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TERMINAL INTERMODAL VIA BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Arquitetura e


Urbanismo Acadêmica: Carolina Mello
Orientador: Prof .Arq., Vinicius Msc.

RESUMO:
As metrópoles de todo o país têm grandes problemas de mobilidade urbana. A
inexistência de planejamento que ocorre desde a ausência de transporte coletivo de
qualidade e abundancia de veículos particulares. Privado do estimulo do transporte
não motorizado na metrópole acaba ocasionando o excessivo número de veículos
individuais, deste modo acontecendo os congestionamentos e em maior quantidade
de poluição na capital.
Palavras-chaves: Transporte Público, Mobilidade Urbana e Terminal.

INDICE
1. Introdução
1.1. Objetivos do trabalho
1.2. Terminal Intermodal Via Brasil
1.3. Localização e contexto urbano do para inserção do projeto/equipamento
escolhido
1.4. Terreno de desenvolvimento do projeto (inclusive topográfica)
1.5. Justificativa
2. Caracterização básica do equipamento
2.1. Agentes da intervenção e futura operação do equipamento
(público/privado/ONG/ /operação urbana/PPP)
2.2. Caracterização do público alvo (classe social, interesse na apropriação do
projeto/ /equipamento proposto, compatibilidade com a área onde será implantado
com o tipo e público alvo do equipamento ou projeto proposto / facilidade de acesso
ao público alvo)
3. Condicionantes legais (sempre resumida, com as informações diretas e de
onde saíram)
3.1. Urbanísticos (uso e ocupação do solo; PAA/PAL e parcelamento do solo,
quando necessário)
3.2. Edilícios (código de obras e edificações)
3.3. Temático (normas especiais relativas ao tema escolhido, sempre que
necessário)
3.4. Demais Aspectos Legais (aspectos projetuais e exigências: COSCIP e notas
técnicas, ambiental (se houver), de proteção e tombamento (se houver) etc... –
observar a compatibilidade da exigência da norma com o projeto)
4. Aspectos urbanísticos e ambientais
4.1. Usos do solo no entorno
4.2. Equipamentos urbanos no entorno
4.3. Gabaritos predominantes no entorno
4.4. Circulação
4.5. Transporte público
4.6. Qualidade ambiental
4.6.1. Vegetação
4.6.2. Aspectos Climáticos – Poluição sonora
4.6.3. Aspectos Climáticos – Ventos dominantes e tempestuosos
4.6.4. Aspectos Climáticos – Incidência solar e sombreamentos
5. Referências Projetuais (apresentar a ficha técnica do projeto: nome do projeto /
autor / localização / área de projeto etc)
5.1. Análises das referências – aspecto formal
(forma/volumetria/escala/materiais/texturas/ fenestração/luz e sombra/ritmo/simetria
ou assimetria etc)
5.2. Análises das referências – aspecto estrutural (soluções e esquemas estruturais
utilizados)

1. Introdução
Existiu uma época em que ir e vir nas grandes cidades era um inquestionável
tormento. Os impedimentos eram muitos, mas não foram eficientes afim de que as
pessoas colocassem a criatividade em atuação para suas propostas de transportar
os cidadãos. Desse modo que apareceram os primeiros veículos de transportes
público urbanos nas metrópoles. Ha diversos meios de locomoção ligados à
locomoção urbana como a pé, com bicicleta, veículo particular, de carga, transporte
ferroviário, rodoviários, entre outros. Todavia, se observarmos acerca de nós e
notarmos, vimos que a via de passagem, que chamamos de espaço público, está
lotado por veículos. Vivenciamos um desequilíbrio de motricidade com o
crescimento dos congestionamentos de veículos, da poluição, dos acidentes no
trânsito e do tempo que gastamos para nos locomover, nos veículos ou nos
transportes públicos. Uma das cruciais dificuldades das metrópoles, em qualquer
lugar no mundo, é a distribuição do conjunto de locomoção dos veículos de
transporte. A resistência em demasia de veículos e dos congestionamentos
somente poderá ser resolvido com investimentos sérios das autoridades e o
aperfeiçoamento do conjunto de locomoção do transporte coletivo nas metrópoles.
Assim, o transporte público de qualidade para todos promove nas cidades com
qualidade de vida, por meio da mobilidade sustentável, que populariza a utilização
da alameda, assegura o ingresso a habitação e a infraestrutura urbana reduzindo os
congestionamentos e consequentemente a poluição. Fatos particulares mostram
tentativas de privilegiar o transporte coletivo no país, procurando popularizar a
locomobilidade e o acesso urbano de maneira organizada. Encerrar as
adversidades no trânsito nas grandes cidades não é tarefa das mais fáceis, pois os
congestionamentos acabam com o sossego de qualquer motorista e as medidas
amenizadoras das instancias de poder não irão resolver o problema de abundância
de frota nas vias públicas. Já para as cidades de grande porte como Rio de Janeiro,
acaba sendo árduo de desvendar essas dificuldades de trafego.’’Segundo Born
(2005 apud BASQUES,2006). A mobilidade urbana é a facilidade de deslocamento
das pessoas e bens no espaço urbano.’’
‘’Pensar na mobilidade urbana é pensar sobre como se organizam os usos e a
ocupação das cidades e a melhor forma para garantir o acesso das pessoas e bens
ao que a cidade oferece e não apenas nos meios de transporte e trânsito’’
(BASQUES,2006, p.75).
‘’O transporte intermodal é caracterizado pela utilização de dois ou mais modais de
transporte (marítimo, rodoviário, aéreo e ferroviário) em uma mesma solução
logística. Quando utilizada de forma racional, a intermodalidade pode reduzir os
custos logísticos.’’ (ENTENDENDO o transporte intermodal. Loginlogistica , ano.
Disponível em: https://www.loginlogistica.com.br/entendendo-o-transporte-
intermodal#:~:text=O%20transporte%20intermodal%20%C3%A9%20caracterizado,
pode%20reduzir%20os%20custos%20log%C3%ADsticos. Acesso em: 06 de
setembro de 2021)

1.1. Objetivos do trabalho

Foram desenvolvidos objetivos para serem seguidos e atingidos para uma melhor
organização do Trabalho de Conclusão de Curso Projeto.
1.1.1 Objetivo Geral
Propor um partido arquitetônico que sirva de porta de entrada, promovendo uma
nova identidade ao lugar. Um equipamento que proporcione espaços adequados
que facilite a translocação da população do local de origem ao seu destino.
A implantação de um terminal intermodal de transportes e a requalificação da
mobilidade urbana do bairro de Irajá.
1.1.2 Objetivos Específicos
 Propor uma melhoria na mobilidade urbana da cidade e incentivar o
transporte público.
 Propor um terminal intermodal ligando os transportes rodoviários como
ônibus e BRT, veículos particulares, veículos de aplicativo, a pé, motocicletas
e bicicletas.
 Desenvolver uma via de transporte público rodoviário e a requalificação da
mobilidade urbana do bairro de Irajá. Para um melhor fluxo do bairro e da
cidade.
 Propor uma área livre de qualidade.

Figura 1.1: Esquema Mobilidade.

1.2. Terminal Intermodal Via Brasil


1.3. Localização e contexto urbano do para inserção do projeto/equipamento
escolhido
Vivendo em um país que as pessoas têm o veículo particular como o melhor meio
de transporte. Porém a realidade dos dias de hoje é que um grande percentual de
pessoas utiliza o transporte coletivo para se locomover.
Aumentando o percentual de usuários nos transportes coletivo, conseguimos
desfrutar melhor as ruas, por ser um veículo que acomoda mais pessoas,
consequentemente diminui a quantidade de carros particulares circulando. Há
necessidade de pensar em um terminal que envolva uma diversidade maior de
meios de transporte, de pensar uma nova construção urbana para a bairro de Irajá,
sendo focada no transporte público como eixo de desenvolvimento econômico de
toda a região.
Os terrenos trabalhados nesse projeto serão o terreno do Dnit, Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes e seu vizinho o Trevo das Margaridas, em
Irajá, às margens da Avenida Brasil e da Via Dutra. O nome Trevo das Margaridas
vem de uma ponte de entrada e saída das vias principais citadas acima, por isso o
nome do terreno Trevo das Margaridas, Rio de Janeiro, que fica situada perto
de Bairro Araujo.

‘’Rio de Janeiro, 10 de abril de 1996 - 432º de Fundação da Cidade

CESAR MAIA

D.O. RIO 11.04.1996, acompanhado de Anexos

DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESPECIAL INTERESSE FUNCIONAL DO TREVO DAS MARGARIDAS:

Área delimitada a partir do encontro do Rio Acari com a Rodovia Presidente Dutra, por esta,
excluída, até chegar ao trevo das Margaridas, por este, incluído, seguindo pela Av. Brasil,
excluída, até encontrar o limite do terreno ocupado pelo Colégio Estadual Conde Pereira
Carneiro, excluído, seguindo por este limite, pelos fundos dos lotes voltados para a Rua Padre
Albuquerque e pelo seu prolongamento em linha reta até o Rio Acari, por este até o ponto
inicial.
Data de Inserção no Sistema Leis Municipais: 12/04/2016

Nota: Este texto disponibilizado não substitui o original publicado em Diário Oficial.”
(DECRETO Nº 14.709 DE 10 DE ABRIL DE 1996.CRIA E DELIMITA A ÁREA DE ESPECIAL
INTERESSE FUNCIONAL DO TREVO DAS MARGARIDAS NA XIV R.A. - IRAJÁ.,2016.
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a1/rj/r/rio-de-
janeiro/decreto/1996/1471/14709/decreto-n-14709-1996-cria-e-delimita-a-area-de-
especial-interesse-funcional-do-trevo-das-margaridas-na-xiv-ra-iraja Acesso em: 09
de setembro de 2021.)

Por se encontrar localizado entre a Avenida Brasil e a Rodovia Presidente Silva e


Dutra sempre teve problemas com transporte, principalmente para bairros como
zona sul, centro da cidade, Niterói, região serrana e litoral sul, assim como baixada
fluminense, obrigando os moradores a se locomoverem essas vias que cortam o
bairro. Com o passar dos anos, as linhas de ônibus foram sendo extintas deixando o
bairro mais carente ainda, como por exemplo há anos atras existiam três linhas de
ônibus para o centro da cidade, hoje em dia só existe uma linha que passa uma vez
por dia. Hoje há uma grande necessidade no aumento de frota de ônibus e o
acréscimo de algumas linhas, isso acontece pelo fato de o bairro estar crescendo
constantemente, com a construção de condomínios de edifícios, aumentando a
necessidade da população de ter mais tipos diferentes de transportes.
1.4. Terreno de desenvolvimento do projeto (inclusive topográfica)
No terreno existe um monumento em homenagem ao santo padroeiro dos
motoristas, São Cristóvão, no Trevo das Margaridas, em Irajá. A estátua é revestida
com uma película protetora, a partir do uso de um produto especial antipichação.
Também há um cajado na imagem de São Cristóvão. A estátua de concreto, do
escultor Sérgio Bortoni, foi inaugurada em 1969 e possui 20 metros de altura.
A criação do Intermodal vai melhorar o trânsito no local e ser uma aliada a
Rodoviária Novo Rio e seria parte do projeto Porto Maravilha, de revitalização da
Zona Portuária do Rio. O terminal ficara cerca de 21 quilômetros do centro do rio
de Janeiro, porem isso iria aliviar quem precisa ir para a Região Serrana, Litoral Sul
do estado, assim como estados de São Paulo e Minas Gerais. E também traria um
movimento melhor para o shopping que se localiza no cruzamento das vias, que no
atual momento se encontra bem fraco em questão de movimentação de clientes e
bem forte quanto a questão de roubos.

Terreno Projeto Terminal Intermodal Via Brasil

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): Rodovia Presidente Dutra (Avenida Brasil),Jardim
América, RJ, 21240002
Trevo das Margaridas: Av. Brasil - Irajá, Rio de Janeiro - RJ, 21230-330

1.5. Justificativa
O trabalho em desenvolvimento tem como justificativa compreender os grandes
problemas da mobilidade e com isso modernizar por meio do projeto de um
terminal urbano intermodal, a mobilidade urbana no município Rio de Janeiro, no
bairro de Irajá, esse por ser localizado ao lado da Avenida Brasil e Rodovia
Presidente Dutra, se torna carente de transporte público.
O terreno é uma espécie de rotatória que da entrada e saída as vias principais da
cidade e cria um cruzamento com a entrada do bairro de Irajá com 3 ruas de
acesso, além da existência de um shopping center localizado neste cruzamento e
em uma dessas ruas de acesso.
Existe uma passarela que liga o shopping ao terreno do Trevo das margaridas, além
do estabelecimento ter entrada e saída direta para a rotatória que dá origem ao
terreno de estudo.
Esse shopping e o terreno ficam no meio do caminho de acesso para locais como
região da costa verde ,regiao serrana, baixada fluminense e cidades como São
Paulo e Minas gerais, sendo este o motivo da criação do shopping Via Brasil.
Os aeroportos da cidade do rio de janeiro também se dão acesso pela Avenida
Brasil e Presidente Dutra, aonde voltamos para o cruzamento que dá origem ao
terreno do projeto, sendo o aeroporto internacional há cerca de 16,8 km e o nacional
há cerca de 24,5 km do Trevo das Margaridas.

2. Caracterização básica do equipamento


2.1. Agentes da intervenção e futura operação do equipamento
(público/privado/ONG/ /operação urbana/PPP)
2.2. Caracterização do público alvo

O público alvo do projeto são das classes baixas a classe alta pois o terminal
projetado visa:

→ Criar mais transportes coletivos inexistentes no bairro para diversas áreas da


cidade como zona sul, zona oeste e centro da cidade
→ Criar coletivos para as áreas de Niterói, Região dos Lagos, Região litoral sul
e região serrana
→ Facilitar a locomoção de quem mora longe do centro da cidade, evitando sua
locomoção para o a Rodoviária novo Rio, desafogando –a,
→ E em alguns casos o passageiro evita ter que percorrer duas vezes o mesmo
caminho pois o Terminal estará localizado em uma região Central, como
Zona Litoral Sul, Região Serrana e estados como São Paulo e Minas Gerais.
→ Colaborar com a diminuição do trânsito caótico na cidade.
O terreno do Terminal cria um cruzamento de duas vias principais da cidade. A
Avenida Brasil que corta a cidade do Rio de Janeiro de Santa Cruz ao Centro da
Cidade e A Rodovia Presidente Dutra que corta Rio de Janeiro a São Paulo,
passando por municípios de interiores de ambos os estados. E por conta disso se
torna uma facilidade de acesso ao público de objetivo.
Tendo como interesse
classe social OK
equipamento proposto
compatibilidade com a área onde será implantado com o tipo e público alvo do
equipamento ou projeto proposto
facilidade de acesso ao público alvo OK

2.2.1 História do Bairro

Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, teve origem na sesmaria homônima, doada a
Antônio de França três anos após a fundação da cidade em 1565. A sesmaria era
enorme, a maior do Rio de Janeiro – ia de Benfica a Campo Grande –, mas foi na
região onde hoje fica o bairro que, em 1613, foi construído o segundo templo
católico da cidade, a Capela de Nossa Senhora da Apresentação, em torno da qual
surgiu um núcleo de povoamento. No século seguinte, a capela foi substituída por
uma igreja de mesmo nome, que existe até hoje e que, na época, se transformou na
matriz de toda a zona rural carioca.
As feições urbanas do bairro, que hoje é sede da XIV Região Administrativa, só
começaram a surgir mesmo a partir da década de 1880, com a inauguração da
Estrada de Ferro Rio D’Ouro, fundada para auxiliar nas obras de construção de uma
adutora que captaria águas na Serra do Tinguá, na Baixada Fluminense. Nessa
época, já havia sido publicada a Lei das Terras, que possibilitava a aquisição de
grandes e pequenos lotes por posseiros, fragmentando as antigas fazendas
coloniais e permitindo a expansão da cidade para a região suburbana. É, contudo, a
trajetória histórica colonial que confere a Irajá o status de “berço dos subúrbios
cariocas”, ou de “patriarca dos arredores”, como já se referiu Antônio Rodrigues,
poeta, trovador e fundador da Academia Irajaense de Letras e Artes (Aila).
Segundo a geógrafa Pamela Dionísio, em seu artigo publicado na revista Boletim do
Tempo, o processo de adensamento do bairro de Irajá se acentuou a partir das
reformas de Pereira Passos – Prefeito que, em função das grandes obras realizadas
e da valorização das áreas regeneradas, acabou hierarquizando os espaços do Rio,
deslocando para os subúrbios as populações de menor renda. Do fim do mandato
de Passos, em 1906, até 1920, o Distrito de Irajá apresentou o maior crescimento
demográfico da cidade: 263%.
Nesse período, mais precisamente em 1911, surgiu a primeira linha de bonde
puxado por burro da localidade, ligando o aglomerado de Irajá a Madureira. Os dois
lugares tinham uma certa função estratégica na cidade, pois eram grandes
produtores/revendedores de produtos hortifrutigranjeiros, que abasteciam as
populações de diversos bairros. Com o adensamento populacional na região, veio a
consequente demanda por moradia e, a partir de 1924, se iniciou uma série de
loteamentos organizados pela Sociedade Condomínio Irajá.

Industrialização e proletarização
Em 1926, um decreto municipal separou Realengo e Madureira do Distrito de Irajá,
mas o que mais atingiu a dinâmica do bairro foi o processo, iniciado nos anos 1930,
de sucessiva ocupação dos subúrbios pelas indústrias, que, até então, se
concentravam na região central da cidade. Foi com o objetivo de incorporar novos
terrenos ao tecido urbano, visando à ocupação industrial, que foi aberta a Avenida
Brasil, durante o Estado Novo. Segundo Maurício de Almeida Abreu, em seu livro A
Evolução Urbana do Rio de Janeiro, esse processo, aliado à escassez de
transporte, acabou por gerar a favelização de vastos terrenos no entorno da então
mais nova via expressa da cidade.
Na década de 1940, o bairro de Irajá ganhou uma sala de cinema. Nessa época,
seu carnaval também tinha um razoável status, pois contava com diversos bailes e
blocos de rua. Na década seguinte, a política habitacional da cidade iniciou a
construção de diversos conjuntos habitacionais no subúrbio, entre eles, o
Residencial Areal, mais conhecido como Amarelinho, que hoje integra o chamado
“Complexo de Acari”, bairro com o qual o conjunto faz divisa. Ainda nessa década,
foi inaugurada a fábrica de cimento branco Irajazinho.
Com a onda de industrialização naquela região da cidade, mais favelas começam a
se sedimentar ao longo da Avenida Brasil durante toda a década de 1960,
desvalorizando as terras dos bairros do entorno. Também foi nessa época que a
Estrada de Ferro Rio D’Ouro foi desativada. Nos anos 1970, a nova central de
abastecimento da cidade, a Ceasa, foi inau gurada em Irajá, às margens da Avenida
Brasil, levando para o bairro um imenso contingente de população flutuante que, ali,
passou a trabalhar e consumir.
Em 1998, a Linha 2 do Metrô, construída no leito da antiga Estrada de Ferro Rio
D’Ouro, chega a Irajá, possibilitando novo impulso ao bairro. No século XXI, o bairro
já ganhou dois novos clubes – o Del Rey e o Irajá Futebol Clube –, além de um
shopping center – localizado na altura do Trevo das Margaridas, onde começa a Via
Dutra – que conta com seis salas de cinema e atrai os moradores de diversos
bairros de toda a região.
3. Condicionantes legais (sempre resumida, com as informações diretas e de
onde saíram)
3.1. Urbanísticos (uso e ocupação do solo; PAA/PAL e parcelamento do solo,
quando necessário)
3.2. Edilícios (código de obras e edificações)
3.3. Temático (normas especiais relativas ao tema escolhido, sempre que
necessário)
3.4. Demais Aspectos Legais (aspectos projetuais e exigências: COSCIP e notas
técnicas, ambiental (se houver), de proteção e tombamento (se houver) etc... –
observar a compatibilidade da exigência da norma com o projeto)

4. Aspectos urbanísticos e ambientais


4.1. Usos do solo no entorno
4.2. Equipamentos urbanos no entorno
4.3. Gabaritos predominantes no entorno
4.4. Circulação
4.5. Transporte público
4.6. Qualidade ambiental
4.6.1. Vegetação
4.6.2. Aspectos Climáticos – Poluição sonora
4.6.3. Aspectos Climáticos – Ventos dominantes e tempestuosos
4.6.4. Aspectos Climáticos – Incidência solar e sombreamentos

5. Referências Projetuais (apresentar a ficha técnica do projeto: nome do projeto /


autor / localização / área de projeto etc)
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro,2010. Noticias. Disponível em:
http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=978667 . Acesso em: 09 de
setembro de 2021.
Multirio: a midia educativa da cidade,2013. Reportagens e Artigos: Da Serie Bairros
Carioca. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-
artigos/reportagens/501-iraja-o-berco-do-suburbio-carioca. Acesso em: 31 de agosto
de 2021.
(DECRETO Nº 14.709 DE 10 DE ABRIL DE 1996.CRIA E DELIMITA A ÁREA DE ESPECIAL
INTERESSE FUNCIONAL DO TREVO DAS MARGARIDAS NA XIV R.A. - IRAJÁ.,2016.
Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a1/rj/r/rio-de-
janeiro/decreto/1996/1471/14709/decreto-n-14709-1996-cria-e-delimita-a-area-de-
especial-interesse-funcional-do-trevo-das-margaridas-na-xiv-ra-iraja Acesso em: 09
de setembro de 2021.)

5.1. Análises das referências – aspecto formal


(forma/volumetria/escala/materiais/texturas/ fenestração/luz e sombra/ritmo/simetria
ou assimetria etc)
5.2. Análises das referências – aspecto estrutural (soluções e esquemas estruturais
utilizados)

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