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do Posto de Trabalho
UFCD 0650 - Organização do Posto de Trabalho
Índice
Introdução..........................................................................................................................................3
Objetivo … ..........................................................................................................................................3
Conteúdos… .............................................................................................................................................. 3
1 – O Ruído ........................................................................................................................................11
2 – A Iluminação................................................................................................................................12
3 – As Cores.......................................................................................................................................13
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Bibliografia .......................................................................................................................................21
Introdução
Âmbito do Manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração
nº 0650 - Organização do Posto de Trabalho, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações
Objetivos
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Conteúdos
Racionalização do trabalho
2. Desenvolvimento de atividades
Carga Horária
25 horas
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1. Racionalização do trabalho
Racionalização do Trabalho
A desmotivação no ambiente organizacional gera entre outros danos como, acidentes, preguiças e
prejuízo no processo. A metodologia imposta pelas instituições muitas vezes mal elaboradas desde o
recrutamento e seleção até o resultado das ações propostas, torna-se uma ferramenta argumentativa
para que os colaboradores atribuam à falta de estrutura da empresa as disfunções surgidas no meio
organizacional.
Racionalização do trabalho nada mais é que a interação dos profissionais com a rotina de trabalho,
realizando suas competências com dinâmica. Sejam em grandes indústrias ou em feira livre, por
exemplo, deve-se racionalizar os movimentos, economizar tempo e material, otimizando assim, a
qualidade dos serviços prestados e o produto final, aumentando desta forma a produtividade.
Partindo desses colaboradores a falta de motivação e interesse para com o trabalho surge à política
da fadiga constante, demonstrando que quando se realiza uma atividade de maneira prazerosa
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os resultados são normalmente positivos, por outro lado, ao realizarem funções de forma persistente,
os fins são insatisfatórios tanto para os líderes quanto para funcionários, que são submetidos a
constrangimento e desgaste emocional.
A tarefa ou trabalho prescrito abrange tudo o que, na organização, define o trabalho de cada
operador, ou seja:
Quer a empresa seja de grande ou de pequena dimensão, existe sempre uma parte implícita, um
trabalho esperado, do qual os responsáveis e os trabalhadores têm a sua própria representação.
Sendo a tarefa uma prescrição, um quadro formal, é o trabalho real dos trabalhadores ou atividade,
que permite a produção.
De uma maneira mais simplificada diz-se que, a atividade refere-se às condutas e comportamentos
dos trabalhadores, na execução de uma determinada tarefa.
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Nos EUA, o engenheiro Frederick W. Taylor (1856-1915) iniciou os estudos para aplicar nas
fábricas uma organização do trabalho baseada em princípios que resultam de uma investigação com
carácter científico. Este modelo conhecido por taylorismo foi exposto na sua obra Princípios de
Direcção Científica da Empresa, publicada em 1911.
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O taylorismo consiste na divisão do trabalho em tarefas simples executadas com precisão por gestos
simples e repetitivos. Pretendia, deste modo, eliminar os tempos mortos e os gestos desnecessários,
alcançar a especialização do operário mediante um automatismo rigoroso, a fim de aumentar a
produtividade.
Tapetes rolantes faziam chegar as peças aos operários que, sem se deslocarem, trabalhavam como uma
autêntica máquina humana, segundo a cadência imposta pelas engrenagens. Deste modo, poupavam-
se todos os gestos inúteis ou lentos, o que resultou num extraordinário aumento da produtividade.
Embora eficazes do ponto de vista do patronato, os métodos taylorizados foram muito contestados
pelas federações de trabalhadores e também por numerosos intelectuais, tanto nos EUA como na
Europa, onde se difundiram rapidamente. Criticavam-lhes a racionalização excessiva, que retirava
toda a dignidade ao trabalho, transformando o operário num mero autómato, escravo de uma cadeia
de máquinas.
O trabalho em equipa é um processo baseado em princípios e valores que estão claramente definidos
e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipa é um processo contínuo interativo de um grupo de
pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interdependentemente para alcançar metas e objetivos
específicos no suporte a uma missão comum.
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Aumentar a segurança
Melhora a produtividade
Reduz desperdício
Diminui o absenteísmo
As equipas altamente efetivas são compostas de grupos de indivíduos empenhados que confiam
uns nos outros, possuem um claro senso de propósito do seu trabalho. São efetivos comunicadores
dentro e fora da equipa, certificam-se de que todos na equipa estão envolvidos nas decisões que
afetam o grupo e seguem um processo que lhes ajuda a planejar todas as decisões e garantir qualidade
do trabalho.
Características gerais:
Realização profissional
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1. Propósito claro: a visão, missão, objetivo ou tarefa da equipa foi definida e agora é aceita
por todos. Existe um plano de ação.
2. Informalidade: o clima tende a ser informal, confortável e relaxado. Não existem tensões
obvias ou sinais de aborrecimento.
5. Discordância civilizada: existe discordância, mas a equipa esta confortável com isso e não
mostra sinais de evitar, encobrir ou omitir conflitos.
10. Relações externas: a equipa gasta seu tempo desenvolvendo relações externas, mobilizando
recursos e criando credibilidade com importantes contribuições de outras partes da
organização.
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11. Diversidade de estilo: a equipa possui uma ampla gama de tipos de membros, incluindo
aqueles que enfatizem a atenção à tarefa, estabelecimento de objetivos, foco no processo e
perguntas sobre como a equipa está funcionando.
12. Auto-avaliação: periodicamente a equipa para e analisa como está o seu funcionamento e o
que pode estar a interferir na sua eficácia.
Nível de dependência
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RENTABILIDADE
MERCADO
INOVAÇÃO
HUMANOS
FINANCEIROS
TECNOLÓGICOS
FÍSICOS
RECURSOS
Atividade coordenada
Comunicação efetiva
Energia
Controlo
Conhecimentos
Tecnologia
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ERGONOMIA
A aplicação de alguns princípios da Ergonomia permite uma disposição do posto de trabalho mais
racional e mais de acordo com as necessidades dos trabalhadores para se conseguirem melhores
níveis de desempenho por parte destes e consequentemente uma melhor rentabilização dos
investimentos em máquinas e equipamentos. No entanto devemos ter especial atenção aos seguintes
aspetos:
1. Ruído
A presença de ruídos é um dos fatores que mais perturbam o bom andamento dos trabalhos, afetando
a concentração e, por conseguinte, a produtividade. Os ruídos podem ter várias origens:
Um ruído intenso e prolongado constitui uma agressão tanto mais prejudicial quanto a médio prazo
provoca uma habituação naqueles que são vítimas, tornando-os progressivamente surdos, sem que se
apercebam e reajam a tempo. No imediato toma-se, evidentemente, num obstáculo à perceção das
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mensagens auditivas (sons diferentes que assinalem uma anomalia de funcionamento, alarmes
sonoros e todas as informações verbais de origem humana).
Quanto ao som ambiente, sabe-se que provoca muitas variações na concentração e bem-
estar. As empresas especializadas apresentam as mais diversas teorias sobre o benefício do
som ambiente, mas a interferência da música sobre o trabalhador oscila de acordo com o seu
próprio gosto musical e reflete-se em irritação ou relaxamento, mostrando que o som
ambiente pode ser totalmente desaconselhável para os ambientes de trabalho que exijam um
grau mínimo de concentração.
2. A iluminação
Quando for necessário recorrer à iluminação artificial convém ter o cuidado de adaptar a iluminação
ao género de trabalho.
a) Trabalho de extrema minúcia e contraste muito pequeno com esforço muito prolongado: Tipo
de iluminação: iluminação particular para cada posto
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d) Trabalho de pormenores finos ou médios com bastante contraste; esforço não prolongado
(corredores, lavabos, refeitórios)
1 lux = 1 lumen / m2 = medida de iluminação duma superfície. A medida dos níveis de iluminação
faz-se por meio de luxímetros.
As fontes de iluminação devem ser dispostas de modo, a evitar os contrastes violentos entre o campo
de observação e a periferia e a evitar o ofuscamento direto e o ofuscamento indireto.
Deve-se também evitar desperdícios de luz, nomeadamente mantendo uma iluminação constante e
limpando as fontes luminosas de uma a quatro vezes por ano (em função da sua exposição às poeiras).
3. As cores
Há livros e estudos específicos que podem ser encontrados nesta área. Todos são unânimes em
aconselhar, como mais ideais para os ambientes de escritório, as cores frias, como branco, creme,
tonalidades claras do azul, do verde e do cinza
Sabemos da importância que a cor exerce na produção do bem-estar das pessoas. O peso aparente
dos objetos aumenta ou diminui de acordo com sua cor. As cores claras proporcionam a sensação de
menor peso. Vamos deter-nos apenas nas cores padronizadas por algumas Normas Técnicas, para
uso nos postos de trabalho:
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VERMELHO – Alarme – Usada para distinguir e indicar perigo (caixa de alarme, extintores etc.).
AMARELO – perigo mecânico – É a cor usada no sentido de perigo para indicar cuidado (parte
baixa de escadas portáteis, corrimão, peças cortantes, etc
BRANCO – Usado para assinalar passadiços e corredores de circulação por meio de faixas etc
PRETO – Identifica coletores de resíduos. Usado também para substituir o branco, quando as
condições locais exigirem.
Nota: As máquinas devem ser pintadas com cores claras, de fator de reflexão de cerca de 50%:
amarelo, verde-claro, cinzento claro, azul claro, beges diversos, etc.
4. Ventilação e temperatura
A ventilação é, sem dúvida, outro importante fator ligado à produtividade humana. A ventilação
adequada pode ser obtida de duas formas, a ventilação natural e a artificial. A ventilação natural
é obtida pela instalação de janelas e aberturas que possibilitem a circulação de ar. Às vezes não há
possibilidade de ventilação natural e a circulação de ar é insuficiente para proporcionar uma sensação
agradável.
Poderão existir alguns inconvenientes, como poeira, ruídos externos e frequentes períodos de chuva,
que venham a desaconselhar a ventilação natural. Já a ventilação artificial é obtida por meios
mecânicos, os mais comuns são os ventiladores, os circuladores de ar, os compressores e os ares
condicionados.
Em relação à temperatura, sabemos que tantos os homens como as máquinas são sensíveis aos seus
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efeitos. Há estudos que associam a temperatura à produtividade humana. Aconselha-se que, para se
atingir o máximo de rendimento humano, as temperaturas devem ser entre 18° e 20°C para trabalhos
muito ativos e entre 20° e 22°C para trabalhos de escritório.
5. As cadeiras e os apoios
Sentado
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6. Os apoios na posição de pé
Em alguns locais de trabalho, quer por manifesta impossibilidade de se sentarem, quer ainda devido
a alguns preconceitos que já deveriam estar ultrapassados, as pessoas ainda passam muito tempo de
pé. Nesta posição:
Favorecer a mudança das posições de pé, usando um pavimento elástico, por exemplo,
uma grade, que permita alternar os pontos da pressão que se exerce sobre o pé.
- Dispondo os comandos ao alcance da mão, no campo de visão a uma distância conveniente dos
olhos (aprox. 50 cm);
- Instalar protecções para suprir os esforços que ocorrem ao tentar evitar partes perigosas ou sujas.
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7. As mesas e as secretárias
Os tampos das mesas e secretárias não devem ser excessivamente grandes a ponto de haver zonas
que, uma pessoa sentada numa cadeira, dificilmente atinge, ou tão pequenos que não permitam a uma
pessoa trabalhar à vontade. As medidas máximas aconselhadas são aproximadamente 75 a 80 x 190
a 195 cm.
Estas dimensões permitem a qualquer pessoa normal alcançar, sem esforço, um documento de
formato A4 em qualquer ponto da mesa. As medidas mínimas não devem ser inferiores a 60 x 75 cm.
Estas medidas permitem a qualquer pessoa trabalhar à vontade sobre um documento de formato A4.
Do traçado resultam configuradas quatro zonas: a 1ª, a 2ª e a 3ª estão incluídas na área normal, a 4ª
zona está compreendida na área máxima do trabalho.
Nessas zonas são executados respetivamente os movimentos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª categorias, definidas
pela aplicação da "lei dos músculos pequenos". Projetada no espaço essa noção de zona de trabalho,
resulta o volume de trabalho com esferas normais e esferas máximas de trabalho.
A área normal daí resultante, no plano horizontal, proporciona maior comodidade e rapidez para os
movimentos das mãos. Esse modelo é aconselhado também para a forma dos painéis verticais
destinados ao suporte dos botões e teclas e alavancas de comando e controle.
A experiência tem demonstrado que o ritmo e a automatização dos movimentos, assim como a fadiga
reduzida resultam do arranjo do posto que proporcione aos movimentos das mãos descreverem
trajetórias dentro das duas faixas triangulares, limitadas pelos ângulos de 60° e 120°.
Nessas áreas de trabalho são colocadas as ferramentas e os materiais, estes em recipientes adequados
com arrumação circular e o mais próximo possível do operador, para permitir a estes os movimentos
mais simples e mais rápidos e o grau de atenção mais favorável.
Quando é necessário que as duas mãos trabalhem na mesma direção, os arranjos devem ser feitos de
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modo que permitam a realização dos movimentos em frente e bem próximo do operador. Nestas
condições, manifesta-se menor fadiga do que se tais movimentos fossem realizados para a esquerda
ou para a direita. Isso, porque o corpo pode mais facilmente contrabalançar um movimento dessa
natureza.
Um arranjo do posto convenientemente projetado, que fixa os locais para os componentes, os meios
auxiliares e as ferramentas e oferece facilidades para o abastecimento e a retirada dos materiais
elaborados, constitui fator importante para facilitar a execução dos movimentos e para promover a
eficiência do trabalho.
As portas, como local de passagem que são, devem permitir uma perfeita mobilidade das pessoas.
Apresentamos, a seguir, as medidas mínimas a que devem obedecer as portas nos locais de trabalho:
Altura = 200 cm
Os tectos devem situar-se a uma altura tal que permitam a circulação e a permanência da pessoa no
local sem constrangimentos.
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1. Melhoria do modo
operatório da tarefa no posto,
quanto à rapidez,
comodidade, forma e simplicidade dos movimentos e às condições de higiene (iluminação,
ruído) e de segurança do trabalho.
2. Simplificação dos modos operatórios, que se traduz no aumento da eficiência dos executantes
e nos resultados positivos dos fatores psicossociais: motivação, confiança na política adotada
na organização, incentivos salariais etc.
3. Condições mais favoráveis para o manuseamento das ferramentas e dos meios auxiliares, para
a movimentação dos materiais (abastecimento e retirada do posto), para a operação das
máquinas, em consequência do conveniente arranjo físico do posto.
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O arranjo físico (layout) da área de trabalho consiste na disposição das ferramentas e do próprio local
e na forma mais vantajosas de utilizar o posto, de modo a possibilitar ao executante condições de
trabalho favoráveis à comodidade, rapidez, facilidade e à menor fadiga. Ou seja, o arranjo do
posto deve facilitar a aplicação dos "princípios da economia dos movimentos", quanto à melhor
utilização das características do corpo humano.
O arranjo físico no posto dos materiais a elaborar e das ferramentas a utilizar adopta a disposição e
distâncias do operador que lhe proporcionem a simplicidade dos movimentos e as condições mais
favoráveis ao trabalho (fig. 4.15 e 4.16)
As regras com a denominação clássica de "economia dos movimentos" foram obtidas empiricamente
pelo casal Gilbreth e, depois, ampliadas e aperfeiçoadas por Lowry, Maynard, Stegemerten e Barnes,
com a finalidade da melhor adaptação do trabalho às possibilidades neurofisiológicas do organismo
humano. Tal finalidade de adaptação é representada por: limitação dos esforços, poupança da energia
humana e consequente prevenção da fadiga, diminuição da atenção e obtenção da eficiência óptima
do trabalho humano.
Essas regras são consequência do estudo dos movimentos e a sua aplicação constitui o procedimento
básico do estudo do posto de trabalho, no que se refere à postura, ao assento, à iluminação e à
disposição dos materiais e instrumental, de modo que o operador goze de comodidade e utilize os
movimentos da mais baixa categoria.
São chamadas "regras do trabalho eficiente" por alguns autores porque concorrem para encontrar o
"melhor modo" de executar uma tarefa, isto é, a simplificação do trabalho. Assim, tais regras,
fornecendo os meios para simplificar o trabalho, poderiam ser chamadas propriamente regras da
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As regras, conforme o texto divulgado por Ralph M. Barnes, dizem respeito a situações de trabalho
como o emprego do corpo humano, o arranjo do posto e o projeto de ferramentas e máquinas.
3. O posto de trabalho e o assento devem ter alturas que permitam ao operador trabalhar, à vontade
e alternadamente, nas posições de pé e sentado.
4. O posto de trabalho deve ser provido das condições físicas mais adequadas à natureza do esforço
solicitado e ao grau de atenção. O recinto onde o trabalho se realiza deve satisfazer as condições
do meio físico, quanto a ventilação, iluminação, limite dos ruídos etc., observando as normas da
segurança e higiene do trabalho, para preservar a saúde e o bem-estar do pessoal.
Nem sempre é fácil e mesmo possível aplicar as regras dos movimentos na sua plenitude, com
vantagens. Particularmente, neste caso, cumpre fazer tentativas para obter modificações que
acarretem a melhoria ou simplificação dos modos de executar o trabalho. Assim, não sendo possível
substituir os movimentos em ziguezague ou que provoquem contrações involuntárias dos músculos,
é preferível retardar uma operação, para evitar os efeitos da inércia. Há casos em que os
transportadores mecânicos podem substituir os movimentos em linha recta necessários para mover
um objeto de um lugar para outro.
As regras dos movimentos são genéricas, podendo, pois, da sua rigorosa observância resultar
métodos de trabalho que não são mais eficientes que outros obtidos em desobediência a tais regras.
Diante disso, torna- se indispensável fazer prévia análise dos métodos com uma atitude crítica e
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criadora, para então concluir as melhores soluções. Portanto, é importante em cada situação a
investigação permanente e o incentivo à criatividade, a par da experimentação.
Em resumo:
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Bibliografia
BART, Pierre. Ergonomia e Organização do Trabalho Operário. Tradução de Leda Leal Ferreira.
Tradução de Ergonomie et Organisation du Travail. In: Medicine et Travai, no4, 1976.
FLEURY, Afonso C. C. Organização do Trabalho na Indústria: recolocando a questão nos anos 80.
In: Fleury, Maria Tereza, Fisher, Rosa Maria (eds). Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São
Paulo, Atlas, pp.51- 66, 1987.
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Bucher Ltda, 1990. MARANHÃO
FARIA, Nivaldo. Organização do Trabalho. São Paulo. Atlas, 1984.
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