1) Franz Boas fundou a antropologia cultural moderna, que se opunha às teorias evolucionistas e racistas do início do século XX, focando-se na noção de cultura.
2) Boas argumenta que as sociedades de hoje e do passado compartilham traços fundamentais e que o estudo da antropologia pode orientar o progresso ou o atraso da civilização.
3) A nova metodologia de Boas alterou a visão de que as similaridades culturais derivam apenas de conexões históricas, considerando também o funcionamento unifor
1) Franz Boas fundou a antropologia cultural moderna, que se opunha às teorias evolucionistas e racistas do início do século XX, focando-se na noção de cultura.
2) Boas argumenta que as sociedades de hoje e do passado compartilham traços fundamentais e que o estudo da antropologia pode orientar o progresso ou o atraso da civilização.
3) A nova metodologia de Boas alterou a visão de que as similaridades culturais derivam apenas de conexões históricas, considerando também o funcionamento unifor
1) Franz Boas fundou a antropologia cultural moderna, que se opunha às teorias evolucionistas e racistas do início do século XX, focando-se na noção de cultura.
2) Boas argumenta que as sociedades de hoje e do passado compartilham traços fundamentais e que o estudo da antropologia pode orientar o progresso ou o atraso da civilização.
3) A nova metodologia de Boas alterou a visão de que as similaridades culturais derivam apenas de conexões históricas, considerando também o funcionamento unifor
Franz Boas, fundador da moderna antropologia cultural, que
contrapunha as teorias evolucionistas e racistas ainda dominantes
no incio do sculo XX a uma perspectiva relativizada, centrada na noo de cultura, diz em seu livro que as nossas sociedades de hoje e de outros tempos passados possuem traos fundamentais em comum e este o maior benefcio para a humanidade, pois as nossas aes podem ser melhor orientadas ou para retardar ou favorecer a civilizao. Ou seja, se a antropologia era uma cincia que s registrava e elucidada as antigas migraes das raas e as afinidades entrem os povos, diz o prprio autor (P.25), agora as investigaes pertencem ao historiador e a pesquisa sobre as leis que governam o desenvolvimento de pesquisa aos antroplogos. Essa nova metodologia alterou o ponto de vista de que as similaridades culturais eram providas de conexes histricas, mas tambm do funcionamento uniforme da mente humana. Para o autor isso pode ser melhor elucidado pelo xamanismo subjacente; invenes tais como o fogo e o arco; certas caractersticas elementares de estrutura gramatical entre outras similaridades culturais. Porem este apenas o comeo do trabalho do antroplogo que precisa indagar: Quais so suas origens? Como elas se afirmaram em vrias culturas? Segundo Boas, as idias no existem de forma idntica por toda parte: elas variam e assim responde a segunda pergunta. Isto quer dizer que existem variaes externas por conta do ambiente e internas por conta das condies psicolgicas. O primeiro mtodo antropolgico ento vem para isolar e classificar causas, agrupando as variantes de certos fenmenos etnolgicos de acordo com as condies externas (P.27), e internas. Isso tem sido estudado tanto por socilogosquanto por psiquiatras. A outra pergunta j algo muito mais difcil de ser tratando e respondido, pois descobrir as origens algo que no pode ser provado e isso deixa o novo mtodo falho. O autor d laguns exemplos em relao ao seu ponto de vista: (1) tribos primitivas que se organizavam de forma totmica; (2)
desenhos geogrficos que se originalizaram de formas
naturalistas; (3) o uso de mascaras, seja para enganar espritos, comemorar ou ser utilizadas em apresentaes teatrais mostra as similaridades, mas no explicam suas origens, mesmo porque fica claro, por meio dos exemplos, que a mente humana no obedece s mesmas leis em todos os lugares. O objetivo ento da investigao do antroplogo e descobrir os processos pelos quais certos estgios culturais se desenvolvem. Boas ento apresenta um bom mtodo que visa reconstruir a histria do desenvolvimento da idias com uma preciso muito maior do que aquela permitida pelos generalizaes do mtodo comparativo (P.34), mas mtodo tambm ridicularizado. Assim o mtodo histrico foi atacado pelo mtodo comparativo j que no tinha as provas to buscadas. Qual o melhor ento? Para o autor o mtodo histrico atingiu uma base mais slida ao abandonar o princpio enganoso de supor conexes onde quer que se encontrem similaridades culturais.(P.38), assim o trabalho da busca pelas respostas ainda est nossa frente.