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12/04

terça-feira, 12 de abril de 2022


18:50

BEZERRA et al (2020)
Com o aumento do trabalho assalariado no país, as imigrações juntamente com a abolição, houve uma demanda
maior por expandir a oferta de moeda, de meio circulante e de crédito aos cafeicultores - medida necessária para
suprir o crescimento da economia no sentido contrário ao do trabalho escravo.
• Reforma monetária de Ruy Barbosa

Período de Encilhamento:
Uma instabilidade política foi criada, com a implantação de um novo regime, gerando, consequentemente
uma crise cambial.
. Euforia no mercado acionário
. Surgimento de empresas fantasma
. Falência de bancos e estabelecimentos
. Aceleração da inflação
. Desvalorização cambial
. Colapso dos preços do café

Cenário externo em que o Brasil se encontrava (final do século XIX)


• Adoção do padrão ouro
Cada país definia o preço de sua própria moeda em relação ao ouro (taxa fixa)
A moeda seria lastreada em ouro, ou seja, sua oferta monetária estaria limitada pela quantidade de ouro em
poder do seu banco central
Entrar no padrão ouro era considerado benéfico: enorme estabilidade monetária e cambial
Para as periferias, países periféricos, entrar no padrão ouro não era tão bem visto por alguns fatores:
. Tendência natural ao desequilíbrio. Isso quer dizer que, o Brasil, por exemplo, como era especializado em
produzir um bem primário para exportar, enquanto importava muitos produtos dos países centrais, deixava essas
economias periféricas muito vulneráveis às quedas dos preços internacionais das commodities, em função da
baixa elasticidade da demanda por bens primários.
Furtado afirmava que era a assimetria do sistema centro-periferia a raiz estrutural dos problemas monetários
cambiais pelos quais o Brasil passava. (as economias periféricas que aderiam ao padrão ouro estavam condenadas
a crises, já que necessitavam de capitais externos para financiar seus persistentes déficits no balanço de
pagamentos.

Papelistas versus Metalistas


• Pensamento mais heterodoxo X pensamento mais ortodoxo
• Os metalistas:
Defendiam a adesão brasileira ao padrão ouro e preocupavam-se com a estabilidade de preços
Tinham como solução para as crises cambiais, retirar moeda inconversível (em ouro) de circulação, deflacionando
preços e ativos (com objetivo de apreciar a moeda em relação ao ouro e a libra)
• Papelistas:
Criticavam o padrão ouro e se preocupavam com o que rigidez desse padrão faria com a dinâmica da atividade
econômica
Defendiam que a expansão monetária possuía, de fato, a capacidade de afetar o nível de atividade econômica
(rejeitavam a neutralidade da moeda)

Reformas monetárias antes do Encilhamento


• Abolição da escravidão -> chegada de mais imigrantes no país
• Necessidade de mais moeda para atender a mão de obra assalariada
• Sistema bancário pouco desenvolvido
• Oferta inadequada de moeda

. Discussão acerca da necessidade de uma reforma monetária


• Primeiro grande projeto de reforma (Lei de 24 de novembro de 1888). Essa lei instituiu uma taxa de
câmbio fixa, levando o país ao padrão ouro. Também atendeu os interesses papelistas com o aumento da
oferta de moeda e de crédito. Autorizava a criação de bancos privados de emissão (fim do monopólio do
tesouro)

. Visconde de Ouro Preto assume


• Criação do Banco Nacional do Brasil
• Surgimento de um otimismo, que cresceu com a mudança no cenário político (especulação que
caracterizou o Encilhamento)

Reforma monetária
• Mudanças não impediram queda do império
• Deodoro da Fonseca assumiu a Fazenda
• Programa econômico baseado em ideais papelistas
• Ministro promoveu a criação do Banco dos Estados Unidos do Brasil, emissor da região central
. "Plano de Desenvolvimento" de Ruy Barbosa:
Crescimento econômico com o objetivo de desenvolver a indústria no Brasil

Primeira década republicana


• O problema da falta de liquidez deu lugar à euforia no mercado acionário.
• O Encilhamento: período de ilusões de dinheiro fácil, fraudes na Bolsa do RJ e alucinação especulativa,
inflação, crise cambial e falências de bancos e estabelecimento.
• Faltou na administração de Ruy Barbosa um organismo que fiscalizasse as operações dessas novas
instituições. Sem esse organismo, os bancos privados que tomaram conta da emissão monetária, visando
apenas seus próprios interesses.
• Contexto de especulação desenfreada, desvalorização cambial e aceleração inflacionaria.
• Sucessores de Ruy Barbosa não conseguiram evitar a inflação e a desvalorização.

Consequências econômicas do papelismo (segundo os ortodoxos)


• Aumento da oferta monetária (emissão dos bancos, não do Tesouro). Esse aumento se deu durante a
reforma monetária de Ruy Barbosa.
• 1891: cenário de crise. Segundo os ortodoxos, a crise do Encilhamento se deu pela grande oferta de
moeda.
• Consequência do derretimento da taxa de câmbio foi estímulo à ampliação da fronteira cafeeira. (super
safras levaram a uma queda no preço do café no mercado internacional.
• Elevação do déficit fiscal.

A moratória argentina
• Características de uma economia primário-exportadora
• Produção de cereais limitada por conta da escassez de população
Promoção de aumento populacional: estímulo à imigração. Quando mais pessoas começaram a morar no país e
movimentar a economia, houve investimento na construção de ferrovias que, por serem poucas, também
impediam a expansão do comércio de cereais.
• Período de intenso crescimento econômico
• Relações comerciais com a Inglaterra

Consequências:
. Grande entrada de capitais na Argentina, gerou um crescimento da dívida externa.
. Final dos anos 1880 - redução da exportação para as regiões centrais (menos capital vindo do exterior = aumento
da dívida externa dos países periféricos).
. O aumento dessa dívida fez com que o balanço de pagamentos argentino caísse, e consequentemente, fosse um
país menos interessante de se traçar relações comerciais.
. Elevação das taxas de juros britânicas piorou a situação argentina: Inglaterra exigiu que a dívida fosse paga
imediatamente, o que fez com que a Argentina tivesse que declarar publicamente sua incapacidade de pagar.
. Crise quase gerou paralisação da atividade econômica.

Crise Baring -> termo para a crise da casa bancária de Londres (moratória argentina e falta de sucesso de seus
investimentos)
• Pânico de 1890
• "A liquidação da crise financeira, originada pela falência dos Baring teve efeito devastador sobre as
cotações dos títulos sul-americanos e originou uma duradoura desconfiança para com esses títulos"

Os canais de contágio da crise para o Brasil

O Pânico de 1890 também trouxe consequências para o Brasil:

Primeiro canal de contágio


• Queda dos preços dos produtos primários no mercado internacional
Produtos primários sofrem muito com a redução da demanda em períodos de crise, por terem uma baixa
elasticidade-renda.
• Não houve redução imediata das importações
• Déficit na balança comercial
Redução do preço das mercadorias importadas acontece de forma mais lenta do que a dos produtos primários
exportados, gerando uma piora nos termos de intercâmbio.

§ Consequências da breve depressão que ocorreu na década de 1880 em relação ao preço do café, por exemplo, é
mais acentuada do que à alteração na crise de Baring.
• Café recuperou seu valor somente em 1893, assim como a quantidade exportada que volta a se ampliar.
(economia internacional começa a se recuperar)

1896 volta a cair o preço do café -> incentivo que a desvalorização cambial teve sobre a ampliação da fronteira
cafeeira
• O principal importador do café brasileiro, os EUA, sofreram os efeitos da crise muito mais tarde, logo, o
Brasil teria sido muito mais afetado nas exportações se o principal comprador fosse a Inglaterra (país que
mais sofreu com a crise)

Segundo canal de contágio


• Redução de recolhimento de impostos pelo governo
Em contrapartida, a balança comercial foi superavitária durante toda a década de 1890, já que, apesar do Pânico
de 1890, as importações não sofreram redução. Isso acabou não impactando tanto na arrecadação de impostos
pelo governo em cima dos tributos de importação.

*se teve contágio da crise para o Brasil, não foi do lado da balança comercial

Terceiro canal de contágio


• Redução dos fluxos de capitais para o Brasil (e para países periféricos em geral)
Mesmo não sendo os maiores compradores do café brasileiro, os ingleses eram os principais credores do Brasil, e
com a crise afetando muito o mercado londrino, os capitais britânicos foram tirados do país.
Preocupação dos países credores de que o mesmo que ocorreu na Argentina aconteceria no Brasil (declarar
incapacidade de pagar dívidas).
. O Brasil sofreu fuga de capitais durante 3 anos após a crise de Baring
"tal fato prova confirma a hipótese de que países periféricos, como o Brasil, sofrem permanentemente com
problemas de balanço de pagamentos, em função de serem exportadores de produtos primários e importadores
de capital estrangeiro".
. Espiral inflacionária provocada pela crise de Baring

• O viés expansivo da política monetária só será revertido na virada do século. A inflação cai a partir de 1893,
volta a subir em 1896 e cai de novo em seguida.
29/04
sexta-feira, 29 de abril de 2022
09:10

Capitalismo tardio
Obra que funda o pensamento teórico

CEPAL
(centro econômico da américa latina)

Tese central: deslocamento do centro dinâmico


. O que é que gera dinamismo na econmia brasileira
. Brasil era ate a década de 30 um pais agroexportador. Ate 1930 o centro dinamico era o setor externo
. A partir da decada de 30 o centro dinâmico passa a ser o mercado interno (produção voltada a abastecer o
consumo do brasileiro)

Y=C+I+G+X-M
(formação do pib brasileiro-> desenvolvimento e crescimento do setor interno)

Escola de Campinas
• Capitalismo tardio
Ruptura em 1888 (abolição da escravidão)
. A escravidão é uma barreira para a criação de um mercado interno mais desenvolvido, porque os trabalhadores
não recebem salário para consumir os produtos e assim movimentar a economia
. O Brasil chega atrasado na industrialização: corrida com a américa latina com os países centrais (fronteira
tecnológica dos países centrais era muito maior, afastando o Brasil do padrão de desenvolvimento dos países do
centro)

Não é porque em algum momento do desenvolvimento do país teve algum sinal de indústria, não significa que o país
era industrializado
• O crescimento industrial do pais não era capaz de criar um dinamismo próprio
• Economia cafeeira como motor do crescimento

Investimento na indústria não depende da produção de artigos primários = Industrialização


É quando possui maior autonomia

Indústria têxtil: primeira a se desenvolver no país pela baixa necessidade de maquinário específico, além de ser uma
indústria que pode produzir independentemente da produção cafeeira
• Continua sendo um ponto importante de exportações para a economia, mas, caso a economia cafeeira vá
mal, a indústria não é afetada

Bases para a formação do capital industrial


• Acumulação de capital para ser investida em setores mais “caros” da industrialização
• Crise do Encilhamento: momento de crescimento industrial na república velha
. Aumentto da oferta de crédito e possibilidade de investimento com a reforma monetária de ruy barbosa.
• Primeira década do século XX
. Não tem expansão monetária relevante como na reforma monetária, mas tem aumento do fluxo de capital: maior
disponibilidade de capital no país, mais possibilidade de crédito, maior possibilidade de investimento desse crédito
circulante na indústria

O crescimento da indústria não é suficiente para se autoalimentar


• Agravamento da economia como um todo porque o investimento industrial não vai conseguir sustentar a
ausência da renda que era gerada pelo café, e entra um momento de crise
• Crise da queda do café e queda da indústria (pequeno crescimento da indústria no inicio da república não e
suficiente)
RESUMO

1822-1888
Mercantil escravocrata

1889-1930
Primário exportadora
—————> desenvolvimento da industrial

Pós 1930
Industrializ e consolidação do mercado interno

1933-1956
Industrialização restringida

Pós 1956
Industrialização intensiva

Recuperação da crise de 1929, no Brasil, só vem em 1936


• O cenário internacional não era favorável, com a crise de 29 seguida pela segunda guerra mundial

O Estado começa a ter mais presença no insvestimento da industrialização


• Subsídio

O mesmo produto no país atrasado e no país central, vai ter o custo meno, o setor fica mais competitivo. Se não há
uma barreira de proteção que torne o preoduto nacional mais atrativo, a demanda passa a ser externa, pelo fato de
que, mesmo com taxas de importação, o produto externo acaba ficando mais barato.
• Controle de importações (acontece a partir de 1930, mas se intensifica depois da segunda guerra)
• Incentivar o investimento no capital brasileiro (indiretamente)

Investimetno em infraestrutura
• Construção de ferrovias
• Governo Vargas tem mais políticas de fomento à indústria, politcas de controles dos trabalhadores (década
de criação da CLT e sindicatos patronais)
03/05
domingo, 8 de maio de 2022
14:43

Origens do desenvolvimento industrial brasileiro


Teoria dos choques adversos
A existência de choques adversos na economia, ou seja, situações que impactam o setor externo, gera
aumento dos preços das importações além de poder criar complicações para essas mesmas importações.
. Uma consequência disso é a busca por mercado interno que substitua as importações

CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina)


• Criou uma divisão do trabalho que obrigava os países periférico a se especializarem na produção de
produtos primários para a exportação -> incapaz de desenvolver a industrialização
• Os países centrais então, exportavam produtos manufaturados
• Economias da América Latina: reflexas e dependentes
• Apesar de a produção de produtos primários ser incapaz de desenvolver a indústria, a industrialização era a
uma saída para que o mercado interno dos países periféricos se desenvolvesse
• Depois de sucessivos choques adversos (primeira guerra, grande depressão de 1930 e segunda guerra), as
economias periféricas se ajustaram e essa mudança de visão "para dentro" foi possível.
• O crescimento da produção industrial tornou-se dependente do crescimento do mercado interno, que, por
sua vez, dependia da expansão do setor exportador

A relação com o setor externo mudou depois da crise do setor externo da economia brasileira em 1929-1932. O
setor externo não era mais o principal determinante do crescimento da renda, mas sim um jeito de importar bens de
capital que seriam posteriormente investidos na indústria. (relação parou de ser de dependência total para se tornar
mais estratégica)
• Investimento em atividades econômicas ligadas ao mercado interno passou a ser o principal determinante
do crescimento da renda

Ótica da industrialização liderada pela expansão das exportações


06/05
sexta-feira, 6 de maio de 2022
09:15

Desenvolvimento e subdesenvolvimento (Celso Furtado)


Como a sociedade passa a se organizar pré revolução industrial
• Comerciantes eram o centro mediador entre compradores e vendedores (não tinham grandes
preocupações em aumentar produção)
• A produtividade raramente variava, então, o quanto se gasta para produzir determinado produto não
influencia muito
• Quando o produtor começa a ter excedente na produção, o custo passa a ser um problema

. Em um primeiro momento a mão de obra é elástica


• O que significa que tem muita oferta de trabalhadores
• O salário então passa a ser de subsistência
• O produto da indústria já tem um custo menor para uma produção maior, além de passar a ser igual ao
produzido pelo artesão, então a demanda por produtos industrializados aumenta, acabando com o
mercado de compradores para os artesãos (ficam sem outra opção a não ser aceitarem os salários ruins
da indústria para conseguirem trabalhar)
• Todo excedente de trabalhadores é absorvido pelo setor moderno (gera pressão nos lucros,
consequentemente diminui o lucro do empresário, o que então faz pressão para aumentar a produção)

Progresso tecnológico
• Quanto mais máquinas, mais desenvolvida a produção, menos trabalhadores necessários para operar
cada equipamento e assim aumenta a produtividade
• Menor necessidade de mão de obra = mais lucro para o empresário

Segunda fase de industrialização


. Oferta de mão de obra passa a ser inelástica
• Consequência do progresso tecnológico e menor necessidade de trabalhadores

Estruturas subdesenvolvidas
• Economia dual
Mesmo quando há algum nível de progresso, esses países estão fadados a serem países de abastecimento para
países centrais e (produtos primários)
Moderno e atrasado
• Brasil é um exemplo de economia subdesenvolvida complexa
Economia primária exportadora com atividades de subsistência, mas tem capacidade de gerar mercado externo
. Capacidade de expansão produtiva tem a ver com o território p (expansão do café por varias regiões do país)
. Economia intermediária entre o subdesenvolvimento e o desenvolvimento
. Mesmo tendo esse perfil de economia complexa, não consegue sair desse ponto, não avança até uma economia
de fato desenvolvida

No capitalismo tardio acredita-se que os países subdesenvolvidos estão sempre atrás.


Por mais que o Brasil chegasse nesse processo de industrialização e desenvolvimento l não muda seu
patamar diante do cenário internacional.
O desenvolvimento tecnológico coloca o país em um patamar mais elevado, porém, ainda não chega ao
desenvolvimento dos países centrais.
Por mais que a desvalorização cambial gere um aumento de demanda, o capitalismo tem dificuldade para
aumentar produção, porque ele não tem como importar maquinário que acelera a produtividade.
. Etapa superior desse nível de subdesenvolvimento, é quando os países periféricos conseguem aumentar sua
capacidade produtiva sem importar
. Diversificação da produção industrial torna o Brasil menos dependente dos países desenvolvidos
10/05
terça-feira, 10 de maio de 2022
11:38

Crítica a razão dualista

. Dicotomia entre moderno e atrasado como beco sem saída

. Conceito de subdesenvolvimento cepalino se verifica em quase toda sociedade

. Subdesenvolvimento como uma formação capitalista e não histórica

Legislação trabalhista pós 1930:


• Forma que vargas encontrou de trazer para o Estado o controle sobre os salários
• Controle dos rendimentos de trabalho e lucro: se houvesse um salário pago pelo nivel de
produtividade da empresa, ou pela especialização de cada trabalhador, esse trabalhador teria
uma tendência de ter um salário maior, mas como a legislação criava uma base mínima que
delimitava o salário, não havia variação entre trabalhador
• Além disso, a diferenca entre o setor moderno e o atrasado tinha um papel importante
(imigração de europeus que muitas vezes já tinham trabalhado em indústria, mas principalmente
eram trabalhadores rurais, trouxe práticas rurais, de trabalho menos especializado, para dentro
da indústria -> migração do atrasado para o moderno)
• O setor atrasado funciona como uma forma de abastecer e sustentar o setor moderno, não só
como produção de matérias-primas ou fonte de alimento, mas também como uma forma de
referência para o setor moderno
• Não há essa dualidade entre o setor atrasado e o moderno
• Não era uma necessidade para o capitalista investir em um progresso tecnológico que impedisse
que o setor atrasado existisse

Intervenção do Estado para favorecer o setor urbano-industrial


• Maior forma de controle do trabalhador é o desemprego. O medo do desemprego controla o
nível de emprego na sociedade; mais até que o teto de salário

. Expansão do setor terciário

Não há ruptura de classe no pós 1930


• Acontece nos países centrais: nesses países não tinham excedente de mão de obra
• Troca de comando dentro do topo da pirâmide (em países perifericos como o Brasil)

. Preservação de modos de acumulação distintos

Expansão dos lucros em uma velocidade maior que a expansão dos rendimentos do trabalho
• Explica a contração de capital na mão dos capitalistas, e como isso tem a ver com a existência de
um setor atrasado na economia
• Com o início da industrialização, se expande a fronteira agrícola
• Brasil cria o setor moderno dentro das grandes cidades e cria suas próprias periferias (dentro de
um país periférico) -> é o que possibilita a criação de um setor moderno e consolidar a
industrialização no país

A classe que tem capital, que tem dinheiro para realizar investimentos, ve na indústria uma possibilidade de
expandir ainda mais os lucros e rendimentos (investimento industrial)
• Para o capitalista não importa se for café ou indústria, o que estiver valendo mais a pena o
investimento, de forma que o capital dele gere mais rendimentos, ele vai investir
• Sai de uma tendência de investimento em progresso, para investimento descendente. Reduz
investimentos e o Estado reduz a capacidade de poder de barganha do trabalhador
• Decisão de investir baseada na expectativa de lucro

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