1) Franz Boas criticou os métodos evolucionista, difusionista e determinista geográfico em antropologia, argumentando que culturas se desenvolvem de forma independente e não podem ser comparadas ou classificadas de forma linear.
2) Boas preferia o método histórico, analisando o desenvolvimento único de cada cultura ao longo do tempo, em vez de compará-las. Isso permitiu entender melhor as influências e processos que moldaram cada cultura.
3) O método histórico de Boas tornou a antropologia mais abrangente e
1) Franz Boas criticou os métodos evolucionista, difusionista e determinista geográfico em antropologia, argumentando que culturas se desenvolvem de forma independente e não podem ser comparadas ou classificadas de forma linear.
2) Boas preferia o método histórico, analisando o desenvolvimento único de cada cultura ao longo do tempo, em vez de compará-las. Isso permitiu entender melhor as influências e processos que moldaram cada cultura.
3) O método histórico de Boas tornou a antropologia mais abrangente e
1) Franz Boas criticou os métodos evolucionista, difusionista e determinista geográfico em antropologia, argumentando que culturas se desenvolvem de forma independente e não podem ser comparadas ou classificadas de forma linear.
2) Boas preferia o método histórico, analisando o desenvolvimento único de cada cultura ao longo do tempo, em vez de compará-las. Isso permitiu entender melhor as influências e processos que moldaram cada cultura.
3) O método histórico de Boas tornou a antropologia mais abrangente e
Estudo dirigido - "As limitações do método comparativo em antropologia"
A) Evolucionismo: Para Boas, não há um ponto absoluto que vá
determinar a evolução das culturas, pois as culturas são relativas a elas mesmas. Não é possível comparar as culturas através de parâmetros que vão do menos evoluído ao mais evoluído, ou seja, as culturas têm um desenvolvimento próprio. Contudo, Franz Boas vai pensar a relação das culturas analisadas na sua lógica interna, que houve um desenvolvimento cultural independente e ele faz uma crítica à noção de que os mesmos fenômenos têm as mesmas causas/mesma origem, seja a origem: uma conexão histórica entre os povos ou a ideia de uma unidade psíquica da mente humana que seria uma lei geral de desenvolvimento da cultura.
B) Difusionismo: O difusionismo, apresenta a difusão de elementos
culturais nos mesmos lugares, propondo que os mesmos fenômenos etnológico tenha se desenvolvido em todos os lugares da mesma maneira, Todavia Boas discorda, segundo ele os fenômenos podem se desenvolver por múltiplos caminhos, e pontos de partida diferentes, pois a origem dessas formas não prova nem uma origem comum, nem que elas tenham sido desenvolvidas nas mesmas leis psíquicas. O autor cita o exemplo do uso das máscaras, encontrado em alguns povos, onde a utilizam como forma de enganar os espíritos, outros povos já a utilizam como auxílio para as peças teatrais, portanto, não se pode dizer que a ocorrência do mesmo fenômeno sempre se deve às mesmas causas, nem afirmar que a mente humana segue as mesmas leis em todos os lugares, destacando que as causas pelo quais os fenômenos se desenvolveram, necessitam de uma investigação, que as comparações se definam para aqueles que provem serem consequência das mesmas causas. C) Determinismo geográfico: O determinismo geográfico, relaciona que o fator principal na criação da cultura entre os povos, são as características geográficas, entretanto Boas discorda dessa concepção determinista, destacando que o meio ambiente apresenta um efeito limitado sobre a cultura humana, mostrando que os povos mais diversos em relação à cultura e linguagem vivem sob as mesmas condições geográficas. Ele mostra que quando é esclarecida a história de uma única cultura, é uma vantagem, pois com base nos resultados é possível ter uma investigação sobre as causas que contribuíram para o desenvolvimento de outras culturas, podendo descobrir leis gerais. Esse método, segundo Boas, é mais seguro do que o comparativo, pois a investigação histórica é primordial antes de admitir qualquer evidência.
2. Para Boas, o método comparativo precisou ser rompido pelo
simples fato de que quando os mesmos fenômenos são comparados, sendo os fenômenos culturais, fica claro que o desenvolvimento e o mesmo fenômeno etnológico ocorreu da mesma forma em todos os lugares e isso não foi comprovado. Para ele era preciso se aprofundar primeiro. Boas pensava na cultura como não sendo única e uniforme, por isso ele entende o termo “cultura” como estando no plural, pelo simples fato de que existem diversas formas de cultura e foram desenvolvidas de processos diferentes e sendo sujeitas a diversos tipos de influência, e é isso que o método histórico traz, se opondo ao método comparativo. O método histórico consiste em não olhar apenas para o ponto em que a sociedade se encontra, mas os processos e os percursos pelos quais a sociedade enfrentou culturalmente. E mais uma vez podemos ter como exemplo o que Boas traz, o uso da máscara. Enquanto no método comparativo o uso de máscara provava a origem comum dos povos, por todos usarem máscara, o método histórico vem para quebrar essa ideia de uniformidade e estudar a evolução/processo de cada povo. O método histórico traz também três tipos de resultados: ele pode revelar as condições ambientais que criam ou modificam a cultura, explicar os fatos psicológicos que configuram a cultura e esclarece a influência da história sobre o desenvolvimento cultural. Contudo, a partir do método histórico trazido por Boas, a antropologia se tornou uma disciplina mais clara e abrangente, permitindo também, através dela nos aprofundarmos nas culturas e abrir o nosso olhar e nos concentrarmos no relativismo cultural.