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Questão 1

É cabível o afastamento da Súmula 377 do CTF, via pacto antenupcial ou contrato de


convivência, em casamento ou uniões estáveis celebradas pelo regime da separação
obrigatória de bens?

Sim, é cabível. A súmula 377 do STF esclarece que “ No regime de separação


legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento” que também
se comunica com o art. 1.641 do CC, sendo “obrigatório o regime da separação de
bens no casamento”. Ocorre que não as partes podem por direito afastar esse efeito
no regime obrigatório de bens e outros, podendo ser uma verdadeira separação
absoluta em que nada é dividido entre os cônjuges. O art. 1.641 do CC é norma
privada, mas de ordem pública, podendo afastar por escritura pública a súmula 377.

O Direito, na questão de autonomia privada, caminha por um planejamento


familiar, assim exercido por autonomia pública, exemplo, o pacto antenupcial, art.
1.653 do CC.

Desta forma, fica evidenciado que sim, é possível afastar os efeitos da


súmula 377 do STF caso os nubentes não quiserem compartilhar seus bens em
momento algum.

REFERÊNCIAS:

Disponível em : <A Súmula 377 do Supremo Tribunal Federal (jusbrasil.com.br) >Acesso em:
14 jun 2022

Disponível em : < Da possibilidade de afastamento da Súmula 377 do STF por pacto


antenupcial. Coluna do Migalhas de maio de 2016 (jusbrasil.com.br) > Acesso em : 14 jun 2022

Disponível em: < súmula 377 stf - Pesquisar (bing.com) > Acesso em: 14 jun 2022

Questão 2

Na sua opinião é possível a concessão do divórcio liminarmente? Justifique

Sim, é possível conceder o divórcio liminarmente. Essa afirmação fica por


conta do art. 355 e 356 do CPC, onde menciona que pode ocorrer a “ antecipação
parcial dos efeitos da sentença “. A questão é que pode ocorrer o divórcio sem a
necessidade de instrução probatória ocorrendo o julgamento antecipado do pedido,
art. 356, I, do CPC ou parcial do mérito, art. 356, II do CPC.

O divórcio liminar fica evidenciado que os cônjuges já estão separados a


bastante tempo e querem seguir suas vidas sem nenhum laço do passado justamente
porque não foi possível ficarem mais juntos.

Desta forma, é uma realidade que o divórcio, como direito potestativo, não
admite contrariedade, pois, permanecer casado, sem os nubentes aceitar, se torna
inadmissível.

Um bom exemplo de usar o divórcio liminarmente é quando a parte não


tem como citar o réu, este não é encontrado e a autora deseja divorciar, neste caso, é
possível o divórcio liminarmente fundamentado nos art. 355 e 356 do CPC.

REFERÊNCIAS

Disponível em :< https://www.conjur.com.br/2021-jan-11/direito-civil-atual-direito-


evidente-divorcio-decisoes-recentes-divorcio-liminar> Acesso em: 14 jun 2022

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