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Charlton Mendonça

CONTROLE
ESTATÍSTICO
DO PROCESSO

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CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

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Aula 1

Qualidade

Segundo Taguchi, um produto ou serviço de qualidade é aquele


que atende perfeitamente às especificações, atingindo o valor
alvo com a menor variabilidade possível em torno dele.

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Aula 1

Definição
É uma técnica estatística aplicada à produção que permite a redução
sistemática da variabilidade nas características da qualidade de interesse,
contribuindo para a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da
confiabilidade e do custo do que está sendo produzido.

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Aula 1

Atuação
É um sistema de inspeção por amostragem, operando ao longo do
processo, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais, ou
seja, causas que não são naturais ao processo e que podem prejudicar a
qualidade do produto manufaturado;

Uma vez identificadas as causas especiais, podemos atuar sobre elas,


melhorando continuamente os processos de produção e, por conseguinte,
a qualidade do produto final.
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Objetivos
O principal objetivo do CEP é possibilitar um controle eficaz da qualidade,
feito pelo próprio operador em tempo real. Isso aumenta o
comprometimento do operador com a qualidade do que está sendo
produzido e libera a gerência para as tarefas de melhoria;

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Aula 1

Objetivos
Monitoramento das características de interesse, assegurando que elas
irão se manter dentro de limites preestabelecidos e indicando quando
devem ser tomadas ações de correção e melhoria;

É importante ressaltar a importância de se detectar os defeitos o mais


cedo possível, para evitar a adição de matéria-prima e mão de obra a um
produto defeituoso.

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Ferramentas da Qualidade
São ferramentas que permitem monitorar um processo e dizer se ele esta
sob controle, conhecidas como “Sete Ferramentas da Qualidade”, a saber:
a) Gráfico de Histograma;
b) Folha de Verificação;
c) Gráfico de Pareto;
d) Diagrama de Causa-e-Efeito;
e) Diagrama de Concentração de Defeitos;
f) Diagrama de Dispersão;
g) Gráficos de Controle. Prof. Charlton Mendonça
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a) Gráfico de Histograma
Um histograma é uma espécie de gráfico de barras que demonstra uma
distribuição de frequências;
No histograma, a base de cada uma das barras representa uma classe e a
altura representa a quantidade ou frequência absoluta com que o valor de
cada classe ocorre;
Ao mesmo tempo, ele pode ser utilizado como um indicador de dispersão
de processos.

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a) Gráfico de Histograma
Assim que coletamos os dados, o primeiro passo que vamos dar é obter o
melhor entendimento deles, já que nosso cérebro pode ter dificuldade para
compreender um extenso conjunto de dados de forma automática;

Dessa forma, nossa missão é deixar a visualização dos dados mais


inteligível e explícita;

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a) Gráfico de Histograma
É aqui que entra o histograma, pois permitirá a obtenção das seguintes
informações sobre o nosso processo:
• Centralidade: qual é o centro da distribuição? Onde é esperado que esteja a
maioria das observações?
• Amplitude: a distribuição normalmente contém observações entre quais
valores? Qual é o ponto de máximo e o ponto de mínimo?
• Simetria: será que devemos esperar a mesma frequência de pontos com valor
alto e com valor baixo? Será que o processo é simétrico ou valores mais altos
são mais raros? Prof. Charlton Mendonça
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a) Gráfico de Histograma
Exemplo:
Centralidade: qual é o centro da
distribuição? Onde é esperado que esteja
a maioria das observações?

Amplitude: a distribuição normalmente


contém observações entre quais valores?
Qual é o ponto de máximo e o ponto de
mínimo?

Simetria: será que devemos esperar a


mesma frequência de pontos com valor
alto e com valor baixo? Será que o
processo é simétrico ou valores mais altos
são mais raros?
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Aula 1

a) Gráfico de Histograma
É útil construir um histograma quando se deseja:

Resumir grandes conjuntos de dados de forma visual: muitas vezes


quando utilizamos tabelas não é tão fácil tirar conclusões, dada a forma de
apresentação dos dados;

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a) Gráfico de Histograma
É útil construir um histograma quando se deseja:
Comparar os resultados: é possível, com o auxílio do histograma,
rapidamente comparar os resultados e, com o auxílio do eixo y, conhecer,
se houver, quais colunas ultrapassaram os limites que você precisava ou
não;

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a) Gráfico de Histograma
É útil construir um histograma quando se deseja:

Comunicar as informações graficamente: tanto as pessoas da sua equipe,


quanto os clientes, podem ver facilmente os valores que ocorrem com
mais frequência;

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b) Folha de Verificação
É um formulário planejado para coletar dados, servindo como primeiro
passo no início da maioria dos controles de processo ou esforços para
solução de problemas;

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b) Folha de Verificação
Na indústria, dados registrados em folhas de verificação ajudam a
entender se os produtos tem as especificações exigidas. Por exemplo, é
comum folhas de verificação para:
Localização de defeito
Contagem de quantidades
Classificação de medidas
Existência de determinadas condições
Tipos de reclamações
Causas de efeitos
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Causas de defeitos.
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b) Folha de Verificação
Exemplo:
Em uma fábrica de camisetas, a Direção identificou uma perda grande na
produção;

Assim, formularam uma folha de verificação para identificar qual era o


defeito que estava gerando maiores perdas na produção;

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b) Folha de Verificação
Exemplo:
Diariamente, durante duas
semanas, os funcionários da
linha de produção anotaram a
ocorrência dos defeitos:

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1ª Atividade

Leia o texto “Qual a importância do Controle Estatístico do Processo (CEP) online?”


e responda:

Como sua empresa analisa a eficiência de máquinas,


equipamentos e processos?
Se não estiver trabalhando, responda como você analisa a
sua eficiência nos estudos?

A resposta deve ser enviada para Charlton.lima@faesc.edu.br em até 05/05/22.


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