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Material baseado na obra de BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 2006
A visão da General Electric é ocupar permanentemente o
primeiro ou o segundo lugar nos mercados em que atua; por
isso, estará sempre pronta a abandonar a área em que não
conseguir concretizar essa meta.
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Estratégias competitivas e da cadeia
de suprimentos
• A estratégia competitiva de uma empresa define, em relação a seus
concorrentes, um conjunto de necessidades do cliente que ela
procura satisfazer por meio de produtos e serviços.
Material baseado na obra de CHOPRA,S., MEINDL, P.. Gestão da cadeia de suprimentos – estratégia, planejamento e operações. 2016
A cadeia de valor em uma empresa
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Obtenção de alinhamento estratégico
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2. As diferentes funções em uma empresa precisam estruturar
adequadamente seus processos e recursos para poder executar
essas estratégias com sucesso.
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Existem três etapas básicas para conseguir esse alinhamento
estratégico:
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• O primeiro passo para conseguir alinhamento estratégico
entre as estratégias competitiva e da cadeia de suprimentos é
entender a incerteza dos clientes e da cadeia.
• Ela pode ser combinada e mapeada seguindo o espectro de
incerteza implícita.
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• O segundo passo para atingir alinhamento estratégico entre
estratégias competitivas e de cadeia de suprimentos é
entender a cadeia de suprimentos e mapeá-la no espectro
de responsividade.
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• O passo final para obter o alinhamento estratégico é combinar
a responsividade da cadeia de suprimentos e a incerteza
implícita de demanda e oferta.
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Comparação das cadeias de suprimentos eficientes e
responsivas
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Expansão do escopo estratégico
• O escopo do alinhamento estratégico refere-se às funções
dentro da empresa e aos estágios da cadeia que criam uma
estratégia integrada com um objetivo alinhado.
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Obstáculos para atingir alinhamento
estratégico
• A chave para atingir alinhamento estratégico é a capacidade de uma
empresa de encontrar o equilíbrio entre responsividade e
eficiência que melhor atenda às necessidades de seu cliente-alvo.
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Estratégia de Logística/CS
Uma estratégia logística inclui três objetivos principais: redução
de custos, redução de capital e melhoria dos serviços.
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• A reducao de custos é a estratégia voltada
para o enxugamento dos custos variáveis
relacionados ao transporte e armazenagem. A
melhor estratégia é quase sempre aquela
derivada da avaliação das opções disponíveis
- por exemplo, escolher um entre os vários
locais de armazenagem apresentados como
alternativas, ou selecionar o melhor modal de
transporte. Os níveis dos serviços
normalmente são mantidos constantes à
medida que alternativas de menores custos
vão sendo encontradas. A maximização dos
lucros é o objetivo maior.
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• A reducao de capital é a estratégia voltada para o
enxugamento do nível dos investimentos nos sistemas
logísticos.
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• Estratégias de melhoria de serviços
normalmente admitem que os lucros
dependem do nível dos serviços logísticos
proporcionado. Embora os custos aumentem
rapidamente com a melhoria dos níveis
logísticos dos serviços ao cliente, os lucros
igualmente maximizados podem ser mais
significativos que o aumento dos custos.
• Para ser eficiente, a estratégia de serviços é
desenvolvida sempre tendo como parâmetro
os serviços proporcionados pelos
concorrentes.
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Uma estratégia de logística proativa muitas
vezes começa com as metas empresariais e as
exigências dos serviços ao cliente.
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• A Domino Pizza é simplesmente uma das tantas marcas do
mercado de pizzas, abastecido por concorrentes do porte da
Pizza Hut e, também, por um exército de empresas
independentes. A Domino chegou ao segundo lugar entre as
maiores redes de pizzarias nos EUA prometendo aos clientes
um desconto de três dólares sobre qualquer entrega que não
chegasse ao destinatário um segundo a mais, que fosse, além
de meia hora depois da confirmação do pedido.
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Planejamento de logística/CS
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Níveis de planejamento
• O planejamento logístico busca sempre responder às perguntas
sobre o quê, quando e como, e se desenvolve em três níveis:
estratégico, tático e operacional.
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Principais áreas do planejamento
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Metas dos Serviços aos Clientes
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Estratégia de Localização das Instalações
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Decisões sobre transportes
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• Os níveis de serviço aos clientes, a localização das instalações,
o estoque e os transportes são das mais importantes áreas em
matéria de planejamento, em face do impacto que as decisões
tomadas em cada uma delas acabam tendo sobre a
lucratividade, o fluxo de caixa e o retorno do investimento.
• Cada uma das áreas de decisão é inter-relacionada e a
estratégia do transporte precisa ser planejada levando-se em
conta o possível efeito de compensação.
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A Conceituação do Problema de
Planejamento Logístico/CS
• Outra maneira de abordar o problema do planejamento
logístico é observá-lo como uma rede abstrata de ligações e
nós.
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• Essas atividades de transporte-armazenagem para fluxos de
estoques representam tão-somente uma parte do sistema
logístico total.
Além delas, existe uma rede de fluxos de informação.
• A informação deriva de ganhos com as vendas, custos dos
produtos, níveis de estoques, utilização de armazenagem,
previsões, tarifas de transporte e outros.
• Ligações na rede de informação normalmente consistem em
métodos postais ou eletrônicos para a transmissão entre
variados pontos geográficos.
• Os nós são os vários pontos de coleta e processamento de
dados, entre eles o funcionário que cuida do processamento
dos pedidos e prepara conhecimentos de embarque, ou um
computador que atualiza os registros de estoques.
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• Como conceito, a rede de informação é muito semelhante à
rede de fluxo de mercadorias, pois ambas podem ser vistas
como uma coleção de ligações e nós.
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• A rede do fluxo de mercadorias e a rede de informação
combinam-se para formar um sistema logístico.
• As redes são combinadas uma vez que projetar cada uma
delas em separado pode resultar num projeto sem a qualidade
necessária para a totalidade do sistema. Assim, as redes são
interdependentes. Por exemplo, o projeto da rede de
informação exerce influência sobre os prazos do ciclo de
pedidos para o sistema. Os prazos dos ciclos de pedidos, por
sua vez, afetam os níveis de estoques que precisam ser
mantidos nos nós da rede de mercadorias.
• A disponibilidade de estoques afeta os níveis de serviços aos
clientes, e estes, por seu turno, afetam os prazos de ciclo de
pedidos e o projeto da rede de informação. Além disso, há
outras interdependências que obrigam a que se veja o sistema
logístico como um todo, em vez de por partes.
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• O planejamento logístico é um problema de projeto.
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Quando Planejar
• No processo de planejamento, a questão mais importante é saber quando
a rede deve ser planejada ou remodelada.
• Quando não há sistema logístico, como é comum nos casos de uma nova
empresa ou de novos itens incluídos numa linha de produtos já
tradicional, a necessidade de planejar uma rede logística é óbvia.
Contudo, em muitos dos casos nos quais já funciona uma rede logística, é
preciso tomar uma decisão quanto a modificar a rede existente ou no
sentido de permitir que continue a operar, mesmo quando não pareça
configurar o melhor dos projetos. Uma resposta definitiva a esta questão
não pode ser dada antes de se fazer o planejamento real.
• Podemos, contudo, apresentar diretrizes gerais para a avaliação e
auditoria da rede nas cinco áreas-chave da demanda, serviços aos
clientes, características dos produtos, custos logísticos e política de
precificação.
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Demanda
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Servico ao Cliente
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• Reformular a estratégia logística é uma necessidade comum
quando o nível dos serviços é alterado em função da força da
concorrência, revisões de políticas ou de metas de serviços
arbitrariamente diferentes daquelas a partir das quais a
logística original teve base. Mudanças de pequena monta no
nível de serviços, contudo, especialmente quando já se
mostram reduzidos, não bastam para desencadear a
necessidade de um replanejamento.
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Caracteristicas dos Produtos
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Custos Logísticos
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Politica de Precificação
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• Embora os custos sejam transferíveis ao longo do canal
logístico seja qual for o tratamento a eles dispensado pelo
mecanismo de precificação, existem empresas que planejam
seu sistema logístico a partir dos custos pelos quais são
diretamente responsáveis. Se a empresa tem uma política de
preços segundo a qual é o cliente que paga pela entrega das
mercadorias, a estratégia daí resultante normalmente inclui
poucos pontos de estocagem, a não ser que haja restrições
aos serviços aos clientes exijam tais pontos. Dada a
importância dos custos com o transporte na soma total dos
custos logísticos, mudanças registradas em políticas de preços
tendem a desencadear reformulações de estratégias.
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• Sempre que houver mudanças em uma ou várias dessas
áreas, o replanejamento da estratégia logística precisa ser
estudado. A seguir, examinaremos alguns dos princípios e
conceitos da logística que são úteis na formulação de
estratégias.
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Diretrizes para a formulação de
estratégias
• Conceito de custo total: é a compensação de todos os custos
que estão em conflito mútuo de custos e que podem afetar o
resultado de uma determinada decisão logística.
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Exemplo
• Um dos maiores conglomerados do setor de produtos do mar
construía uma gigantesca instalação de armazenagem em St.
Louis. O fator principal na opção por aquele ponto fora
justamente a sua localização, especialmente apropriada para
minimizar os custos com o transporte. No entanto, um estudo
paralelo que incluiu os efeitos da consolidação dos estoques
sobre os custos do transporte mostrou que a melhor
localização para o armazém seria mesmo em Chicago. Essa
análise mais abrangente comprovou diferenças de custos tão
acentuadas que a companhia vendeu o armazém pretendido, já
parcialmente construído, e transferiu a estocagem para
Chicago.
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• Distribuição diferenciada: nem todos os
produtos devem ter o mesmo nível em matéria
de servicos aos clientes.
• Esse é um princípio fundamental do
planejamento logístico.
• Exigências diferenciadas de serviços aos
clientes, características diferenciadas de
produtos e níveis diferenciados de vendas
entre os múltiplos itens que uma empresa
normal distribui indicam a conveniência da
adoção de estratégias múltiplas de distribuição
para a linha de produtos.
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Exemplo
• Uma pequena empresa do setor químico produz antioxidantes para a
prevenção da corrosão em metais. Todos eles eram manufaturados numa
fábrica única. Um estudo da rede de distribuição recomendou a adoção de
padrões ligeiramente diferentes daqueles utilizados ao longo da história
da empresa. Ou seja, todas as remessas do tipo carga completa deveriam
ser feitas diretamente da fábrica aos clientes. Todos os pedidos dos
grandes clientes, aqueles responsáveis por 10% do volume de vendas da
empresa, também deveriam ser enviados diretamente aos compradores.
O restante da linha de produção, com seus embarques de pequeno porte,
seria remetido a partir de dois armazéns estrategicamente localizados, e
também da própria fábrica. Essa estratégia diferenciada acabou
representando para a empresa um enxugamento de 20% dos seus custos
de distribuição, preservando, ao mesmo tempo, o bom nível da logística
de serviços ao clientes.
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• Estratégia mista: O conceito da estratégia
mista é semelhante ao da distribuição
diferenciada, e assim definido: Uma estratégia
mista de distribuicao tera custos mais baixos
que os da estratégia pura, exclusiva.
• Uma estratégia mista permite o
estabelecimento de uma estratégia ótima para
grupos diferenciados de produtos. Isso em
geral representa custos menores em relação
aos de uma estratégica global exclusiva, que
precisa ser unificada ao longo de todas as
linhas de mercadorias.
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Exemplo
• Um varejista de medicamentos e de produtos diversos viu-se forçado a
expandir seu sistema de distribuição a fim de dar conta do rápido aumento
das vendas gerado por um programa de aquisições de novas lojas. Uma
configuração de seis armazéns gerais foi usada para abastecer cerca de
mil estabelecimentos ao longo dos Estados Unidos. A estratégia da
empresa era utilizar-se apenas de armazéns e caminhões próprios a fim
de proporcionar altos índices de serviços às lojas. Planos de expansão
logo determinaram a necessidade de construir uma nova instalação que
custaria USS 7 milhões. Esse armazém deveria complementar uma
instalação sobrecarregada que servia a vários mercados primários na
área metropolitana de Pittsburgh, e reduzir os custos mediante a
utilização de equipamentos e procedimentos de última geração para
manuseio e armazenagem das mercadorias. A gerência já estava
convencida de que esta era a estratégia a ser seguida, tendo dado
inclusive partida ao processo de seleção de uma área capaz de abrigar a
nova construção.
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• A essa altura, foi realizado um estudo de planejamento de rede.
Seus resultados mostraram que, embora o armazém existente
de Pittsburgh tivesse realmente uma operação antieconômica,
as economias a serem geradas pelo novo armazém jamais
chegariam a justificar o investimento de US$ 7 milhões. Um
estudo realmente esclarecedor, como se vê, mas que não
chegava a resolver a necessidade mais premente da empresa,
que continuava a ser o espaço adicional de armazenagem.
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• Foi então sugerida ao vice-presidente de distribuição uma estratégia
mista (ver a Figura 2-7). O uso de espaço público (alugado) de
armazenagem, em conjunto com a capacidade privada da empresa
nessa área, poderia significar custos menores que a continuação do
uso exclusivo de espaço próprio. Com isso a empresa teve
condições de remover os produtos de alta cubagem para um
armazém alugado nas proximidades, instalar novos equipamentos e
recuperar espaço que ficou reservado para as previsíveis
necessidades do futuro próximo. Os custos chegaram a US$
200.000 em matéria de novo equipamento e de cerca de US$
100.000 com o aumento das despesas anuais para o abastecimento
das lojas da rede a partir dessas duas instalações. Desta forma, a
empresa habilitou-se a deixar de gastar os sete milhões de dólares
que já havia dado como indispensáveis se pretendesse manter uma
estratégia de distribuição pura, exclusiva.
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• Adiamento/Postergação: o princípio do
adiamento pode ser estabelecido da seguinte
forma: O tempo da remessa e a localização do
processamento do produto acabado na
distribuição deveriam ser adiados até que os
pedidos do cliente fossem recebidos.
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Exemplos
• A JCPenney põe regularmente em prática o adiamento em
suas operações de vendas por catálogo mediante o suprimento
de pedidos procedentes de um número relativamente baixo de
pontos de estocagem.
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Zinn e Bowersox (1988) classificam cinco tipos de
adiamento: o adiamento de forma pode ter quatro
modalidades: rotulagem, embalagem, montagem e
produção; o quinto tipo é o adiamento temporal.
Características Tecnológicas e de
Processamento
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• Consolidação: criar grandes embarques a
partir de vários de menor porte (consolidação)
é uma força econômica poderosa no
planejamento estratégico. E o resultado das
sólidas economias de escala que estão
presentes na estrutura custo-frete.
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Exemplo
• Determinada empresa tinha um armazém central na área de
Rochester, Nova York, para abastecer várias redes de lojas de
departamentos na Costa Leste dos Estados Unidos. As mercadorias
eram itens variados comprados em pequenas quantidades de
milhares de vendedores. Para reduzir os custos do transporte de
entrega, a empresa criou terminais de consolidação nas maiores
regiões vendedoras. Os vendedores passaram a ser instruídos a
embarcar as quantidades compradas no terminal de consolidação.
Quando havia a acumulação de quantidades compatíveis,
caminhões da própria empresa levavam a mercadoria desse
terminal de consolidação para o seu armazém central. Com isso se
evitava a necessidade de despachar pequenas quantidades de
longas distâncias para o armazém central, o que significaria tarifas
pesadas demais para o transporte unitário.
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• Padronização: a variedade cobra seu preço no canal
logístico. A proliferação da variedade de produtos pode
aumentar os estoques e reduzir o tamanho dos
embarques. O simples acréscimo à linha de produtos
de um item parecido com outro existente pode
aumentar os níveis de estoques combinados de
ambos os itens em 40%, ou mais, mesmo não
havendo aumento na demanda total.
Material baseado na obra de BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 2006
Escolhendo a melhor estratégia do
canal
• A escolha do desenho adequado de canal tem
grande impacto sobre a eficiência e eficácia da
cadeia de suprimentos.
• Fundamentalmente, duas são as estratégias
mais significativas - fornecimento sob
estoque e fornecimento sob pedido.
• São esses os pontos finais numa mescla de
estratégias alternativas combinadas a fim de
se adaptar a uma variedade de características
dos produtos e da demanda.
Material baseado na obra de BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 2006
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• A previsibilidade da demanda e a margem de lucro dos
produtos são os principais determinantes da escolha
da cadeia de suprimentos.
• Com produtos que têm um padrão estável de
demanda e são por isso razoavelmente previsíveis, é
razoavelmente fácil planejar o respectivo suprimento.
• Muitos produtos cujo padrão de demanda é estável
têm igualmente uma característica madura em que a
concorrência é feroz e as margens de lucro são muito
baixas.
• Essas características levam o responsável pela
logística a desenhar um canal de suprimentos que
tenha os menores custos possíveis, mas ainda assim
seja capaz de suprir as metas relativas aos serviços
aos clientes.
• Por outro lado, produtos altamente imprevisíveis
muitas vezes podem representar margens de lucros
bem maiores que as dos previsíveis.
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Avaliação do desempenho estratégico
São três as mensurações mais úteis para a correta avaliação desse
fator:
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Professora Fabiana Raupp
E-mail: fabiana.raupp@ufsc.br
Sala C 305