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Além das orientações e questões a serem resolvidas, ler, estudar e consultar as bibliografias
básicas e complementares da disciplina poderá auxiliá-lo a dirimir dúvidas e ampliar seus
conhecimentos. Antes de resolver qualquer questão aqui colocada estude. Leia os assuntos
abordados nos livros constantes na bibliografia básica, quais sejam:
(2) PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis.
Vozes. 2004.;
Você também poderá complementar seus estudos com leituras dos seguintes materiais:
(2) URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. ;
(3) NORONHA, Ana Paula Porto; PRIMI, Ricardo; ALCHIERI, João Carlos. Parâmetros
psicométricos: uma análise de testes psicológicos comercializados no Brasil. Psicol. Cienc.
Prof., Brasília, v. 24, n. 4, dez. 2004. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000400011&lng=pt&nrm=iso. acesso em 18 nov.
2010.;
Além destas fontes, os bancos de dados científicos constantes na internet podem ser
excelentes meios de informação e estudos. Entre eles sugerimos realizar pesquisas nos
seguintes endereços eletrônicos: http://www.teses.usp.br/ (Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações – USP); http://www.bvs-psi.org.br/ (Biblioteca Virtual em Saúde) ;
http://www.scielo.br (Periódicos Eletrônicos em Psicologia) e http://www.pol.org.br/ (site do
CFP).
Estudo dirigido, não significa apenas resolver as questões e computar número de acertos, por
isto, sugerimos que primeiro faça uma releitura do capítulo referido. Concluída esta etapa,
você estará pronto para verificar se realmente compreendeu o que estudou. Para isto, terá
que resolver cada uma das questões aqui colocadas e verificar se respondeu corretamente
ou não. Caso tenha assinalado a alternativa esperada tente explicar a razão de ter
considerado cada uma das outras como incorretas e depois leia a justificativa apresentada.
Contudo, caso tenha escolhido uma resposta errada analise o erro cometido, ou seja, releia a
questão, a alternativa e verifique o porquê a escolheu.
Sobre os Módulos
Como dito anteriormente, o programa da disciplina está subdividido aqui em oito (8) módulos:
Quanto ao Módulo (3) os pontos principais serão os aspectos básicos da Estatística Aplicada
à Testagem. Inicialmente, permitirá compreender a diferença entre estatística descritiva e
estatística diferencial. Posteriormente, elucidará cada uma delas, assim como, suas formas
de representação (distribuição de frequência, gráficos, medidas de tendência central, medidas
de variabilidade, curva normal). Neste módulo haverá questões sobre a discriminação entre
as escalas: nominal, ordinal, intervalar e razão a partir de aplicações práticas.
O parâmetro Validade será o objeto do Módulo (6). Para as ciências sociais este parâmetro é
acrescido ao anterior (fidedignidade), principalmente, na análise da qualidade dos
instrumentos de avaliação psicológica. Seu objetivo é verificar se a medida é congruente com
a propriedade do objeto que se pretendeu examinar, ou seja, se realmente mediu aquilo a que
se propôs. Assim, este módulo consistirá de formulações objetivas sobre os tipos de validade
(conteúdo, critério e construto), delineando cada um deles, especialmente a validade de
construto.
No Módulo (7) o tema será a Normatização. Neste encontrará questões que permitirão
revisar o conceito de normatização e padronização, as condições fundamentais para a
aplicação de testes psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e as normas a
respeito de como se deve interpretar os escores resultantes de uma aplicação de teste. Os
critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas normas intragrupo e os
referenciados no julgamento externo, também serão abordados.
O último, Módulo (8), tratará da Equiparação de Escores. Este estudo dará subsídios para
verificar se compreendeu bem o como se compara resultados obtidos por um sujeito em mais
de uma forma de um mesmo teste. Serão abordados o conceito de equalização, os três
modelos de delineamentos para a coleta de dados e os conceitos básicos sobre os métodos
de equiparação (equiparação linear, não-linear e dentro da TRI).
MÓDULO (1)
Embora, a estatística e a matemática sejam ciências importantes à Psicometria,
diferente do que muitos acreditam, elas não são sinônimas. Enquanto o objeto de
estudo das primeiras são conceitos numéricos, o da Psicometria são fenômenos
psicológicos que podem ser apresentados numericamente (Pasquali, 2003). Neste
sentido, o estudo epistemológico da Psicometria é importante, pois permite
contextualizá-la, fundamentá-la e ao mesmo tempo identificar a relação existente
entre essas ciências. Por esta razão, o Módulo I deste estudo é sobre a Origem e
História da Psicometria. Saiba que, a disciplina não tem por objetivo a
memorização dos nomes de todos os estudiosos do assunto nem de todas as
datas relevantes que são citadas na literatura. Contudo, algumas referências
como Spearman, Galton, Cattell e Binet não podem ser esquecidas. Por isto, entre
os exercícios colocados neste módulo, vocês encontrarão alguns como este:
Neste primeiro módulo você terá, ainda, a oportunidade de fazer uma reflexão
crítica sobre a Psicometria empirista e a Psicometria de concepção estatística.
Para tanto, é fundamental que leia atentamente a revisão histórica em:
PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação.
Petrópolis. Vozes. 2004. cap.1.
Este capítulo aborda a história da Psicometria a partir do final do séc. XIX e
salienta dois olhares distintos a respeito desta ciência, o prático e o teórico. Os
psicólogos voltados à prática da Psicometria eram os que se preocupavam mais
com o aspecto psicopedagógico e clínico, pois se interessavam pela predição do
potencial acadêmico. Já os psicólogos voltados à teoria eram os que se
interessavam pela ciência psicométrica. Estas duas vertentes, tempos depois,
convergiram à chamada Psicometria Clássica. Sobre estes olhares, vocês
encontrarão algumas questões como a seguinte:
A Psicologia enquanto ciência tem sua história ligada a várias
tendências epistemológicas. Entre estas duas correntes científicas se
destacaram no início do séc. XX, a Psicologia alemã e a Psicologia
inglesa e norte-americana. A primeira voltada ao estudo das
experiências subjetivas enquanto a outra ao estudo do comportamento.
Dito isto, fica fácil concluir que:
Neste sentido, alguns dos exercícios aqui colocados têm a intenção de fazê-los
refletir sobre esta relação. Como exemplo, cito a seguinte questão:
c) Binet e Simon com seu teste de inteligência e Henry Ford com a linha
de montagem preocupavam-se, respectivamente, com a qualidade
dos resultados produzidos na avaliação de inteligência e na linha de
montagem.
A)
B)
C)
D)
E)
Francis Galton associou o retardo mental à dificuldade em discriminar o calor,o frio e a dor.
Comentários:
Exercício 2:
De acordo com Pasquali (2009, p.15) é relevante ao psicólogo “ter uma visão de conjunto do
que aconteceu na história da Psicometria.” Esta pode ser esquematizada em períodos dos
quais ‘a década da análise fatorial’. Sobre este período é correto afirmar:
I) Que foi o período dos testes de inteligência apoiados na ideia de um fator geral, como
proposto por Spearman
II) Thurstone desenvolveu a análise fatorial múltipla e, com isto, alavancou o
desenvolvimento da Psicologia.
III) Nesta década muitas críticas foram feitas aos testes de inteligência por serem muito
dependentes da cultura.
IV) Buros introduziu as normas de elaboração e uso dos testes em decorrência de
questionamentos sobre o uso de medidas.
V) Lord e Novick, em sua obra, apresentam grande crítica a Teoria Clássica dos Testes, o que
os levou a desenvolver uma teoria alternativa, a do traço latente.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
1 – Alfred Binet e Théodore Simon apresentaram a primeira escala de inteligência para crianças em idade
escolar no início do século XX
2 – Wiliam Stern sugeriu que a idade mental fosse dividida pela idade cronológica e esta tese deu origem
ao conceito de quociente de inteligência (QI)
3 – James McKeen Cattel foi o primeiro americano a utilizar a expressão “teste mental” em publicação no
ano de 1890
4 – Na mesma época (meados de 1890) surgiram os testes “de personalidade”
5 – Também nesta época surgiu o teste de psicodiagnóstico, elaborado em dez manchas de tinta,
popularizado pelo nome de seu criador Rorschach (usado até hoje)
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 4:
A)
As afirmativas I, II e III
B)
C)
As afirmativas IV, V e VI
D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
A)
1e3
B)
2e4
C)
4e5
D)
1, 3 e 5
E)
2, 4 e 5
Comentários:
A alternativa correta a esta questão é a (d). A alternativa (a) está incorreta, porque nenhum
dos dois são exemplos de aditividade. No caso da Fuvest o número indica a classificação do
candidato. Sabe-se que dois ou mais candidatos podem ter a mesma nota e, portanto, ocupar
a mesma classificação. No caso do Sudoku os números são símbolos sem qualquer
representação matemática, portanto não são exemplos de axioma do sistema numérico. A
afirmativa (b) também está errada. Os números a que se refere o exercício são os de
classificação e não os de identidade do candidato e, no Sudoku o número é apenas um
símbolo não representando o sistema numérico. Com relação à letra (c) e (e) os números não
exemplificam tais axiomas.
a) (I) fundamental; (II) derivada; (III) por teoria; (IV) por lei;
(V) teoria psicométrica.
b) (I) teoria psicométrica; (II) fundamental; (III) derivada; (IV) por teoria; (V) por
lei.
c) (I) por lei; (II) teoria psicométrica; (III) fundamental; (IV)derivada; (V) por teoria.
d) (I) por teoria; (II) por lei; (III) teoria psicométrica;
(IV) fundamental; (V) derivada
e) (I) derivada; (II) por teoria; (III) por lei; (IV) teoria psicométrica; (V)
fundamental.
No caso da questão acima a alternativa correta é a letra (a). Nas alternativas (b), (c), (d) e (e)
as correspondências estão erradas. A teoria fundamental é usada em atributos de massa,
comprimento e duração temporal que permitem uma medida direta e fundamental. A medida
derivada é expressa em termos de medidas fundamentais, ou seja, ela é medida
indiretamente, por meio das que são fundamentais. A medida por teoria não é uma lei e suas
hipóteses são testadas empiricamente. A medida por lei ocorre quando os atributos são
diferentes em sua natureza, mas apesar disto há uma relação sistemática entre estes.
Com relação à Teoria da Medida falta observar ainda que sendo a medida uma expressão
empírica é impossível evitar o erro. Conforme explicitado por Popper (1972)[1], “dois pontos
‘físicos’- um sinal no instrumento de medição e outro no corpo a ser medido – (...) não podem
fundir-se em um ponto”. Se esta fusão for ampliada será possível observar algumas
diferenças e estas serão maiores ou menores dependendo do intervalo de aumento utilizado.
Em outras palavras, quanto mais aumentada for a imagem maior será o erro. Por isto, os
pesquisadores apresentam o valor da medida e seu erro provável. Observe então que, o
número em medida significa um intervalo e não um conceito precisamente claro e distinto.
Em psicometria os erros podem decorrer da observação (instrumental, pessoal, sistemático
ou aleatório) ou da amostragem. A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que fazem
parte deste módulo.
A resposta correta para esta questão é a alternativa (c), pois o controle dos erros de medida
de tipo instrumental decorre de observação realizada com instrumentos que se encontram
inadequados para o uso. A forma de conter melhor este tipo de erro é a calibração dos
equipamentos. A afirmativa (a) está errada, pois o erro de tipo sistemático é um erro de
observação e não de amostragem. A letra (b) também está incorreta. O erro de amostragem
de tipo aleatório não tem causa conhecida, assim observações diárias não seriam formas
eficientes de controle. O controle adequado para este tipo de erro é feito por teorias como a
de probabilidade. A alternativa (d) salienta que os procedimentos adotados eliminam as
possibilidades de erros, o que não é real. O erro está sempre presente em qualquer medida,
por isto só é possível controla-lo. Quanto a incorreção da afirmativa (e) o controle do erro de
tipo pessoal que decorre das diferentes formas de reação dos indivíduos é dado por
treinamento e manutenção da atenção.
[1] POPPER, K. R. A lógica da pesquisa cien fica. Cultrix. São Paulo. 1972. p.135
[2] THOREN, V. E. The comet of 1577 and Tycho Brahe’s system of the world. Archives Intena onales d’Histoire des Sciences,
29, p. 53-67, 1979
Exercício 1:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
A origem da Psicometria em parte se confunde com a própria história da ciência psicológica. Sobre
aspectos históricos e períodos relevantes da história desta disciplina, é incorreto afirmar:
A)
B)
A Psicometria se encontra numa interface entre a Psicologia e a Estatística, porém ainda atualmente
reina uma concepção estatística
C)
D)
Pode-se afirmar que na origem da psicometria clássica, vigoravam dois tipos de preocupação – uma
predominantemente teórica, vinculada à aplicação da avaliação psicológica e outra de caráter mais
prático
, preocupada com o próprio desenvolvimento da área
E)
A Teoria Clássica dos Testes veio, em parte, substituir a Teoria de Resposta ao Item, ou pelo menos
tentar solucionar alguns de seus problemas, em meados da década de 80
Comentários:
Exercício 3:
A)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 4:
A medida diz respeito ao uso dos números na descrição dos fenômenos naturais. Sobre a
teoria da medida, assinale a alternativa CORRETA.
A)
Uma vez que toda a observação dos fenômenos empíricos está sujeita a erros, não é
legítimo e, muito menos, vantajoso, utilizar o número para descrever os fenômenos naturais.
B)
C)
D)
Pode-se afirmar que na medida dos fenômenos naturais o número se adultera, perdendo
sua identidade pontual e absoluta, de modo que se torna um intervalo e passa a admitir uma
variabilidade (erro).
E)
Comentários:
Exercício 5:
A)
Apenas a I
B)
Apenas I e II
C)
Apenas I e III
D)
I, II e III
E)
Apenas II e III
Comentários:
Como visto no módulo (1) o desenvolvimento no campo da testagem psicológica se deu com
a criação de boas ferramentas de avaliação. Para tanto, foi necessária a aplicação de
conhecimentos matemáticos e estatísticos. Por esta razão, o Módulo (3) abordará conceitos
básicos da Estatística Aplicada à Testagem.
De início você deverá ser capaz de definir o que são variáveis e constantes. Como a própria
palavra diz variável é qualquer coisa modificável e constante tudo o que sempre se mantém
da mesma forma, ou seja, que não varia. Frequentemente nos deparamos com variáveis, no
entanto, com constantes é muito mais difícil. A razão entre a circunferência e o diâmetro de
um círculo é um exemplo de constante e cor de olhos e personalidade exemplos de variáveis.
As variáveis podem ser classificadas de várias formas entre elas as denominadas discretas e
as contínuas, esta última mais comum na testagem psicológica. Você poderá ler e estudar
sobre variáveis e constantes em: URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica.
Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-46.
No módulo (2) você pôde revisar as propriedades dos números. Agora revisaremos os níveis
de mensuração, ou seja, as escalas que tratam do modo como os números podem ser
usados. São quatro as escalas: nominais, ordinais, intervalares e de razão. A escala nominal
usa os números para identificar indivíduos ou classes; a ordinal identifica e ordena uma série
hierárquica; a escala intervalar adiciona a estes o uso de intervalos iguais entre as unidades,
contudo sem o zero verdadeiro e a escala de razão que considera o zero verdadeiro, isto é,
um número que significa nenhuma quantidade. Você poderá ler e estudar sobre as escalas em:
URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-50. Para
verificar sua compreensão a respeito destas escalas, encontrará algumas questões como
esta:
Em um jornal desportivo, no dia 07 de março de 2011, foi noticiado que o espanhol Rafael
Nadal mantinha sua liderança do "ranking" da ATP. De acordo com eles no top-20 não houve
qualquer alteração. Na Copa Davis realizada em Portugal, Frederico Gil continuava sendo o
melhor português no "ranking” (85.º lugar). Esta notícia, aos olhos da Psicometria pode
exemplificar a escala:
b) Ordinal porque os tenistas são ordenados de acordo com seu desempenho nas partidas
oficiais.
c) Intervalar porque a posição ocupada pelos tenistas revela a distância entre eles.
d) Ordinal porque os números utilizados no ranking dos tenistas da ATP são arbitrários.
A estatística descritiva, como a própria palavra diz, usa números e gráficos para descrever,
sintetizar ou representar dados e a estatística inferencial, baseada na teoria da probabilidade,
utiliza os números para realizar estimativas. Seu principal objetivo é estimar parâmetros
populacionais a partir de dados amostrais.
I. As variáveis discretas, aquelas com uma gama finita de valores, apesar de na prática
serem passíveis de erro, em princípio podem ser calculadas precisa e acertadamente. Por
esta razão, tempo distância e temperatura são consideradas variáveis discretas.
III. Os resultados da maioria dos testes psicológicos são expressos em números que
devem ser analisados relativamente. Desta forma, os dados brutos devem ser resumidos e
transmitidos por meio da estatística descritiva.
A resposta correta a este exercício é a alternativa (b). A afirmativa (I) está incorreta, porque,
apesar da definição estar certa, o exemplo citado está incorreto, dado que não ilustram
cálculos precisos. A afirmativa (IV) está incorreta, pois a estatística inferencial é baseada em
estimativas e não em descrever, condensar ou representar dados. A frase número (V) está
errada, dado que a relação de dependência entre estatística inferencial e descritiva não é
verdadeira. Desta forma, somente as afirmativas (II) e (III) estão corretas. No primeiro caso,
porque na testagem psicológica as mensurações realizadas não são totalmente precisas, o
que explica também a razão da afirmativa (III) estar correta. Conforme salientado, os números
na testagem psicológica devem ser compreendidos de forma relativa.
Outros temas que serão revisados neste módulo são as medidas de tendência central, as
medidas de variabilidade e o modelo de curva normal, também conhecida como curva do
sino. Esta é uma distribuição (curva normal) cujos resultados se concentram mais no centro e
se dispersam mais nas extremidades. No eixo X (horizontal) estão as unidades de desvio
padrão. Por ser um modelo matemático de distribuição ideal o eixo vertical não precisa ser
mostrado. Segundo Urbina (2007) “Como todos os modelos ideais, a curva normal não existe,
baseia-se na teoria da probabilidade.” É importante que você conheça e compreenda as
principais propriedades do modelo da curva normal, assim como seus usos. As distribuições
não normais também deverão ser estudadas, pois as distribuições que diferem podem ter
implicações relevantes para a análise dos dados. Vale ressaltar que as características das
distribuições de escores delimitam uma forma específica para a curva que pode ser diferente
da curva normal. Identificar esta diferença na fase preliminar do estudo é fundamental para a
realização dos ajustes necessários. Abaixo você verá um exemplo de questão que retrata
esta diferença e sua implicação. Este tipo de questão você poderá encontrar ao longo de seu
estudo.
Uma professora de psicologia resolveu analisar os resultados obtidos por seus 160 alunos na
avaliação bimestral, a fim de orientá-la no planejamento de suas aulas. Para tanto, analisou a
distribuição de frequência das notas, ou seja, o número de vezes com que cada nota ocorreu
e, em seguida, traçou a curva de distribuição representativa dos resultados. A curva de
distribuição de frequência apresentada foi a seguinte:
Tomando esta como base e o texto sobre a intenção da professora, ao analisar o resultado
obtido, esta concluiu que curva era:
a) Negativamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.
b) Negativamente simétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas.
c) Positivamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas.
d) Positivamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.
e) Positivamente simétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.
A resposta correta para esta questão é a letra (a), pois a curva apresentada difere da curva
normal; é assimétrica porque a maior parte de seus valores encontra-se na extremidade
superior da escala, e a distribuição é negativa, tendo em vista que a cauda mais longa se
estende na direção da extremidade inferior. Desta forma, as alternativas (b), (c), (d) e (e)
estão incorretas em decorrência da nomeação e/ou interpretação da distribuição dos escores
não corresponderem ao representado na figura.
A)
B)
No SAFS os escores foram mais elevados em termos de pontos e tiveram maior variabilidade que em
relação ao SAIC.
C)
D)
E)
No SAFS os escores foram mais elevados em termos de pontos e tiveram maior variabilidade que em relação ao SAIC. Os
participantes indicaram que estão pouco satisfeitos com os interesses e comportamentos de seus companheiros.
Comentários:
Percentil Escores
1 14
5 18
10 21
25 26
50 31
75 36
90 39
95 41
100 43
A)
Somente a alternativa I
B)
Somente a alternativa II
C)
D)
Somente as alternativas I e II
E)
Exercício 3:
A)
Somente a alternativa I
B)
C)
D)
E)
As alternativas I, II e III.
Comentários:
Exercício 4:
A)
B)
C)
Uma pesquisa com finalidade estatística é composta por 5 fases: coleta de dados,
crítica dos dados, apuração dos dados, exposição dos dados e análise dos
resultados
D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
Relacione as colunas:
A)
a, b, c, d
B)
b, c, a, d
C)
b, a, c, d
D)
c, b, a, d
E)
b, c, d, a
Comentários:
Este módulo continua tratando da Estatística Aplicada à Testagem, porém desta vez o assunto
principal é o modelo da Psicometria Moderna, ou seja, a Teoria de Resposta ao Item, que de
agora em diante será chamada apenas por TRI.
Embora a TRI tenha uma longa história foram os trabalhos de Lord (1953; 1953) e Rasch (1960)
que a introduziram na testagem psicológica. Mas, foi a partir da década de 80, quando os
programas computadorizados ficaram mais acessíveis, que a TRI passou a predominar nos
estudos sobre testes psicológicos.
A TRI tem causado grande impacto nos estudos psicométricos, principalmente porque tem
superado limitações da Psicometria Clássica que até então pareciam improváveis. Entre as
limitações ultrapassadas salienta-se: (1) dependência dos parâmetros de itens na amostra; (2)
dependência do teste utilizado; (3) definição conceitual de fidedignidade ou precisão; (4)
orientação da Teoria Clássica para o teste total e não para o item. Estas dificuldades e a
compreensão da TRI sobre elas são melhor explicadas no livro PASQUALI, L., Psicometria –
Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p.79-107. Você
também poderá verificar seus conhecimentos sobre o assunto respondendo as questões deste
módulo. Como exemplo destas perguntas verifique a seguinte:
A resposta correta é a alternativa (e), pois as afirmativas (I) e (III) são leituras do modelo clássico
da psicometria. A primeira aborda os parâmetros clássicos dos itens, ou seja, a amostra-
dependente. A terceira afirmativa descreve o conceito clássico de fidedignidade. Conforme dito
anteriormente, a TRI focaliza sua análise no item e não no teste como um todo. Assim para que
todos os níveis de resultados de uma avaliação de aptidão ou desempenho sejam semelhantes é
necessária medida de precisão para cada um deles, aptidão ou desempenho. Com relação à
afirmativa (IV) ela é um axioma da TRI, a qual observa que indivíduos com maior aptidão têm
maior probabilidade de acerto.
Em continuidade, neste módulo você também poderá revisar os principais pressupostos teóricos
da TRI: unidimensionalidade e independência local.
A unidimensionalidade postula que só uma aptidão ou traço latente é responsável pela realização
de um conjunto de tarefas ou itens.
Com relação à independência local a compreensão parece um pouco mais difícil, contudo, este
pressuposto afirma que, se as aptidões que afetam o teste forem mantidas, as respostas aos
outros itens serão estatisticamente independentes. De outra forma, o desempenho de uma
pessoa em um determinado item não interfere no seu desempenho posterior em outro item, ou
seja, os itens de um teste não dão dicas para o sujeito responder acertadamente os outros itens.
Leia mais em PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação.
Petrópolis. Vozes. 2004. p.79-107. Um exemplo de questãos sobre os pressupostos da TRI é:
A resposta a esta questão é a alternativa (c). A TRI utilizada no ENEM faz com que o nível de
dificuldade dos exames sejam os mesmos. Em outras palavras, as questões são independentes,
tem seu grau de dificuldade e de discriminação (resposta certa ou errada) controlados, o que é
possível somente se os dois pressupostos forem considerados. A alternativa (a) está incorreta
porque a justificativa não é condizente com a teoria de resposta ao item. A alternativa (b) está
errada, pois na TRI se pressupõe que as questões devem ter o mesmo nível de dificuldade. A
letra (d) porque para ser fundamentada na TRI as questões deveriam ter pesos diferentes,
dependentes de suas propriedades. Por último, a letra (e) também está errada porque a TRI se
aplica a provas como ENEM ou ENADE.
A Curva Característica do Item (CCI) visualmente tem a forma de um S, dado que representa a
probabilidade de se responder a um item de forma certa ou errada. Esta probabilidade vai de
Zero (resposta errada) a 1 (resposta certa). Outro ponto que os exercícios permitirão revisar são
os modelos da TRI, ou seja, os parâmetros utilizados para expressar a relação de probabilidade
de sucesso em um item e a aptidão medida pelo teste. São três os parâmetros predominantes
para descrever o item: modelo logístico (1) que só avalia a dificuldade do item; modelo logístico
(2) que avalia a dificuldade e a discriminação e modelo logístico (3) que avalia a dificuldade, a
discriminação e a resposta correta dada ao acaso. Mas, estes parâmetros constituem só uma das
etapas na elaboração de instrumentos psicológicos dentro da TRI. Há três níveis de
procedimentos, o teórico, o empírico e o analítico que serão objeto de estudo durante o
desenvolvimento do projeto de construção do instrumento de avaliação psicológica. Sobre estes
assuntos você encontrará algumas perguntas que lhe ajudarão a estudar. Para exemplificar, um
exercício ilustrativo:
A resposta correta é a alternativa (e). A letra “a” do gráfico corresponde a discriminação. Baixos
valores indicam pouco poder de discriminação do item, por isto não se espera valor negativo. A
letra “b” do gráfico corresponde ao parâmetro dificuldade do item. Neste quanto maior o valor
maior é a habilidade exigida do sujeito para dar a resposta correta. A letra “c” do gráfico
representa a probabilidade de acerto ao acaso, ou seja, a probabilidade de pessoas com baixa
habilidade responderem corretamente o item avaliado. Esperam-se resultados baixos.
Exercício 1:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
II) Que se pode estimar os escores dos sujeitos independente do teste utilizado
III) Que se pode estimar os parâmetros dos itens independente da amostra dos sujeitos.
A)
B)
C)
D)
E)
I e II estão corretas
Comentários:
Exercício 4:
A)
Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
A)
B)
C)
D)
E)
O desempenho em um teste é resultado e característica do sujeito que não são
observadas concretamente, como aptidões e habilidades.
Comentários:
Este módulo salientará a Fidedignidade dos testes que pode ser referenciado por diferentes nomes. Ao
longo de seus estudos, vocês encontrarão textos que utilizarão as palavras confiabilidade e precisão,
além de fidedignidade e, alguns outros, que se referem à técnica utilizada, como, estabilidade,
equivalência, consistência interna e constância.
No entanto, fidedignidade significa “medir sem erros”, ou seja, significa que os resultados de um teste
fidedigno, ainda que utilizado para medir os mesmos sujeitos em momentos diferentes deve ter
resultados idênticos. Todavia, considerando que o erro está sempre presente, a análise da precisão de um
instrumento mostra somente o quanto este teste se afasta do ideal e não o ideal propriamente dito. A
fidedignidade sob este ponto de vista fornece estimativas que auxiliam o clínico a avaliar o risco de erro
que está relacionado ao teste.
Segundo Bunchaft (2002), toda mensuração está sujeita a erros de medida, de tal forma que se pode
entender que o “Escore observado = Escore verdadeiro + Escore de erro”
Entende-se então que a fidedignidade de um teste verifica o quanto o resultado obtido por um
determinado sujeito em um teste se aproxima de seu verdadeiro desempenho.
Para compreender melhor o que isto significa leia, PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na
psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p192-225. E complemente seus estudos lendo
BUNCHAFT, G.; CAVAS, CST, Sob Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento
e suas aplicações. São Paulo. Vetor Editora; 2002. p51-68.
Como forma de exercitar e avaliar sua compreensão sobre este tema encontrará questões como a que
segue:
"Segundo Pasquali, para estimar a fidedignidde de um testes há três tipos de procedimentos para
coletas de dados, quais sejam:
As fontes de variância de erros são três: estabilidade no tempo, generalidade de amostragem dos itens e
homogeneidade dos itens (Bunchaft, 2002). A estabilidade temporal refere-se à constância dos
resultados de um teste mesmo que realizado em momentos, ocasiões, diferentes. O quanto estes
resultados são influenciados por variações diárias e casuais. A generalidade de amostragem dos itens
refere-se à relação entre os resultados de um teste e a seleção de itens, bem como, a homogeneidade dos
itens à medição da mesma habilidade, função ou conhecimento.
Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) “o coeficiente de fidedignidade é definido estatisticamente como a
correlação entre os escores dos mesmos sujeitos em duas formas paralelas de um teste.” (Pasquali,
2009, p.193)
Segundo Pasquali (2009) há três tipos de procedimentos experimentais para se obter informações sobre
a precisão dos testes e dois modelos de análises estatísticas. Os procedimentos são: (a) teste e reteste;
(b) formas paralelas, e (c) duas metades e as análises estatísticas, a correlação e a variância. Neste
módulo você também poderá avaliar seus estudos resolvendo questões como a seguinte:
a) Formas paralelas, teste-reteste, TRI, correlação linear de Pearson, método das duas metades.
b) Teste-reteste, formas paralelas, método das duas metades, correlação linear de Pearson
c) Teste-reteste, correlação linear de Pearson, método das metades, validade de conteúdo, índice
de facilidade.
e) Método das metades, erro padrão de medida, índice de facilidade, correlação linear de
Pearson.
A alternativa correta para esta questão é a alternativa (B). a alternativa (A) Teoria de Resposta do Item,
como o próprio nome diz, é um olhar teórico da psicometria e não um coeficiente. Da mesma forma os
itens (C) e (E) também comtém esta alternativa, conudo não é um coeiciente. Além disto a alternativa
(C) conta ainda com um índice de validade e não de fidedignidade. As afirmativas (D) e (E) salientam o
erro padrão de medida, que também não é um coeficente de fidedinidade. Por isto, as alternativas (A),
(C), (D) e (E) estão incorretas.
A correlação expressa o nível de relação que existe entre dois dados que foram obtidos por um dos três
procedimentos citados. Quanto aos coeficientes alfa (variância) eles verificam a consistência interna do
teste aplicado uma única vez em uma amostra de sujeitos. Em outras palavras, a análise da variância
verifica se os itens de um determinado instrumento são congruentes.
Existem alguns fatores que contrafazem a fidedignidade de um teste, quais sejam, a variabilidade da
amostra e o comprimento do teste. Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) a correlação é influenciada pelo
tamanho da amostra. Assim, aumentando a variabilidade aumenta também o índice de fidedignidade.
Quanto ao comprimento do teste, quanto maior o número de itens maior será a precisão.
Neste módulo você encontrará ainda questões que salientam o que Bunchaft (2002) denominou “Fatores
que afetam a Fidedignidade do Teste”, ou seja, os fatores relativos ao teste, a interdependência dos
Itens, objetividade da correção, dificuldade dos itens, homogeneidade do teste, como dito no início,
Defeitos Técnicos na Elaboração do Teste, possibilidade de acerto casual, fatores relativos ao aplicador,
fatores dispersivos durante o teste, e fraude na realização do mesmo.
A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que fazem parte deste módulo.
'Segundo Guenia em “Sob medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas
aplicações” a definição de fidedignidade é:
a) A fidedignidade ou precisão de um teste refere-se à consistência de resultados obtidos pelos mesmos
sujeitos em diferentes ocasiões ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes.
b) Fidedignidade consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões e nas
diferentes formas de aplicação.
c) Fidedignidade é quando observamos a concordância de resultados obtidas por métodos muito
diferentes em um mesmo grupo.
d) Fidedignidade é verificar se os itens são inteligíveis para o (estrato) habilidade da população meta.
e) Fidedignidade é utilizada para verificar se o que o sujeito apresentou durante a
reaização da testagem é válido.
Exercício 1:
A)
segurança na medida
B)
Velocidade de medida
C)
D)
Aceitação da medida
E)
Crença na medida
Comentários:
Exercício 2:
A)
B)
C)
D)
E)
Exercício 3:
Uma das imprescindíveis caracterís cas de um teste é a precisão (fidedignidade), ou seja, medir sem erros. No
contexto da Psicometria, medir sem erro significa:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 4:
A)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
A)
II, III, IV
B)
I, II E III
C)
I, III E IV
D)
I, II e IV
E)
III e IV
Comentários:
Exercício 6:
Existem alguns fatores que podem afetar a fidedignidade do teste. Assinale abaixo quais seriam eles:
A)
Interdependência dos itens: Quando a resposta de um ítem sugere o outro item, ou quando a compreensão de
um item depende de outro. Ainda mesmo assim um outro pode avaliar o mesmo quesito do item anterior que
não há influência na fidedignidade.
B)
Estabilidade temporal: consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões, ou seja, até
que ponto os resultados de um teste são influenciados por flutuações diárias e acidentais, sejam elas condições
do sujeito, como condições do ambiente. Nesse fator o teste deve ser repe do por no mínimo três vezes.
C)
Dificuldade dos itens: Os itens de dificuldade média (I.D. = 0,50) para o grupo são os que mais favorecem a
fidedignidade do teste, já que contribuem para uma variabilidade maior dos resultados.
D)
Obje vidade da Correção: Quanto menos obje va a correção mais próxima das impressões pessoais do
aplicador, maior a fidedignidade
E)
Fatores rela vos ao aplicador: Clareza das instruções e estabelecimento do rapport explicando os possíveis
resultados ao paciente são essenciais para um teste ser fidedigno.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 1:
A)
segurança na medida
B)
Velocidade de medida
C)
D)
Aceitação da medida
E)
Crença na medida
Comentários:
Exercício 2:
A)
Fidedignidade, validade e normatização.
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
Uma das imprescindíveis caracterís cas de um teste é a precisão (fidedignidade), ou seja, medir sem erros. No
contexto da Psicometria, medir sem erro significa:
A)
B)
C)
D)
Comentários:
Exercício 4:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 5:
A)
II, III, IV
B)
I, II E III
C)
I, III E IV
D)
I, II e IV
E)
III e IV
Comentários:
Exercício 6:
Existem alguns fatores que podem afetar a fidedignidade do teste. Assinale abaixo quais seriam eles:
A)
Interdependência dos itens: Quando a resposta de um ítem sugere o outro item, ou quando a compreensão de
um item depende de outro. Ainda mesmo assim um outro pode avaliar o mesmo quesito do item anterior que
não há influência na fidedignidade.
B)
Estabilidade temporal: consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões, ou seja, até
que ponto os resultados de um teste são influenciados por flutuações diárias e acidentais, sejam elas condições
do sujeito, como condições do ambiente. Nesse fator o teste deve ser repe do por no mínimo três vezes.
C)
Dificuldade dos itens: Os itens de dificuldade média (I.D. = 0,50) para o grupo são os que mais favorecem a
fidedignidade do teste, já que contribuem para uma variabilidade maior dos resultados.
D)
Obje vidade da Correção: Quanto menos obje va a correção mais próxima das impressões pessoais do
aplicador, maior a fidedignidade
E)
Fatores rela vos ao aplicador: Clareza das instruções e estabelecimento do rapport explicando os possíveis
resultados ao paciente são essenciais para um teste ser fidedigno.
Comentários:
II) Informa a ordem relativa dos objetos, do tamanho das diferenças entre estes
objetos e o Z escore.
A alternativa que você deve ter assinalado é a (c). Em outras palavras, além da
investigação da consistência interna do teste, também se pesquisa o erro de
estimação e a análise por hipótese. Vale lembrar que como todas as técnicas de
análise da validade de um teste apresentam dificuldades é recomendável utilizar
mais do que uma técnica para demonstrar a validade de construto.
Um teste tem que mostrar o grau que ele mede o que realmente se propões a
medir. Se eu meço as habilidades sociais da Silvia, o teste tem que realmente
medir Habilidades Sociais. Quero sempre saber em que grau ele mede realmente
as habilidades sociais
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
1 – Validade de conteúdo
2 – Validade de construto
3 – Validade de critério
A)
A1 - B2 - C3
B)
A2 - B3 - C1
C)
A1 - B3 - C2
D)
A3 - B1 - C2
E)
A2 - B3 - C1
Comentários:
Exercício 4:
1 e 2 corretas
B)
2 e 3 corretas
C)
1 e 4 corretas
D)
1 e 5 corretas
E)
1 e 3 corretas
Comentários:
Exercício 5:
Dentre as validades que o teste pode ter está a que se refere aos aspectos sociais
dos escores dos testes que devem ser levados em conta. Que validade é esta?
A)
Consequencial.
B)
Cognitiva.
C)
Preditiva.
D)
Afetiva.
E)
Aparente.
Comentários:
II) O psicólogo que usar testes sem atentar aos seus parâmetros de qualificação
será considerado eticamente irresponsável.
III) Desde que garantida a validade e precisão do teste psicológico ele poderá ser
utilizado em toda e qualquer avaliação
A alternativa correta é a (a), pois as afirmativas (III), (IV) e (V) estão erradas. A
afirmativa III está incorreta porque mesmo garantindo a validade e precisão
nenhum teste serve para toda e qualquer avaliação. O aplicador deverá ter
conhecimento sobre o que permite investigar um determinado instrumento
psicológico. A afirmativa IV também está incorreta, dado que é preciso verificar se
o nível de escolaridade exigido pelo instrumento está de acordo com o
apresentado pelo sujeito. Por último, a afirmativa V está errada, tendo em vista
que raciocínio dedutivo não se justificaria para tal cargo.
Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder
ser interpretado. Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum padrão
ou norma para adquirir sentido, tal como a norma intragrupo. Assinale a
alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma intragrupo:
A resposta para esta questão é a (c), pois nem sempre as normas podem ser
obtidas através da aplicação da população geral. Por vezes, devemos obter uma
amostra representativa da população.
Com relação às normas referentes ao critério, esta difere da anterior denominada
normas referentes a grupo, por estar interessada na variabilidade ou gama de
habilidades. De outro modo, pode-se dizer que a norma referente ao critério está
interessada em diferenciar o mais forte do mais fraco em uma habilidade
específica ou o nível de habilidade adquirido por um determinado sujeito. O
mesmo pode ocorrer com nível de aprendizagem e traços de personalidade. Na
TRI a normatização é dada pelo nível de teta (?) que define a probabilidade de um
determinado sujeito acertar um item específico. Nem sempre as normas a serem
utilizadas podem ser as da curva normal ou percentílica, muitas vezes é preciso
utilizar as normas referentes a um critério que é definido teoricamente. Este pode
ser ilustrado pelo domínio da aprendizagem, pois após o aprendizado de um
determinado conteúdo espera-se que os alunos se distribuíam em uma curva
diferente da normal, dado que o objetivo da educação é o de que todos os alunos
dominem o conteúdo. Esta curva é chamada curva J.
Para um teste ser aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) é preciso que sejam
desenvolvidos criteriosos estudos que busquem a padronização, norma zação, fidedignidade e
validade dos instrumentos. O teste das Matrizes Progressivas de Raven, por exemplo, passou por todos
esses estudos apresentando bons resultados, que são apresentados no manual do teste. Após a
tradução e adaptação do instrumento para a população brasileira foram feitos estudos de
____________________ cujos resultados podem ser encontrados nos apêndices do manual e são
usados para comparação de média do examinando com uma amostra da população. Qual das
alterna vas preenche corretamente a lacuna?
A)
padronização
B)
normatização
C)
fidedignidade
D)
validade e construto
E)
Validade de conteúdo
Comentários:
Exercício 2:
Correlacione:
(a) Padronização
(b) Fidedignidade
(c) Normatização
(d) Validade
(I)Quando um teste mede sempre a mesma coisa e suas medidas são as mais
precisas possíveis.
(II) Para que os escores obtidos por pessoas diferentes sejam comparáveis, as
condições de testagem devem ser as mesmas.
(III) Procedimento de composição dos valores de referência de uma amostra da
população.
(IV) Quando um teste mede o que realmente tem a intenção de medir.
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 3:
A qualidade do teste, ou seja, sua validade e precisão devem ser respeitadas ou o profissional estará
eticamente incorreto.
B)
O teste tem que ser utilizado de acordo com a conveniência do profissional, pois é quem decide qual
o momento certo de usar cada teste.
C)
Os procedimentos devem ser respeitados sempre que o teste assim exigir, pois caso contrário cairá
por terra a validade do teste.
D)
No ambiente físico está inserido desde as condições atmosféricas da sala, até a vestimenta e
postura do aplicador.
E)
Comentários:
Exercício 4:
A)
As frases I, II e III
B)
As frases I, III e IV
C)
As frases I, II e IV
D)
As frases I e III
E)
As frases II e IV
Comentários:
Exercício 5:
Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder ser interpretado.
Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum padrão ou norma para adquirir sentido, tal
como a norma intragrupo. Assinale a alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma
intragrupo:
A)
Nas normas intragrupo, o escore do sujeito toma sentido em relação aos escores dos sujeitos da
população.
B)
O critério de referência dos escores é o grupo ou a população para a qual o teste foi construído.
C)
D)
Nas normas intragrupo, as normas são estabelecidas sobre uma amostra representativa de uma
população.
Comentários:
Exercício 6:
A)
B)
C)
E)
Comentários:
Para avaliar sua compreensão a respeito deste modelo, você encontrará exercícios
como o que se segue.
a) Para que o percentil tenha sido o mesmo foi necessário utilizar o procedimento
em espiral neste sujeito
A alternativa correta é a (c). A letra (a) está incorreta porque não é possível
aplicar o procedimento em espiral quando se trata de um único sujeito. A letra (b)
está incorreta porque os resultados brutos não são necessariamente iguais. As
alternativas (d) e (e) também estão erradas porque o método de equiparação é o
percentil e não a média.
Exercício 1:
Além de nos ajudar a visualizar dados por meio de gráficos, a esta s ca descri va também proporciona
ferramentas que nos permitem resumir numericamente suas propriedades. Estas ferramentas descrevem
_______________ e _____________
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 2:
O parâmetro de interpretação de um teste, conhecido também como “faixa média” ou “normas” é dado por
quais medidas esta s cas?
A)
Amplitude e variância
B)
C)
Variância e Moda
D)
Média e Desvio-padrão
E)
Mediana e Moda
Comentários:
Exercício 3:
A)
A validade do teste pode variar não apenas de acordo com o fim com que é u lizado, mas de acordo com o
grupo de indivíduos em que é aplicado.
B)
A validade de um teste deve ser avaliada de modo geral, e não de forma rela va ao po de decisão e uso
específico para o teste em questão.
C)
A validade rela va a critério pode ser tanto predi va (quando estamos interessados no desempenho futuro do
indivíduo) quanto simultânea ou concorrente (quando se relacionam duas variáveis, ou medidas, à mesma
época).
D)
Para se proceder à validação de um instrumento pode-se verificar a correlação existente entre o mesmo e
outros instrumentos similares já existentes na literatura.
E)
Alguns procedimentos de analise esta s ca usados na validação de instrumentos são: análise da consistência
interna do teste, e análise fatorial.
Comentários:
Exercício 4:
A)
B)
C)
Os mesmos sujeitos sendo avaliados por testes equivalentes produzirão resultados idên cos
D)
E)
Os testes elaborados são dependentes dos itens que o compõem
Comentários:
Exercício 5:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários: