A psicologia e o comportamento sociocultural da sociedade portuguesa no século XVI
São Paulo 2022 Colégio Sigmund Freud
Camila Yumi Makino, nº 3, 1º ano do Ensino Médio
Literatura – Orientadora Luciane Tebaldi São Paulo 2022 “A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.” Sigmund Freud Sumário 1. Introdução…………………………………………………………………………………..5 2. Desenvolvimento……………………………………………………………………………6 2.1. O pensamento da sociedade……………………………………………………...6 2.2. O Racionalismo e sua conexão com Camões……………………………………6 3. Considerações finais………………………………………………………………………..7 4. Referências bibliográficas…………………………………………………………………8 5. Anexos………………………………………………………………………………………9 1. Introdução A sociedade no século XII ainda era vinculada com ideais teocêntricos, na qual a Igreja tinha a total vantagem sobre ela pelos ganhos políticos e econômicos. Os habitantes do período não tinham quaisquer contato com a educação e saber em geral. Em virtude disso, a nobreza com os seus créditos e privilégios, tornou-se popular e restrito, um novo estilo de época, o Trovadorismo. No início do século XVI, surge Luís de Camões, um homem antropocêntrico, aquele que bebeu das fontes do Humanismo, com a inovada inserção das ideias de que o homem era o detentor do conhecimento próprio e comum e que fazia parte do centro do universo. Nesse contexto, foi um dos principais representantes do Classicismo. Um movimento artístico que prezava o crescimento social e seguia a ética e seus bens. Nítida a separação gradativa da Igreja com as pessoas, tendo em vista que a Ciência ascendeu de maneira significativa em consequência do Renascimento. 2. Desenvolvimento Luís Vaz de Camões, autor do clássico “Os Lusíadas”. Um homem antropocêntrico romântico que fez parte da fase classicista. Nasceu em Lisboa (1524-1580), fazia parte da nobreza portuguesa. Sua infância foi relativamente normal, frequentou o colégio, tornando-se extremamente sábio nas áreas de Ciências Humanas. Na sua maior idade, dedicou-se na fase acadêmica com filosofia, tornando-se um poeta. Ademais, “Os Lusíadas”, 1569 – conta a história da viagem de Vasco da Gama da chegada à Índia. A obra apresenta 1102 oitavas (estrofe de oito versos), sendo estruturada em rimas alternadas e paralelas. Citava em seus livros figuras de linguagem, como antítese e paradoxos, os pontos que Camões destacava era o sofrer de amor pela sua amada, mudanças e instabilidade presentes no ser humano e a utilização do racional para a compreensão da realidade.
2.1. O pensamento da sociedade
A sociedade da época classicista, como dito anteriormente, já tinha a mentalidade antropocêntrica, já que vinha desde às Grandes Navegações, onde se descobrira a evolução humana de forma natural e também dos conhecimentos greco-romanos – e não como os fundamentos de Santo Agostinho, na qual acreditava-se que tudo ocorria porque era mandato de Deus. Ainda nessa Escola Literária, a morte de Camões, que deu o fim a Era do Classicismo, houve mais dois filósofos humanistas posteriormente a esse fato: Bacon e Descartes. Ambos trouxeram à tona, os conceitos científicos, quando até então, não tiveram sua devida atenção. A filosofia do Racionalismo e o Empirismo.
2.2. O Racionalismo e sua conexão com Camões
O Racionalismo para René Descartes é todo o pensamento do homem, diante de uma situação crível ou não, tudo depende do seu ponto de vista, mas duvidar é o essencial. Pode-se assemelhar com os princípios do poeta português – ele duvidava da realidade pelo fato daquilo não fazer sentido, tendo uma reflexão existencial de que isso possa ser ou não verdade. Como a icônica frase de Descartes “Paro, penso, logo existo.” - fazendo referência ao processo de estudo, reflexão e contestamento de sua própria existência, criando um círculo vicioso. 3. Considerações finais A sociedade portuguesa de forma rápida, manteve esses pensamentos opostos à Igreja e que se estabelece até hoje. Em comparativa com a contemporaneidade, o homem; como indivíduo, têm-se os direitos e deveres sem a obrigação de uma Instituição, onde atualmente, não exerce o poder máximo socialmente. E isso se dá, pelo fato da abertura das pessoas para que a educação prevaleça, não utilizando apenas os dogmas religiosos. De Camões a Descartes, seus fundamentos ainda são utilizados para moldar o cidadão, a inserção do sujeito perante diversos grupos sociais, faz com que ele pense demasiadamente em seus próprios trejeitos. A socialização é o processo de interiorização de normas e valores da sociedade em que se vive. Porém, ao se introduzir, elabora sua consciência, explicações e a moralidade. Portanto, o seu conceito é fundamental para divergir concepções diferentse, de modo que tenha uma tempestade opinativa, sem elas o corpo social não teria um avanço considerável como nos dias atuais. 4. Referências bibliográficas Biografia de Luís de Camões, https://www.ebiografia.com/luis_camoes/ Acesso em: 04/04/2022 às 14:02
Classicismo: O resgate da era clássica,
https://www.portugues.com.br/literatura/classicismo.html Acesso em: 04/04/2022 às 14:23
Luís Vaz de Camões: vida, estilo, obras, poemas,
https://www.preparaenem.com/portugues/luis-vaz-de-camoes.htm Acesso em: 04/04/2022 às 14:49
Luís Vaz de Camões: vida, obras, características, https://brasilescola.uol.com.br/literatura/luis-
camoes.htm Acesso em: 04/04/2022 às 16:31
Luís Vaz de Camões: vida, obras, características,
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/luis-vaz-de-camoes.htm Acesso em: 04/04/2022 às 17:08
René Descartes, https://guiadoestudante.abril.com.br/especiais/rene-descartes/
Acesso em: 06/04/2022 às 14:50
René Descartes e sua dúvida hiperbólica, https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/rene-
descartes-duvida-hiperbolica.htm Acesso em: 06/04/2022 às 15:34