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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS PALMEIRA DOS ÍNDIOS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

LÍRYS MACIEL ARAUJO


MARCUS TADEU SIMÕES VIEGAS JUNIOR

COMO ELABORAR UM SEMINÁRIO

Palmeira dos Índios-AL


2022
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LÍRYS MACIEL ARAUJO


MARCUS TADEU SIMÕES VIEGAS JUNIOR

MRUV e Queda livre com a utilização de cerca ativadora, sensores e software


de aquisição de dados.

Trabalho apresentado para a Disciplina


Física Experimental, pelo Curso de
Engenharia Civil do Instituto Federal de
Alagoas (IFAL), ministrada pelo Prof.
Rodrigo Raposo.

Palmeira dos Índios-AL


2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4
2.1 Materiais utilizados ......................................................................................... 4
2.2 Procedimento experimental............................................................................ 5
3. CONCLUSÃO ................................................................................................... 8
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 8
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1. INTRODUÇÃO

As características do movimento de queda livre foram objeto de estudo desde


os tempos remotos. O grande filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) acreditava que
havia uma dependência entre o tempo de queda dos corpos com a massa dos
mesmos. Essa crença perdurou durante quase dois mil anos, sem que houvesse
uma investigação de sua veracidade através de medidas experimentais, cujo
agravante seria a grande influência dominante do pensamento aristotélico em várias
áreas do conhecimento. No entanto, Galileu Galilei (1564-1642 d.C.) que é
considerado o introdutor do método experimental na Física, reforçando a ideia de
que quaisquer afirmativas a cerca das leis da física deveriam estar embasadas em
medidas experimentais e observações cuidadosas, chegou à conclusão de que um
corpo “leve” e um “pesado”, abandonados de uma mesma altura, caem
simultaneamente, atingindo o chão ao mesmo instante. Em outras palavras,
desprezando a resistência do ar, os corpos caem com a mesma aceleração
independentemente de sua massa. O movimento de queda livre dos corpos
próximos à superfície da Terra pode ser descrito pela equação para um movimento
uniformemente acelerado. Para que possamos determinar a aceleração da
gravidade em queda livre é necessário utilizar algumas equações:

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Materiais utilizados

1. Painel vertical, suporte para saco aparador, saco aparador, haste inox de 500
mm.
2. Tripé delta médio com sapatas niveladoras.
3. Pino de largada.
4. Cerca ativadora com dez intervalos iguais.
5. Sensor fotoelétrico e cabo de ligação.
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2.2 Procedimento experimental

Para realizar esse experimento, primeiramente foram contados os tempos de


queda da bolinha. Para isso, havia quatro sensores, cada em uma posição, que
foram conectados ao cronômetro digital, um por vez, quando a esfera de metal era
abandonada do topo do objeto, um pouco acima da posição zero (o que fazia com
que ela passasse pela posição inicial já com uma pequena velocidade), e passava
pelo sensor, marcando o tempo do movimento. Foram feitas três medidas para cada
posição estudada, para que os erros aleatórios fossem reduzidos, e calculada uma
média entre os três valores encontrados. Após isso, foram calculadas as velocidades
médias para cada variação de posição medida. Assim como mostra a tabela abaixo:

A partir dessa tabela foi construído o seguinte gráfico de velocidade média x


tempo:
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A reta obtida no gráfico serviu de base para calcular o coeficiente angular,


que representa a aceleração do movimento, que, no experimento de queda livre, que
tende a se aproximar de 9,8 m/s². O valor obtido foi 6,6. Em seguida foi construído
um gráfico de posição x tempo. A curva obtida nesse gráfico foi uma parábola. Isso
acontece, pois, a inclinação desse gráfico representa a velocidade média. Como o
movimento de queda livre é uniformemente variado, observamos a velocidade
aumentando uniformemente, fazendo com que, no gráfico, a inclinação seja cada
vez maior, formando a parábola.

Por último, o terceiro gráfico construído era de posição x tempo ao quadrado.


Esse gráfico foi construído para que fosse obtida uma reta no gráfico de posição do
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movimento. Assim, ao calcular o coeficiente angular da curva apresentada


descobrimos o coeficiente angular da equação de segundo grau que rege o
movimento retilíneo uniformemente variado.

O valor obtido através do cálculo do coeficiente angular do gráfico acima foi


5,55. Se analisarmos a fórmula da posição do movimento de queda livre, sabemos
que o coeficiente angular da equação é a aceleração do objeto, ou seja, o valor da
gravidade.

Portanto, o valor achado nesse gráfico deveria se aproximar de 9,8 (valor da


gravidade). Os dois coeficientes angular obtidos nesse experimento se aproximam
um do outro, porém se aproximam pouco do valor esperado, devido a diversos
fatores que provocam interferência, mas que são comuns em experimentos feitos no
laboratório de física.
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3. CONCLUSÃO

O relatório abordou de forma clara o conceito de queda livre, este que traz
consigo um conceito de movimento retilíneo uniforme. Os gráficos conseguiram
traduzir com razoabilidade aquilo que o movimento de queda livre exigia, portanto,
pequenos erros ou desvios de valores foram percebidos. Inclusive no comparativo
entre os gráficos (velocidade x tempo) e (espaço x tempo) no traçado da reta no
gráfico. Esses erros teriam como causas, um simples erro de calibragem dos
cronômetros, erro de manuseio de um dos integrantes da equipe, nivelação malfeita
do equipamento, resistência do ar entre uma outra série de fatores. Em um bom
exemplo conseguimos obter pela equação exponencial um valor de ‘g’ próximo do
ideal, mas quanto pela construção do gráfico (velocidade x tempo) e (espaço x
tempo²) ocorreram algumas distorções. Vemos também o conceito de energia
mecânica, cálculo de gravidade local entre outros, o relatório trouxe uma dinâmica
mais ampla e interessante.

4. REFERÊNCIAS

"Movimento Vertical" em Só Física. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2022.


Consultado em 29/07/2022 às 00:18. Disponível na Internet em
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/mvert.php.
Roteiro Cidepe “O movimento de queda livre com corpo de prova em 10 intervalos
iguais, com interface”.

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