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Módulo (0)

Nas próximas páginas encontrará algumas orientações dirigidas e alguns exercícios,


distribuídos em oito (8) módulos, que fornecerão diretrizes para o estudo da Psicometria. A
partir delas terá a possibilidade de verificar a compreensão que teve sobre conteúdos já
trabalhados, bem como, analisar erros que talvez possa ter cometido durante a realização
das atividades. Vale lembrar que a análise de erros é parte fundamental do estudo, já que
possibilita a compreensão de assuntos que, anteriormente não havia assimilado bem, ou que,
erroneamente, julgava dominá-los.

Além das orientações e questões a serem resolvidas, ler, estudar e consultar as bibliografias
básicas e complementares da disciplina poderá auxiliá-lo a dirimir dúvidas e ampliar seus
conhecimentos. Antes de resolver qualquer questão aqui colocada estude. Leia os assuntos
abordados nos livros constantes na bibliografia básica, quais sejam:

(1) GUENIA, B; CAVAS, C S T, Sob Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do


comportamento e suas aplicações. São Paulo. Vetor Editora. 2002.;

(2) PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis.
Vozes. 2004.;

(3) PASQUALI, L. e cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre.


Artmed. 2010 e,

Você também poderá complementar seus estudos com leituras dos seguintes materiais:

(1) PASQUALI, Luiz., Instrumentos Psicológicos: Manual Prático de Elaboração. Brasília.


LabPAM. 1999.;

(2) URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. ;

(3) NORONHA, Ana Paula Porto; PRIMI, Ricardo; ALCHIERI, João Carlos. Parâmetros
psicométricos: uma análise de testes psicológicos comercializados no Brasil. Psicol. Cienc.
Prof., Brasília, v. 24, n. 4, dez. 2004. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000400011&lng=pt&nrm=iso. acesso em 18 nov.
2010.;

(4) Resolução CFP N.º 002/2003 [online] Disponível em: http://www.pol.org.br/


pol/export/sites/default/pol/ legislacao/ legislacaoDocumentos/ resolucao2003 02.pdf .

Além destas fontes, os bancos de dados científicos constantes na internet podem ser
excelentes meios de informação e estudos. Entre eles sugerimos realizar pesquisas nos
seguintes endereços eletrônicos: http://www.teses.usp.br/ (Biblioteca Digital de Teses e
Dissertações – USP); http://www.bvs-psi.org.br/ (Biblioteca Virtual em Saúde) ;
http://www.scielo.br (Periódicos Eletrônicos em Psicologia) e http://www.pol.org.br/ (site do
CFP).

Na introdução de todos os módulos você encontrará as referências bibliográficas específicas


àquele tema. Ainda para auxiliá-lo, no início de cada módulo haverá uma pequena síntese a
respeito do assunto abordado, que lhe ajudará a relembrar o que já fora trabalhado em sala.

Estudo dirigido, não significa apenas resolver as questões e computar número de acertos, por
isto, sugerimos que primeiro faça uma releitura do capítulo referido. Concluída esta etapa,
você estará pronto para verificar se realmente compreendeu o que estudou. Para isto, terá
que resolver cada uma das questões aqui colocadas e verificar se respondeu corretamente
ou não. Caso tenha assinalado a alternativa esperada tente explicar a razão de ter
considerado cada uma das outras como incorretas e depois leia a justificativa apresentada.
Contudo, caso tenha escolhido uma resposta errada analise o erro cometido, ou seja, releia a
questão, a alternativa e verifique o porquê a escolheu.

Apesar do empenho, depois de todas as tentativas para assimilar bem os conteúdos


estudados é possível que, em alguns momentos, encontre dificuldades que não consiga
superar sozinho. Neste caso, procure o professor da disciplina e peça sua ajuda.

Sobre os Módulos

Como dito anteriormente, o programa da disciplina está subdividido aqui em oito (8) módulos:

O Módulo (1) refere-se à Origem e História da Psicometria. Este, além de contextualizar a


disciplina, possibilitará uma reflexão crítica inicial sobre a Psicometria Clássica e Psicometria
Moderna. Abordará também, a história de algumas excelências da Psicometria e da
Psicologia, bem como, eventos importantes ao desenvolvimento da medida psicológica. Uma
apresentação cronológica relacionando a medida, o local do evento ou seu autor e o contexto
mundial será mais um dos aspectos abordados neste módulo.

No Módulo (2) será focalizada a Teoria da Medida, ou seja, seus fundamentos


epistemológicos, tipos e níveis. Inicialmente, centrar-se-á na base axiomática da medida, a
fim de legitimar os números como capazes de descrever fenômenos naturais, entre eles os
psicológicos. Depois disto, salientará a importância da compreensão do conceito de erro de
medida e seus tipos, permitindo reflexão sobre a relevância de tentar evitá-los.

Quanto ao Módulo (3) os pontos principais serão os aspectos básicos da Estatística Aplicada
à Testagem. Inicialmente, permitirá compreender a diferença entre estatística descritiva e
estatística diferencial. Posteriormente, elucidará cada uma delas, assim como, suas formas
de representação (distribuição de frequência, gráficos, medidas de tendência central, medidas
de variabilidade, curva normal). Neste módulo haverá questões sobre a discriminação entre
as escalas: nominal, ordinal, intervalar e razão a partir de aplicações práticas.

Em continuidade, o Módulo (4) ainda estará centrado na Estatística Aplicada à Testagem,


porém enfatizará o modelo da Psicometria Moderna, a Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Haverá entre as questões, algumas que contrapõem a Psicometria Clássica e a Moderna,
perguntas sobre os axiomas fundamentais da TRI, os pressupostos teóricos, a aplicação de
seus modelos e etapas de elaboração de instrumentos psicológicos a partir deste enfoque.

O Módulo (5) abordará o parâmetro da Fidedignidade dos testes, as diferentes


nomenclaturas utilizadas e o coeficiente de fidedignidade, seus delineamentos e técnicas
estatísticas. Por último, encontrará questões que favorecerão o estudo dos fatores que
afetam a precisão de um instrumento. Este módulo ajudará a compreender a importância do
tratamento estatístico para que os resultados obtidos nos testes sejam consistentes.

O parâmetro Validade será o objeto do Módulo (6). Para as ciências sociais este parâmetro é
acrescido ao anterior (fidedignidade), principalmente, na análise da qualidade dos
instrumentos de avaliação psicológica. Seu objetivo é verificar se a medida é congruente com
a propriedade do objeto que se pretendeu examinar, ou seja, se realmente mediu aquilo a que
se propôs. Assim, este módulo consistirá de formulações objetivas sobre os tipos de validade
(conteúdo, critério e construto), delineando cada um deles, especialmente a validade de
construto.
No Módulo (7) o tema será a Normatização. Neste encontrará questões que permitirão
revisar o conceito de normatização e padronização, as condições fundamentais para a
aplicação de testes psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e as normas a
respeito de como se deve interpretar os escores resultantes de uma aplicação de teste. Os
critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas normas intragrupo e os
referenciados no julgamento externo, também serão abordados.

O último, Módulo (8), tratará da Equiparação de Escores. Este estudo dará subsídios para
verificar se compreendeu bem o como se compara resultados obtidos por um sujeito em mais
de uma forma de um mesmo teste. Serão abordados o conceito de equalização, os três
modelos de delineamentos para a coleta de dados e os conceitos básicos sobre os métodos
de equiparação (equiparação linear, não-linear e dentro da TRI).
MÓDULO (1)
Embora, a estatística e a matemática sejam ciências importantes à Psicometria,
diferente do que muitos acreditam, elas não são sinônimas. Enquanto o objeto de
estudo das primeiras são conceitos numéricos, o da Psicometria são fenômenos
psicológicos que podem ser apresentados numericamente (Pasquali, 2003). Neste
sentido, o estudo epistemológico da Psicometria é importante, pois permite
contextualizá-la, fundamentá-la e ao mesmo tempo identificar a relação existente
entre essas ciências. Por esta razão, o Módulo I deste estudo é sobre a Origem e
História da Psicometria. Saiba que, a disciplina não tem por objetivo a
memorização dos nomes de todos os estudiosos do assunto nem de todas as
datas relevantes que são citadas na literatura. Contudo, algumas referências
como Spearman, Galton, Cattell e Binet não podem ser esquecidas. Por isto, entre
os exercícios colocados neste módulo, vocês encontrarão alguns como este:

No início do século XX, alguns psicólogos delinearam teorias sobre a


inteligência e, a partir delas, muitas contestações, reformulações e
perspectivas teóricas que possibilitaram a construção de instrumentos
de medida. Abaixo, vocês encontrarão algumas afirmações que
relacionam estes delineamentos e reformulações com pesquisadores.
Leia com atenção cada uma das afirmações, analise se são verdadeiras
ou falsas e depois assinale a alternativa correta.
I. De acordo com Spearman, que propôs a teoria bi-fatorial, o ‘fator g’
estaria subjacente a todas as atividades intelectuais e o ‘fator s’
representaria a variação intelectual entre as pessoas.
II. Galton em seus trabalhos propunha a avaliação das aptidões humanas
por meio da medida sensorial. Contudo, concluiu que medidas objetivas
para investigar funções mais complexas não produziam bons
resultados.
III. Catell desenvolveu nesta época, um modelo de análise extremamente
importante para o desenvolvimento dos testes psicológicos: “a análise
fatorial múltipla”.
IV. No início do séc. XX Binet e Simon desenvolveram um teste de
inteligência cujos itens permitiam investigar habilidades específicas, tais
como, a de realizar cálculos.

a) As alternativas (I), (II) e (III) são afirmações verdadeiras.


b) As alternativas (II), (III) e (IV) são afirmações verdadeiras.
c) As alternativas (I), (III) e (IV) são afirmações falsas.
d) As alternativas (II), (III) e (IV) são afirmações falsas.
e) As alternativas (I), (II) e (III) são afirmações falsas.

Neste exercício a alternativa correta é a (d), ou seja, a única afirmativa


verdadeira é a número (I) dado que realmente a teoria bi-fatorial foi proposta por
Charles Spearman. Quanto às outras afirmativas, elas são todas falsas. A
afirmativa (II) salienta o trabalho de Galton sobre medidas sensoriais. De fato, ele
procurou parametrizar as dimensões ideais dos sentidos, pois considerava que
toda a informação humana tinha seu canal de entrada via sentidos. No entanto, a
conclusão sobre as medidas objetivas para investigar as funções complexas foi de
James McKeen Cattell. Thurstone foi quem desenvolveu a análise fatorial múltipla
e não Catell, como consta na afirmativa (III). Com relação à sentença (IV) o erro
está na afirmação de que o teste de Binet e Simon investigava habilidades
específicas. Uma das críticas feita por eles que motivou a elaboração de um novo
instrumento foi a de que os testes de inteligência estavam direcionados a
investigação de algumas poucas habilidades e não para a análise das funções
cognitivas.

Neste primeiro módulo você terá, ainda, a oportunidade de fazer uma reflexão
crítica sobre a Psicometria empirista e a Psicometria de concepção estatística.
Para tanto, é fundamental que leia atentamente a revisão histórica em:
PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação.
Petrópolis. Vozes. 2004. cap.1.
Este capítulo aborda a história da Psicometria a partir do final do séc. XIX e
salienta dois olhares distintos a respeito desta ciência, o prático e o teórico. Os
psicólogos voltados à prática da Psicometria eram os que se preocupavam mais
com o aspecto psicopedagógico e clínico, pois se interessavam pela predição do
potencial acadêmico. Já os psicólogos voltados à teoria eram os que se
interessavam pela ciência psicométrica. Estas duas vertentes, tempos depois,
convergiram à chamada Psicometria Clássica. Sobre estes olhares, vocês
encontrarão algumas questões como a seguinte:
A Psicologia enquanto ciência tem sua história ligada a várias
tendências epistemológicas. Entre estas duas correntes científicas se
destacaram no início do séc. XX, a Psicologia alemã e a Psicologia
inglesa e norte-americana. A primeira voltada ao estudo das
experiências subjetivas enquanto a outra ao estudo do comportamento.
Dito isto, fica fácil concluir que:

a) A Psicologia alemã pode ser denominada empirista, tendo em vista a


preocupação com o estudo das experiências subjetivas.

b) A Psicologia inglesa e norte-americana voltada ao estudo do


comportamento buscava qualificar as características humanas.
c) A Psicologia introspectiva atenta à qualidade dos testes psicológicos
usava procedimentos quantitativos nas análises.

d) Os paradigmas empiristas da Psicologia alemã referiam-se a


medição das experiências subjetivas dos indivíduos.

e) Os paradigmas empiristas da Psicologia inglesa e norte-americana


referiam-se a medição de comportamentos.

Ao analisar as afirmativas colocadas nesta questão verifica-se que a única que


está correta é a alternativa (e). As quatro primeiras estão incorretas, pois a
Psicologia alemã ao contrário do que fora afirmado era introspectiva, estava
interessada na experiência subjetiva e utilizava procedimentos mais descritivos.
Quanto à Psicologia inglesa e norte-americana, empirista, interessavam-se pela
quantificação do comportamento humano.

Neste módulo, você encontrará também algumas questões que se referem a


pessoas e épocas importantes na história da Psicometria. Marcada por psicólogos
ímpares os períodos relevantes dessa história são conhecidos como as eras de:
Galton (1880), Catell (1890) e Binet (1900). Por suas importâncias é significativo
conhecer um pouco do percurso de cada um deles. Você poderá encontrar um
breve relato na referência citada. Além destes períodos há outros que devem ser
ressaltados, quais sejam, as décadas dos testes de inteligência (1910-1930), da
análise fatorial (1930), da sistematização (1940-1980) e atualmente, da
Psicometria Moderna ou era da TRI (Teoria de Resposta ao Item).
A fim de compreender melhor o que representou e representa a história da
Psicometria para a avaliação psicológica atual é importante estabelecer a relação
entre o trabalho desenvolvido em cada era e o momento histórico mundial em que
ocorria. Por isto, você encontrará em: PASQUALI, L. e cols. Instrumentação
psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010. 11-47 p., fatos
marcantes da medida psicológica inseridos em um contexto histórico.

Neste sentido, alguns dos exercícios aqui colocados têm a intenção de fazê-los
refletir sobre esta relação. Como exemplo, cito a seguinte questão:

No campo da instrumentação psicológica e industrial, o início do séc. XX


ficou marcado por grandes inovações. Provavelmente, o dia mais
importante para a história do automóvel foi o dia primeiro de outubro
de 1908. Nesta data Henry Ford produzira com padronização e linha de
montagem, a primeira unidade do Ford Modelo T conhecido no Brasil
como Ford de Bigode. Nesta mesma época, Alfred Binet lançou a
segunda edição do Teste Binet-Simon (instrumento utilizado para
analisar o desempenho intelectual), desta vez utilizando o conceito de
Idade Mental. Estes dois fatos históricos sugerem que:

a) A necessidade de mão de obra especializada na indústria levou o


governo Frances a preocupar-se com o desempenho acadêmico das
crianças, investindo nos testes de inteligência.

b) O conhecimento adquirido na indústria com a padronização do Ford


de Bigode serviu de modelo para a padronização do desempenho
escolar das crianças francesas.

c) Binet e Simon com seu teste de inteligência e Henry Ford com a linha
de montagem preocupavam-se, respectivamente, com a qualidade
dos resultados produzidos na avaliação de inteligência e na linha de
montagem.

d) Henry Ford, Binet e Simon decidiram realizar normatizações em suas


áreas, pois com a guerra (Iª GM) iminente, as capacidades de
produção de carros e seleção de soldados geravam grandes
preocupações.

e) O instrumento de avaliação de Inteligência criado por Binet e Simon e


a linha de montagem adaptada de um matadouro de gados por Henry
Ford são resultantes de validações estatísticas.
A resposta correta a este exercício é a letra (c). Tanto Alfred Binet quanto
Henry Ford reviram seus procedimentos, de modo a torna-los mais eficientes.
Para tanto, utilizaram como princípio a padronização do instrumento de
avaliação de inteligência e da montagem do carro Ford de Bigode. Como
consequência a qualidade dos produtos - desempenho intelectual e
automóvel - melhorou sensivelmente.
Quanto às alternativas (a), (b), (d) e (e) estão todas incorretas. A alternativa
(a) porque a motivação não fora a necessidade de mão de obra especializada,
mas sim, a necessidade de identificar possíveis causas para o insucesso
escolar de algumas crianças. A (b) não está certa, primeiro porque não foi o
desempenho escolar que foi padronizado, mas sim o teste, depois porque um
não serviu de modelo ao outro. No caso do automóvel, a ideia de padronizar
a montagem do Ford de Bigode surgiu após uma visita em um matadouro de
gado. Quanto ao teste, os conhecimentos estatísticos da época e a
necessidade de torna-lo mais eficiente é que motivaram as alterações. Com
relação à alternativa (d), os relatos históricos não fazem qualquer referência
a mudanças operacionais da indústria automobilística Ford nem ao
desenvolvimento de testes psicológicos por Binet em decorrência da Iª GM. A
afirmativa (e) sustenta que ambas as situações são decorrentes de validações
estatísticas, o que é um erro. O objetivo da linha de montagem era carros
padronizados, mais baratos e em maior número, pois nesta época o ideal de
felicidade americano era ter um carro na garagem de casa.
Exercício 1:

Quanto aos antecedentes da testagem é Incorreto afirmar que:

A)

James Cattell utilizou medidas de força muscular,velocidade do movimento e sensibilidade à


dor como forma de avaliar as funções complexas associadas à inteligência.

B)

Francis Galton tentou atribuir à hereditariedade o papel de determinar as diferenças


intelectuais entre as pessoas.

C)

A grande contribuição da Escala Binet-Simon foi organizar questões em níveis de dificuldade


para crianças de diferentes idades.

D)

As concepções de Cattell são semelhantes às de Galton,uma vez que ambos associavam a


capacidade de discriminação sensorial à inteligência.

E)

Francis Galton associou o retardo mental à dificuldade em discriminar o calor,o frio e a dor.

Comentários:

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Exercício 2:

De acordo com Pasquali (2009, p.15) é relevante ao psicólogo “ter uma visão de conjunto do
que aconteceu na história da Psicometria.” Esta pode ser esquematizada em períodos dos
quais ‘a década da análise fatorial’. Sobre este período é correto afirmar:

I) Que foi o período dos testes de inteligência apoiados na ideia de um fator geral, como
proposto por Spearman
II) Thurstone desenvolveu a análise fatorial múltipla e, com isto, alavancou o
desenvolvimento da Psicologia.
III) Nesta década muitas críticas foram feitas aos testes de inteligência por serem muito
dependentes da cultura.
IV) Buros introduziu as normas de elaboração e uso dos testes em decorrência de
questionamentos sobre o uso de medidas.
V) Lord e Novick, em sua obra, apresentam grande crítica a Teoria Clássica dos Testes, o que
os levou a desenvolver uma teoria alternativa, a do traço latente.

A)

As alternativas (I), (II), (III) são falsas

B)

As alternativas (I), (III), (IV) são verdadeiras

C)

As alternativas (I), (IV) e (V) são falsas

D)

As alternativas (II), (IV) e (V) são verdadeiras

E)

As alternativas (III), (IV) e (V) são falsas

Comentários:

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Exercício 3:

Analise as assertivas abaixo e responda se a alternativa correta:

1 – Alfred Binet e Théodore Simon apresentaram a primeira escala de inteligência para crianças em idade
escolar no início do século XX
2 – Wiliam Stern sugeriu que a idade mental fosse dividida pela idade cronológica e esta tese deu origem
ao conceito de quociente de inteligência (QI)
3 – James McKeen Cattel foi o primeiro americano a utilizar a expressão “teste mental” em publicação no
ano de 1890
4 – Na mesma época (meados de 1890) surgiram os testes “de personalidade”
5 – Também nesta época surgiu o teste de psicodiagnóstico, elaborado em dez manchas de tinta,
popularizado pelo nome de seu criador Rorschach (usado até hoje)
A)

As assertivas 1, 2, 3, 4, e 5 estão corretas

B)

Somente a assertiva 1 está correta

C)

As assertivas 1, 2 e 3 estão corretas

D)

As assertivas 2 e 3 estão corretas

E)

As assertivas 1 e 3 estão corretas

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Exercício 4:

Quais são os requisitos mínimos que os instrumentos de medida da avaliação


psicológica (testes psicológicos) devem apresentar para serem analisados pela
Comissão Consultiva do Conselho Federal de Psicologia e obterem um parecer
favorável:

I - apresentação da fundamentação teórica do instrumento, com especial ênfase


na definição do construto;
II - apresentação de evidências empíricas de validade e precisão das
interpretações propostas para os escores do teste;
III - apresentação de dados empíricos sobre as propriedades psicométricas dos
itens do instrumento; (não se aplica aos testes projetivos)
IV - apresentação do sistema de correção e interpretação dos escores:
V - apresentação dos procedimentos de aplicação e correção para garantia da
uniformidade;
VI - manual com informações sobre: a) Aspecto técnico-científico; b)Explicitação
da aplicação, correção e interpretação dos resultados do teste; c) a literatura
científica relacionada ao instrumento, indicando os meios para a sua obtenção.

Assinale a altenativa correta

A)
As afirmativas I, II e III

B)

A afirmativas II, III, IV e V

C)

As afirmativas IV, V e VI

D)

As afirmativas I, II, III, V e VI

E)

As afirmativas I, II, III, IV, V e VI

Comentários:

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Exercício 5:

Sobre a história da Psicometria, leia atentamente os itens e marque em seguida a


alternativa correta.
1. A Psicometria sempre foi pensada pelos primeiros estudiosos da psicologia, já
que é um instrumento de medida da subjetividade, dos processos sensoriais e
também descreve com precisão o comportamento humano.
2. Uma das críticas que houve em relação à Psicometria é o fato da concepção
estatística sobrepor a psicológica.
3. Tanto a psicologia de orientação empiricista como a mais mentalista tinha o
objetivo de avaliar subjetivamente as aptidões humanas. Por isso, ambas
situações utilizaram a Psicometria.
4. A Psicometria Clássica se dividia em duas: preocupação prática – envolvia-se
com estudos psicopedagógicos e clínicos; preocupação teórica – envolvia-se com
o desenvolvimento da teoria psicométrica.
5. A influência decisiva para a Psicometria foi a análise fatorial, influenciada
especialmente por Thurstone, em 1938

A)

1e3

B)

2e4
C)

4e5

D)

1, 3 e 5

E)

2, 4 e 5

Comentários:

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MÓDULO (2)

De acordo com Pasquali (2010) a medida em psicologia, a Psicometria, é uma parte da


”Teoria da Medida”, portanto, não pode ser entendida como sinônimo desta última.
Possivelmente, a interpretação distorcida advém do fato de que a Psicometria utiliza símbolos
matemáticos para compreender os fenômenos naturais.
A Psicometria se constitui na interface entre dois sistemas de conhecimentos bem distintos: a
matemática, cujo objeto de estudo é um conceito - os números - e a ciência empírica que
estuda os fenômenos da realidade. Neste módulo você vai observar que o encontro feliz
entre a ciência empírica e a matemática possibilitou uma análise mais precisa de fenômenos
naturais, bem como, a manipulação da realidade em estudos que não poderiam ser
realizados de outra forma. A título de exemplo, cito o estudo sobre os efeitos de um
vazamento nuclear na população que vive ao entorno de uma usina. Jamais seria possível
realiza-lo, eticamente, se não tivéssemos como manipular a realidade.
Apesar das vantagens deste encontro, a natureza da medida também implica em
dificuldades. A primeira delas a representação dos fenômenos naturais com números. A
segunda, a precisão da representação e a terceira, o indicador do erro provável. Para
compreender melhor o que isto significa você encontrará explicações em PASQUALI, L. e
cols. Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre. Artmed. 2010.
p.56-78.
Uma pergunta necessária é se há validade no uso de números como descritores de
fenômenos naturais. O estudo da base axiomática da medida dará uma resposta positiva a
esta questão. No passado, você já deve ter estudado as propriedades numéricas, identidade,
ordem, aditividade e seus postulados. Porém, a fim de fundamentar melhor a validade
epistemológica da medida nas ciências humanas, será necessário revisá-las.
A propriedade denominada Identidade define o conceito de igualdade ou de que um número é
igual somente a ele mesmo. A propriedade chamada Ordem sustenta a desigualdade entre os
números, em outras palavras, a de que um número é diferente do outro em termos de
qualidade e magnitude. E, por último, a Aditividade, que se refere à possibilidade dos
números serem somados e produzirem outro diferente deles, exceto quando um deles for o
número zero. Sobre estes axiomas você encontrará algumas questões, como a seguinte, que
lhe ajudarão a estudar.

“A Fuvest divulgou na tarde desta sexta-feira, 4, a terceira chamada de seu


vestibular. Foram convocados 1.113 estudantes para matrícula, no dia 11 de
março, na Universidade de São Paulo (USP) e na Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo.” (Jornal Estado de São Paulo, 03 de
março de 2011)

“Sudoku é um quebra-cabeça que tem por objetivo a colocação lógica de


números. Apesar de possíveis variações, para solucionar o problema é
necessário colocar números de 1 a 9 nas células vazias de uma grade de 9x9
subdividida em regiões de 3x3. Cada linha, coluna ou região pode ter apenas um
número de 1 a 9.”

Considerando os seguintes dados: na primeira lista de aprovados na Fuvest,


publicou-se a nota de cada aluno sem os critérios de desempate e no Sudoku o
número colocado em uma determinada célula não é sempre o mesmo, pois varia
dependendo do jogo, leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa que
nomeia o axioma do sistema numérico corretamente.
a) A classificação dos candidatos que realizaram a Fuvest e os números
colocados nas células do Sudoku exemplificam o axioma aditividade.
b) A classificação dos candidatos na Fuvest e os números colocados nas células
do Sudoku exemplificam o axioma identidade.
c) Os números colocados nas células do Sudoku exemplificam o axioma
aditividade e o axioma denominado ordem.
d) A classificação dos candidatos na Fuvest exemplifica o axioma ordem, mas
não exemplificam o axioma identidade.
e) Os números colocados nas células do Sudoku exemplificam o axioma
identidade, mas não exemplificam o axioma aditividade.

A alternativa correta a esta questão é a (d). A alternativa (a) está incorreta, porque nenhum
dos dois são exemplos de aditividade. No caso da Fuvest o número indica a classificação do
candidato. Sabe-se que dois ou mais candidatos podem ter a mesma nota e, portanto, ocupar
a mesma classificação. No caso do Sudoku os números são símbolos sem qualquer
representação matemática, portanto não são exemplos de axioma do sistema numérico. A
afirmativa (b) também está errada. Os números a que se refere o exercício são os de
classificação e não os de identidade do candidato e, no Sudoku o número é apenas um
símbolo não representando o sistema numérico. Com relação à letra (c) e (e) os números não
exemplificam tais axiomas.

Os axiomas citados, quando aplicados às ciências humanas, nem sempre se sustentam. Um


exemplo que ilustra bem isto são os afetos. Não é possível pensar que a angústia de um
sujeito é igual a do outro. Pasquali (2010) explica a possibilidade do atributo de um objeto
natural variar, exemplificando que o aroma de uma rosa é diferente de outra, mas nem por
isto deixam de ser rosa. Assim, no caso das ciências humanas quanto mais axiomas do
número estiver presente na medida, mais uma se aproximará da outra. Pode-se dizer então
que, a diferença de axiomas presentes em cada uma das escalas numéricas de medida e as
invariâncias delimitam a escala e a estatística apropriada. Leia mais sobre isto em:
PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis.
Vozes. 2004. p.33-36.
Há três diferentes formas de realizar a medida de um atributo: medida fundamental, medida
derivada e medida por teoria (leis e teorias científicas). No caso das ciências psicossociais,
em sua maioria, os atributos são mensuráveis se fundamentados em leis ou teorias
científicas.
A medida por lei está baseada na relação entre a resposta e o estímulo e é comumente
utilizada na análise experimental do comportamento. Segundo Pasquali (2010. p.71) “Mede-
se por lei quando se quer demonstrar empiricamente que dois ou mais atributos
estruturalmente diferentes mantêm entre si relações sistemáticas”.
Quanto à medida por teoria, inicialmente ressalta-se que não é uma lei, dado que a lei se
constitui de fatos empíricos enquanto a teoria, de axiomas ou postulados. Na psicologia a
medida por teoria pode ter vários enfoques, entre os quais, dos jogos, da psicofísica e
psicométrico. A teoria dos jogos utiliza como parâmetros a probabilidade e a utilidade, a teoria
psicofísica o estímulo e a resposta e a teoria psicométrica ou teoria dos testes psicológicos o
comportamento do sujeito e o critério. Vale ressaltar que, sendo o critério compreendido de
diferentes formas há duas teorias decorrentes: a teoria clássica dos testes (TCT) e a teoria de
resposta ao item (TRI). A primeira compreende o critério como o comportamento futuro do
sujeito, já a outra o traço latente (Pasquali, 2010; 2004). Entre os exercícios apresentados
neste módulo haverá alguns como:
Segundo Pasquali (2010; 2004) há formas diferentes de aplicar números às
propriedades dos objetos. É possível distinguir três formas distintas de
mensuração: medidas fundamental, derivada e por teoria. As frases abaixo
definem estas formas. Analise-as e assinale a alternativa que completa
corretamente cada uma delas.
I) A medida ______________ refere-se a atributos mensuráveis que possibilitam
a associação de dois objetos que resultam em um terceiro de mesma natureza.
II) Muitos atributos da realidade só podem ser medidos indiretamente. Mas, para
ser medida _______________ necessita indicar que há relação com as
medidas extensivas.
III) A medida que não pode ser expressa em termos de dimensões extensivas -
nem dela resultar - ou de unidades-base é conhecida como _______________.
IV) Quando se quer demonstrar empiricamente que dois ou mais atributos
diferentes em sua estrutura mantêm relações sistemáticas entre si utiliza-se a
medida __________________.
V) Na Psicologia a medida por teoria pode ter vários enfoques. A denominada
__________________ trabalha ao mesmo tempo com dois parâmetros.

a) (I) fundamental; (II) derivada; (III) por teoria; (IV) por lei;
(V) teoria psicométrica.
b) (I) teoria psicométrica; (II) fundamental; (III) derivada; (IV) por teoria; (V) por
lei.
c) (I) por lei; (II) teoria psicométrica; (III) fundamental; (IV)derivada; (V) por teoria.
d) (I) por teoria; (II) por lei; (III) teoria psicométrica;
(IV) fundamental; (V) derivada
e) (I) derivada; (II) por teoria; (III) por lei; (IV) teoria psicométrica; (V)
fundamental.

No caso da questão acima a alternativa correta é a letra (a). Nas alternativas (b), (c), (d) e (e)
as correspondências estão erradas. A teoria fundamental é usada em atributos de massa,
comprimento e duração temporal que permitem uma medida direta e fundamental. A medida
derivada é expressa em termos de medidas fundamentais, ou seja, ela é medida
indiretamente, por meio das que são fundamentais. A medida por teoria não é uma lei e suas
hipóteses são testadas empiricamente. A medida por lei ocorre quando os atributos são
diferentes em sua natureza, mas apesar disto há uma relação sistemática entre estes.
Com relação à Teoria da Medida falta observar ainda que sendo a medida uma expressão
empírica é impossível evitar o erro. Conforme explicitado por Popper (1972)[1], “dois pontos
‘físicos’- um sinal no instrumento de medição e outro no corpo a ser medido – (...) não podem
fundir-se em um ponto”. Se esta fusão for ampliada será possível observar algumas
diferenças e estas serão maiores ou menores dependendo do intervalo de aumento utilizado.
Em outras palavras, quanto mais aumentada for a imagem maior será o erro. Por isto, os
pesquisadores apresentam o valor da medida e seu erro provável. Observe então que, o
número em medida significa um intervalo e não um conceito precisamente claro e distinto.
Em psicometria os erros podem decorrer da observação (instrumental, pessoal, sistemático
ou aleatório) ou da amostragem. A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que fazem
parte deste módulo.

“Tycho Brahe é considerado um dos astrônomos mais importantes do final do


século XVI. De acordo com Thoren (1979)[2] foi o melhor astrônomo
observacional antes do surgimento do telescópio. O grau de precisão obtido por
ele foi decorrente da utilização de aparelhos de observação que construiu ou
aperfeiçoou. Com estes descobriu erros nas Tabelas Alfonsinas e reduziu a
imprecisão das medidas. Foi o primeiro a calibrar e checar os instrumentos
periodicamente e a instituir observações diárias .” A análise do texto acima, à luz
do conceito de erro de medida, nos permite afirmar que:
a) Brahe introduziu na astronomia conceitos semelhantes ao da teoria estatística
da amostragem, em especial sobre o fator sistemático não controlado.
b) A realização de observações diárias por Brahe foi o método que encontrou
para reduzir os erros de amostragem de tipo aleatórios.
c) A calibração dos instrumentos foi fundamental para a precisão das medidas
observacionais dos astros, pois este procedimento favorecia o controle das
fontes dos erros.
d) Os procedimentos adotados por Brahe para obter medidas mais fidedignas
elimina a possibilidade de encontrar erros de observação de tipo pessoal.
e) A checagem diária dos instrumentos utilizados por Brahe para realizar
medição das estrelas possibilitou o controle das diferenças individuais.

A resposta correta para esta questão é a alternativa (c), pois o controle dos erros de medida
de tipo instrumental decorre de observação realizada com instrumentos que se encontram
inadequados para o uso. A forma de conter melhor este tipo de erro é a calibração dos
equipamentos. A afirmativa (a) está errada, pois o erro de tipo sistemático é um erro de
observação e não de amostragem. A letra (b) também está incorreta. O erro de amostragem
de tipo aleatório não tem causa conhecida, assim observações diárias não seriam formas
eficientes de controle. O controle adequado para este tipo de erro é feito por teorias como a
de probabilidade. A alternativa (d) salienta que os procedimentos adotados eliminam as
possibilidades de erros, o que não é real. O erro está sempre presente em qualquer medida,
por isto só é possível controla-lo. Quanto a incorreção da afirmativa (e) o controle do erro de
tipo pessoal que decorre das diferentes formas de reação dos indivíduos é dado por
treinamento e manutenção da atenção.

[1] POPPER, K. R. A lógica da pesquisa cien fica. Cultrix. São Paulo. 1972. p.135
[2] THOREN, V. E. The comet of 1577 and Tycho Brahe’s system of the world. Archives Intena onales d’Histoire des Sciences,
29, p. 53-67, 1979
Exercício 1:

Marque a alternativa CORRETA em relação à Teoria de Medida, de acordo com Pasquali


(2010)

A)

Uma discussão epistemológica bastante intrigante na Psicometria é como utilizar o símbolo


matemático no estudo científico dos fenômenos naturais, onde a psicologia se enquadra.

B)

A matemática, embora seja de enfoque epistemológico diferente da psicologia, possibilita o


conhecimento científico quando são utilizados seus instrumentos e técnicas.

C)

A observação de fenômenos empíricos é sempre sujeita a Erro, definido como a


possibilidade de não alcançar com o instrumento de observação a verdadeira sensação do
sujeito observado.

D)

É legítimo “transformar” os procedimentos e as operações empíricas para uma representação


numérica, devido ao Teorema da Representação.

E)

O isomorfismo estrito entre propriedades do número e aspectos dos atributos da realidade


empírica é que garante a legitimidade do uso da matemática na psicologia.

Comentários:

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Exercício 2:

A origem da Psicometria em parte se confunde com a própria história da ciência psicológica. Sobre
aspectos históricos e períodos relevantes da história desta disciplina, é incorreto afirmar:
A)

O desenvolvimento inicial da Psicometria está fortemente vinculado a uma Psicologia de caráter


empiricista

B)

A Psicometria se encontra numa interface entre a Psicologia e a Estatística, porém ainda atualmente
reina uma concepção estatística

C)

As primeiras iniciativas teóricas e empíricas entram em cena almejando avaliar objetivamente as


aptidões humanas

D)

Pode-se afirmar que na origem da psicometria clássica, vigoravam dois tipos de preocupação – uma
predominantemente teórica, vinculada à aplicação da avaliação psicológica e outra de caráter mais
prático
, preocupada com o próprio desenvolvimento da área

E)

A Teoria Clássica dos Testes veio, em parte, substituir a Teoria de Resposta ao Item, ou pelo menos
tentar solucionar alguns de seus problemas, em meados da década de 80

Comentários:

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Exercício 3:

Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.


I. Na medida por lei, considera-se que dois atributos estruturalmente diferentes,
mantém relações sistemáticas.
II. A Teoria Psicométrica usa dois parâmetros: resposta (comportamento) e
critério.
III. Teoria física há perdas na escolha de um item.

A)

Apenas a afirmativa III está errada.


B)

Apenas a afirmativa II está errada.

C)

Apenas a afirmativa I está correta.

D)

Apenas a afirmativa II estão correta.

E)

As afirmtivas II e III estão corretas.

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Exercício 4:

A medida diz respeito ao uso dos números na descrição dos fenômenos naturais. Sobre a
teoria da medida, assinale a alternativa CORRETA.

A)

Uma vez que toda a observação dos fenômenos empíricos está sujeita a erros, não é
legítimo e, muito menos, vantajoso, utilizar o número para descrever os fenômenos naturais.

B)

O problema do isomorfismo nas medidas em psicometria diz respeito à indagação sobre a


questão do número, a única ou a melhor representação das propriedades dos objetos
naturais.

C)

Só há legitimidade no uso do número na descrição dos fenômenos naturais quando a


medida consegue resguardar todas as três propriedades básicas do sistema numérico, a
saber: a identidade, a ordem e a aditividade.

D)

Pode-se afirmar que na medida dos fenômenos naturais o número se adultera, perdendo
sua identidade pontual e absoluta, de modo que se torna um intervalo e passa a admitir uma
variabilidade (erro).

E)

Em ciências psicossociais a medida realmente acontece quando se salvam, exclusivamente,


os axiomas de aditividade dos números.

Comentários:

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Exercício 5:

Nos limiares do sec.XX, a psicologia apresentava varias tendências


epistemológicas, isoladas umas das outras, procurando assim, superar o seu
status précientifico do estudo sobre o psíquico. Com o surgimento da psicometria,
o predomínio da concepção estatística sobre o psicológico tornou-se
evidente.Quando nos referimos à origem da psicometria e seus representantes,
podemos afirmar que:
I) A terminologia mental test (teste mental) surge na década de Catell, em
1890,que sob a influência de Galton, desenvolveu medidas das diferenças
individuais.
II) As origens da psicometria apresentam um enfoque empirista das psicologias
vigentes, na época, e até hoje, na prática, é guiada por uma concepção
positivista do empirismo, representado por Hume.
III) A psicometria moderna traz a TRI (teoria de resposta ao item) sistematizando
e mostrando a quantidade de pesquisa que se realiza nesta área e traz trabalhos
em psicologia cognitiva.
Assinale a alternativa correta:

A)

Apenas a I

B)

Apenas I e II

C)

Apenas I e III

D)

I, II e III
E)

Apenas II e III

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MÓDULO (3)

Como visto no módulo (1) o desenvolvimento no campo da testagem psicológica se deu com
a criação de boas ferramentas de avaliação. Para tanto, foi necessária a aplicação de
conhecimentos matemáticos e estatísticos. Por esta razão, o Módulo (3) abordará conceitos
básicos da Estatística Aplicada à Testagem.

De início você deverá ser capaz de definir o que são variáveis e constantes. Como a própria
palavra diz variável é qualquer coisa modificável e constante tudo o que sempre se mantém
da mesma forma, ou seja, que não varia. Frequentemente nos deparamos com variáveis, no
entanto, com constantes é muito mais difícil. A razão entre a circunferência e o diâmetro de
um círculo é um exemplo de constante e cor de olhos e personalidade exemplos de variáveis.
As variáveis podem ser classificadas de várias formas entre elas as denominadas discretas e
as contínuas, esta última mais comum na testagem psicológica. Você poderá ler e estudar
sobre variáveis e constantes em: URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica.
Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-46.

No módulo (2) você pôde revisar as propriedades dos números. Agora revisaremos os níveis
de mensuração, ou seja, as escalas que tratam do modo como os números podem ser
usados. São quatro as escalas: nominais, ordinais, intervalares e de razão. A escala nominal
usa os números para identificar indivíduos ou classes; a ordinal identifica e ordena uma série
hierárquica; a escala intervalar adiciona a estes o uso de intervalos iguais entre as unidades,
contudo sem o zero verdadeiro e a escala de razão que considera o zero verdadeiro, isto é,
um número que significa nenhuma quantidade. Você poderá ler e estudar sobre as escalas em:
URBINA, S., Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.45-50. Para
verificar sua compreensão a respeito destas escalas, encontrará algumas questões como
esta:

Em um jornal desportivo, no dia 07 de março de 2011, foi noticiado que o espanhol Rafael
Nadal mantinha sua liderança do "ranking" da ATP. De acordo com eles no top-20 não houve
qualquer alteração. Na Copa Davis realizada em Portugal, Frederico Gil continuava sendo o
melhor português no "ranking” (85.º lugar). Esta notícia, aos olhos da Psicometria pode
exemplificar a escala:

a) Nominal porque os números revelam a classificação de cada um dos tenistas.

b) Ordinal porque os tenistas são ordenados de acordo com seu desempenho nas partidas
oficiais.

c) Intervalar porque a posição ocupada pelos tenistas revela a distância entre eles.

d) Ordinal porque os números utilizados no ranking dos tenistas da ATP são arbitrários.

e) Nominal porque os tenistas são organizados em um ranking, de acordo com a pontuação


do jogador.
A resposta correta para esta questão é a afirmativa (b), pois na escala ordinal os indivíduos
podem ser organizados de acordo com a característica que desejamos medir, porém não há
uma constante intervalar. As outras afirmativas estão incorretas. Na escala nominal os
números são usados de forma arbitrária como símbolo de identificação e a escala intervalar
mensura a distância entre dois números quaisquer que podem ser ordenados de acordo com
as características medidas.

Na testagem psicológica o uso de números para representar objetos ou eventos é frequente.


Por isto o conhecimento da estatística é fundamental.

A estatística descritiva, como a própria palavra diz, usa números e gráficos para descrever,
sintetizar ou representar dados e a estatística inferencial, baseada na teoria da probabilidade,
utiliza os números para realizar estimativas. Seu principal objetivo é estimar parâmetros
populacionais a partir de dados amostrais.

Os parâmetros, diferente das medidas procedentes de populações, são derivados de dados


de amostras e são matematicamente exatos. Como exemplo, têm-se as médias, desvios
padrões, coeficientes de correlação, entre outros.

Também serão revisadas neste módulo as medidas de tendência central e medidas de


variabilidade. Você poderá estudar mais sobre estes temas em URBINA, S., Fundamentos
da Testagem Psicológica. Porto Alegre. Artmed. 2007. p.52-59, antes de realizar os
exercícios deste módulo, como o apresentado a seguir:

Segundo Urbina (2007), “a mensuração está no centro da testagem psicológica como


atividade científica (...) e envolve o uso de certos dispositivos ou regras para atribuir número a
objetos ou eventos.” Apesar disto alguns estudos brasileiros indicam que os psicólogos
usuários dos testes conhecem pouco os parâmetros psicométricos para julgar a qualidade
dos instrumentos que usa. As afirmações que seguem abordam temas da psicometria.
Analise cada uma delas e assinale a alternativa correta.

I. As variáveis discretas, aquelas com uma gama finita de valores, apesar de na prática
serem passíveis de erro, em princípio podem ser calculadas precisa e acertadamente. Por
esta razão, tempo distância e temperatura são consideradas variáveis discretas.

II. Na testagem psicológica, na maioria das vezes, estamos interessados em variáveis


contínuas, ou seja, as que podem teoricamente ser subdivididas infinitamente. Graus de
introversão ou de ansiedade são exemplos de variáveis contínuas.

III. Os resultados da maioria dos testes psicológicos são expressos em números que
devem ser analisados relativamente. Desta forma, os dados brutos devem ser resumidos e
transmitidos por meio da estatística descritiva.

IV. A estatística inferencial permite condensar os dados através de vários procedimentos


desde uma simples distribuição de frequências até os mais sofisticados métodos de
correlação entre muitas variáveis;
V. A estatística inferencial permite que os dados apresentados na estatística descritiva
sejam analisados e julgados à luz dos conhecimentos da teoria psicológica o que possibilita a
utilização das conclusões em diferentes contextos, pessoas ou grupos.

A partir da análise das afirmações acima assinale a alternativa correta:

a) Somente as afirmações (I) e (II) estão corretas

b) Somente as afirmações (II) e (III) estão corretas

c) Somente as afirmações (III) e (IV) estão corretas

d) Somente as afirmações (IV) e (V) estão corretas

e) Somente as afirmações (V) e (I) estão corretas

A resposta correta a este exercício é a alternativa (b). A afirmativa (I) está incorreta, porque,
apesar da definição estar certa, o exemplo citado está incorreto, dado que não ilustram
cálculos precisos. A afirmativa (IV) está incorreta, pois a estatística inferencial é baseada em
estimativas e não em descrever, condensar ou representar dados. A frase número (V) está
errada, dado que a relação de dependência entre estatística inferencial e descritiva não é
verdadeira. Desta forma, somente as afirmativas (II) e (III) estão corretas. No primeiro caso,
porque na testagem psicológica as mensurações realizadas não são totalmente precisas, o
que explica também a razão da afirmativa (III) estar correta. Conforme salientado, os números
na testagem psicológica devem ser compreendidos de forma relativa.

Outros temas que serão revisados neste módulo são as medidas de tendência central, as
medidas de variabilidade e o modelo de curva normal, também conhecida como curva do
sino. Esta é uma distribuição (curva normal) cujos resultados se concentram mais no centro e
se dispersam mais nas extremidades. No eixo X (horizontal) estão as unidades de desvio
padrão. Por ser um modelo matemático de distribuição ideal o eixo vertical não precisa ser
mostrado. Segundo Urbina (2007) “Como todos os modelos ideais, a curva normal não existe,
baseia-se na teoria da probabilidade.” É importante que você conheça e compreenda as
principais propriedades do modelo da curva normal, assim como seus usos. As distribuições
não normais também deverão ser estudadas, pois as distribuições que diferem podem ter
implicações relevantes para a análise dos dados. Vale ressaltar que as características das
distribuições de escores delimitam uma forma específica para a curva que pode ser diferente
da curva normal. Identificar esta diferença na fase preliminar do estudo é fundamental para a
realização dos ajustes necessários. Abaixo você verá um exemplo de questão que retrata
esta diferença e sua implicação. Este tipo de questão você poderá encontrar ao longo de seu
estudo.

Uma professora de psicologia resolveu analisar os resultados obtidos por seus 160 alunos na
avaliação bimestral, a fim de orientá-la no planejamento de suas aulas. Para tanto, analisou a
distribuição de frequência das notas, ou seja, o número de vezes com que cada nota ocorreu
e, em seguida, traçou a curva de distribuição representativa dos resultados. A curva de
distribuição de frequência apresentada foi a seguinte:

Tomando esta como base e o texto sobre a intenção da professora, ao analisar o resultado
obtido, esta concluiu que curva era:

a) Negativamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.

b) Negativamente simétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas.

c) Positivamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas baixas.

d) Positivamente assimétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.

e) Positivamente simétrica; o que significa que a maioria dos alunos obteve notas altas.

A resposta correta para esta questão é a letra (a), pois a curva apresentada difere da curva
normal; é assimétrica porque a maior parte de seus valores encontra-se na extremidade
superior da escala, e a distribuição é negativa, tendo em vista que a cauda mais longa se
estende na direção da extremidade inferior. Desta forma, as alternativas (b), (c), (d) e (e)
estão incorretas em decorrência da nomeação e/ou interpretação da distribuição dos escores
não corresponderem ao representado na figura.

Você também poderá ampliar seu estudo lendo, PASQUALI, L. e cols.


Instrumentação psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre.
Artmed. 2010. p.116-135.
Exercício 1:

Em estudo publicado em 2004, Wachelke e colaboradores mediram a satisfação do


relacionamento de casal em uma amostragem com 364 participantes. O instrumento utilizado
continha duas dimensões: Satisfação com atração física e sexualidade (SAFS) e satisfação
com afinidades de interesses e comportamentos (SAIC). O instrumento solicita que os
participantes avaliem a qualidade de seus relacionamentos de casal com um(a)
companheiro(a). As duas sub-escalas tinham escores que poderiam variar de 1 a 5. No
SAFS, os participantes tiveram média 4,59 e desvio padrão 0,62. No SAIC, a média foi de
3,79 pontos e desvio padrão 0,83.

A respeito desses resultados, assinale a alternativa correta:

A)

A variância das duas escalas foi igual.

B)

No SAFS os escores foram mais elevados em termos de pontos e tiveram maior variabilidade que em
relação ao SAIC.

C)

Os participantes estão pouco satisfeitos com os interesses e comportamentos de seus companheiros.

D)

Os dados apresentam escores relativos, isto é, normas.

E)

No SAFS os escores foram mais elevados em termos de pontos e tiveram maior variabilidade que em relação ao SAIC. Os
participantes indicaram que estão pouco satisfeitos com os interesses e comportamentos de seus companheiros.

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Exercício 2:

Considere os resultados referentes a uma norma de conveniência de um teste, obtida com


uma amostra de 411 participantes:

Percentil Escores
1 14
5 18
10 21
25 26
50 31
75 36
90 39
95 41
100 43

Avalie as seguintes afirmativas:

I – Os dados indicam uma mediana com valor 31 escores.


II – O escore máximo possível no teste é 43.
III – A amplitude dos escores no teste foi de 43.

Estão corretas as alternativas:

A)

Somente a alternativa I

B)

Somente a alternativa II

C)

Somente a alternativa III

D)

Somente as alternativas I e II

E)

Somente as alternativas II e III


Comentários:

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Exercício 3:

Avalie as seguintes afirmativas sobre diferentes tipos de testes psicométricos:

I – Testes referenciados em normas permitem situar o desempenho de um indivíduo em


relação ao desempenho observado de outros indivíduos de um grupo de referência. Testes
de inteligência e de personalidade famosos, como o WISC e o WAIS-III (inteligência) e MMPI
(personalidade) são exemplos de testes desse tipo.

II – Testes referenciados em critérios buscam avaliar o desempenho de um indivíduo quanto


a um construto a respeito de padrões do próprio construto. Provas escolares comuns
geralmente seguem os princípios gerais desse tipo de testes.

III – Em testes referenciados em critérios a avaliação do resultado de um indivíduo numa


medida independe dos resultados de outros indivíduos.

São corretas as afirmativas:

A)

Somente a alternativa I

B)

Somente a alternativa II.

C)

Somente a alternativa III.

D)

Somente as alternativas I e II.

E)
As alternativas I, II e III.

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Exercício 4:

Com relação aos conceitos básicos de estatística é correto afirmar que:

A)

Por definição a estatística é a parte da matemática que investiga os processos de


obtenção, organização e não faz a análise dos dados sobre uma população.

B)

A estatística pode ser dividida em estatística descritiva (descrição das informações


obtidas) e estatística intuitiva (interpretação das amostras a partir de intuição do
estatístico)

C)

Uma pesquisa com finalidade estatística é composta por 5 fases: coleta de dados,
crítica dos dados, apuração dos dados, exposição dos dados e análise dos
resultados

D)

Variável é o conjunto de números que variam de acordo com a amostra

E)

Amostra é o subconjunto de um universo, que não terá importância significativa para o


estudo

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Exercício 5:
Relacione as colunas:

(a) Estatística descritiva


(b) Estatística inferencial
(c) Escore Bruto
(d) Normas intragrupos

( ) Conjunto de métodos estatísticos que visam caracterizar ou inferir sobre uma


POPULAÇÃO a partir de uma parte dela (AMOSTRA).

( ) É o resultado obtido nos instrumentos de medida, é o número de respostas


certas.
( ) Metodologia para descrever, organizar e resumir os dados.

( ) Maneira de avaliar o desempenho de uma pessoa em comparação com o do


grupo de referência.

A)

a, b, c, d

B)

b, c, a, d

C)

b, a, c, d

D)

c, b, a, d

E)

b, c, d, a

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MÓDULO (4)

Este módulo continua tratando da Estatística Aplicada à Testagem, porém desta vez o assunto
principal é o modelo da Psicometria Moderna, ou seja, a Teoria de Resposta ao Item, que de
agora em diante será chamada apenas por TRI.
Embora a TRI tenha uma longa história foram os trabalhos de Lord (1953; 1953) e Rasch (1960)
que a introduziram na testagem psicológica. Mas, foi a partir da década de 80, quando os
programas computadorizados ficaram mais acessíveis, que a TRI passou a predominar nos
estudos sobre testes psicológicos.
A TRI tem causado grande impacto nos estudos psicométricos, principalmente porque tem
superado limitações da Psicometria Clássica que até então pareciam improváveis. Entre as
limitações ultrapassadas salienta-se: (1) dependência dos parâmetros de itens na amostra; (2)
dependência do teste utilizado; (3) definição conceitual de fidedignidade ou precisão; (4)
orientação da Teoria Clássica para o teste total e não para o item. Estas dificuldades e a
compreensão da TRI sobre elas são melhor explicadas no livro PASQUALI, L., Psicometria –
Teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p.79-107. Você
também poderá verificar seus conhecimentos sobre o assunto respondendo as questões deste
módulo. Como exemplo destas perguntas verifique a seguinte:

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) surge para oferecer alternativa às dificuldades


encontradas pelos psicometristas com os modelos e técnicas clássicas de medida.
As afirmativas apresentadas se referem aos modelos da psicometria clássica e
moderna. Analise cada frase e assinale a alternativa que salienta somente a
compreensão da TRI.

I) A dificuldade e a discriminação dos itens devem estar sujeitos a amostra de


indivíduos, porque desta forma, a partir da relação estabelecida, possibilitarão a
representatividade da população.
II) Para que a avaliação da aptidão e do desempenho seja igual em todos os níveis é
preciso que a teoria ofereça uma medida de precisão para cada aptidão ou
desempenho.
III) A definição do conceito de fidedignidade em um dos modelos teóricos
fundamenta-se na correlação entre resultados quantitativos obtidos no estudo de
formas paralelas de um teste.
IV) O desempenho em uma tarefa é explicado em relação a uma série de fatores
ou traços latentes, ou seja, pela compreensão de que o desempenho é o efeito e
os traços latentes a causa.

a) As afirmativas (I) e (II) salientam a compreensão da TRI.


b) As afirmativas (I) e (III) salientam a compreensão da TRI.
c) As afirmativas (I) e (IV) salientam a compreensão da TRI.
d) As afirmativas (II) e (III) salientam a compreensão da TRI.
e) As afirmativas (II) e (IV) salientam a compreensão da TRI.

A resposta correta é a alternativa (e), pois as afirmativas (I) e (III) são leituras do modelo clássico
da psicometria. A primeira aborda os parâmetros clássicos dos itens, ou seja, a amostra-
dependente. A terceira afirmativa descreve o conceito clássico de fidedignidade. Conforme dito
anteriormente, a TRI focaliza sua análise no item e não no teste como um todo. Assim para que
todos os níveis de resultados de uma avaliação de aptidão ou desempenho sejam semelhantes é
necessária medida de precisão para cada um deles, aptidão ou desempenho. Com relação à
afirmativa (IV) ela é um axioma da TRI, a qual observa que indivíduos com maior aptidão têm
maior probabilidade de acerto.
Em continuidade, neste módulo você também poderá revisar os principais pressupostos teóricos
da TRI: unidimensionalidade e independência local.
A unidimensionalidade postula que só uma aptidão ou traço latente é responsável pela realização
de um conjunto de tarefas ou itens.
Com relação à independência local a compreensão parece um pouco mais difícil, contudo, este
pressuposto afirma que, se as aptidões que afetam o teste forem mantidas, as respostas aos
outros itens serão estatisticamente independentes. De outra forma, o desempenho de uma
pessoa em um determinado item não interfere no seu desempenho posterior em outro item, ou
seja, os itens de um teste não dão dicas para o sujeito responder acertadamente os outros itens.
Leia mais em PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na psicologia e na educação.
Petrópolis. Vozes. 2004. p.79-107. Um exemplo de questãos sobre os pressupostos da TRI é:

No dia 09 de novembro de 2010, no portal G1 do Globo.com foi publicada a seguinte


manchete: “Entenda como funciona a Teoria de resposta ao Item, TRI, usada no
ENEM.” A reportagem, decorrente dos problemas ocorridos durante a aplicação das
provas, salientava que não havia necessidade de construir uma nova avaliação a
todos os candidatos. Alguns especialistas emitiram parecer dizendo que a aplicação
da TRI no ENEM garantia o equilíbrio das provas. O parecer dos especialistas
fundamenta-se em que pressuposto:

a) Independência local, dado o fato de que se um estudante é diferente do outro


haverá várias aptidões a serem consideradas.
b) Unidimensionalidade, porque todas as questões do ENEM têm níveis de
dificuldades diferentes.
c) Nos dois, dado que os itens do ENEM são estatisticamente independentes e tem
dois parâmetros controlados.
d) Unidimensionalidade e independência local, porque as questões têm pesos iguais.
e) Nenhum deles, dado que a TRI não se aplica à construção de provas como ENEM
ou ENADE.

A resposta a esta questão é a alternativa (c). A TRI utilizada no ENEM faz com que o nível de
dificuldade dos exames sejam os mesmos. Em outras palavras, as questões são independentes,
tem seu grau de dificuldade e de discriminação (resposta certa ou errada) controlados, o que é
possível somente se os dois pressupostos forem considerados. A alternativa (a) está incorreta
porque a justificativa não é condizente com a teoria de resposta ao item. A alternativa (b) está
errada, pois na TRI se pressupõe que as questões devem ter o mesmo nível de dificuldade. A
letra (d) porque para ser fundamentada na TRI as questões deveriam ter pesos diferentes,
dependentes de suas propriedades. Por último, a letra (e) também está errada porque a TRI se
aplica a provas como ENEM ou ENADE.

A Curva Característica do Item (CCI) visualmente tem a forma de um S, dado que representa a
probabilidade de se responder a um item de forma certa ou errada. Esta probabilidade vai de
Zero (resposta errada) a 1 (resposta certa). Outro ponto que os exercícios permitirão revisar são
os modelos da TRI, ou seja, os parâmetros utilizados para expressar a relação de probabilidade
de sucesso em um item e a aptidão medida pelo teste. São três os parâmetros predominantes
para descrever o item: modelo logístico (1) que só avalia a dificuldade do item; modelo logístico
(2) que avalia a dificuldade e a discriminação e modelo logístico (3) que avalia a dificuldade, a
discriminação e a resposta correta dada ao acaso. Mas, estes parâmetros constituem só uma das
etapas na elaboração de instrumentos psicológicos dentro da TRI. Há três níveis de
procedimentos, o teórico, o empírico e o analítico que serão objeto de estudo durante o
desenvolvimento do projeto de construção do instrumento de avaliação psicológica. Sobre estes
assuntos você encontrará algumas perguntas que lhe ajudarão a estudar. Para exemplificar, um
exercício ilustrativo:

O gráfico abaixo ilustra uma Curva Característica do Item (CCI) de um modelo


logístico de três parâmetros. As letras “a”, “b” e “c” indicam cada um dos parâmetros
(dificuldade do item, discriminação e resposta dada ao acaso). Leia as alternativas e
assinale a que apresentar todas as correspondências corretas.

a) Dificuldade = letra “a”;


Discriminação = letra “b”;
Resposta ao acaso = letra “c”

b) Dificuldade = letra “b”;


Discriminação = letra “c”;
Resposta ao acaso = letra “a”

c) Dificuldade = letra “c”;


Discriminação = letra “a”;
Resposta ao acaso = letra “b”

d) Dificuldade = letra “a”;


Discriminação = letra “c”;
Resposta ao acaso = letra “b”

e) Dificuldade = letra “b”;


Discriminação = letra “a”;
Resposta ao acaso = letra “c”

A resposta correta é a alternativa (e). A letra “a” do gráfico corresponde a discriminação. Baixos
valores indicam pouco poder de discriminação do item, por isto não se espera valor negativo. A
letra “b” do gráfico corresponde ao parâmetro dificuldade do item. Neste quanto maior o valor
maior é a habilidade exigida do sujeito para dar a resposta correta. A letra “c” do gráfico
representa a probabilidade de acerto ao acaso, ou seja, a probabilidade de pessoas com baixa
habilidade responderem corretamente o item avaliado. Esperam-se resultados baixos.
Exercício 1:

No contexto atual da Psicometria o conceito de “traços latentes” significa:

A)

Os parâmetros clássicos dos itens dependem da amostra de sujeitos.

B)

A avaliação das aptidões dos testandos depende do teste utilizado.

C)

Os resultados da resposta aos itens dependem do grupo estudado.

D)

A análise dos resultados é direcionada para teste total.

E)

O desempenho de uma pessoa em uma tarefa se explica em função de um conjunto de


fatores.

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 2:

Por independência local entende-se:

I. As respostas aos itens dadas pelos sujeitos estatisticamente são idenpendentes

II. Modelo logístico de dois parâmetros

III. Aproximação sucessiva dos parâmetros

Assinale a alternativa correta


A)

I e III estão corretas.

B)

Apenas III está errada.

C)

Apenas I está correta.

D)

II e III estão corretas.

E)

Apenas II está correta.

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 3:

A invariância dos Parâmetros segundo a TRI significa:


I) A possibilidade de verificação se não há diferenças estatísticas entre o desempenho do
sujeito no item e desempenho no modelo.

II) Que se pode estimar os escores dos sujeitos independente do teste utilizado

III) Que se pode estimar os parâmetros dos itens independente da amostra dos sujeitos.

A)

I e III estão erradas

B)

Apenas III está errada

C)

Apenas I está correta

D)

II e III estão corretas

E)

I e II estão corretas

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 4:

A respeito da Teoria de Resposta ao item, considere as seguintes afirmações:


I. Trabalha com comportamentos não observados concretamente;
II. O desempenho de um indivíduo em uma tarefa se explica pelo conjunto de
traços latentes;
III. Os traços latentes são a causa e o desempenho no teste é o efeito;
IV. Traços latentes não são comportamentos observados concretamente, porém
são objeto de estudo da TRI.

É possível considerar que:

A)
Estão corretas as afirmativas I, II, III e IV

B)

Estão corretas as afirmativas I, II e IV

C)

Estão corretas as afirmativas II, III e IV

D)

Estão corretas as afirmativas I, II e III

E)

Estão corretas as afirmativas I, III e IV

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 5:

A respeito da Teoria de Resposta ao Item , o que significa dizer que "o


desempenho é o efeito e os traços latentes são a causa?

A)

A causa de aplicação do teste vai influenciar no desempenho dos sujeitos.

B)

O desempenho do sujeito independe dos traços latentes.

C)

O desempenho do sujeito vai influenciar no aparecimento de traços latentes.

D)

O que causa "traços latentes" é o efeito do desempenho do sujeito.

E)
O desempenho em um teste é resultado e característica do sujeito que não são
observadas concretamente, como aptidões e habilidades.

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários


MÓDULO (5)

Este módulo salientará a Fidedignidade dos testes que pode ser referenciado por diferentes nomes. Ao
longo de seus estudos, vocês encontrarão textos que utilizarão as palavras confiabilidade e precisão,
além de fidedignidade e, alguns outros, que se referem à técnica utilizada, como, estabilidade,
equivalência, consistência interna e constância.
No entanto, fidedignidade significa “medir sem erros”, ou seja, significa que os resultados de um teste
fidedigno, ainda que utilizado para medir os mesmos sujeitos em momentos diferentes deve ter
resultados idênticos. Todavia, considerando que o erro está sempre presente, a análise da precisão de um
instrumento mostra somente o quanto este teste se afasta do ideal e não o ideal propriamente dito. A
fidedignidade sob este ponto de vista fornece estimativas que auxiliam o clínico a avaliar o risco de erro
que está relacionado ao teste.
Segundo Bunchaft (2002), toda mensuração está sujeita a erros de medida, de tal forma que se pode
entender que o “Escore observado = Escore verdadeiro + Escore de erro”
Entende-se então que a fidedignidade de um teste verifica o quanto o resultado obtido por um
determinado sujeito em um teste se aproxima de seu verdadeiro desempenho.
Para compreender melhor o que isto significa leia, PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na
psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p192-225. E complemente seus estudos lendo
BUNCHAFT, G.; CAVAS, CST, Sob Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento
e suas aplicações. São Paulo. Vetor Editora; 2002. p51-68.
Como forma de exercitar e avaliar sua compreensão sobre este tema encontrará questões como a que
segue:

"Segundo Pasquali, para estimar a fidedignidde de um testes há três tipos de procedimentos para
coletas de dados, quais sejam:

I) uma amostra de sujitos, um mesmo teste e uma única ocasião

II) Uma amostra de sujeitos, dois testes e uma ocasião

III) Uma amostraa de sejeitos, um mesmo teste em duas ocasiões

IV) Duas amostras de sujeitos, dois testes em três ocasiões

V) Duas amostras de suajeito, dois testes e uma ocasião


Assinale a alternativa que estiver INCORRETA:

a) I para a técnica do coeficiente Alfa

b) II para a técnica do coeficiente Beta

c) I para a tecnica Duas metades

d) III para a técnica Teste-Reteste

e) II para a tenica Formas paralelas.

A alternativa correta é a (B)."

As fontes de variância de erros são três: estabilidade no tempo, generalidade de amostragem dos itens e
homogeneidade dos itens (Bunchaft, 2002). A estabilidade temporal refere-se à constância dos
resultados de um teste mesmo que realizado em momentos, ocasiões, diferentes. O quanto estes
resultados são influenciados por variações diárias e casuais. A generalidade de amostragem dos itens
refere-se à relação entre os resultados de um teste e a seleção de itens, bem como, a homogeneidade dos
itens à medição da mesma habilidade, função ou conhecimento.
Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) “o coeficiente de fidedignidade é definido estatisticamente como a
correlação entre os escores dos mesmos sujeitos em duas formas paralelas de um teste.” (Pasquali,
2009, p.193)
Segundo Pasquali (2009) há três tipos de procedimentos experimentais para se obter informações sobre
a precisão dos testes e dois modelos de análises estatísticas. Os procedimentos são: (a) teste e reteste;
(b) formas paralelas, e (c) duas metades e as análises estatísticas, a correlação e a variância. Neste
módulo você também poderá avaliar seus estudos resolvendo questões como a seguinte:

"São métodos para o cálculo do Coeficiente de fidedignidade:

a) Formas paralelas, teste-reteste, TRI, correlação linear de Pearson, método das duas metades.

b) Teste-reteste, formas paralelas, método das duas metades, correlação linear de Pearson

c) Teste-reteste, correlação linear de Pearson, método das metades, validade de conteúdo, índice
de facilidade.

d) Teste-reteste, método das metades, erro padrão de medida, validade de conteúdo.

e) Método das metades, erro padrão de medida, índice de facilidade, correlação linear de
Pearson.

A alternativa correta para esta questão é a alternativa (B). a alternativa (A) Teoria de Resposta do Item,
como o próprio nome diz, é um olhar teórico da psicometria e não um coeficiente. Da mesma forma os
itens (C) e (E) também comtém esta alternativa, conudo não é um coeiciente. Além disto a alternativa
(C) conta ainda com um índice de validade e não de fidedignidade. As afirmativas (D) e (E) salientam o
erro padrão de medida, que também não é um coeficente de fidedinidade. Por isto, as alternativas (A),
(C), (D) e (E) estão incorretas.

A correlação expressa o nível de relação que existe entre dois dados que foram obtidos por um dos três
procedimentos citados. Quanto aos coeficientes alfa (variância) eles verificam a consistência interna do
teste aplicado uma única vez em uma amostra de sujeitos. Em outras palavras, a análise da variância
verifica se os itens de um determinado instrumento são congruentes.
Existem alguns fatores que contrafazem a fidedignidade de um teste, quais sejam, a variabilidade da
amostra e o comprimento do teste. Na Teoria Clássica dos Testes (TCT) a correlação é influenciada pelo
tamanho da amostra. Assim, aumentando a variabilidade aumenta também o índice de fidedignidade.
Quanto ao comprimento do teste, quanto maior o número de itens maior será a precisão.
Neste módulo você encontrará ainda questões que salientam o que Bunchaft (2002) denominou “Fatores
que afetam a Fidedignidade do Teste”, ou seja, os fatores relativos ao teste, a interdependência dos
Itens, objetividade da correção, dificuldade dos itens, homogeneidade do teste, como dito no início,
Defeitos Técnicos na Elaboração do Teste, possibilidade de acerto casual, fatores relativos ao aplicador,
fatores dispersivos durante o teste, e fraude na realização do mesmo.
A questão abaixo ilustra alguns dos exercícios que fazem parte deste módulo.

'Segundo Guenia em “Sob medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas
aplicações” a definição de fidedignidade é:
a) A fidedignidade ou precisão de um teste refere-se à consistência de resultados obtidos pelos mesmos
sujeitos em diferentes ocasiões ou com diferentes conjuntos de itens equivalentes.
b) Fidedignidade consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões e nas
diferentes formas de aplicação.
c) Fidedignidade é quando observamos a concordância de resultados obtidas por métodos muito
diferentes em um mesmo grupo.
d) Fidedignidade é verificar se os itens são inteligíveis para o (estrato) habilidade da população meta.
e) Fidedignidade é utilizada para verificar se o que o sujeito apresentou durante a
reaização da testagem é válido.

A alternativa correta é a (a), dado que fidedignidade ou precisão, como a própria


palavra aponta é o recurso estatístico utilizado para verificar se o resultado do
teste é ou não consistente. As outras alternativas não relacionam-se corretamente
ao conceito de Fidedignidade.

Exercício 1:

Em psicometria, fidedignidade se refere principalmente a

A)

segurança na medida

B)

Velocidade de medida
C)

Consistência interna da medida

D)

Aceitação da medida

E)

Crença na medida

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 2:

Em um manual (fictício) de um teste psicométrico vem escrito as seguintes


informações:
I. Sua medida é congruente com a propriedade medida.
II. Há uniformidade em todos os procedimentos na aplicação do teste.
III. Tem a característica de medir sem erros.

Os itens acima se referem respectivamente a:

A)

Fidedignidade, validade e normatização.

B)

Fidedignidade, normatização e validade.

C)

Validade, fidedignidade e normatização.

D)

Validade, normatização e fidedignidade.

E)

Normatização, validade e fidedignidade.


Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 3:

Uma das imprescindíveis caracterís cas de um teste é a precisão (fidedignidade), ou seja, medir sem erros. No
contexto da Psicometria, medir sem erro significa:

A)

Elevado índice de confiabilidade na validade e padronização.

B)

Correlação entre o número de itens a probabilidade de acertos dos sujeitos.

C)

Os mesmos sujeitos sendo avaliados por testes equivalentes produzirão


resultados idênticos.

D)

Que o aplicador deve seguir criteriosamente as instruções do testes.

E)

Os testes elaborados são dependentes dos itens que o compõem.

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 4:

Existem alguns tipos de precisão ou fidedignidade de teste. Qual das alternativas


indica estes tipos

A)

Teste reteste; Formas paralelas; consistência interna


B)

Teste reteste; Critério de clareza; Formas paralelas

C)

Teste reteste; critério de simplicidade; Formas paralelas

D)

Aplicação experimental; teste reteste; formas paralelas

E)

Correlação de Pearson, formas convergentes; teste das duas metades

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 5:

Para estimar a fidedignidade dos testes, existem três tipos de delineamentos


(Pasquali, 2004):
I – Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e uma única ocasião.
II – Uma amostra de sujeitos, dois testes e uma única ocasião.
III – Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e duas ocasiões.
IV – Uma amostra de sujeitos, três testes similares e uma única ocasião

São corretas as alternativas:

A)

II, III, IV

B)

I, II E III

C)

I, III E IV

D)
I, II e IV

E)

III e IV

Comentários:

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Exercício 6:

Existem alguns fatores que podem afetar a fidedignidade do teste. Assinale abaixo quais seriam eles:

A)

Interdependência dos itens: Quando a resposta de um ítem sugere o outro item, ou quando a compreensão de
um item depende de outro. Ainda mesmo assim um outro pode avaliar o mesmo quesito do item anterior que
não há influência na fidedignidade.

B)

Estabilidade temporal: consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões, ou seja, até
que ponto os resultados de um teste são influenciados por flutuações diárias e acidentais, sejam elas condições
do sujeito, como condições do ambiente. Nesse fator o teste deve ser repe do por no mínimo três vezes.

C)

Dificuldade dos itens: Os itens de dificuldade média (I.D. = 0,50) para o grupo são os que mais favorecem a
fidedignidade do teste, já que contribuem para uma variabilidade maior dos resultados.

D)

Obje vidade da Correção: Quanto menos obje va a correção mais próxima das impressões pessoais do
aplicador, maior a fidedignidade

E)

Fatores rela vos ao aplicador: Clareza das instruções e estabelecimento do rapport explicando os possíveis
resultados ao paciente são essenciais para um teste ser fidedigno.

Comentários:
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Exercício 1:

Em psicometria, fidedignidade se refere principalmente a

A)

segurança na medida

B)

Velocidade de medida

C)

Consistência interna da medida

D)

Aceitação da medida

E)

Crença na medida

Comentários:

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Exercício 2:

Em um manual (fictício) de um teste psicométrico vem escrito as seguintes


informações:
I. Sua medida é congruente com a propriedade medida.
II. Há uniformidade em todos os procedimentos na aplicação do teste.
III. Tem a característica de medir sem erros.

Os itens acima se referem respectivamente a:

A)
Fidedignidade, validade e normatização.

B)

Fidedignidade, normatização e validade.

C)

Validade, fidedignidade e normatização.

D)

Validade, normatização e fidedignidade.

E)

Normatização, validade e fidedignidade.

Comentários:

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Exercício 3:

Uma das imprescindíveis caracterís cas de um teste é a precisão (fidedignidade), ou seja, medir sem erros. No
contexto da Psicometria, medir sem erro significa:

A)

Elevado índice de confiabilidade na validade e padronização.

B)

Correlação entre o número de itens a probabilidade de acertos dos sujeitos.

C)

Os mesmos sujeitos sendo avaliados por testes equivalentes produzirão


resultados idênticos.

D)

Que o aplicador deve seguir criteriosamente as instruções do testes.


E)

Os testes elaborados são dependentes dos itens que o compõem.

Comentários:

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Exercício 4:

Existem alguns tipos de precisão ou fidedignidade de teste. Qual das alternativas


indica estes tipos

A)

Teste reteste; Formas paralelas; consistência interna

B)

Teste reteste; Critério de clareza; Formas paralelas

C)

Teste reteste; critério de simplicidade; Formas paralelas

D)

Aplicação experimental; teste reteste; formas paralelas

E)

Correlação de Pearson, formas convergentes; teste das duas metades

Comentários:

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Exercício 5:

Para estimar a fidedignidade dos testes, existem três tipos de delineamentos


(Pasquali, 2004):
I – Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e uma única ocasião.
II – Uma amostra de sujeitos, dois testes e uma única ocasião.
III – Uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e duas ocasiões.
IV – Uma amostra de sujeitos, três testes similares e uma única ocasião
São corretas as alternativas:

A)

II, III, IV

B)

I, II E III

C)

I, III E IV

D)

I, II e IV

E)

III e IV

Comentários:

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Exercício 6:

Existem alguns fatores que podem afetar a fidedignidade do teste. Assinale abaixo quais seriam eles:

A)

Interdependência dos itens: Quando a resposta de um ítem sugere o outro item, ou quando a compreensão de
um item depende de outro. Ainda mesmo assim um outro pode avaliar o mesmo quesito do item anterior que
não há influência na fidedignidade.

B)

Estabilidade temporal: consiste na constância de resultados de um teste em diferentes ocasiões, ou seja, até
que ponto os resultados de um teste são influenciados por flutuações diárias e acidentais, sejam elas condições
do sujeito, como condições do ambiente. Nesse fator o teste deve ser repe do por no mínimo três vezes.

C)
Dificuldade dos itens: Os itens de dificuldade média (I.D. = 0,50) para o grupo são os que mais favorecem a
fidedignidade do teste, já que contribuem para uma variabilidade maior dos resultados.

D)

Obje vidade da Correção: Quanto menos obje va a correção mais próxima das impressões pessoais do
aplicador, maior a fidedignidade

E)

Fatores rela vos ao aplicador: Clareza das instruções e estabelecimento do rapport explicando os possíveis
resultados ao paciente são essenciais para um teste ser fidedigno.

Comentários:

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Módulo (6)

MÓDULO (6) Para as ciências sociais este parâmetro é acrescido à fidedignidade,


principalmente, na análise da qualidade dos instrumentos de avaliação
psicológica. Seu objetivo é verificar se a medida é congruente com a propriedade
do objeto que se pretendeu examinar, ou seja, se realmente mediu aquilo a que
se propôs. Assim, este módulo consistirá de formulações objetivas sobre os tipos
de Validade (conteúdo, critério e construto), delineando cada um deles,
especialmente a Validade de construto. Para tanto, em seus estudos você
precisará ler o capítulo 6 do livro PASQUALI, L., Psicometria – Teoria dos testes na
psicologia e na educação. Petrópolis. Vozes. 2004. p158-191, além de
complementá-lo com a leitura do mesmo tema no livro GUENIA, B; CAVAS, CST,
Sob Medida: Um guia sobre elaboração de medidas do comportamento e suas
aplicações. São Paulo. Vetor Editora; 2002. p69-85. A história dos parâmetros da
Validade passa por três períodos, cada qual indicando o predomínio de um de seus
tipos. O primeiro, denominado Validade de Conteúdo ocorreu entre o ano de 1900
e 1950. Época em que a ênfase era dada aos traços de personalidade, porém com
pouca fundamentação empírica. O segundo entre os anos de 1950 e 1970, o
período da Validade de Critério, teve como abordagem central o behaviorismo
skinneriano. Diferente da anterior esta foi uma época importante para a
psicometria porque possibilitou verificar se o “teste predizia com precisão uma
futura ou outra condição”. (Pasquali, 2004. p.160). A partir da década de 1970,
deu-se início o terceiro e último período o da Validade de Construto, ou seja
aquele que se preocupa com os traços latentes ou construto. Para verificar se o
conhecimento sobre estes períodos está adequado você terá a oportunidade de
realizar uma série de exercícios como o que é apresentado a seguir:

Leia as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta sobre o Conceito de


Validade.

I) É usar o mesmo instrumento de medida que seja reproduzível e significativo.

II) Informa a ordem relativa dos objetos, do tamanho das diferenças entre estes
objetos e o Z escore.

III) É a avaliação, se a escala ou o teste tem uma boa consistência interna.

IV) Quando se observa a concordância de resultados obtidos por métodos muito


diferentes no mesmo grupo.

a) As afirmativas I e II estão corretas

b) As afirmativas I e III estão corretas

c) As afirmativas II e IV estão corretas

d) As afirmativas I e IV estão incorretas

e) As afirmativas II e III estão incorretas.

A resposta para esta questão é a alternativa (e), ou seja, considerando que a


única afirmativa correta é a (IV), a primeira está incorreta porque tanto a
afirmativa I quanto a II estão erradas. A alternativa (b) também está errada
porque as afirmativas I e III estão incorretas. Com relação às alternativas (c) e
(d), nos dois casos a afirmativa IV está correta, porém tanto a I quanto a II estão
erradas.

Embora a Validade nos faça pensar em um conceito único devemos compreendê-


lo não como unidade, mas sim como produto de uma multiplicidade de critérios
que podem servir a um objetivo de avaliação, mas não a outro. Por isto,
atualmente os pesquisadores interpretam-na como “evidências de validade” e não
como validade. Assim, de acordo com Urbina (2000), este conceito deve ser
compreendido como “o grau no qual as interpretações obtidas dos dados
empíricos do teste encontram sustentação em base científica sólida.” Para se
chegar às evidências de validade de um teste passa-se por algumas dificuldades
durante os períodos de fundamentação teórica, coleta, análise estatística da
informação. Por isto, os psicometristas utilizam-se de um modelo trinário -
validade de construto, conteúdo e de critério - para demonstrar a validade dos
instrumentos. Embora, ainda utilizado, atualmente há um grupo de pesquisadores
que questionam este modelo.

A validade de Construto ou de Conceito é a forma mais direta de se “verificar a


hipótese da legitimidade da representação do comportamento dos traços latentes”
(Pasquali, 2004. p.164). Tem por objetivo principal verificar se cada item que
compõe o teste é adequado para medir as características do que se quer avaliar.
Um exemplo de questão que você poderá encontrar sobre Validade de Construto
é:

Leia as alternativas abaixo que abordam a validade de construto e assinale a


aquela que não corresponde a este conceito.

a) Trata-se da extensão em que podemos dizer que o teste mede um traço.

b) Cada construto é desenvolvido para explicar e organizar consistências de


resposta observada.

c) Em nenhum momento os escores-totais dos sujeitos são utilizados. Todas as


estatísticas utilizadas, para a validade de construto, baseiam-se apenas relações
inter-item.

d) Deriva-se de inter-relações estabelecidas entre medidas comportamentais.

e) Requer acumulação gradual de informações de várias fontes.

A alternativa que você deve ter assinalado é a (c). Em outras palavras, além da
investigação da consistência interna do teste, também se pesquisa o erro de
estimação e a análise por hipótese. Vale lembrar que como todas as técnicas de
análise da validade de um teste apresentam dificuldades é recomendável utilizar
mais do que uma técnica para demonstrar a validade de construto.

A Validade de Conteúdo indica se o item que compõe o teste é adequado para


representar as características do que se quer avaliar. De acordo com Pasquali
(2004) “um teste tem validade de conteúdo se ele constitui uma amostra
representativa de um universo finito de comportamentos (domínio)”. Para tanto, é
necessário especificar o teste antes de iniciar a construção dos itens.em outras
palavras, definir o conteúdo, os objetivos alvos da avaliação e a proporção de
representação de cada tema no teste. Desta forma, pode-se dizer que esta
validade estará praticamente garantida a partir da sua construção. Quanto à
Validade de Critério pode-se dizer que investiga o grau de eficácia para predizer
um desempenho específico. Este deve ser medido por meio de técnicas
independentes. Há dois tipos de validade de critério: (a) validade preditiva, cujas
coletas de respostas a um teste ocorre em momentos distintos e distantes um do
outro e (b) validade concorrente, quando a coleta das respostas ocorre quase que
no mesmo tempo. Um exemplo de pergunta, ainda sobre validade é:

O teste de Validade de Conteúdo consiste:

a) Na correlação entre os resultados no teste e no critério. Sua determinação é


derivada de um embasamento teórico.

b) Consiste em utilizar um ou mais grupos diferentes quando a variável que se


pretende avaliar, esperando que entre eles haja uma diferença significativa que
não possa ser atribuída ao acaso.

c) No exame sistemático do conteúdo do teste a fim de assegurar a


representatividade dessa amostra, isto é, que todos os aspectos fundamentais do
comportamento sejam, adequadamente e em proporções corretas.

d) Utilizada pela técnica de validação convergente-discriminante.

e) É um modelo positivista, pois fundamenta-se exclusivamente nos dados


empíricos coletados de um conjunto de itens agrupados.

A alternativa correta é a (c).


Exercício 1:

De acordo com a resolução N.º 002/2003 do Conselho Federal de Psicologia, em


seu artigo 1º, O s testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou
mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma
técnica de uso privativo do psicólogo em decorrência do que dispõe o § 1o do
Art. 13 da Lei no 4.119/62. (Citado por DANTAS, 2007).
Atente-se para as frases abaixo:

Quando aplico um teste na Luciana, e aplico novamente o teste (retesto) depois


de um curto período de tempo, isso me mostra a consistência do teste. Mostra a
consistência dos escores que eu obtive da Luciana entre e primeira e a segunda
aplicação. Quando não há consistência pode haver erro de amostragem.

Um teste tem que mostrar o grau que ele mede o que realmente se propões a
medir. Se eu meço as habilidades sociais da Silvia, o teste tem que realmente
medir Habilidades Sociais. Quero sempre saber em que grau ele mede realmente
as habilidades sociais

A)

A primeira asserção refere-se a VALIDADE e a segunda a FIDEDIGNIDADE

B)

A primeira asserção refere-se a VALIDADE e a segunda a VALIDADE

C)

A primeira asserção refere-se a FIDEDIGNIDADE e a segunda a VALIDADE

D)

A primeira asserção refere-se a FIDEDIGNIDADE e a segunda a FIDEDIGNIDADE

E)

A primeira asserção refere-se a NORMATIZAÇÃO FIXA e a segunda a FIDEDIGNIDADE

Comentários:

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Exercício 2:

Analise as assertivas abaixo e assinale a correta:

A)

A validade de um instrumento de medida se refere à incapacidade que este instrumento tem


de medir o fenômeno estudado, ou seja, de medir o que se pretende que seja medido.

B)

A validade de um instrumento de medida só fica estabelecida após algumas semanas de


utilização deste instrumento.

C)

A validade de um instrumento de medida trata-se de algo fácil de ser avaliado.

D)

A validade de um instrumento de medida se refere à capacidade que este instrumento tem


de medir o fenômeno estudado, ou seja, de medir o que se pretende que seja medido.

E)

A validade de um instrumento de medida só fica estabelecida após alguns meses


de utilização deste instrumento.

Comentários:

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Exercício 3:

Correlacione as assertivas da primeira sequência com as da segunda:

A - Consiste na capacidade do instrumento de medir todas as facetas,


componentes ou aspectos do conceito. Implica em avaliar a coerência aparente
entre o conceito e o instrumento.
B - Consiste na capacidade do instrumento de medida em predizer o resultado a
ser obtido em um comportamento presente ou futuro.
C - Consiste na capacidade de relacionar adequadamente a variável operacional
com o conceito teórico.

1 – Validade de conteúdo
2 – Validade de construto
3 – Validade de critério

Assinale a alternativa correta:

A)

A1 - B2 - C3

B)

A2 - B3 - C1

C)

A1 - B3 - C2

D)

A3 - B1 - C2

E)

A2 - B3 - C1

Comentários:

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Exercício 4:

O procedimento para se avaliar a validade de conteúdo de um teste envolve:

1 – Consulta a um grupo de juízes, especialistas no assunto ao qual se refere o


teste
2 – Consulta a um grupo de estatísticos para medir o coeficiente alfa do teste
3 - Consulta a um grupo da população-alvo
4 – Consulta a um grupo de juízes, não especialistas no assunto em questão, mas
generalistas
5 – Consulta a um grupo da população em geral

Assinale a alternativa correta:


A)

1 e 2 corretas

B)

2 e 3 corretas

C)

1 e 4 corretas

D)

1 e 5 corretas

E)

1 e 3 corretas

Comentários:

Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários

Exercício 5:

Dentre as validades que o teste pode ter está a que se refere aos aspectos sociais
dos escores dos testes que devem ser levados em conta. Que validade é esta?

A)

Consequencial.

B)

Cognitiva.

C)

Preditiva.

D)

Afetiva.
E)

Aparente.

Comentários:

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MÓDULO (7)

O tema Normatização e Padronização, trata das condições fundamentais para a


aplicação de testes psicológicos, direitos dos sujeitos que se submetem a eles e as
normas a respeito de como se deve interpretar os escores resultantes de uma
aplicação de teste. Os critérios de referência baseados no desenvolvimento, nas
normas intragrupo e os referenciados no julgamento externo. Iniciaremos com o
propósito maior da normatização e padronização, ou seja, a necessidade de
manter a uniformização de todos os procedimentos no uso dos testes psicológicos.
Neste sentido, o estudo em questão abordará desde a uniformidade das condições
de aplicação do teste até a de sua correção. Alguns autores diferenciam
padronização (uniformidade na aplicação dos testes) de normatização
(uniformidade na interpretação dos resultados). Embora, a nomenclatura favoreça
esta distinção, a literatura sobre psicometria, na maior parte das vezes, não o faz.
Desta forma, você encontrará os dois termos como equivalentes, embora não
estejamos falando da mesma coisa. Desta forma, dividiremos esta apresentação
em duas, a primeira sobre a padronização e a segunda sobre a normatização.
Como dito anteriormente, a padronização de um teste refere-se às condições de
aplicação dos testes psicológicos, ou seja, a atenção dada à coleta de dados.
Mesmo que o teste seja muito bom como tal se a aplicação não for cuidadosa
poderá produzir resultados inválidos. Por isto, padronizar as condições de
testagem significa garantir a eficácia de seus resultados. Para que um teste seja
bem aplicado é preciso estar atento para o material e o ambiente da testagem.
Para garantir a qualidade do material é necessário atentar a duas condições: a da
qualidade do teste propriamente dito e sua pertinência. Neste sentido, o
instrumento deve ser válido, preciso e relevante. Este estudo abordará algumas
questões sobre este tema, como por exemplo, o que trata do material do teste.
Neste sentido você encontrará algumas perguntas como a que se segue:

Com relação ao material de testagem, leia as afirmativas avalie se estão certas ou


erradas e assinale a alternativa correta.

I) O teste que não utiliza os parâmetros de validade e precisão são considerados


irregulares.

II) O psicólogo que usar testes sem atentar aos seus parâmetros de qualificação
será considerado eticamente irresponsável.

III) Desde que garantida a validade e precisão do teste psicológico ele poderá ser
utilizado em toda e qualquer avaliação

IV) O nível de escolaridade do analisando não interfere na escolha do instrumento


de avaliação psicológica

V) Em uma seleção de motoristas amadores é importante utilizar testes que


analisam raciocínio dedutivo.

a) As afirmativas I e II estão corretas

b) As afirmativas II e III estão corretas

c) As afirmativas III e IV estão corretas

d) As afirmativas IV e V estão corretas


e) As afirmativas I e V estão corretas.

A alternativa correta é a (a), pois as afirmativas (III), (IV) e (V) estão erradas. A
afirmativa III está incorreta porque mesmo garantindo a validade e precisão
nenhum teste serve para toda e qualquer avaliação. O aplicador deverá ter
conhecimento sobre o que permite investigar um determinado instrumento
psicológico. A afirmativa IV também está incorreta, dado que é preciso verificar se
o nível de escolaridade exigido pelo instrumento está de acordo com o
apresentado pelo sujeito. Por último, a afirmativa V está errada, tendo em vista
que raciocínio dedutivo não se justificaria para tal cargo.

Com relação à aplicação dos testes psicológicos, no que se refere ao ambiente de


testagem, pode-se dizer que o treino profissional é fundamental ao uso de tais
instrumentos. A padronização destes implica em regras para suas aplicações.
Neste sentido, o profissional que utilizar de tais recursos deverá seguir os
procedimentos de aplicação, atender aos direitos dos testando, controlar os vieses
do aplicador e garantir que sejam respeitadas as normas de divulgação. De acordo
com Pasquali (2004) “a normatização diz respeito a padrões de como se deve
interpretar um escore que o sujeito recebeu num teste”. Por isto, para que possa
ter sentido é preciso relacionar o escore a um padrão ou norma. A norma de
interpretação é estabelecida por três padrões, quais sejam: (1) de
desenvolvimento; (2) intragrupo, e (3) critério externo. Normas de
desenvolvimento fundamentam-se no fato de que o desenvolvimento humano é
progressivo ao longo da vida. Por isto, pode ser usado como critério de norma, a
idade mental, a escolaridade e o estágio de desenvolvimento. As normas
intragrupo utiliza como parâmetro o grupo para o qual o teste foi construído. Em
outras palavras, o resultado do sujeito só tem sentido se comparado com uma
amostra representativa desta população. Para tanto, pode ser referenciado em
percentil e em desvio padrão (z). Um exemplo de exercício para o estudo dirigido
deste tema é:

Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder
ser interpretado. Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum padrão
ou norma para adquirir sentido, tal como a norma intragrupo. Assinale a
alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma intragrupo:

a) Nas normas intragrupo, o escore do sujeito toma sentido em relação aos


escores dos sujeitos da população.

b) O critério de referência dos escores é o grupo ou a população para a qual o


teste foi construído.

c) Para sabermos o significado do resultado de um sujeito em um teste, devemos


conhecer os resultados da população como um todo.

d) As normas intragrupo são referenciadas em termos da posição do percentil ou


do desvio normal.

e) Nas normas intragrupo, as normas são estabelecidas sobre uma amostra


representativa de uma população.

A resposta para esta questão é a (c), pois nem sempre as normas podem ser
obtidas através da aplicação da população geral. Por vezes, devemos obter uma
amostra representativa da população.
Com relação às normas referentes ao critério, esta difere da anterior denominada
normas referentes a grupo, por estar interessada na variabilidade ou gama de
habilidades. De outro modo, pode-se dizer que a norma referente ao critério está
interessada em diferenciar o mais forte do mais fraco em uma habilidade
específica ou o nível de habilidade adquirido por um determinado sujeito. O
mesmo pode ocorrer com nível de aprendizagem e traços de personalidade. Na
TRI a normatização é dada pelo nível de teta (?) que define a probabilidade de um
determinado sujeito acertar um item específico. Nem sempre as normas a serem
utilizadas podem ser as da curva normal ou percentílica, muitas vezes é preciso
utilizar as normas referentes a um critério que é definido teoricamente. Este pode
ser ilustrado pelo domínio da aprendizagem, pois após o aprendizado de um
determinado conteúdo espera-se que os alunos se distribuíam em uma curva
diferente da normal, dado que o objetivo da educação é o de que todos os alunos
dominem o conteúdo. Esta curva é chamada curva J.

Analise esta questão:

Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um


grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa
expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos
decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de
traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério.

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma


determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar
candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da
população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle
de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas.

II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de


70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este critério
de aprovação, ele será reprovado.

III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma


‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava que
este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional. Para verificar o
grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, no qual oito
respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicaria nível patológico de
ansiedade, determinando este critério para distinguir entre normalidade e
patologia.

IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de


crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto é
convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo que o
QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% da
inteligência que se pode aferir neste teste. Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas.

b) Apenas as proposições I, II e III estão corretas.

c) Apenas as proposições II e IV estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.


e) Apenas as proposições I e IV estão corretas. A alternativa correta para esta
questão é a (b). A proposição IV está incorreta, pois o QI é distribuído na curva
normal (portanto refere-se à normas por grupos) e não na curva J (da norma
referente à critério).

Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um


grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa
expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos
decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de
traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério.

Leia as proposições abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:

I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma


determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar
candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da
população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle
de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas.

II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de


70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este critério
de aprovação, ele será reprovado.

III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma


‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava que
este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional.Para verificar o
grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, no qual oito
respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicaria nível patológico de
ansiedade, determinando este critério para distinguir entre normalidade e
patologia.

IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de


crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto é
convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo que o
QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% da
inteligência que se pode aferir neste teste.

Assinale a alternativa CORRETA:

a) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas

b) Apenas as proposições I, II e III estão corretas.

c) Apenas as proposições II e IV estão corretas.

d) Apenas as proposições II e III estão corretas.

e) Apenas as proposições I e IV estão corretas.

ALTERNATIVA CORRETA: B: A proposição IV está incorreta, pois o QI é distribuído


na curva normal (portanto refere-se à normas por grupos) e não na curva J (da
norma referente à critério).
Exercício 1:

Para um teste ser aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) é preciso que sejam
desenvolvidos criteriosos estudos que busquem a padronização, norma zação, fidedignidade e
validade dos instrumentos. O teste das Matrizes Progressivas de Raven, por exemplo, passou por todos
esses estudos apresentando bons resultados, que são apresentados no manual do teste. Após a
tradução e adaptação do instrumento para a população brasileira foram feitos estudos de
____________________ cujos resultados podem ser encontrados nos apêndices do manual e são
usados para comparação de média do examinando com uma amostra da população. Qual das
alterna vas preenche corretamente a lacuna?

A)

padronização

B)

normatização

C)

fidedignidade

D)

validade e construto

E)

Validade de conteúdo

Comentários:

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Exercício 2:

Correlacione:

(a) Padronização
(b) Fidedignidade
(c) Normatização
(d) Validade
(I)Quando um teste mede sempre a mesma coisa e suas medidas são as mais
precisas possíveis.
(II) Para que os escores obtidos por pessoas diferentes sejam comparáveis, as
condições de testagem devem ser as mesmas.
(III) Procedimento de composição dos valores de referência de uma amostra da
população.
(IV) Quando um teste mede o que realmente tem a intenção de medir.

A)

A) - (I); (B) - (II); (C) - (III); (D) - (IV)

B)

A) - (I); (B) - (III); (C) - (IV); (D) - (II)

C)

A) - (II); (B) - (I); (C) - (III); (D) - (IV)

D)

A) - (II); (B) - (IV); (C) - (III); (D) - (I)

E)

A) - (I); (B) - (II); (C) - (IV); (D) - (III)

Comentários:

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Exercício 3:

É preciso haver uniformidade em todos os procedimentos no uso de um teste


válido e preciso e isto se refere à Normatização dos Testes. As ocorrências abaixo
são normas para a Normatização do Teste, exceto:
A)

A qualidade do teste, ou seja, sua validade e precisão devem ser respeitadas ou o profissional estará
eticamente incorreto.

B)

O teste tem que ser utilizado de acordo com a conveniência do profissional, pois é quem decide qual
o momento certo de usar cada teste.

C)

Os procedimentos devem ser respeitados sempre que o teste assim exigir, pois caso contrário cairá
por terra a validade do teste.

D)

No ambiente físico está inserido desde as condições atmosféricas da sala, até a vestimenta e
postura do aplicador.

E)

O aplicador deverá se manter neutro durante toda a aplicação do teste.

Comentários:

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Exercício 4:

Um dos vários aspectos importantes com relação a um teste diz respeito à


interpretação dos resultados obtidos em sua aplicação. Com relação a isso,
podemos afirmar que:
I) normatização diz respeito a padrões de como se deve interpretar um escore
que o indivíduo recebeu num teste;
II) entre as normas desenvolvimentais, podemos citar a idade mental, a série
escolar e os estágios de desenvolvimento;
III) entre as normas referentes a grupo, podemos citar o percentil e o escore
padrão (z);
IV) entre as normas referentes a critério, podemos citar a idade mental e a série
escolar.
De acordo com os textos que lemos este bimestre, podemos afirmar que estão
corretas:

A)

As frases I, II e III
B)

As frases I, III e IV

C)

As frases I, II e IV

D)

As frases I e III

E)

As frases II e IV

Comentários:

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Exercício 5:

Um escore bruto produzido por um teste necessita ser contextualizado para poder ser interpretado.
Desse modo, qualquer escore deve ser referido a algum padrão ou norma para adquirir sentido, tal
como a norma intragrupo. Assinale a alternativa que NÃO aponta para uma definição da norma
intragrupo:

A)

Nas normas intragrupo, o escore do sujeito toma sentido em relação aos escores dos sujeitos da
população.

B)

O critério de referência dos escores é o grupo ou a população para a qual o teste foi construído.

C)

Para sabermos o significado do resultado de um sujeito em um teste, devemos conhecer os


resultados da população como um todo.

D)

As normas intragrupo são referenciadas em termos da posição do percentil ou do desvio normal.


E)

Nas normas intragrupo, as normas são estabelecidas sobre uma amostra representativa de uma
população.

Comentários:

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Exercício 6:

Nem sempre desejamos comparar o escore de um sujeito com relação ao um


grupo normativo e, assim, as normas referentes a grupo não respondem nossa
expectativa de análise do desempenho do sujeito. Assim, quando desejamos
decidir se alguém atingiu ou não certo nível de habilidade, de aprendizagem ou de
traço de personalidade, utilizamos a norma referente a critério.
Leia as proposições abaixo e assinale a(s) INCORRETA(S):
I - Um psicólogo que efetua avaliação de seleção em recursos humanos de uma
determinada empresa para o cargo de segurança pode decidir pré-selecionar
candidatos que apresentem controle de impulsividade encontrado em 20% da
população, ou seja, o desejo é selecionar candidatos com grau ótimo de controle
de impulsividade, o qual é observado em poucas pessoas.
II - Na avaliação escolar, pode-se esperar que um aluno consiga resultado de
70% de aprendizado do conteúdo ministrado em aula; caso não atinja este
critério de aprovação, ele será reprovado.
III - Um psiquiatra estava interessado em investigar o nível do sintoma
‘ansiedade’ de um paciente com baixa tolerância a frustração, pois acreditava que
este sintoma estava prejudicando sua vida pessoal e profissional. Para verificar o
grau de severidade do sintoma utilizou um questionário de ansiedade, no qual
oito respostas “sim” dentre dez perguntas da escala indicaria nível patológico de
ansiedade, determinando este critério para distinguir entre normalidade e
patologia.
IV - O teste WISC-III de inteligência pretende aferir o quociente intelectual de
crianças entre seis anos e seis anos e onze meses de idade. O resultado bruto é
convertido em ponto ponderado, do qual se pode depreender o QI. Sabendo que o
QI de um determinado sujeito é 80, podemos inferir que ele possui 80% da
inteligência que se pode aferir neste teste

A)

Apenas as proposições I, II e IV.

B)

Apenas as proposições I, II e III.

C)

Apenas as proposições II e IV.


D)

Apenas as proposições II e III.

E)

Apenas as proposições I e IV.

Comentários:

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MÓDULO (8)

Este é o último modulo do programa de estudos de psicometria e dará subsídios


para verificar se compreendeu bem o como se compara resultados obtidos por um
sujeito em mais de uma forma de um mesmo teste. Serão abordados o conceito
de equalização, os três modelos de delineamentos para a coleta de dados e os
conceitos básicos sobre os métodos de equiparação (equiparação linear, não-
linear e dentro da TRI). A equiparação também chamada equivalência tem como
objetivo tentar solucionar a dificuldade que encontramos para comparar
resultados obtidos pelo mesmo sujeito em instrumentos diferentes. É um processo
estatístico que possibilita a conversão de um sistema de unidade a outro. Em
outras palavras, permite que resultados obtidos por um sujeito em dois testes
diferentes sejam comparados e expressos. Este processo estatístico requer
delineamentos (como são coletados os dados a serem equiparados) na coleta de
informações, em especial os do tipo: (a) um único grupo contrabalançado – grupo
randômico e duas formas do teste, (b) grupos equivalentes – dois grupos
randômicos e um teste, e (c) teste de ancoragem – dois grupos, dois testes e um
teste de ancoragem. (Pasquali, 2004. p.262) O modelo de grupo único
contrabalançado é utilizado quando dois ou mais instrumentos são aplicados em
uma mesma amostra de sujeitos. Neste caso é utilizado o procedimento em
espiral para evitar efeitos de sequência, ou seja, dois cadernos de testes, (1) e
(2), ambos com forma A e forma B, porém um começando com a forma A outro
com a forma B. A um grupo aleatório de sujeitos é distribuído os cadernos
alternadamente, de modo que o primeiro sujeito receberá o caderno (1), o
segundo o caderno (2), o terceiro o (1) e assim sucessivamente. Desta forma, é
possível controlar a ordem de apresentação das formas do teste.

Para avaliar sua compreensão a respeito deste modelo, você encontrará exercícios
como o que se segue.

Leia as afirmativas abaixo sobre o modelo de grupo único contrabalançado e


assinale a alternativa correta:

I) Este modelo é caracterizado pelo controle da ordem de apresentação das


formas do teste, sendo as duas equivalentes.

II) O objetivo principal do formato em espiral é verificar o efeito de ordem de


apresentação.

III) Este modelo investiga os efeitos de ordem de apresentação e as diferenças


reais nos resultados das duas formas.

IV) Para que o procedimento em espiral funcione é necessário distribuir os


sujeitos na sala sistematicamente, ou seja, menino, menina, menino, etc.

a) As afirmativas I e II estão corretas

b) As afirmativas II e III estão corretas

c) As afirmativas II e IV estão corretas

d) As afirmativas I e III estão corretas

e) As afirmativas II e IV estão corretas.


Para esta questão temos como alternativa correta a letra (d). A afirmativa II está
incorreta, pois o objetivo do modelo não é somente verificar o efeito de ordem
como também identificar as diferenças reais existentes entre os dois modelos. A
afirmativa IV também está errada, porque ao contrário do que se coloca, para que
o resultado seja bom é necessário que os sujeitos estejam dispostos na sala
aleatoriamente. O modelo que utiliza os grupos randômicos é formado por dois
grupos de sujeitos aleatórios que recebem cada qual uma única forma do teste,
ou seja, o primeiro grupo recebe uma das formas do instrumento e o segundo
grupo, a outra. Embora este possa utilizar o procedimento em espiral, difere do
anterior, porque não exige que os sujeitos respondam as duas formas. Os grupos
são independentes e por esta razão só respondem a uma delas. A vantagem desta
forma de delineamento está na redução do tempo de aplicação e redução do
cansaço dos sujeitos. O outro modelo de delineamento utilizado é o de grupos
não-equivalentes com teste de ancoragem, o que é considerado mais apropriado
para a equiparação de escores. Semelhante ao anterior consiste em dois testes
aplicados no mesmo momento em duas amostras distintas de sujeitos. A diferença
está no fato que os dois testes apresentam entre seus itens alguns que são
idênticos, ou seja, há questões dentro dos dois testes que são iguais.

Veja a questão que se apresenta a seguir sobre o modelo de grupos randômicos e


não-equivalentes com teste de ancoragem.

Com relação aos modelos de delineamento de coleta de dados é correto afirmar:

a) A desvantagem do modelo de grupos randômicos está no fato de que cada


grupo responde a somente uma forma do teste, o que torna seu resultado viciado.

b) No modelo de grupos randômicos os sujeitos são distribuídos sistematicamente


na sala.

c) Os grupos não-equivalentes dois testes distintos são aplicados sendo um numa


amostra e outro em nova amostra de sujeitos.

d) O delineamento mais utilizado, o de grupos não-equivalentes com teste de


ancoragem utiliza dois testes (1) e (2) com alguns itens idênticos.

e) Tanto o modelo de grupos randômicos quando o de grupos não-equivalentes


utilizam distribuição sistemática de sujeitos.

A afirmativa correta é a (d). A alternativa (a) está incorreta porque responder a


uma única forma de teste é uma vantagem e não uma desvantagem. A (b) e a (e)
são alternativas também incorretas, pois nenhum destes delineamentos são feitos
com distribuição sistemática de sujeitos. A alternativa (c) está incorreta porque os
dois testes são aplicados nos dois grupos. Para a equiparação entre dois testes
utiliza-se equações lineares, não-lineares e equiparação dentro da TRI. Os
métodos lineares postulam que “o escore x no teste X e o escore y no teste Y
estão linearmente relacionados” (Pasquali, 2004. p.266) A partir deste postulado
podemos obter a equiparação pela média. Exemplificando, se a média da Forma A
for 50 e a da Forma B for 30 terá ou que acrescentar 20 na forma B ou retirar 20
da Forma A para equiparar as duas. A equiparação linear, propriamente dita, é
indicada quando a diferença entre os escores nas duas formas encontram-se em
pontos distintos do teste. Neste caso a equiparação será dada pelos escores
padrão e não pelas médias. Quanto ao teste de ancoragem, observa-se que os
grupos de equiparação não são equivalentes, portanto a indicação para a
equiparação dos escores é a regressão linear. Já a equiparação equipercentilica
(percentis) é uma transformação não-linear que compara os percentis dos
escores. De acordo com Pasquali (2004) a equiparação via TRI também utiliza de
métodos distintos, como a regressão linear, método da média e do sigma, etc.

Avalie a questão abaixo e assinale a alternativa correta. Um determinado sujeito


foi submetido a duas formas de um teste de inteligência.O resultado percentílico
nas duas formas foi igual a 60. Com base nesta informação é correto afirmar que.

a) Para que o percentil tenha sido o mesmo foi necessário utilizar o procedimento
em espiral neste sujeito

b) O resultado equipercentílico indica que os escores brutos também foram os


mesmos

c) O sujeito pode ter apresentado resultados brutos diferentes, mas ambos


correspondentes ao percentil 60.

d) Se os resultados brutos foram diferentes foi necessário acrescentar a diferença


de valores entre os dois resultados na forma do teste que apresentou escore
menor, para equipará-los.

e) A equiparação só foi possível porque se utilizou do método das médias.

A alternativa correta é a (c). A letra (a) está incorreta porque não é possível
aplicar o procedimento em espiral quando se trata de um único sujeito. A letra (b)
está incorreta porque os resultados brutos não são necessariamente iguais. As
alternativas (d) e (e) também estão erradas porque o método de equiparação é o
percentil e não a média.
Exercício 1:

Além de nos ajudar a visualizar dados por meio de gráficos, a esta s ca descri va também proporciona
ferramentas que nos permitem resumir numericamente suas propriedades. Estas ferramentas descrevem
_______________ e _____________

A)

Testar hipóteses e es mar valores populacionais.

B)

Tendência central e a variabilidade dos dados numéricos.

C)

A distância entre dois pontos extremos e uma distribuição.

D)

Testar hipóteses e a distância entre dois pontos extremos.

E)

A variabilidade dos dados numéricos e a distância entre dois pontos.

Comentários:

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Exercício 2:

O parâmetro de interpretação de um teste, conhecido também como “faixa média” ou “normas” é dado por
quais medidas esta s cas?

A)

Amplitude e variância
B)

Distância semi e interqua lica

C)

Variância e Moda

D)

Média e Desvio-padrão

E)

Mediana e Moda

Comentários:

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Exercício 3:

Ao falarmos sobre propriedades psicométricas de um instrumento psicológico,


alguns parâmetros funcionam como referência ao apontarem a
adequação/inadequação do mesmo.
A validade do teste constitui um destes parâmetros e sobre este conceito, é
INCORRETO afirmar:

A)

A validade do teste pode variar não apenas de acordo com o fim com que é u lizado, mas de acordo com o
grupo de indivíduos em que é aplicado.

B)

A validade de um teste deve ser avaliada de modo geral, e não de forma rela va ao po de decisão e uso
específico para o teste em questão.
C)

A validade rela va a critério pode ser tanto predi va (quando estamos interessados no desempenho futuro do
indivíduo) quanto simultânea ou concorrente (quando se relacionam duas variáveis, ou medidas, à mesma
época).

D)

Para se proceder à validação de um instrumento pode-se verificar a correlação existente entre o mesmo e
outros instrumentos similares já existentes na literatura.

E)

Alguns procedimentos de analise esta s ca usados na validação de instrumentos são: análise da consistência
interna do teste, e análise fatorial.

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Exercício 4:

Uma das imprescindíveis características de um teste é a precisão (fidedignidade),


ou seja, medir sem erros. No contexto da Psicometria, medir sem erro significa:

A)

Elevado índice confiabilidade na validade e padronização

B)

Correlação entre o número de itens a probabilidade de acerto dos sujeitos

C)

Os mesmos sujeitos sendo avaliados por testes equivalentes produzirão resultados idên cos

D)

Que se o aplicador deve seguir criteriosamente as instruções do teste

E)
Os testes elaborados são dependentes dos itens que o compõem

Comentários:

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Exercício 5:

As afirmações referem-se a Equiparação de Escores. Assinale a INCORRETA.

A)

Equivalência dos escores é sinônimo de equiparação dos escores.

B)

Equiparação de Escores objetiva resolver o problema da comparação de escores


obtidos pelos mesmos sujeitos em testes diferentes, que meçam o mesmo
construto.

C)

A Equiparação de Escores serve para converter um sistema de unidades da forma


de medida de um testes para o sistema de unidades deoutra forma do mesmo
teste.

D)

Equiparação de Escores permite a conersão do sistema de unidade da


temperatura Celsius em Fahrenheit.

E)

Para resolver problemas de diferenças entre escores obtidos em formas diferentes


de um teste, faz-se a análise da validade entre eles.

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