Você está na página 1de 19

Universidade de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Pirataria de Software

Aires Arlindo Macanha – 708214493

Curso: Ensino de
Informática Disciplina:
Aplicação de
Microcomputador
AnodeFrequência:1ºano

Nampula, Maio, 2022


FolhadeFeedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo 2.0
académico
(expressão, escrita,
cuidada, coerência/
Análise
Coesãotextual)
e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
Internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação paragrafo, 1.0
Espaçamento entre
linhas
Normas APA
 Rigor e coerência
Referências 6ªedição em 4.0
dascitações/referênci
Bibliográficas Citações
asbibliográficas
bibliografia

ii
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

iii3
Índice
Resumo.............................................................................................................................................5

Introdução.........................................................................................................................................6

Pirataria de Software........................................................................................................................7

Tipos de Pirataria de Software.........................................................................................................7

Principais Causas da Pirataria..........................................................................................................7

Consequências e Prejuízos da Pirataria............................................................................................7

Processamento de Imagens...............................................................................................................8

Métodos de processamento...............................................................................................................8

Análise..............................................................................................................................................9

Image Enhancement.........................................................................................................................9

Sistema de Processamento de Imagens..........................................................................................10

Pixel e Conectividade.....................................................................................................................11

Sistema operativo...........................................................................................................................12

Objetivos de um Sistema Operativo...............................................................................................12

Abstração de recursos.....................................................................................................................13

Gerência de recursos.......................................................................................................................14

Funcionalidades..............................................................................................................................14

Gerência do processador.................................................................................................................14

Gerência de memória......................................................................................................................15

Gerência de dispositivos.................................................................................................................15

Gerência de arquivos......................................................................................................................15

Categorias.......................................................................................................................................16

Conclusão.......................................................................................................................................18

Bibliografia.....................................................................................................................................19

4
Resumo
Neste trabalho de pesquisa procuro dar uma visão da área de processamento digital de imagens e
suas aplicações. Abordei conceitos importantes sobre a representação espacial de um pixel, a
medida de distâncias, a segmentação de uma imagem e o reconhecimento de formas. Utilizei
situações reais para exemplificar as técnicas apresentadas. É abordado também o tema de sistema
operativo onde dou a conhecer seus objetivos, os tipos de sistemas operativos e sua
funcionalidade.

Ao final aborda-se sobre os diversos pacotes existentes para processamento digital de imagens e
apresento uma bibliografia útil para se aprofundar em processamento de imagens e visão por
computador.

5
Introdução
O presente trabalho de caracter avaliativo é da disciplina de Aplicação de microcomputador e tem
como tema Pirataria de Software.

No desenrolar deste trabalho serão abordados conteúdos sobre a pirataria de software que é um
assunto que quase 88% das pessoas a nível mundial tem levado a cabo direta ou indiretamente.
Serão também desenrolados assuntos sobre o processamento de imagens e sistemas operativos.

Este trabalho tem como objetivo geral Conhecer as técnicas de processamento de imagens que
permitem extrair e identificar as informações presentes nelas. E os específicos são: definir
imagem, identificar as funcionalidades de um sistema operativo.

Para a elaboração deste trabalho recorreu-se ao método de pesquisa bibliográfica e para sua
melhor compreensão, este apresenta a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento de
conteúdos, conclusão e bibliografia.

6
Pirataria de Software
Atualmente, a pirataria causa enormes prejuízos em vários sectores da economia mundial. Mas a
área mais atingida por essa prática ilícita é o da produção de software [CESAR 2002 citado no
modulo da UCM pág. 90].

Tipos de Pirataria de Software


Os tipos mais comuns de pirataria de software são a pirataria individual, a pirataria de revendas e
a pirataria corporativa [FLÓRIO 2002 citado no modulo da UCM pág. 71].

O primeiro tipo ocorre quando usuários comuns copiam programas de pessoas conhecidas sem a
autorização dos desenvolvedores para usá-los em seus computadores pessoais. Esse problema
precisa de atenção principalmente pelo fato de a deteção e a punição desses tipos de piratas não
ser fácil.

A pirataria de revendas é aquela na qual cópias ilegais de softwares são feitas para serem
vendidas por preços mais baixos que os originais. Também ocorre quando uma loja vende um
computador com um software instalado sem a devida permissão como uma forma de cortesia
para o cliente.

A última forma de pirataria é a corporativa, que consiste na utilização não autorizada de


programas nos computadores de empresas. Um exemplo é o uso de versões mono-usuário em
várias máquinas de uma rede local.

Principais Causas da Pirataria


O principal motivo do uso de softwares piratas, segundo os usuários comuns, as pequenas
empresas e as instituições académicas, é o alto preço. Muitos programas originais chegam a ter
preços inviáveis para esses tipos de usuários. Por isso, há tantos vendedores ambulantes nas
grandes cidades que oferecem programas piratas por apenas 10 reais [ARICA 2001 citado no
modulo da UCM pág. 93].

Consequências e Prejuízos da Pirataria


A pirataria traz uma série de prejuízos tanto para a economia dos países e para o lucro dos
desenvolvedores, como para o usuário de software pirata. Para este último, as principais
consequências são a perda de arquivos e um mau aproveitamento do software. A perda de dados

7
pode ocorrer porque as versões piratas dos programas, muitas vezes, contêm vírus ou são menos
imunes a eles. Já o mau aproveitamento, em geral, é causado pela falta de manuais, pela
inexistência de assistência técnica e pelo fato de não haver garantia do produto. O usuário que
optou por um programa pirata para não pagar por um original pode vir a ter prejuízos muito
graves, o que não compensa a economia obtida na compra do produto.

Processamento de Imagens
Processamento de imagem é qualquer forma de processamento de dados no qual a entrada e saída
são imagens tais como fotografias ou quadros de vídeo. Ao contrário do tratamento de imagens,
que se preocupa somente na manipulação de figuras para sua representação final, o
processamento de imagens é um estágio para novos processamentos de dados tais como
aprendizagem de máquina ou reconhecimento de padrões (WIKIPEDIA 2016).

Processar uma imagem consiste em transformá-la sucessivamente com o objetivo de extrair mais
facilmente a INFORMAÇÃO nela presente (MÓDULODA UCM - APLICAÇÂO DE
MICROCOMPUTADOR pág. 98).

De acordo com ALBUQUERQUE (s/d), o termo imagem estava inicialmente associado ao


domínio da luz visível, porém atualmente é muito frequente ouvirmos falar de imagens quando
uma grande quantidade de dados estão representados sob a forma bidimensional (por exemplo: as
imagens acústicas, sísmicas, de satélites, infravermelhas, magnéticas etc).

Métodos de processamento
Algumas décadas atrás o processamento de imagem era feito maioritariamente de forma
analógica, através de dispositivos óticos. Apesar disso, devido ao grande aumento de velocidades
dos computadores, tais técnicas foram gradualmente substituídas por métodos digitais.
WIKIPEDIA

O “Processamento de Imagens” vem na realidade do Processamento de Sinais. Os sinais, como as


imagens, são na realidade um suporte físico que carrega no seu interior uma determinada
INFORMAÇÃO. Esta INFORMAÇÃO pode estar associada a uma medida, ou pode estar
associada à um nível cognitivo (MÓDULO DA UCM - APLICAÇÃO DE MICRO
COMPUTADOR PÁG. 99).

8
Os métodos recentes de exploração automática desta informação permitiram o desenvolvimento
de técnicas complexas, que podem ser globalmente classificadas em duas grandes linhas. A
primeira está associada a uma ANÁLISE da informação e a segunda representa as técnicas que
permitam obter uma MELHORIA (do termo em inglês “ENHANCEMENT”) significativa da
imagem.

Análise
O termo análise está relacionado com a parte do tratamento onde existe uma descrição da
INFORMAÇÃO presente na imagem. Esta parte é chamada de parametrização e é nela que várias
medidas quantitativas (parâmetros) são utilizadas para descrever diferentes informações dentro de
uma imagem. Algumas aplicações típicas são: a determinação do número de células presentes em
um tecido biológico, o cálculo das formas dos contornos de uma célula ou ainda a determinação
da distribuição de uma população específica de um conjunto de células. As técnicas dedicadas a
análise de imagens podem variar significativamente segundo a sua complexidade e a necessidade
em tempo de processamento.(MÓDULO DA UCM - APLICAÇÃO DE MICRO
COMPUTADOR PÁG. 100).

ImageEnhancement
O termo “enhancement” esta associado a melhoria da qualidade de uma imagem, com o objetivo
posterior de ser julgado por um observador humano. De uma forma geral nós vamos trabalhar nos
níveis de cinza da imagem, transformando-os para aumentar o contraste ou para colocar em
evidência alguma região de interesse particular. Alguns exemplos deste tipo de técnica são a
subtração da imagem por uma imagem referência, a utilização de cores falsas, a utilização de
filtros espaciais, a correção de deformações espaciais devido a ótica ou devido a uma variação de
inomogeneidade da iluminação de fundo. Os sistemas dedicados a melhorar a qualidade da
imagem trabalham geralmente muito rápido, pois são construídos em “hardware” ou “firmware”,
permitindo rapidamente ao usuário um julgamento sobre várias imagens processadas, segundo o
tipo de tratamento.(MÓDULO DA UCM - APLICAÇÃO DE MICRO COMPUTADOR PÁG.
101).

9
Sistema de Processamento de Imagens
Um sistema de processamento de imagens pode ser dividido em diversos componentes
independentes.

O módulo de entrada é constituído por uma câmera que capta a imagem real de uma cena. Esta
câmera envia a informação sob a forma de sinal analógico de vídeo, à um conversor analógico
digital. A imagem é então representada na forma digital. Uma imagem digital é discretizada
espacialmente (ou seja em x e y) e em luminância (níveis de cinza). A título de exemplo, uma
imagem típica de 640x480 por 256 níveis-de-cinza tem 307.200 bytes. Alguns exemplos de
módulos de aquisição são: as câmerasà tubo (Vidicom) ou CCD, os scanners ou ainda alguns
sensores dedicados (como sistemas de infravermelho, mapeamento magnético de uma superfície,
etc.). A câmera de vídeo é o sensor de aquisição de imagem mais frequentemente utilizado. Uma
câmera de vídeo apresenta características de sensibilidade, resolução e função de transferência
(entre a imagem captada da cena e a intensidade do sinal de vídeo fornecido). Algumas câmeras
mais sofisticadas permitem ainda controlar o “offset” ou ganho do sinal de vídeo, possibilitando
uma correção do contraste da imagem em tempo real. Em alguns casos podemos encontrar

1
módulos que permitem o ajuste da iluminação de fundo ou ainda realçar os contornos dos objetos
através da execução de funções específicas, ALBUQUERQUE (s/d).

Pixel e Conectividade
Segundo ALBUQUERQUE (s/d), um pixel ("pictureelement" ou "pel") é o elemento básico em
uma imagem. A forma mais comum para o pixel é a forma retangular ou quadrada. O pixel é
também um elemento de dimensões FINITAS na representação de uma imagem digital.
Frequentemente, a organização de uma imagem sob a forma de uma matriz de pixels é feita em
uma simetria quadrada, i.e., na forma de um tabuleiro de xadrez. Isto se deve a facilidade de
implementação eletrônica, seja dos sistemas de aquisição seja dos sistemas de visualização de
imagens.

Os autores salienta que este tipo de organização provoca o aparecimento de dois problemas
importantes nas técnicas de processamento.

Em primeiro lugar um pixel não apresenta as mesmas propriedades em todas as direções, i.e., ele
é anisotrópico. Esta propriedade faz com que um pixel tenha 4 vizinhos de borda e 4 vizinhos de
diagonal. Esta propriedade nos força a definir o tipo de conectividade que vamos trabalhar, ou D4
(onde levamos em consideração apenas os vizinhos de borda) ou em D8 (onde levamos em
consideração os vizinhos de borda e os de diagonal).

O segundo problema é consequência direta do primeiro, ou seja as distâncias entre um ponto e


seus vizinhos não é a mesma segundo o tipo de vizinho (ela é igual a 1 para vizinhos de borda e 2
para aqueles na diagonal). Alguns tipos de algoritmos que são sensíveis a este problema são:

 As operações morfológicas que usam uma matriz de análise do tipo 3x3;


 As operações de esqueletização em análise de formas e principalmente as transformações
de Distâncias (na transformação de distância cada ponto da imagem ao invés de
representar uma intensidade luminosa, representa uma distância de um dado ponto
referência ao ponto calculado).

A solução para este tipo de representação discreta da imagem, é a correção dos valores
calculados através de máscaras (pequenas matrizes) que ajustam ou ponderam estas distâncias em

1
função da direção. O leitor deve atentar para as possíveis complicações em medidas de distâncias
quando trabalhamos com um pixel que não seja de forma quadrada.

Sistema operativo
Sistema operativo é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os
recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória,
criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário ou
utilizador.

Segundo TANENBAUM, cit. em WIKIPEDIA, pela perspetiva do usuário ou programador,


existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional: numa visão de cima para
baixo (top-down): é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre os
programas (software) e os componentes físicos do computador (hardware); ou numa visão de
baixo para cima (bottom-up): é um gerenciador de recursos, i.e., que controla as aplicações
(processos) a executar, como, quando e com quais recursos (memória, disco, periféricos).

Objetivos de um Sistema Operativo


Existe uma grande distância entre os circuitos eletrônicos e dispositivos de hardware e os
programas aplicativos em software. Os circuitos são complexos, acessados através de interfaces
de baixo nível (geralmente usando as portas de entrada/saída do processador) e muitas vezes suas
características e seu comportamento dependem da tecnologia usada em sua construção. Por
exemplo, a forma de acesso de baixo nível a discos rígidos IDE difere da forma de acesso a
discos SCSI ou leitores de CD (MAZIERO 2013,pág. 3).

Essa grande diversidade pode ser uma fonte de dor de cabeça para o desenvolvedor de
aplicativos. Portanto, é desejável oferecer aos programas aplicativos uma forma de acesso
homogênea aos dispositivos físicos, que permita abstrair sua complexidade e as diferenças
tecnológicas entre eles. O sistema operacional é uma camada de software que opera entre o
hardware e os programas aplicativos voltados ao usuário final. Trata-se de uma estrutura de
software ampla, muitas vezes complexa, que incorpora aspetos de baixo nível (como drivers de
dispositivos e gerência de memória física) e de alto nível (como programas utilitários e a própria
interface gráfica).

1
O autor salienta que os objetivos básicos de um sistema operacional podem ser sintetizados em
duas palavras-chave: “abstração” e “gerência”.

Abstração de recursos
Acessar os recursos de hardware de um sistema de computação pode ser uma tarefa complexa,
devido às características específicas de cada dispositivo físico e a complexidade de suas
interfaces. Por exemplo, a sequência a seguir apresenta os principais passos envolvidos na
abertura de um arquivo (operação open) em um disco:

1. Verificar se os parâmetros informados estão corretos (nome do arquivo, identificador do disco,


buffer de leitura, etc.);

2. Verificar se o disco está disponível;

3. Ligar o motor do disco e aguardar atingir a velocidade de rotação correta;

4. Posicionar a cabeça de leitura sobre a trilha onde está a tabela de diretório;

5. Ler a tabela de diretório e localizar o arquivo ou subdiretório desejado;

6. Mover a cabeça de leitura para a posição do bloco inicial do arquivo;

7. Ler o bloco inicial do arquivo e depositá-lo em um buffer de memória. Assim, o sistema


operacional deve definir interfaces abstratas para os recursos do hardware, visando atender os
seguintes objetivos:

 Prover interfaces de acesso aos dispositivos, mais simples de usar que as interfaces de
baixo nível, para simplificar a construção de programas aplicativos.

Por exemplo: para ler dados de um disco rígido, um programador de aplicação usa o conceito de
arquivo, que implementa uma visão abstrata do disco rígido, acessível através de operações como
open, read e close. Caso tivesse de acessar o disco diretamente, seria necessário manipular portas
de entrada/saída e registradores com comandos para o controlador de disco (sem falar na
dificuldade de localizar os dados desejados dentro do disco).

1
 Tornar os aplicativos independentes do hardware. Ao definir uma interface abstrata de
acesso a um dispositivo de hardware, o sistema operacional desacopla o hardware dos
aplicativos e permite que ambos evoluam de forma mais autônoma.

Por exemplo, o código de um editor de textos não deve ser dependente da tecnologia de discos
utilizada no sistema.

 Definir interfaces de acesso homogêneas para dispositivos com tecnologias distintas.


Através de suas abstrações, o sistema operacional permite aos aplicativos usar a mesma
interface para dispositivos diversos.

Por exemplo, um aplicativo acessa dados em disco através de arquivos e diretórios, sem precisar
se preocupar com a estrutura real de armazenamento dos dados, que podem estar em um disquete,
um disco SATA, uma máquina fotográfica digital conectada à porta USB, um CD ou mesmo um
disco remoto, compartilhado através da rede.

Gerência de recursos
Segundo MAZIERO (2013 p. 5) Os programas aplicativos usam o hardware para atingir seus
objetivos: ler e armazenar dados, editar e imprimir documentos, navegar na Internet, tocar
música, etc. Em um sistema com várias atividades simultâneas, podem surgir conflitos no uso do
hardware, quando dois ou mais aplicativos precisam dos mesmos recursos para poder executar.

Cabe ao sistema operacional definir políticas para gerenciar o uso dos recursos de hardware pelos
aplicativos, e resolver eventuais disputas e conflitos.

Funcionalidades
Para cumprir seus objetivos de abstração e gerência, o sistema operacional deve atuar em várias
frentes. Cada um dos recursos do sistema possui suas particularidades, o que impõe exigências
específicas para gerenciar e abstrair os mesmos. Sob esta perspetiva, as principais
funcionalidades implementadas por um sistema operacional típico são:

Gerência do processador
Esta funcionalidade, também conhecida como gerência de processos, de tarefas ou de atividades,
visa distribuir a capacidade de processamento de forma justa1 entre as aplicações, evitando que
uma aplicação monopolize esse recurso e respeitando as prioridades definidas pelos usuários. O
1
sistema operacional provê a ilusão de que existe um processador independente para cada tarefa, o
que facilita o trabalho dos programadores de aplicações e permite a construção de sistemas mais
interativos. Também faz parte da gerência de tarefas fornecer abstrações para sincronizar tarefas
interdependentes e prover formas de comunicação entre elas.

Gerência de memória
Tem como objetivo fornecer a cada aplicação uma área de memória própria, independente e
isolada das demais aplicações e inclusive do sistema operacional. O isolamento das áreas de
memória das aplicações melhora a estabilidade e segurança do sistema como um todo, pois
impede aplicações com erros (ou aplicações maliciosas) de interferir no funcionamento das
demais aplicações. Além disso, caso a memória RAM existente seja insuficiente para as
aplicações, o sistema operacional pode aumentá-la de forma transparente às aplicações, usando o
espaço disponível em um meio de armazenamento secundário (como um disco rígido). Uma
importante abstração construída pela gerência de memória, com o auxílio do hardware, é a noção
de memória virtual, que desvincula os endereços de memória vistos por cada aplicação dos
endereços acessados pelo processador na memória RAM. Com isso, uma aplicação pode ser
carregada em qualquer posição livre da memória, sem que seu programador tenha de se
preocupar com os endereços de memória onde ela irá executar.

Gerência de dispositivos
Cada periférico do computador possui suas particularidades; assim, o procedimento de interação
com uma placa de rede é completamente diferente da interação com um disco rígido SATA.
Todavia, existem muitos problemas e abordagens em comum para o acesso aos periféricos. Por
exemplo, é possível criar uma abstração única para a maioria dos dispositivos de armazenamento
como pendrives, discos SATA ou IDE, CDROMs, etc., na forma de um vetor de blocos de dados.
A função da gerência de dispositivos (também conhecida como gerência de entrada/saída) é
implementar a interação com cada dispositivo por meio de drivers e criar modelos abstratos que
permitam agrupar vários dispositivos similares sob a mesma interface de acesso.

Gerência de arquivos
Esta funcionalidade é construída sobre a gerência de dispositivos e visa criar arquivos e
diretórios, definindo sua interface de acesso e as regras para seu uso. É importante observar que

1
os conceitos abstratos de arquivo e diretório são tão importantes e difundidos que muitos sistemas
operacionais os usam para permitir o acesso a recursos que nada tem a ver com armazenamento.
Exemplos disso são as conexões de rede (nos sistemas UNIX e Windows, cada socket TCP é
visto como um descritor de arquivo no qual pode-se ler ou escrever dados) e as informações
internas do sistema operacional (como o diretório /proc do UNIX).

Categorias
Os sistemas operacionais podem ser classificados segundo diversos parâmetros e aspetos, como
tamanho de código, velocidade, suporte a recursos específicos, acesso à rede, etc.

Batch (de lote): os sistemas operacionais mais antigos trabalhavam “por lote”, ou seja, todos os
programas a executar eram colocados em uma fila, com seus dados e demais informações para a
execução. O processador recebia os programas e os processava sem interagir com os usuários, o
que permitia um alto grau de utilização do sistema. Atualmente, este conceito se aplica a sistemas
que processam tarefas sem interação direta com os usuários, como os sistemas de processamento
de transações bancárias.

De rede: um sistema operacional de rede deve possuir suporte à operação em rede, ou seja, a
capacidade de oferecer às aplicações locais recursos que estejam localizados em outros
computadores da rede, como arquivos e impressoras. Ele também deve disponibilizar seus
recursos locais aos demais computadores, de forma controlada. A maioria dos sistemas
operacionais atuais oferece esse tipo de funcionalidade.

Multiusuário: um sistema operacional multiusuário deve suportar a identificação do “dono” de


cada recurso dentro do sistema (arquivos, processos, áreas de memória, conexões de rede) e
impor regras de controlo de acesso para impedir o uso desses recursos por usuários não
autorizados. Essa funcionalidade é fundamental para a segurança dos sistemas operacionais de
rede e distribuídos.

Servidor: um sistema operacional servidor deve permitir a gestão eficiente de grandes


quantidades de recursos (disco, memória, processadores), impondo prioridades e limites sobre o
uso dos recursos pelos usuários e seus aplicativos. Normalmente um sistema operacional servidor
também tem suporte a rede e multiusuários.

1
Desktop: um sistema operacional “de mesa” é voltado ao atendimento do usuário doméstico e
corporativo para a realização de atividades corriqueiras, como edição de textos e gráficos,
navegação na Internet e reprodução de mídia. Suas principais características são a interface
gráfica, o suporte à interatividade e a operação em rede. Exemplos de sistemas desktop são os
vários sistemas Windows (XP, Vista, 7, 10, etc.), MacOS e Linux.

Móvel: um sistema operacional móvel é usado em equipamentos de uso pessoal compactos,


como smartphones e tablets. Nesse contexto, as principais prioridades são a gestão eficiente da
energia (bateria), a conectividade nos diversos tipos de rede (wifi, GSM, Bluetooth, NFC, etc) e a
interação com uma grande variedade de sensores (GPS, giroscópio, luminosidade, tela de toque,
leitor de digitais, etc). Android e iOS são bons exemplos desta categoria.

Embarcado: um sistema operacional é dito embarcado (embutido ou embedded) quando é


construído para operar sobre um hardware com poucos recursos de processamento,
armazenamento e energia. Aplicações típicas desse tipo de sistema aparecem em sistemas de
automação e controladores automotivos, equipamentos eletrônicos de uso doméstico (leitores de
DVD, TVs, fornos de microondas, centrais de alarme, etc.).

Tempo real: são sistemas nos quais o tempo é essencial. Ao contrário da ideia usual, um sistema
operacional de tempo real não precisa ser necessariamente ultrarrápido; sua característica
essencial é ter um comportamento temporal previsível, ou seja, seu tempo de resposta deve ser
previsível no melhor e no pior caso de operação. A estrutura interna de um sistema operacional
de tempo real deve ser construída de forma a minimizar esperas e latências imprevisíveis, como
tempos de acesso a disco e sincronizações excessivas.

1
Conclusão
Terminada a feitoria do presente trabalho conclui-se que o principal motivo do uso de softwares
piratas, segundo os usuários comuns, as pequenas empresas e as instituições académicas, é o alto
preço. Muitos programas originais chegam a ter preços inviáveis para esses tipos de usuários.

No que concerne ao subtema de processamento de imagens conclui-se processar uma imagem


consiste em transformá-la sucessivamente com o objetivo de extrair mais facilmente a
INFORMAÇÃO nela presente.

O “Processamento de Imagens” vem na realidade do Processamento de Sinais. Os sinais, como as


imagens, são na realidade um suporte físico que carrega no seu interior uma determinada
INFORMAÇÃO. Esta INFORMAÇÃO pode estar associada a uma medida, ou pode estar
associada à um nível cognitivo.

Os métodos recentes de exploração automática desta informação permitiram o desenvolvimento


de técnicas complexas, que podem ser globalmente classificadas em duas grandes linhas. A
primeira está associada a uma ANÁLISE da informação e a segunda representa as técnicas que
permitam obter uma MELHORIA (do termo em inglês “ENHANCEMENT”) significativa da
imagem.

Conclui-se ainda que sistema operativo é um programa ou um conjunto de programas cuja função
é gerenciar os recursos do sistema. Os sistemas operacionais podem ser classificados segundo
diversos parâmetros e aspetos, como tamanho de código, velocidade, suporte a recursos
específicos, acesso à rede.

1
Bibliografia
ALBUQUERQUE M. P. e ALBUQUERQUE M. P. Processamento de Imagens: Métodos e
Análises– Rio de Janeiro - Brasil

MAZIERO, C. A. Sistemas operacionais: conceitos e mecanismos – Curitiba : DINF - UFPR,


2019.ISBN: 978-85-7335-340-2

Módulo da UCM – Aplicação de microcomputador

 Pirataria de software pág. 90


 Tipos de pirataria pág. 91
 Principais causas da pirataria pág. 93
 Processamento de imagens pág. 98

WIKIEDIA, Processamento de imagem disponível em


https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Processamento_de_imagemacessado em 12 de maio de 2022

WIKIEDIA, Sistema operativo disponível em


https://pt.m.wikipedia.org/wiki/sistema_operativoacessado em 12 de maio de 2022

Você também pode gostar