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Débora Diniz 2
1 Centro de Ciências da Abstract This article was based on an analysis of three hundred articles from mainstream
Saúde, Universidade Federal
Brazilian periodicals over a period of eighteen months, beginning with the announcement of the
do Piauí. Teresina, PI
64049-550, Brasil. Dolly case in February 1997. There were two main objectives: to outline the moral constants in
2 Núcleo de Estudos e the press associated with the possibility of cloning human beings and to identify some of the
Pesquisas em Bioética,
moral assumptions concerning scientific research with non-human animals that were published
Universidade de Brasília.
Anis: Instituto de Bioética, carelessly by the media. The authors conclude that there was a haphazard spread of fear con-
Direitos Humanos e Gênero. cerning the cloning of human beings rather than an ethical debate on the issue, and that there is
C. P. 04554 Brasília, DF
a serious gap between bioethical reflections and the Brazilian media.
70919-970, Brasil.
debdiniz@zaz.com.br Key words Cloning; Media; Periodicals; Bioethics; Ethics
Resumo Para este artigo, foram analisadas trezentas matérias extraídas dos principais jornais
da mídia impressa brasileira sobre o tema da clonagem, em um período de dezoito meses, a con-
tar do anúncio de Dolly, feito em fevereiro de 1997. A análise do material teve dois grandes obje-
tivos: mapear os constantes morais a que a possibilidade da clonagem de seres humanos esteve
associada e identificar alguns dos pressupostos morais da pesquisa científica com animais não-
humanos e que foram reproduzidos irrefletidamente pela mídia. Além do reconhecimento de
que houve antes uma difusão irrefletida do medo da clonagem em seres humanos que mesmo
um debate ético frente à questão, a conclusão a que os autores chegaram com este estudo foi que
há um sério descompasso entre as reflexões bioéticas e a mídia brasileira.
Palavras-chave Clonagem; Mídia; Periódicos; Bioética; Ética
e abusos da técnica. O resultado foi, então, um remos neste artigo é o defendido por Singer,
conjunto de alegorias apocalípticas (“exército 1993).
de Hitler”, “fim da diversidade” ou “nascimento Antes, porém, de passarmos à apresentação
de Frankensteins”) que transformou o hipoté- de como foi feita a pesquisa, gostaríamos de
tico defensor da clonagem em humanos num esclarecer alguns de nossos pressupostos para
sujeito anônimo também temeroso de expor este artigo. O primeiro é que uma análise como
suas opiniões. Um exemplo interessante deste esta não visa pôr em julgamento a mídia pro-
processo foi a matéria publicada no jornal Fo- priamente dita nem tampouco a forma como
lha de São Paulo, em 2/3/97, em que numa pe- noticia os fatos. Partimos da idéia de que a mí-
quena subseção do texto de página inteira so- dia não cria realidades, ela reproduz e redi-
bre clonagem, intitulada “Comentário”, lia-se: mensiona realidades que existem antes e além
“...Contra o presidente Bill Clinton, o papa e as dela. Diferente de Arlene Klotzko que – ao ana-
grandes autoridades ministeriais européias, di- lisar como a mídia norte-americana difundiu o
versos médicos ouvidos por esta Folha, admiti- caso Dolly em comparação à mídia inglesa –
ram, ‘na condição de anonimato, é óbvio’, que julga e reprime o estilo narrativo da mídia nor-
não vêem em princípio nenhum problema ético te-americana, considerando-a uma das princi-
na duplicação de seres humanos...”[sem grifos pais responsáveis pela criação do terror da clo-
no original] (Schwartsman, 1997:1-6). Ou seja, nagem em seres humanos, nós, por outro lado,
sob o domínio coletivo do medo era mais do reconhecemos que a mídia teve (e tem) um pa-
que “óbvio” que médicos simpatizantes da idéia pel fundamental na reprodução do medo e, tal-
da clonagem em humanos solicitassem o ano- vez, na recriação do mesmo, mas considera-
nimato. mos também que o terror existe anterior e in-
O medo, no entanto, foi parte considerável dependentemente do esforço da mídia em criá-
do explicitamente exposto pela mídia. E para a lo. Logo, a mídia será utilizada como o porta-
sua compreensão, o artigo de Hopkins foi fun- voz de um medo coletivo da clonagem em se-
damental. O autor enumerou os constantes res humanos. Na verdade, até mesmo entre
morais utilizados pela mídia norte-americana bioeticistas famosos como é o caso de Leon
por ocasião da divulgação de Dolly. Na taxono- Kass, bioeticista norte-americano de filiação
mia final, os constantes morais mais recorren- religiosa, esta idéia irrefletida do medo face à
tes foram agrupados em três grandes catego- clonagem de seres humanos é aceita. Kass a
rias, assim estipuladas pelo autor: “... perda da considera como parte do que chama wisdom of
unicidade e individualidade do humano, as mo- repugnance (sabedoria da repugnância), isto é,
tivações patológicas de quem poderia desejar conhecimentos que os seres humanos pos-
um clone e o medo da ‘perda de controle’ da suem e não necessitam de argumentos racio-
ciência criando assim o ‘admirável mundo nais para sustentá-los (Kass, 1998). Basta ape-
novo’” (Hopkins, 1998:6). O mérito deste exercí- nas o apelo à sabedoria da repugnância para
cio analítico foi ter mapeado o universo simbó- justificá-los, diz ele.
lico do medo existente em torno da possibili-
dade de clonagem de seres humanos.
Neste artigo, repetiremos a idéia de Hop- A pesquisa
kins tendo como estudo-de-caso a mídia im-
pressa brasileira. Usaremos a taxonomia norte- Para este artigo, analisamos trezentas matérias
americana como pano-de-fundo para traçar- jornalísticas, publicadas entre os meses de fe-
mos as semelhanças e as particularidades do vereiro de 1997 (anúncio de Dolly pela revista
fenômeno Dolly na mídia brasileira. Nosso ob- Nature) e setembro de 1998, nos seguintes jor-
jetivo, ao analisar o estilo narrativo da mídia nais de circulação nacional diária: Folha de São
impressa nacional frente à Dolly, foi, contudo, Paulo, Correio Braziliense, Gazeta Mercantil,
além do meramente descritivo. Apontar os Jornal do Brasil, O Estado de São Paulo e O Glo-
constantes morais comumente referidos pela bo; além de três semanários: Época, IstoÉ e Ve-
mídia brasileira foi apenas o primeiro passo na ja. Do total de reportagens levantadas e previa-
identificação do que, aqui, chamaremos de mente analisadas, reduzimos nossa amostra a
pressuposto ideológico da pesquisa científica, trinta e seis matérias por considerá-las repre-
que esteve presente em quase todas as maté- sentativas do universo selecionado e a elas fa-
rias analisadas. Ou seja, utilizaremos o fenô- remos referências mais específicas. A alusão ao
meno Dolly como indicador de um dos dados material ilustrativo que, em geral, acompa-
mais importantes da pesquisa científica e que, nhou as matérias será feita apenas a título
comumente, encontra-se oculto: a ideologia complementar, uma vez que suas análises fo-
especista (o conceito de especismo que utiliza- ram secundárias nesta pesquisa. Registramos,
entretanto, que uma reflexão sobre o mesmo logia do estado nazista, especialmente à figura
seria de extrema valia. Além disso, antecipa- de Hitler. Entre os projetos megalomaníacos
mos também que não foi preocupação deste passíveis de serem realizados por intermédio
artigo avaliar o grau de precisão da mídia im- da clonagem, estariam os milionários que dese-
pressa na divulgação das notíticas científicas, jariam se replicar ou os grandes investidores re-
ou seja, consideramos que um julgamento so- pletos de inimigos em busca de sócios confiáveis
bre o cuidado da mídia no trato de questões ou mesmo modelos ou cantores famosos (Sha-
científicas é outra tarefa bem distinta daquela ron Stone e Michael Jackson encabeçaram a
a que nos propusemos aqui (sobre este tema lista dos clonáveis pela mídia norte-americana).
da ética da comunicação científica na mídia vi- 3) O desejo de substituição de uma criança
de, por exemplo, Jasmin, 1997; Leone, 1997 e morta.
Lucas, 1997). Este projeto moral apontado como possível
por intermédio da clonagem foi o que maior
simpatia teve dos americanos comuns, os ame-
“Um mundo artificial vai substituir ricanos classe-média, como chamou o autor:
o mundo real”: as alegorias em torno “...Comumente contrastada aos projetos mega-
da clonagem lomaníacos ou egoístas, a motivação do casal
por clonar, visando “substituir” a criança mor-
Comecemos pelos constantes morais identifi- ta, é a que tem a maior simpatia da classe-mé-
cados por Hopkins em sua análise da mídia dia” (Hopkins, 1998:10). A substituição do fi-
norte-americana: lho-querido-morto foi um dos poucos projetos
1) O medo da perda da unicidade de cada de clonagem humana moralmente aceitáveis
ser humano. juntamente à idéia de produção de órgãos para
A idéia de que a clonagem viria afetar a dig- transplantes ou de utilização da clonagem co-
nidade humana, já que acabaria com a origina- mo técnica reprodutiva para casais radical-
lidade de cada ser foi o argumento mais citado mente inférteis.
pela mídia norte-americana. O interessante Se por um lado estas três grandes catego-
desta recorrência moral, a perda da unicidade rias foram as que maior recorrência apresen-
do indivíduo, é sua referência à ideologia indi- taram na mídia dos Estados Unidos, a mídia
vidualista, característica marcante da socieda- impressa brasileira, por outro lado, desenhou
de norte-americana que sobrevaloriza o indiví- duas grandes tendências. Antes de apresentá-
duo e todos seus derivados filosóficos. Isto é, las, vale lembrar que não é necessário recorrer
em um contexto de indivíduo como valor, a às teorias da comunicação social para saber-
possibilidade de perda desta originalidade é mos que boa parte do que se divulga sobre te-
mais grave que em outras realidades sócio-cul- mas científicos internacionais na mídia brasi-
turais. Hopkins, ao analisar um trecho da revis- leira é reinterpretação do já publicado em ou-
ta Time sobre o assunto, comentou com um tros periódicos ou mesmo cópias mal-feitas do
certo ar de ironia: “...Isto conduz a um vago me- já divulgado (houve, é claro, algumas exceções
do valorativo de que a clonagem é simplesmen- a estas cópias mal-feitas, publicadas na sua
te anti-americana...Clonagem, a revista Time maioria pela mídia especializada em divulga-
teme, está ao lado dos insetos robôs e da ideolo- ção científica; por exemplo Dieguez, 1997: Co-
gia comunista. A não-clonagem está ao lado do mo Foi Possível?; Schramm, 1997: O Fantasma
individualismo americano e do Mistério...” da Clonagem Humana e Garrafa & Diniz, 1998:
(Hopkins, 1998:9). Ou seja, a clonagem em hu- Clonagem, Terror e Mídia). Ou seja, em alguma
manos não apenas afetaria o valor-indivíduo, medida os constantes morais identificados por
mas, principalmente, iria de encontro à pró- Hopkins em sua análise da mídia norte-ameri-
pria idéia de construção de nação para os nor- cana também podem ser encontrados nas ma-
te-americanos. A possibilidade de clonagem de térias sobre clonagem extraídas da mídia brasi-
humanos incorporou, em alguma medida, a leira; porém, o mais interessante para nós vem
simbologia do inimigo. sendo o reconhecimento de constantes morais
2) O receio do surgimento de projetos me- nacionais, se assim podemos denominar as pe-
galomaníacos por parte de indivíduos egocên- culiaridades da angústia moral provocada pela
tricos. clonagem no contexto brasileiro. Vamos, então,
Esta idéia foi a que maior referência fez a fil- aos constantes morais encontrados na mídia
mes e à literatura de ficção científica, como por brasileira:
exemplo ao filme The Boys from Brazil (Os Me- 1) A mais importante delas é a referência à
ninos do Brasil), ao livro Brave New World de Al- Igreja Católica e aos seus postulados morais
dous Huxley (Admirável Mundo Novo) e à ideo- contrários à clonagem de seres humanos.
Em matéria publicada no Estado de São 5/3/97 (Alcântara, 1997), que anunciou Dolly,
Paulo, poucos dias após o anúncio de Dolly, onde se vê um time de futebol composto ape-
27/2/97 (Vlahou, 1997), lia-se a seguinte man- nas por Ronaldinhos), não seríamos os cloná-
chete: “Vaticano pede proibição de clonagem veis, uma vez que para os padrões hierárquicos
humana”, sendo seguida de uma enorme foto- mundiais os nossos humanos seriam menos
grafia do papa em movimento de bênção. O humanos. Outra possibilidade, em que brasi-
texto da matéria, em entrevista a um bioeticis- leiros clonáveis foram cotados, mas em tom de
ta italiano, de inspiração religiosa, dizia: “...A humor, teve a dançarina Carla Perez como uma
possibilidade de clonar uma pessoa traz à men- das mais votadas, em pesquisa realizada pelo
te o terrível caso do nazista Menguele... esta se- jornal Folha de São Paulo, em 1/3/97 (Gutkoski,
ria a forma mais forte de domínio do homem so- 1997). Se alguém pensar em clonar brasileiros,
bre o homem...” (Vlahou, 1997). A referência ao dizia ainda o jornalista, é para servir a interes-
Evangelium Vitae, principal documento que ses escusos, como o sugerido pelo filme Meni-
suporta os argumentos religiosos contrários à nos do Brasil.
manipulação da reprodução humana, teve por 3) A possibilidade da reprodução sem o ma-
objetivo reforçar a autoridade de Deus na cria- cho.
ção da vida e, ao mesmo tempo, visou destituir Não temos como afirmar se este tópico não
o ser humano de seu projeto cosmogônico de esteve presente nos artigos da mídia norte-
recontar a origem da vida. A metáfora mais re- americana ou se não foi recorrente a ponto de
corrente foi a que, assim como os físicos co- o autor catalogá-lo. Curiosamente, entre nós,
nheceram o pecado com a construção da bom- encontramos uma série de artigos que aponta-
ba atômica, os cientistas de Dolly intentaram vam para o possível descarte do macho no pro-
conhecer a criação, um projeto vedado aos hu- cesso reprodutivo com o advento da clonagem
manos. Em uma matéria publicada no Correio como técnica reprodutiva. Para uma jornalista,
Braziliense (1997b), no dia 2/3/97, intitulada se, um dia, houver a difusão e popularização da
“Religiões, inquietas, pedem cautela”, onde a fo- clonagem, os homens correrão perigo. Podere-
to do papa ocupava quase a metade da página mos ter, dizia outra jornalista mais afoita, uma
do jornal, lia-se logo nas primeiras linhas: “...A sociedade de mulheres. Um psicanalista, irôni-
vida ainda é uma exclusividade de Deus...”. ca e debochadamente, proclamou a era da clo-
Além desse recurso à autoridade da Igreja Ca- nagem como “o fim da era do espermatozóide”;
tólica como fonte normatizadora da prática, o dizia ele em uma matéria publicada na Gazeta
uso da linguagem religiosa para descrever a Mercantil em 28/2/97: “...Prevê-se agora uma
descoberta foi uma constante. Manchetes com nova avalanche cultural de feministas leves e
forte teor apelativo como as que se seguem fo- pesadas – de Gloria Steinem a Camille Paglia.
ram muito comuns: “Homem brinca de ser Dolly significa nada menos que o fim da era do
Deus” (Correio Braziliense, 1997a), “Os erros dos espermatozóide...” (Escobar, 1997). Dolly, dizia
sócios de Deus” (O Estado de São Paulo, 1997), ele, foi a primeira fêmea a ter nascido de três
“O homem que quer ser Deus” (Gomes, 1998). mães e nenhum pai. Em outra matéria, datada
2) A referência a projetos megalomaníacos. no dia 16/3/97, no jornal Folha de São Paulo
Assim como o encontrado por Hopkins, (Lara, 1997), lia-se: “...Não há dúvida de que
também identificamos uma referência cons- um avanço tecnológico enorme foi alcançado.
tante à possibilidade da clonagem reproduzir Ele não dispensa, contudo, o uso de óvulos. Eles
indivíduos que se julgam melhores que outros. são importantíssimos para o processo...Nesse
Diferente, no entanto, do desenvolvido pela caso, o que ficou dispensado foi o macho!...”.
mídia norte-americana em que os clonáveis se- Além dos constantes morais enumerados
riam Sharon Stone ou Ronald Reagan, para a acima, outras possibilidades de mal uso da
nossa realidade, os alvos dos projetos egóicos técnica da clonagem em humanos foram suge-
estariam fora do Brasil e não entre nós. Sofre- ridas. A idéia de fabricação de seres metamor-
ríamos as conseqüências do ego de um louco foseados – os monstros da criação humana,
clonado. Se clonados, não o seríamos para li- em que a figura de Frankenstein estaria para
derar, mas sim para sermos escravizados, se- os humanos assim como o Rama, um animal
ríamos o exército dos manipulados. Assim, engenherado misto de camelo e lhama, para
enquanto nos Estados Unidos a pergunta foi os animais não-humanos – foi comum, até
“quem será clonado?”, entre nós a certeza foi mesmo pelas suas referências à engenharia
de que, com raríssimas exceções de clonáveis genética como a ciência da manipulação da vi-
como Pelé ou Ronaldinho com o intuito de for- da, fato que, na verdade, é anterior à clonagem
marmos um time de futebol perfeito (vide, por propriamente dita. O curioso, no entanto, é
exemplo, a foto da matéria da revista Veja, em que, se, por um lado, a idéia da fabricação de
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