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E PREVENÇÃO DE
VIOLÊNCIAS
CONTRA O BEBÊ,
A CRIANÇA E O
ADOLESCENTE
● presença de feridas ou assaduras atípicas na região genital; ● interesse repentino pelo corpo ou partes íntimas dos
colegas que sejam incompatíveis com a faixa etária.
● recusa a troca de fraldas;
● medo de adultos de um determinado sexo;
● masturbação excessiva;
VIOLÊNCIA SEXUAL
É IMPORTANTE SABER
● que a criança depende do adulto para conhecer o mundo; ● que o abusador busca conquistar a amizade e ganhar
a atração e a confiança da vítima, criando uma atmosfera mista
● que um adulto pode induzir a criança a acreditar que a de acolhimento e dependência;
violência é normal;
● que o abusador passa a testar a capacidade da
● que quando ocorre uma situação de medo ou criança ou do adolescente para guardar segredo;
constrangimento, é comum que muitas crianças tenham
reações de “paralisia”, por não saberem expressar-se, não ● que o abusador aborda temas sexuais nas conversas
saberem nomear o ocorrido, não serem capazes de dizer: “não com o propósito de acabar paulatinamente com a inibição da
quero” ou “isso eu não faço”; criança;
● que os relatos mais frequentes demonstram que é comum o ● que o abusador pode oferecer recompensas para a
abusador agir num crescente: aproxima-se da vítima vítima se ela fizer o que ele pede;
demonstrando os mesmos interesses (desenhos animados, ● que o abusador começa a envolver a vítima em
brinquedos, jogos, brincadeiras) para enganar a criança; situações libidinosas e, aos poucos, passa aos jogos sexuais
● que o abusador costuma demonstrar preferência pela vítima “sutis” e prossegue avançando até chegar à penetração, à
e a faz sentir-se especial; conjunção carnal;
VIOLÊNCIA SEXUAL
É IMPORTANTE SABER
11 e 12 anos:
além dos saberes anteriores, intensificação do diálogo aberto sobre sexualidade;
conhecimentos sobre direitos sexuais (WAS, 2014);
refletir sobre privacidade, DSTs, maternidade/paternidade responsável e qualquer decorrência de
atos sexuais.(NERI, 2018, p. 159)
PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL
12 a18anos:
Além dos saberes anteriores, abertura para esclarecimento com respostas objetivas de acordo com suas dúvidas;
evitar conselhos preventivos que não reconheçam as curiosidades de adolescentes sobre sexo;
planejamento familiar e métodos contraceptivos;
intensificar a reflexão sobre o respeito “ao seu próprio tempo” para desenvolver habilidades sociais de resistência à
pressão do grupo;
promover reflexões e diálogos sobre segurança online, sexting, cyberbullying; crimes digitais e suas consequências para a
vítima e para os envolvidos (desde os que produzem fotos, vídeos, memes, etc. até aqueles que “somente” compartilham);
promover diálogos sobre as consequências da violência sexual para as vítimas;
promover diálogos sobre possibilidades de pedido de ajuda caso a pessoa estranhe seu próprio comportamento sexual ou
o de alguém (instituições, pessoas, telefones);
intensificação do diálogo sobre direitos sexuais, privacidade e consentimento;
reflexão sobre letras de músicas, filmes, memes que promovam relações coisificadoras com o outro e não reconheçam o
outro como sujeito;
intensificação de possibilidades de expressão de sentimentos/educação emocional que preveja a segurança dos afetos, o
conhecimento dos sentimentos, a capacidade de reagir, a possibilidade de se expressar com clareza e serenidade,
conforme abordado por Terenzi e Fabbri (2007);
intensificação dos estudos e diálogo sobre direitos humanos, gênero e diversidade. (NERI, 2018, p. 159 - 160)
SENSIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO CONSTRUÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE
TODA COMUNIDADE ADEQUADA A SUA AUTOESTIMA; HABILIDADES DE
ESCOLAR E DOS SUJEITOS FAIXA ETÁRIA; AUTODEFESA E DE
DO ENTORNO DA UTILIZAÇÃO DE
ESCOLA; RECURSOS DE
AUTOPROTEÇÃO
(COMO POR EXEMPLO O
PREVENÇÃO–
ROMPIMENTO DO
ISOLAMENTO E SABER VIOLÊNCIA
SEXUAL
FALAR COM CLAREZA
SOBRE OS FATOS).
• sexo X sexualidade
• Curiosidade, prazer, descoberta do corpo
• curiosidade/ vivência está de acordo com a idade ?
• Os jogos sexuais infantis têm para a criança um sentido diferente daquele
dado pelo adulto, e jamais deve acontecer com crianças de idades diferentes,
para que não haja coerção.
• Busca “exagerada”, repetitiva (só brinca disso)
Contato: projuliana@yahoo.com.br
PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
Terenzi e Fabbri (2007) afirmam que a prevenção primária contra o abuso sexual passa pela educação emotiva,
reconhecimento da linguagem do corpo e conhecimento de sensações positivas e negativas que as crianças
sentem em determinadas circunstâncias. Isso passa pelos seguintes níveis de conhecimento:
2- o corpo está em condições de provar sensações positivas e negativas das quais a criança deve estar consciente
3- os sentimentos da criança em relação às sensações do seu corpo devem ser dignos de crédito e respeitados
pelos adultos
4- é preciso procurar valorizar uma linguagem partilhada, pela qual a criança possa exprimir as suas experiências
agradáveis e desagradáveis e por meio da qual os pais/educadores possam falar com ela da sua sexualidade
PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
• A segurança do amor: garantir que crianças experimentem a segurança dos afetos através de seu
corpo é um passo determinante para o desenvolvimento de seu bem-estar e prevenção de
experiências negativas
• O conhecimento dos sentimentos: as crianças podem ser ajudadas a reconhecer a sua vontade, a
sua força no saber dizer sim às solicitações positivas e não às solicitações negativas, ou, dito em
outras palavras, a se opor a solicitações que não respeitam o seu bem-estar e constranjam,
sobretudo na ausência de um adulto que possa protegê-las (Terenzi e Fabbri, 2007)
exemplo: não forçar a criança pequena a ser simpática, abraçar ou beijar quando ela não
quer... Força-la dizendo que ”criança boazinha” beija e abraça ou se deixa abraçar e beijar a ensina
que deve sempre permitir que o adulto determine o que fazer com o corpo dela.
PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA SEXUAL
9. O direito à informação.
Todos devem ter acesso à informação cientificamente precisa e esclarecedora sobre sexualidade, saúde
sexual, e direitos sexuais através de diversas fontes. Tal informação não deve ser arbitrariamente
censurada, retida ou intencionalmente deturpada.
Pensar possíveis soluções para o problema da violência sexual implica pensar crianças e adolescentes como
sujeitos ativos
Proteger da violência e do abuso não significa isolá-los do mundo (real ou virtual), mas prepará-los para lidar
com essas situações. Para tanto, a abertura para falar sobre sexualidade é imprescindível.
Segredo bom e segredo mau (preparo de festa surpresa é bom... Foto e vídeo são
ruins)
Existem segredos que causam tristeza ou desconforto... Se você percebe um
segredo mau, conte imediatamente para pessoas que lhe façam se sentir bem.
Se uma pessoa ou alguma situação que aconteceu na escola ou no seu lar lhe fazem
se sentir mal, se afaste e peça conselho para a sua professora ou para alguém da
família.
Seu corpo e suas emoções reagem diante do perigo: o coração bate mais rápido, as
mãos suam, as pernas tremem, se arrepiam os pelos ou você fica paralisado.
Converse na sala sobre os sinais que lhe fazem detectar desconforto. Link do vídeo sugerido:
https://www.youtube.com/watch?v=VEI-fotjpYg
Contato: projuliana@yahoo.com.br
Autora: Caroline Arcari Meyer
Autora: Caroline Arcari Meyer
Autora: Caroline Arcari Meyer
Autora: Caroline Arcari Meyer
ATUAÇÃO DOS EDUCANDOS
NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL
A parte de imagem com identificação de relação rId2 não foi encontrada no arquivo.
Contato: projuliana@yahoo.com.br
• organizar formação e buscar a responsabilização da
equipe escolar;
• elaborar projetos interdisciplinares;
• fortalecer as ações da Comissão de Mediação de
P R EV EN ÇÃ O Conflitos;
V I O LÊ N CI A I N ST I T UCI O N A L • promover a articulação de parcerias com a rede de
proteção;
• E-mail: projuliana@yahoo.com.br
• Facebook: Juliana Fonseca O. Neri
• Instagram: projulianafonseca.neri