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b) integra requisitos do sistema de gestão de SST em seus vários processos de negócios (por exemplo, design
e desenvolvimento, aquisição, recursos humanos, vendas e marketing).
Se este documento for implementado para uma parte específica de uma organização, é possível usar as
políticas e os processos desenvolvidos por outras partes dela para atender aos requisitos do presente
documento, desde que sejam aplicáveis à parte específica que estará sujeita a eles e que cumpram os
requisitos deste documento. Os exemplos incluem políticas corporativas de SST, programas de educação,
treinamento e competência, e controles de aquisição.

A.5 Liderança e participação dos trabalhadores

A.5.1 Liderança e comprometimento


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A liderança e o comprometimento da alta administração da organização, incluindo a conscientização,


capacidade de resposta, suporte ativo e feedback, são essenciais para o sucesso do sistema de gestão de SST
e para alcançar seus resultados pretendidos. Portanto, os membros da alta administração têm
responsabilidades específicas nas quais precisam estar pessoalmente envolvidos ou que precisam dirigir.
Uma cultura que apoia o sistema de gestão de SST de uma organização é determinada, em grande parte, pela
alta administração e é o produto de valores individuais e grupais, atitudes, práticas gerenciais, percepções,
competências e padrões de atividades que determinam o comprometimento, o estilo e a proficiência do seu
sistema de gestão de SST. Ela é caracterizada, por exemplo, pela participação ativa dos trabalhadores,
cooperação e comunicações baseadas em confiança mútua, compartilhamento de percepções sobre a
importância do sistema de gestão de SST pelo envolvimento ativo na detecção de oportunidades de SST e
confiança na eficácia de medidas preventivas e de proteção. Um modo importante em que a alta
administração demonstra liderança é ao incentivar os trabalhadores a relatar incidentes, perigos, riscos e
oportunidades e ao protegê-los contra represálias, como ameaças de demissão ou ação disciplinar, quando
o fazem.

A.5.2 Política de SST

A política de SST é um conjunto de princípios declarados como compromissos nos quais a alta administração
delineia a direção de longo prazo da organização para apoiar e melhorar continuamente seu desempenho de
SST. A política de SST fornece um senso geral de direção, bem como uma estrutura para a organização
estabelecer seus objetivos e tomar ações para alcançar os resultados desejados do sistema de gestão de SST.
Esses compromissos refletem-se, então, nos processos que uma organização estabelece para garantir um
sistema de gestão de SST robusto, crível e confiável (atendendo também aos requisitos específicos deste
documento).
O termo “minimizar” é usado em relação aos riscos de SST para definir as aspirações da organização para
seu sistema de gestão de SST. O termo “reduzir” é usado para descrever o processo para alcançar isso.
Ao desenvolver sua política de SST, uma organização deveria considerar sua consistência e coordenação
com outras políticas.

A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

Quem está envolvido no sistema de gestão de SST da organização deveria ter um entendimento claro do seu
papel, responsabilidade(s) e autoridade(s) para alcançar os resultados pretendidos do sistema de gestão de
SST.
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Embora a alta administração tenha a responsabilidade e autoridade gerais sobre o sistema de gestão de SST,
cada pessoa no local de trabalho precisa levar em conta não só a sua própria saúde e segurança, mas também
a saúde e a segurança de outras pessoas.
Quando dizemos que a alta administração é responsável queremos dizer que ela tem de responder pelas suas
decisões e atividades perante os órgãos diretivos da organização, as autoridades legais e, mais amplamente,
suas partes interessadas. Isso significa ter a responsabilidade final e tem a ver com a pessoa considerada
responsável se algo não for feito, não for feito corretamente, não funcionar ou falhar em alcançar seu
objetivo.
Os trabalhadores deveriam ser capacitados para relatar situações perigosas de modo que seja possível tomar
uma ação. Eles deveriam ser capazes de relatar preocupações às autoridades responsáveis, conforme
necessário, sem a ameaça de demissão, ação disciplinar ou outras represálias.
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Os papéis e as responsabilidades específicos identificados em 5.3 podem ser designados a uma pessoa,
compartilhados por várias pessoas ou designados a um membro da alta administração.

A.5.4 Consulta e participação dos trabalhadores

É possível que a consulta e participação dos trabalhadores e, se existirem, dos representantes deles, se tornem
fatores-chave para o sucesso de um sistema de gestão de SST e deveriam ser incentivadas em todos os
processos estabelecidos pela organização.
A consulta implica em comunicação bidirecional que envolve diálogos e conversas. A consulta envolve a
disponibilização das informações necessárias, em tempo hábil, para os trabalhadores e, se existirem, os
representantes deles, fornecendo feedback esclarecido que deve ser considerado pela organização antes de
uma tomada de decisão.
A participação permite que os trabalhadores contribuam para os processos de tomada de decisão sobre
medidas e mudanças propostas para o desempenho de SST.
O feedback sobre o sistema de gestão de SST depende da participação dos trabalhadores. A organização
deveria garantir que os trabalhadores em todos os níveis fossem incentivados a relatar situações perigosas,
possibilitando a aplicação de medidas preventivas e ações corretivas.
O recebimento de sugestões será mais efetivo se os trabalhadores não tiverem medo de ameaças de
demissão, ação disciplinar ou outras represálias ao fazê-lo.

A.6 Planejamento
A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
A.6.1.1 Generalidades

O planejamento não é um evento único, mas um processo em andamento, antecipando-se às mudanças nas
circunstâncias e determinando continuamente os riscos e as oportunidades, tanto para os trabalhadores
como para o sistema de gestão de SST.
É possível que os efeitos indesejados incluam lesões e doenças relacionadas ao trabalho, não conformidade
com requisitos legais e outros requisitos ou dano à reputação.
O planejamento considera os relacionamentos e as interações entre as atividades e os requisitos para o
sistema de gestão como um todo.

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As oportunidades de SST tratam da identificação de perigos, como eles são comunicados e a análise e
mitigação de perigos conhecidos. Outras oportunidades tratam de estratégias de melhoria do sistema.
Estes são alguns exemplos de oportunidades de melhorar o desempenho de SST:
a) funções de inspeção e auditoria;
b) análise de perigo do trabalho (análise de segurança do trabalho) e avaliações relacionadas à tarefa;
c) melhoria do desempenho de SST aliviando o trabalho monótono ou o trabalho em um ritmo
predeterminado e potencialmente perigoso;
d) permissão de trabalho e outros métodos de reconhecimento e controle;
e) investigação de incidentes ou não conformidade e ações corretivas;
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f) avaliações ergonômicas e outras relacionadas à prevenção de lesões. Estes são outros exemplos de
oportunidades de melhorar o desempenho de SST:
— integração dos requisitos de saúde e segurança no trabalho no primeiro estágio do ciclo de vida de
planeamento de instalações, equipamentos ou processos para relocalização de instalações, redesenho de
processo ou substituição de máquinas e fábricas;
— integração dos requisitos de saúde e segurança no trabalho no primeiro estágio do planejamento para
relocalização de instalações, redesenho de processo ou substituição de máquinas e fábricas;
— uso de novas tecnologias para melhorar o desempenho de SST;
— melhoria da cultura de saúde e segurança no trabalho, por exemplo, ampliando a competência relacionada
a saúde e segurança no trabalho além dos requisitos ou incentivando os trabalhadores a relatar os incidentes
em tempo hábil;
— melhoria da visibilidade do apoio da alta administração ao sistema de gestão de SST;
— aprimoramento de processo(s) de investigação de incidentes;
— melhoria de processo(s) de consulta e participação dos trabalhadores;
— benchmarking, incluindo a consideração do desempenho passado da própria organização e de outras
organizações;
— colaboração com fóruns que se concentram em tópicos relacionados à saúde e segurança no trabalho.

A.6.1.2 Identificação de perigos e avaliação de riscos e oportunidades

A.6.1.2.1 Identificação de perigo

A identificação proativa e contínua de perigos começa no estágio de projeto conceitual de qualquer novo
local de trabalho, instalação, produto ou organização. Ela deveria continuar à medida que o projeto é
detalhado e, então, entra em operação, além de continuar em andamento durante todo o seu ciclo de vida
para refletir as atividades atuais, em mudança e futuras.
Embora este documento não aborde a segurança do produto (ou seja, a segurança para os usuários finais
dos produtos), os perigos para os trabalhadores que ocorrem durante a fabricação, construção, montagem
ou teste de produtos deveriam ser considerados.
A identificação de perigos ajuda a organização a reconhecer e compreender os perigos no local de trabalho
e para os trabalhadores, a fim de avaliar, priorizar e eliminar perigos ou reduzir riscos de SST.

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É possível que os perigos sejam físicos, químicos, biológicos, psicossociais, mecânicos, elétricos ou baseados
em movimento e energia.
A lista encontrada em 6.1.2.1 não é exaustiva.
OBSERVAÇÃO: A numeração dos itens a) a f) da lista a seguir não corresponde exatamente à numeração
dos itens da lista encontrada em 6.1.2.1.
O(s) processo(s) de identificação de perigos da organização deveria(m) considerar:
a) atividades e situações rotineiras e não rotineiras:
1) atividades e situações rotineiras criam perigos por meio de operações cotidianas e atividades normais
de trabalho;
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2) atividades e situações não rotineiras são ocasionais ou não planejadas;


3) é possível que atividades de curto ou longo prazo criem diferentes perigos;
b) fatores humanos:
1) referem-se às capacidades, limitações e outras características humanas;
2) deveriam ser aplicadas informações em ferramentas, máquinas, sistemas, atividades e ambientes para
uso humano seguro e confortável;
3) deveriam tratar de três aspectos: a atividade, o trabalhador e a organização, e como esses interagem e
afetam a saúde e segurança no trabalho;
c) perigos novos ou modificados:
1) é possível que surjam quando os processos de trabalho estão deteriorados, são modificados, adaptados
ou evoluem em resultado de familiaridade ou mudança de circunstâncias;
2) entendendo como o trabalho realmente é feito (por exemplo, observando e debatendo os perigos com
os trabalhadores), é possível identificar se os riscos de SST estão aumentando ou diminuindo;
d) situações de emergência potenciais:
1) situações não planejadas ou não programadas que exijam resposta imediata (por exemplo, uma
máquina que pega fogo no local de trabalho ou um desastre natural na vizinhança do local de trabalho
ou em outro local onde os trabalhadores estejam realizando atividades relacionadas ao trabalho);
2) incluem situações como distúrbios civis em um local em que os trabalhadores estão realizando
atividades relacionadas ao trabalho e que exijam sua evacuação urgente;
e) pessoas:
1) aqueles na vizinhança do local de trabalho que poderiam ser afetados pelas atividades da organização
(por exemplo, transeuntes, contratados ou vizinhos imediatos);
2) trabalhadores em um local que não está sob o controle direto da organização, como trabalhadores
remotos ou que viajam para realizar atividades relacionadas ao trabalho em outro local (por exemplo,
trabalhadores postais, motoristas de ônibus, pessoal de serviço que viaja e trabalha no local do cliente);
3) trabalhadores domiciliares ou aqueles que trabalham sozinhos;
f) mudanças no conhecimento e em informações sobre perigos:
1) é possível que as fontes de conhecimento, informação e novo entendimento sobre perigos incluam
literatura publicada, pesquisa e desenvolvimento, feedback dos trabalhadores e análise da experiência
operacional da própria organização;
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2) é possível que essas fontes forneçam novas informações sobre os perigos e riscos de SST.

A.6.1.2.2 Avaliação de riscos de SST e outros riscos ao sistema de gestão de SST

É possível que uma organização use diferentes métodos para avaliar riscos de SST como parte de sua
estratégia global para lidar com diversos perigos ou atividades. O método e a complexidade da avaliação não
dependem do tamanho da organização, mas dos perigos associados às atividades dela.
Outros riscos ao sistema de gestão de SST também deveriam ser avaliados usando métodos apropriados.
Os processos para avaliação do risco ao sistema de gestão de SST deveriam considerar as operações e
decisões do dia a dia (por exemplo, picos no fluxo de trabalho, reestruturação), bem como questões externas
(por exemplo, mudança econômica). É possível que as metodologias incluam consulta contínua aos
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trabalhadores afetados pelas atividades do dia a dia (por exemplo, mudanças na carga de trabalho),
monitoramento e comunicação de novos requisitos legais e outros requisitos (por exemplo, reforma
regulamentar, revisões de acordos coletivos de trabalho relacionados à saúde e segurança no trabalho) e
garantia de recursos para atender às necessidades existentes e em mudança (por exemplo, treinamento ou
aquisição de novos equipamentos ou suprimentos aprimorados).

A.6.1.2.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o sistema de gestão de


SST

O processo de avaliação deveria considerar as oportunidades de SST e outras oportunidades determinadas,


seus benefícios e potencial para melhorar o desempenho de SST.

A.6.1.3 Determinação de requisitos legais e outros requisitos

a) É possível que os requisitos legais incluam:


1) legislação (nacional, regional ou internacional), incluindo leis e regulamentos;
2) decretos e diretivas;
3) ordens emitidas por órgãos reguladores;
4) alvarás, licenças ou outras formas de autorização;
5) sentenças de juízes ou tribunais administrativos;
6) tratados, convenções, protocolos;
7) acordos coletivos de trabalho.
b) É possível que outros requisitos incluam:
1) os requisitos da organização;
2) condições contratuais;
3) contratos de emprego;
4) contratos com as partes interessadas;
5) contratos com autoridades de saúde;
6) normas não regulamentares, normas de consenso e diretrizes;
7) princípios voluntários, códigos de prática, especificações técnicas, tratados;
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8) compromissos públicos da organização ou de sua organização matriz.

A.6.1.4 Planejamento de ações

As ações planejadas deveriam ser gerenciadas primariamente por meio do sistema de gestão de SST e
deveriam envolver a integração com outros processos de negócios, como aqueles estabelecidos para a gestão
do meio ambiente, da qualidade, da continuidade de negócios, do risco e de recursos financeiros ou
humanos. Espera-se que a implementação das ações tomadas atinja os resultados pretendidos do sistema de
gestão de SST.
Quando a avaliação de riscos de SST e de outros riscos identifica a necessidade de controles, a atividade de
planejamento determina como esses são implementados na operação. (Veja a Cláusula 8.) Por exemplo, ela
determina se deve incorporar esses controles em instruções de trabalho ou em ações para melhorar a
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competência. É possível que outros controles assumam a forma de medição ou monitoramento. (Veja
Cláusula 9.)
As ações para abordar riscos e oportunidades também deveriam ser consideradas na gestão de mudanças
(veja 8.1.3) para garantir que não haja consequências não intencionais resultantes.

A.6.2 Objetivos de SST e planejamento para alcançá-los

A.6.2.1 Objetivos de SST

Os objetivos são estabelecidos para manter e melhorar o desempenho de SST. Os objetivos deveriam ser
vinculados aos riscos e oportunidades e aos critérios de desempenho que a organização identificou como
necessários para atingir os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST.
É possível integrar os objetivos de SST a outros objetivos de negócios e eles deveriam ser definidos em
funções e níveis relevantes. É possível que os objetivos sejam estratégicos, táticos ou operacionais:
a) é possível definir objetivos estratégicos para melhorar o desempenho geral do sistema de gestão de SST
(por exemplo, para eliminar a exposição ao ruído);
b) é possível definir objetivos táticos em nível de instalação, projeto ou processo (por exemplo, para reduzir
o ruído na fonte);
c) é possível definir objetivos operacionais no nível de atividade (por exemplo, enclausurando máquinas
individuais para reduzir o ruído).
É possível fazer uma medição qualitativa ou quantitativa dos objetivos de SST. É possível que as medições
qualitativas sejam aproximações, como aquelas obtidas a partir de levantamentos, entrevistas e observações.
A organização não é obrigada a estabelecer objetivos de SST para todo risco e oportunidade que ela
determinar.

A.6.2.2 Planejamento para alcançar os objetivos de SST

É possível que a organização faça planos para alcançar objetivos de forma individual ou coletiva. É possível
desenvolver planos para vários objetivos, se necessário.
A organização deveria examinar os recursos necessários (por exemplo, financeiros, humanos, de
equipamentos, de infraestrutura) para alcançar seus objetivos.
Se possível, cada objetivo deveria ser associado a um indicador, possivelmente do tipo estratégico, tático ou
operacional.
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A.7 Suporte

A.7.1 Recursos

Os exemplos de recursos incluem humanos, naturais, de infraestrutura, tecnológicos e financeiros.


Os exemplos de infraestrutura incluem os prédios, fábricas, equipamentos, serviços públicos, sistemas de
tecnologia da informação e comunicações e sistemas de contenção de emergência da organização.

A.7.2 Competência

A competência dos trabalhadores deveria incluir o conhecimento e as habilidades necessários para identificar
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apropriadamente os perigos e lidar com os riscos de SST associados ao seu trabalho e local de trabalho.
Ao determinar a competência de cada papel, a organização deveria levar em conta coisas como:
a) a educação, o treinamento, a qualificação e a experiência necessários para assumir o papel e o novo
treinamento necessário para manter a competência;
b) o ambiente de trabalho;
c) as medidas preventivas e de controle resultantes do(s) processo(s) de avaliação de risco;
d) os requisitos aplicáveis ao sistema de gestão de SST;
e) os requisitos legais e outros requisitos;
f) a política de SST;
g) as consequências potenciais da conformidade e da não conformidade, incluindo o impacto na saúde e
segurança dos trabalhadores;
h) o valor da participação dos trabalhadores no sistema de gestão de SST com base no seu conhecimento e
habilidade;
i) os deveres e responsabilidades associados aos papéis;
j) capacidades individuais, incluindo experiência, competências linguísticas, alfabetização e diversidade;
k) a atualização relevante da competência necessária devido ao contexto ou a mudanças de trabalho.
Os trabalhadores são capazes de ajudar a organização na determinação da competência necessária para os
papéis.
Os trabalhadores deveriam ter a competência necessária para se afastar de situações de perigo iminente e
grave. Para essa finalidade, é importante que os trabalhadores recebam treinamento suficiente sobre os
perigos e riscos associados ao seu trabalho.
Conforme apropriado, os trabalhadores deveriam receber o treinamento necessário para capacitá-los a
desempenhar de forma efetiva suas funções representativas para saúde e segurança no trabalho.
Em muitos países, é um requisito legal fornecer treinamento sem custos aos trabalhadores.

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A.7.3 Conscientização

Além dos trabalhadores (especialmente os temporários), os contratados, visitantes e quaisquer outras partes
deveriam estar cientes dos riscos de SST aos quais estão expostos.

A.7.4 Comunicação

O(s) processo(s) de comunicação estabelecido(s) pela organização deveria(m) permitir a coleta, atualização
e difusão de informações. Isso deveria garantir que informações relevantes fossem fornecidas, recebidas e
entendidas por todos os trabalhadores e partes interessadas relevantes.
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A.7.5 Informação documentada

É importante manter a complexidade da informação documentada ao nível mínimo possível para garantir,
ao mesmo tempo, a eficácia, eficiência e simplicidade.
Isso deveria incluir a informação documentada referente ao planejamento para atender a requisitos legais e
outros requisitos e às avaliações da eficácia dessas ações.
As ações descritas em 7.5.3 são especialmente voltadas para evitar o uso não intencional de informação
documentada obsoleta.
Os exemplos de informações confidenciais incluem informações pessoais e médicas.

A.8 Operação

A.8.1 Planejamento e controle operacionais

A.8.1.1 Generalidades

Planejamento e controle operacionais dos processos precisam ser estabelecidos e implementados conforme
necessário para aprimorar a saúde e segurança no trabalho, eliminando perigos ou, se não for possível,
reduzindo os riscos de SST a níveis tão baixos quanto razoavelmente praticável para as áreas e atividades
operacionais.
Os exemplos de controle operacional dos processos incluem:
a) o uso de procedimentos e sistemas de trabalho;
b) garantir a competência dos trabalhadores;
c) estabelecer programas manutenção e inspeção preventivos ou preditivos;
d) especificações para a aquisição de bens e serviços;
e) aplicação de requisitos legais e outros requisitos ou de instruções dos fabricantes para os equipamentos;
f) controles de engenharia e administrativos;
g) adaptação do trabalho aos trabalhadores; por exemplo:
1) definindo ou redefinindo como o trabalho é organizado;
2) pela indução de novos trabalhadores;
3) definindo ou redefinindo processos e ambientes de trabalho;
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4) usando abordagens ergonômicas ao projetar ou modificar locais de trabalho, equipamentos, etc.

A.8.1.2 Eliminando perigos e reduzindo riscos de SST

A hierarquia de controles tem o objetivo de fornecer uma abordagem sistemática para melhorar a saúde e
segurança no trabalho, eliminar perigos e reduzir ou controlar os riscos de SST. Cada controle é considerado
menos efetivo do que aquele antes dele. É comum combinar vários controles para conseguir reduzir os
riscos de SST a um nível tão baixo quanto razoavelmente praticável.
São fornecidos os seguintes exemplos para ilustrar medidas que é possível implementar em cada nível.
a) Eliminação: remover o perigo; parar de usar produtos químicos perigosos; aplicar abordagens
ergonômicas ao planejamento de novos locais de trabalho; eliminar trabalho monótono ou trabalho que
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causa estresse negativo; remover empilhadeiras de uma área.


b) Substituição: substituir o perigo por algo menos perigoso; mudar de respostas a reclamações de clientes
para orientação online; combater riscos de SST na fonte; adaptar-se ao progresso técnico (por exemplo,
substituir tinta à base de solvente por tinta à base de água; trocar material de piso escorregadio; reduzir os
requisitos de tensão do equipamento).
c) Controles de engenharia, reorganização do trabalho ou ambos: isolar as pessoas do perigo; implementar
medidas de proteção coletivas (por exemplo, isolamento, proteção de máquinas, sistemas de ventilação);
cuidar do manuseio mecânico; reduzir o ruído; proteger contra quedas de altura usando trilhos de proteção;
reorganizar o trabalho para evitar que as pessoas trabalhem sozinhas, em horas de trabalho ou carga de
trabalho insalubres ou para evitar a vitimização.
d) Controles administrativos, incluindo treinamento: realizar inspeções periódicas de equipamentos de
segurança; realizar treinamento para prevenir o bullying e o assédio; gerenciar a coordenação de saúde e
segurança com as atividades dos subcontratados; realizar treinamento de indução; administrar licenças de
condução de empilhadeiras; fornecer instruções sobre como relatar incidentes, não conformidades e
vitimização sem medo de retaliação; mudar os padrões de trabalho (por exemplo, turnos) dos trabalhadores;
gerenciar um programa de vigilância médica ou sanitária para trabalhadores que tenham sido identificados
como em risco (por exemplo, relacionado à audição, vibração do braço e/ou da mão, distúrbios
respiratórios, doenças da pele ou exposição); fornecer instruções apropriadas aos trabalhadores (por
exemplo, processos de controle de entrada).
e) Equipamento de proteção individual (EPI): fornecimento de EPIs adequados, incluindo roupas e
instruções para utilização e manutenção de EPIs (por exemplo, calçados de segurança, óculos de segurança,
proteção auditiva, luvas).

A.8.1.3 Gestão de mudanças

O objetivo de um processo de gestão de mudanças é melhorar a saúde e segurança no trabalho, minimizando


a introdução de novos perigos e riscos de SST no ambiente de trabalho à medida que ocorrem mudanças
(por exemplo, na tecnologia, equipamento, instalações, práticas e procedimentos de trabalho, especificações
de design, matéria-prima, pessoal, normas ou regulamentos). Dependendo da natureza de uma mudança
esperada, a organização pode usar metodologias apropriadas (por exemplo, análise de projeto) para avaliar
os riscos e as oportunidades de SST relacionados à mudança. É possível que um resultado do planejamento
seja a necessidade de gerenciar a mudança. (Veja 6.1.4.)

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A.8.1.4 Aquisição

A.8.1.4.1 Generalidades

O(s) processo(s) de aquisição deveria(m) ser usado(s) para determinar, avaliar e eliminar perigos e reduzir
riscos de SST associados, por exemplo, a produtos, materiais ou substâncias perigosos, matérias-primas,
equipamentos ou serviços antes de sua introdução no local de trabalho.
O(s) processo(s) de aquisição da organização deveria(m) abordar requisitos como, por exemplo,
suprimentos, equipamentos, matérias-primas e outros bens e serviços relacionados que são adquiridos pela
organização em conformidade com o sistema de gestão de SST dela. O processo também deveria abordar
necessidades de consulta (veja 5.4) e comunicação (veja 7.4).
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A organização deveria verificar se os equipamentos, as instalações e os materiais são seguros para uso pelos
trabalhadores, garantindo que:
a) o equipamento seja entregue de acordo com a especificação e testado para garantir que funciona como
pretendido;
b) as instalações sejam comissionadas para garantir que funcionem conforme projetadas;
c) os materiais sejam entregues de acordo com suas especificações;
d) quaisquer requisitos de uso, precauções ou outras medidas de proteção sejam comunicadas e
disponibilizadas.

A.8.1.4.2 Contratados

A necessidade de coordenação reconhece que alguns contratados (ou seja, provedores externos) possuem
conhecimentos, habilidades, métodos e meios especializados.
Os exemplos de atividades e operações de contratados incluem manutenção, construção, operações,
segurança, limpeza e várias outras funções. É possível que os contratados também incluam consultores ou
especialistas em funções administrativas, contábeis e outras. A designação de atividades a contratados não
elimina a responsabilidade da organização pela saúde e segurança no trabalho dos trabalhadores.
É possível que uma organização consiga coordenar as atividades de seus contratados pelo uso de contratos
que definam claramente as responsabilidades das partes envolvidas. É possível que uma organização use
uma variedade de ferramentas para garantir o desempenho de SST dos contratados no local de trabalho (por
exemplo, mecanismos de outorga de contrato ou critérios de pré-qualificação que considerem o desempenho
passado em saúde e a segurança, treinamento em segurança ou capacidades de saúde e segurança, bem como
requisitos de contratos diretos).
Ao coordenar com os contratados, a organização deveria considerar a existência de relatórios de perigos
entre ela e seus contratados, controlando o acesso de trabalhadoras a áreas perigosas, e procedimentos a
executar em emergências. A organização deveria especificar como o contratado coordenará suas atividades
com os processos do sistema de gestão de SST da própria organização (por exemplo, aqueles utilizados para
controle de entrada, entrada em espaço confinado, avaliação de exposição e gestão de segurança de processo)
e para o relatório de incidentes.
A organização deveria verificar se os contratados são capazes de realizar suas tarefas antes de poderem
prosseguir com seu trabalho; por exemplo, deve verificar se:
a) os registros de desempenho de SST são satisfatórios;

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b) os critérios de qualificação, experiência e competência dos trabalhadores são especificados e foram


atendidos (por exemplo, por meio de treinamento);
c) os recursos, equipamentos e preparativos para o trabalho são adequados e estão prontos para o trabalho
prosseguir.

A.8.1.4.3 Terceirização

Ao terceirizar, a organização precisa ter o controle das funções e processos terceirizados para alcançar o(s)
resultado(s) pretendido(s) do sistema de gestão de SST. Nas funções e processos terceirizados, a
responsabilidade pela conformidade com os requisitos deste documento continua sendo da organização.
A organização deveria estabelecer a extensão do controle sobre a(s) função(ões) ou o(s) processo(s)
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terceirizado(s) com base em fatores como:


— a habilidade da organização externa de atender aos requisitos do sistema de gestão de SST da organização;
— a competência técnica da organização em definir controles apropriados ou avaliar a adequação de
controles;
— o efeito potencial que o processo ou a função terceirizado terá sobre a capacidade da organização de
alcançar o resultado pretendido do sistema de gestão de SST;
— o grau de compartilhamento do processo ou função terceirizado;
— a capacidade da organização de atingir o controle necessário pela aplicação do seu processo de aquisição;
— oportunidades de melhoria.
Em alguns países, os requisitos legais tratam de funções ou processos terceirizados.

A.8.2 Preparação e resposta a emergências

É possível que os planos de preparação para emergências incluam eventos naturais, técnicos e provocados
pelo homem que ocorrem dentro e fora do horário normal de trabalho.

A.9 Avaliação de desempenho

A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho

A.9.1.1 Generalidades

Para atingir os resultados pretendidos do sistema de gestão de SST, os processos deveriam ser monitorados,
medidos e analisados.
a) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido incluam, por exemplo:
1) reclamações de saúde ocupacional, saúde dos trabalhadores (por meio de vigilância) e ambiente de
trabalho;
2) incidentes, lesões, doenças e reclamações relacionados ao trabalho, incluindo tendências;
3) a eficácia de controles operacionais e exercícios de emergência ou a necessidade de modificar ou
introduzir novos controles;
4) competência.

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b) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido para avaliar o cumprimento dos
requisitos legais incluam, por exemplo:
1) requisitos legais identificados (por exemplo, se todos os requisitos legais foram determinados e se a
informação documentada da organização é mantida atualizada);
2) acordos coletivos de trabalho (se forem legalmente vinculantes);
3) o status das falhas de conformidade identificadas.
c) É possível que os exemplos do que pode ser monitorado e medido para avaliar o cumprimento de outros
requisitos incluam, por exemplo:
1) acordos coletivos de trabalho (se não forem legalmente vinculantes);
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2) normas e códigos;
3) políticas, regras e regulamentos corporativos e outros;
4) requisitos de seguros.
d) Os critérios são os padrões com os quais a organização pode comparar seu desempenho.
1) Os exemplos são benchmarks em relação a:
i) outras organizações;
ii) normas e códigos;
iii) os códigos e objetivos da própria organização;
iv) estatísticas de SST.
2) Para medir critérios, normalmente são usados indicadores. Exemplos:
i) Se o critério é uma comparação de incidentes, a organização pode optar por analisar a frequência, o
tipo, a gravidade ou número de incidentes. Daí, o indicador poderia ser a taxa determinada dentro de
cada um desses critérios.
ii) Se o critério é uma comparação de conclusões de ações corretivas, o indicador poderia ser a
porcentagem concluída a tempo.
É possível que o monitoramento envolva verificação contínua, supervisão, observação crítica ou
determinação do status para identificar mudanças em relação ao nível de desempenho exigido ou esperado.
É possível que o monitoramento seja aplicado ao sistema de gestão de SST, a processos ou a controles. Os
exemplos incluem o uso de entrevistas, análises da informação documentada e observações do trabalho que
está sendo realizado.
A medição geralmente envolve a designação de números a objetos ou eventos. É a base de dados
quantitativos e geralmente está associada à avaliação de desempenho de programas de segurança e vigilância
sanitária. Os exemplos incluem o uso de equipamentos calibrados ou verificados para medir a exposição a
uma substância perigosa ou o cálculo da distância segura de um perigo.
A análise é o processo de examinar dados para revelar relacionamentos, padrões e tendências. É possível
que isso signifique o uso de operações estatísticas, incluindo informações de outras organizações similares,
para ajudar a tirar conclusões a partir dos dados. Esse processo é mais frequentemente associado a atividades
de medição.
A avaliação de desempenho é uma atividade realizada para determinar a adequabilidade, adequação e eficácia
do assunto em atingir os objetivos estabelecidos do sistema de gestão de SST.

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A.9.1.2 Avaliação de conformidade

É possível que a frequência e periodicidade das avaliações de conformidade variem dependendo da


importância do requisito, de variações nas condições de operação, mudanças nos requisitos e outros
requisitos e do desempenho passado da organização. É possível que uma organização use uma variedade de
métodos para manter seu conhecimento e entendimento de seu status de conformidade.

A.9.2 Auditoria interna

A extensão do programa de auditoria deveria ser baseada na complexidade e no nível de maturidade do


sistema de gestão de SST.
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É possível que uma organização estabeleça a objetividade e imparcialidade da auditoria interna criando
processo(s) que separe(m) os papéis dos auditores como auditores internos de suas atribuições normais
designadas ou que ela use pessoas externas para essa função.

A.9.3 Análise pela administração

Os termos usados em relação à análise pela administração deveriam ser entendidos como segue:
a) “adequabilidade” refere-se a como o sistema de gestão de SST é adequado à organização, sua operação,
sua cultura e sistemas de negócio;
b) “adequação” indica se o sistema de gestão de SST foi implementado de forma apropriada;
c) “eficácia” indica se o sistema de gestão de SST está atingindo o resultado pretendido.
Os tópicos de análise pela administração alistados em 9.3 a) a g) não precisam ser tratados todos de uma
vez. A organização deveria determinar quando e como esses tópicos são tratados.

A.10 Melhoria
A.10.1 Generalidades

A organização deveria considerar os resultados da análise e avaliação de desempenho de SST, avaliação de


conformidade, auditoria interna e análise pela administração ao agir para melhorar.
Os exemplos de melhoria incluem ação corretiva, melhoria contínua, mudança revolucionária, inovação e
reorganização.

A.10.2 Incidente, não conformidade e ação corretiva

Podem existir processos separados para investigações de incidentes e análises de não conformidades ou eles
podem ser combinados como um processo único, dependendo dos requisitos da organização.
É possível que os exemplos de incidentes, não conformidades e ações corretivas incluam, por exemplo:
a) incidentes: queda do mesmo nível com ou sem lesão; perna quebrada; asbestos e; perda de audição; danos
a edifícios ou veículos a partir dos quais é possível que surjam riscos de SST;

b) não conformidades: equipamento de proteção que não funciona corretamente; falha em cumprir
requisitos legais e outros requisitos; procedimentos prescritos que não estão sendo seguidos;

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c) ações corretivas (conforme indicadas pela hierarquia de controles; veja 8.1.2): eliminação de perigos;
substituição por materiais menos perigosos; novo projeto ou modificação de equipamentos ou ferramentas;
desenvolvimento de procedimentos; melhoria da competência dos trabalhadores afetados; mudança na
frequência de uso; uso de equipamento de proteção individual.
A análise de causa raiz refere-se à prática de explorar todos os possíveis fatores associados a um incidente
ou não conformidade perguntando o que aconteceu, como aconteceu e por que aconteceu, para fornecer
informações sobre o que é possível fazer para evitar que aconteça novamente.
Ao determinar a causa raiz de um incidente ou não conformidade, a organização deveria usar métodos
adequados à natureza do incidente ou não conformidade sendo analisado. O foco da análise de causa raiz é
a prevenção. É possível que essa análise identifique várias falhas que contribuíram, incluindo fatores
relacionados a comunicação, competência, fadiga, equipamento ou procedimentos.
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A análise da eficácia de ações corretivas [veja 10.2 f)] refere-se à medida que as ações corretivas
implementadas controlam adequadamente a(s) causa(s) raiz.

A.10.3 Melhoria contínua

Os exemplos de questões de melhoria contínua incluem, por exemplo:


a) nova tecnologia;
b) boas práticas internas e externas à organização;
c) sugestões e recomendações de partes interessadas;
d) novo conhecimento e entendimento de questões relacionadas a saúde e segurança no trabalho;
e) materiais novos ou melhores;
f) mudanças nas capacidades ou competências dos trabalhadores;
g) alcançar melhor desempenho com menos recursos (ou seja, simplificação, racionalização, etc.).

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Bibliografia

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[2] ISO 9001, Quality management systems — Requirements
[3] ISO 14001, Environmental management systems — Requirements with guidance for use
[4] ISO 19011, Guidelines for auditing management systems
[5] ISO 20400, Sustainable procurement — Guidance
[6] ISO 26000, Guidance on social responsibility
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[7] ISO 31000, Risk management — Guidelines


[8] ISO 37500, Guidance on outsourcing
[9] ISO 39001, Road traffic safety (RTS) management systems — Requirements with guidance for use
[10] ISO Guide 73:2009, Risk management — Vocabulary
[11] IEC 31010, Risk management — Risk assessment techniques
[12] ILO. Guidelines on occupational safety and health management systems, ILO-OSH 2001. 2nd ed.
International Labour Office, Geneva, 2009. Disponível em: http://www.ilo.org/safework/info/standards-
and-instruments/WCMS 107727/lang--en/index.htm
[13] ILO. International Labour Standards (including those on occupational safety and health). International
Labour Office, Geneva. Disponível em: http://www.ilo.org/normlex (clique em “instruments” e em
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[14] OHSAS 18001. Occupational health and safety management systems — Requirements. 2nd ed. OHSAS
Project Group, London, July 2007, ISBN 978 0 580 50802 8
[15] OHSAS 18002. Occupational health and safety management systems — Guidelines for the
implementation of OHSAS 18001:2007. 2nd ed. OHSAS Project Group, London, Nov 2008, ISBN 978 0
580 61674 7

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Índice alfabético de termos


auditoria 3.32 organização 3.1
competência 3.23 terceirizar 3.29
conformidade 3.33 participação 3.4
consulta 3_5 desempenho 3.27
melhoria contínua 3.37 política 3.14
contratado 3.7 procedimento 3.26
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ação corretiva 3.36 processo 3.25


informação documentada 3.24 requisito 3.8
eficácia 3.13 risco 3.20
perigo 3.19 alta administração 3.12
incidente 3.35 trabalhador 3.3
lesões e doenças 3.18 local de trabalho 3.6
parte interessada 3.2
requisitos legais e outros requisitos 3.9
sistema de gestão 3.10
medição 3.31
monitoramento 3.30
não conformidade 3.34
objetivo 3.16
sistema de gestão de saúde e segurança no trabalho 3.11
sistema de gestão de SST
objetivo de saúde e segurança no trabalho 3.17
objetivo de SST
oportunidade de saúde e segurança no trabalho 3.22
oportunidade de SST
desempenho de saúde e segurança no trabalho 3.28
desempenho de SST
política de saúde e segurança no trabalho 3.15
política de SST
risco de saúde e segurança no trabalho 3.21
risco de SST

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