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Centro Universitário Fametro

ENFERMAGEM

TRABALHO DE NUTRIÇÃO

HORMÔNIOS GASTROINTESTINAIS INTESTINO GROSSO:


ATUAÇÃO DAS BACTERIAS INTESTINAIS

VITÓRIA TORRES ARAÚJO

MANAUS
2021
HORMÔNIOS GASTROINTESTINAIS INTESTINO GROSSO:
ATUAÇÃO DAS BACTÉRIAS INTESTINAIS

Trabalho, como requisito para obtenção


de nota parcial da disciplina
de Nutrição Aplicada, Ministrada pela
professora SÍLVIA CARDOSO.

MANAUS
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4.7


GASTRINA : ................................................................................................... 5.7
SECRETINA.............................................................................. 6.7
COLECISTOQUEININA....................................................................... 6.7
GIP......................................................................................... 7.7
SOMATOSTATINA .............................................................................................7.7
GRELINA................................................................................................ 7. 7
LEPTINA.................................................................................................8. 7
MOTILENA..........................................................................................8. 7
BACTERIAS INTESTINAIS............................................................................9.7
CONCLUSÃO....................................................................................................10.7
REFERENCIAS.............................................................................................11. 7
SOBRE HORMONIOS GASTROINTESTINAIS
INTRODUÇÃO

Uma característica fascinante do aparelho digestivo é que ele possui seus próprios
reguladores. Os principais hormônios que controlam as funções do aparelho digestivo
são produzidos e liberados a partir de células da mucosa do estômago e do intestino
delgado. Estes hormônios passam ao sangue que perfunde o aparelho digestivo, vão até
o coração, circulam pelas artérias e regressam ao aparelho digestivo, onde estimulam a
produção de sucos digestivos e provocam o movimento dos órgãos.
Os hormônios que controlam a digestão são a gastrina, a secretina e colecistocinina.

Alguns exemplos:
Gastrina

É um hormônio polipeptídico secretado pelas células G da mucosa antral gástrica e


pelas células duodenais proximais, quando da ingestão, em resposta à diminuição da
acidez gástrica. Esta, por sua vez, estimula as células parietais a produzir o ácido
gástrico que, então, suprime aliberaçã de gastrina. Esse sistema de realimentação
normalmente resulta em concentrações baixas ou moderadas de gastrina no sangue.

A gastrina faz com que o estômago produza ácido que dissolve e digere alguns
alimentos. Também é necessária para o crescimento normal da mucosa do estômago,
intestino delgado e cólon.

Secretina

A secretina é uma hormona polipeptídica com 27 aminoácidos produzida pelas células


S do duodeno em resposta a um pH entre 2 e 4,5 (muito ácido).
Ao chegar ao duodeno, o bolo alimentar está coberto de suco gástrico (ácido clorídrico e
enzimas) vindo do estômago (conhecido como quimo) e com um PH próximo a 2.

a principal função é estimular a secreção de bicarbonato de sódio no pâncreas. A


secretina é um hormônio polipeptídeo com 27 aminoácidos produzida pelas células S do
duodeno em resposta a um pH entre 2 e 4,5 (muito ácido).

Colecistoquinina

A colecistocinina faz com que o pâncreas se desenvolva e produza as enzimas do suco


pancreático e faz com que a vesícula biliar se esvazie. A Colecistocinina (CCK),
antigamente chamada de pancreozimina, um hormônio digestivo liberado com secretina
quando a comida proveniente do estômago atinge a primeira parte do intestino delgado
(duodeno). Polipéptido com 33 aminoácidos,  estimula a vesícula biliar a contrair e
liberar bile armazenada no intestino,Também estimula a secreção de suco pancreático e
pode induzir a saciedade.

Ele desempenha um papel na digestão de proteínas e gorduras, e também tem um efeito


sobre o cérebro e nervo vago, gerando sentimentos de saciedade que são projetados para
desligar o apetite, uma vez que alguém tenha comido o suficiente.

Gip (glucagon like peptide 1)


Hormônios gastrointestinais incluindo polipeptídeo inibitório gástrico (GIP), peptídeo
semelhante ao glucagon (GLP) -1 e GLP-2 são secretados imediatamente após a
ingestão da refeição. Estimula a secreção de insulina

Polipéptido constituído por 42 aminoácido

Local: células k da mucosa de duodeno e jejuno proximal. Estimulo proteínas, lipídios e


hidratos de carbono

Somatostatina

A somatostatina é um hormônio proteico produzido pelas células delta do


pâncreas, em lugares denominados Ilhotas de Langherans. Intervém indiretamente na
regulagem da glicemia, e modula a secreção da insulina e glucagon. A Somatostatina é
um anti-hemorrágico; hemostático hormônio inibidor do hormônio do crescimento;
acetato de Somatostatina (Hemorragia aguda grave do trato gastrintestinal alto cirurgia
pancreática prevenção de complicações)
14 ou 28 aminoácidos péptico.
Local: célula d da mucosa gástrica do antro, pancreáticas e neurônios do plexo
miontérico

Estímulo: acidificação antral

Inibição: estímulo colinérgico, regulação autócrina

Grelina

A grelina é um hormônio produzido principalmente pelo estômago e intestino, que é


responsável por estimular a sensação de fome quando o estômago está vazio. Isso
significa que a quantidade de grelina está aumentada especialmente durante o jejum,
quando o corpo percebe que precisa de alimento. Já após as refeições, os níveis de
grelina diminuem. Desta forma, a grelina influencia diretamente a vontade de comer e
parece ter um papel importante no controle do peso corporal. 

Além disso, alguns estudos indicam que quando se está acima do peso, é possível que
exista um desequilíbrio nos níveis de grelina, o que dificulta ainda mais a perda de peso.
Ter uma alimentação equilibrada e com alimentos ricos em fibra e proteínas, por
exemplo, pode ser uma boa forma de manter os níveis de grelina mais controlados,
ajudando na perda de peso corporal.

A principal função da grelina é controlar a sensação de fome, ajudando no controle do


peso. Além de contribuir na regulação da fome, a grelina também é importante para
muitas outras funções no corpo como: 

Produção de GH: um hormônio responsável pelo crescimento;


Controle da ocitocina: hormônio que participa da produção do leite materno;

Funcionamento do coração e do pâncreas; 

Movimentos naturais do intestino: ajuda na prevenção da prisão de ventre; 

Liberação dos ácidos do estômago: que fazem a digestão dos alimentos;

Equilíbrio do sono e humor;

Fortalecimento do sistema imunológico;

Metabolismo de açúcar e gordura: a forma que o açúcar e gordura são utilizados pelo
organismo.

Leptina

A leptina é um hormônio produzido pelas celulas de gordura, que age diretamente no


cérebro e que tem como principais funções controlar o apetite, reduzir a ingestão de
alimentos e regular o gatos energético, permitindo manter o peso corporal. A leptina (do
grego leptos= magro) é uma proteína composta por 167 aminoácidos, e possui uma
estrutura semelhante às citocinas, do tipo interleucina 2 (IL-2), sendo produzida
principalmente no tecido adiposo. Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às
primeiras horas da manhã, e sua meia-vida plasmática é de 30 minutos. É responsável
pelo controle da ingestão alimentar, atuando em células neuronais do hipotálamo no
sistema nervoso central. A ação da leptina no sistema nervoso central (hipotálamo), em
mamíferos, promove a redução da ingestão alimentar e o aumento do gasto energético,
além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras. Ela
é sintetizada também na glândula mamária, músculo esquelético, epitélio gástrico e
trofoblasto placentário.

Motilina

A motilina é liberada ciclicamente pela região superior do intestino delgado durante o


jejum e estimula a motilidade gastrointestinal. é um peptídeo enteroendócrino,
produzido pelas células MO do intestino delgado, especialmente no duodeno e jejuno e
estimulam a motilidade (movimento peristáltico) do intestino delgado. É agonista da
grelina e costuma atuar juntas.
ATUAÇÃO DAS BACTERIAS INTESTINAIS

A sua microbiota gastrointestinal é constituída por todos os microrganismos que


habitam os seus intestinos.
O equilíbrio entre bactéria, levedura, fungos e outros microrganismo é fundamental
para a sua saúde.
Microbiota intestinal é, por definição, o conjunto de microrganismos (não só bactérias) que
povoam o trato gastrointestinal (TGI) humano e que, em condições normais, não nos causam
doenças.

E esses organismos não estão aqui à toa. Já se sabia, por exemplo, que eles ajudam na digestão
de alguns alimentos (como alguns polissacarídeos que não digerimos), produzem vitaminas e
protegem o TGI contra colonização por agentes agressores. O que não se sabia era que suas
funções são bem mais amplas que essas. Estima-se que um adulto porte cerca de 1 a 2 Kg de
microbiota em seu corpo e as funções exercidas são tantas que ela pode ser quase considerada
um órgão virtual.

O surgimento da microbiota começa logo após o nascimento, predominantemente proveniente


da mãe. Existem diferenças nos microrganismos portados por crianças que nascem de parto
normal e as que nascem de parto cesáreo, e já é bem sabido que elas apresentam perfis
imunológicos diferentes.

Por exemplo, as crianças que nascem por via cirúrgica têm um risco maior de diabetes no futuro
(o que, em teoria, poderia ser reforçado por essa população microbiana diferente). Ao mesmo
tempo, a microbiota também varia entre adultos e idosos, sendo claramente observada uma
composição diferente entre aqueles considerados saudáveis e os que envelhecem doentes
CONCLUSÃO

Com base nas pesquisas, os hormônios gastrointestinais e as bactérias são importantes


para o funcionamento do intestino. A microbiota pode ser considerada um órgão
funcional no corpo.Uma microbiota saudável cria uma forte parceria com os seus
intestinos.
Referencias

https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/
biologia-do-sistema-digestivo

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2347476/mod_resource/
content/1/Incretinas.pdf

hormonas-gastrointestinais-2-728.webp (728×546)

http://www.esadi.com.br/aparelho-digestivo/sobre/

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