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Experiência 7
Lei dos Gases Ideais
Introdução
O estudo dos gases tem como objetivo definir suas características e comportamentos,
para que se possa calcular e solucionar problemas envolvendo-os. Este experimento será
baseado em, principalmente, três leis: Lei de Gay-Lussac, que trata sobre pressão constante; Lei
de Charles, que trabalha sobre volume imutável; e Lei de Boyle-Mariotte, as quais são
indispensáveis para esta compreensão. Para lidar com gases, existem algumas variáveis
indispensáveis: P, V, n, R ( R=0,082(atm . l)/( mol . K )) e T (em Kelvin), as quais são,
respectivamente: pressão, volume, número de mols da amostra, constante ideal dos gases e,
por fim, temperatura. Quando comparadas, as três leis geram a seguinte relação
P 0 V 0 PV
=
T0 T
PV =nRT
Este experimento contou com duas etapas: o teste da Lei de Charles, e o teste de Gay-
Lussac. Para ambas, o mesmo método de aumento de temperatura foi utilizado: um cilindro
(com água) mergulhado em um béquer cheio d’água é conectado por um tubo flexível ao
êmbolo. É desse modo que o volume e a pressão do êmbolo foram alterados.
A primeira etapa do experimento tem por objetivo testar a Lei de Charles, onde a
pressão se mantém constante, próxima à pressão atmosférica (pressão inicial de quando o
sistema foi vedado). Esta se mantém inalterada pois o êmbolo contém uma parte móvel
praticamente sem atrito. Assim, como volume e pressão variam, foi medido o volume do
êmbolo variando a temperatura entre aproximadamente 5-15 K, iniciando de 296 K e indo até
até 357 K. Com esses dados, a lei pôde ser testada.
Procedimento
Medidos massa e diâmetro de êmbolo e temperatura inicial de cada etapa, inicia-se os
procedimentos do experimento.
Fórmulas utilizadas
Média:
∑ xi
x= i=1
n
√
n
Deve-se tomar o cuidado de deixar o cilindro deitado para que a força gravitacional não
realize trabalho sobre o êmbolo, e assim existirá apenas a pressão atmosférica atuando de
maneira constante sobre o mesmo, o que nos confere o estado de pressão constante.
1.06
Volume (L)
1.04 Series2
Linear
1.02 (Series2)
0.98
0.96
Constante α
V=αT
Y=αX
Logo, α = 0,000397
Número de mols
αp
n=
R
Sabendo que α = 0,000397, R= 0,082 (atm · l)/(mol · K) e p = 1 atm
n = 0,004841 mol
1.04 Series2
1.02 Linear (Series2)
1
0.98
0.96
0.94
290 300 310 320 330 340 350 360
Temperatura (K)
Constante b
P=bT
Y=bX
Logo, b = 0,001981
Número de mols
bV
n=
R
Sabendo que b = 0,001981, R= 0,082 (atm · l)/(mol · K) e V = 0,194718269
n = 0,004704 mol
Conclusão
Neste experimento pôde-se verificar que na primeira etapa, conforme o volume
aumentava, a temperatura também aumentava, comprovando assim a Lei de Charles
(transformações isobáricas) que diz que o volume e a temperatura, a uma pressão constante,
são grandezas diretamente proporcionais. Ao utilizar a constante encontrada de “a” foi
calculado o número de mols contido no gás em estudo, que foi de 0,004841mol. Observa-se no
gráfico de Temperatura x Pressão que os pontos fogem um pouco da reta, se acredita que isso
acontece devido a irregularização na variação de temperatura nesta etapa, pois não se teve um
controle exato e a temperatura não variou a cada 5 K e sim alternando entre 5-15 K.