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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERATIVA

ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES


RA 1874720

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – PIM V


DISTRIBUIDORA INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO S.A. – DIA BRASIL

OSASCO
2019
ANA PAULA DA SILVA RODRIGUES
RA 1874720

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – PIM V


DISTRIBUIDORA INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO S.A. – DIA BRASIL

Projeto Integrado Multidisciplinar V – PIM V


Para obtenção do título de graduação em Tecnologia em
Logística apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

OSASCO
2019
RESUMO

Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM V), referente a pesquisa realizada no terceiro (3º)
semestre do curso Sup. Tec. Em Logística, Universidade Paulista – UNIP.
Projeto realizado a partir do estudo de caso referente a empresa de capital aberto Dia Brasil –
Centro de Distribuição Anhanguera.
Tendo o objetivo de avaliar a localização do CD e descrever como o CD é estratégico para a
companhia. Apresentando passo a passo as suas operações de recebimento e expedição,
movimentação e armazenagem, e com tudo qual a tecnologia utilizada na movimentação e
localização de material. Visando auxiliar no cumprimento dos objetivos principais da
companhia. Tendo como base a teoria, e com visão crítica serão demonstradas sugestões de
melhorias para a empresa. Com base no aprendizado referente as disciplinas apresentadas
nesse período.

Palavras-chaves: Centro de Distribuição – Estratégia e Localização, Movimentação e


Armazenagem e Matemática Financeira
ABSTRACT

Integrated Multidisciplinary Project (PIM V), referring to research carried out in the third
(3rd) semester of the course Sup. Tec. In Logistics, Universidade Paulista - UNIP.
Project carried out based on the case study of public company Dia Brasil - Anhanguera
Distribution Center.
Its purpose is to evaluate the location of the CD and describe how the CD is strategic for the
company. Presenting step by step its operations of receiving and expedition, handling and
storage, and with all that the technology used in the movement and location of material.
Aiming to assist in the fulfillment of the company's main objectives. Based on the theory, and
with critical vision will be shown suggestions of improvements for the company. Based on
the learning related to the disciplines presented in this period.

Key words: Distribution Center - Strategy and Localization, Movement and Storage and
Financial Mathematics
Sumário
1 - Introdução 5

2 - Centro de Distribuição – Estratégias e Localização 6

2.1 Localização e Estratégia do CD 6


2.2 Operadores Logísticos 6
2.3 Cross-Docking – Merge in transit. 6
2.4 Canais de Distribuição 6
2.5 Operações de Recebimento, Expedição e Armazenagem 6
3 – Movimentação e Armazenagem 6

3.1 Movimentação de Materiais Sensíveis 6


3.2 Equipamentos de Armazenagem e Movimentação 6
3.3 Funções da embalagem na armazenagem 6
3.4 Tipos e sistemas de unitização 6
3.5 Tecnologia utilizada na movimentação e na localização de material 6
3.6 FIFO 6
3.7 Sugestões de Melhorias 6
4 – Matemática Financeira 6

4.1 Porcentagem 6
4.2 Diferença entre Juros Simples e Juros Compostos 6
4.3 Diagrama de Fluxo de Caixa 6
4.4 Custos de Mão de Obra 6
4.5 Custos de Estrutura 6
5 – Considerações Finais 6

– Referências 20
1 - INTRODUÇÃO

De acordo com as normas do PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar, iremos desenvolver o


projeto dentro das disciplinas estudadas no 3º (terceiro) Período do Curso Sup. Tec. Em
Logística UNIP – Interativa. Disciplinas bases: Centro de Distribuição – Estratégias e
Localização, Movimentação e Armazenagem e Matemática Financeira. A organização
escolhida é a empresa de capital aberto, Distribuidora Internacional de Alimentação S.A – Dia
(Supermercado). Tendo como base de estudo o Centro de Distribuição Anhanguera, onde a
sua localização é na cidade de Osasco na grande São Paulo. A rede foi criada em 1979 na
Espanha e atualmente possui mais de 7.000 lojas entre próprias e franquias. A bandeira atua
no Brasil desde 2001. Atualmente a rede conta com 7 Centros de Distribuição no Brasil.
Quatro centros estão no estado de São Paulo, depois temos em Minas Gerais, Rio Grande do
Sul e Bahia. O modelo de atuação da companhia é a otimização de custos em toda cadeia,
desde os centros de distribuições ate as lojas. Preços mais baixos do que a concorrência. E
conta com a variedade de produtos marca própria (alimentício, limpeza, higiene e beleza,
bebidas, entre outros). Colocando em pratica a missão da empresa que é, “A cada dia e em
cada ocasião, mais perto de nossos clientes, com qualidade e melhor preço”.
2 – CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO – ESTRATÉGIAS E LOCALIZAÇÃO

2.1 Localização e Estratégia do CD

Quando uma determinada empresa está desenvolvendo seu plano logístico, é necessário
considerar a localização de suas instalações. Pois o armazém torna-se mais funcional quando
se respeita critérios de escolha do seu local.
Levando em consideração o critério de localização, podemos concluir que a localização do
CD base desse projeto é estratégica, pois o mesmo se situa próximo à rodovia Anhanguera,
onde facilita a distribuição dos pedidos para abastecimento das respectivas lojas, e também a
recepção de mercadorias de seus fornecedores.
Conforme a missão da logística, onde se deve conceber a mercadoria certa, no tempo certo e
com qualidade. Esse é um, se não o objetivo principal da companhia. Tendo a missão como
base, a localização do armazém auxilia para o cumprimento de seus objetivos, como por
exemplo o cumprimento de “franja”. Que é definido em dispor a mercadoria no horário
solicitado e com qualidade.
Para a distribuição da mercadoria até o cliente final, a empresa conta com os operadores
logísticos, para a realização dessa atividade.

2.2 Operadores Logísticos

Podemos definir o Operador logístico como um fornecedor de serviços logísticos


especializados.
Quando decidir por um operador Logístico? Essa pode ser uma questão extremamente
delicada. Onde antes de optar por uma decisão como essa, é preciso analisar algumas
questões, que são direcionadas a redução de custos, porem mantendo a eficiência e qualidade
dos serviços por ela prestados.
A partir de um contrato de serviços os operadores logísticos que prestam serviços para a
companhia realizam atividades como: o transporte de mercadorias para o abastecimento de
lojas, transporte entre armazéns existentes, e serviços de mão de obra. A escolha de seus
fornecedores é cuidadosa, levando em conta exigências de segurança e qualidade.
Tendo como resultado, dispor a mercadoria para as diversas lojas abastecidas por nossos
armazéns, na quantidade certa, no horário certo e com qualidade.

2.3 Cross-Docking – Merge in transit

Visando reduzir estoques podemos citar duas práticas que podem ser adotadas pela empresa.
Onde ambas movimentam os produtos por meio do centro de distribuição com o mínimo de
manuseio, de espera e de estocagem.
Cross-Docking: É uma espécie de estocagem rápida. Nesse caso o produto passa de um
veículo que está chegando para outro que está saindo, ou doca de recebimento para o chão de
fábrica em um ambiente de manufatura. Assim a espera é minimizada e é possível eliminar a
estocagem de longo prazo.
Merge in transit: São pequenos acabamentos nos produtos. É uma atividade dentro da cadeia
logística que tem como objetivo montar produtos ao longo da cadeia. Exemplo: montagem de
brinquedos. Vários componentes são levados aos CDs e, a partir das necessidades desses
clientes, inicia-se a montagem, a embalagem e o envio dessas mercadorias.

2.4 Canais de Distribuição

Resumidamente, canais de distribuição, são os caminhos que o produto irá percorrer até
chegar ao consumidor final. Esse caminho é definido em função de como o cliente e/ ou
consumidor final deseja receber o produto e também diz respeito as estratégias utilizadas.
E é por meio dos canais de distribuição que os produtos e serviços são disponibilizados aos
consumidores, já que o produto precisa ser transportado para onde os consumidores têm
acesso.
A distribuição física se refere a movimentação do produto desde o fabricante até o
consumidor final, por meio de estratégias logísticas para atender aos pedidos no prazo correto,
na quantidade correta e na qualidade esperada pelo cliente, visando o alcance de eficiência e
eficácia no processo.
A empresa Dia Brasil começou com o canal de distribuição vertical, atualmente se utiliza o
canal múltiplo. Um canal múltiplo tem como característica a utilização de mais de um
intermediário para distribuir os mesmos produtos, ou seja, mais de uma possibilidade de
caminho até chegar ao consumidor final, que normalmente apresenta peculiaridades.
2.5 Operações de Recebimento, Expedição e Armazenagem

Descrevendo as operações de recebimento:


Missão da empresa com relação ao Recebimento de mercadorias. “Garantir a entrada de
produtos com a melhor qualidade possível para comercialização nas lojas Dia, Sustentando a
missão de garantir a informação correta das mercadorias e o pleno abastecimento da loja, a
fim de não termos perdas de produtos e vendas.”
O recebimento de produtos corresponde ao recebimento de um produto proveniente de
transferência de um centro produtivo, de um centro de retrabalho de produto de terceiros, de
importação ou de compra no mercado interno para um centro de distribuição.
Abaixo consta os procedimentos adotados para a recepção de mercadorias nos CDs Dia
Brasil:
1. Apresentação do motorista na portaria social – É preenchido um formulário com
informações necessárias para controle;
2. Entrega das notas para o operador logístico – será gerada uma Ordem de Descarga,
onde iram conter data, senha, doca, o nome fornecedor e transportadora, placa do
veículo, pedido, o tipo de produto que será entregue, alimento, frio entre outros, a
modalidade, seja ela importação, transferência ou pedido de compra;
3. Codificação dos pedidos – As notas serão entregues ao setor denominado Liberação,
onde serão verificados os pedidos programados para o dia. A nota será confrontada
com o listado de pedidos programados;
4. Gravação da NF no sistema – Será feita a entrada do caminhão via sistema e
posteriormente a gravação da nota de acordo com os artigos e quantidades que foram
faturados na nota fiscal;
5. Conferência dos artigos – O caminhão é direcionado para a doca, logo a carga é
descarregada nas ruas de recebimento. O conferente de entrada realiza a conferencia
física do pedido. Onde é verificado as condições que a mercadoria e paletes estão
sendo entregues, a quantidade dos produtos conforme gravação da NF. E as datas de
validade da mercadoria. A confirmação é feita no terminal de mão RF.
6. Confirmação do processo e liberação do canhoto – Com o término da conferência o
motorista entrega na liberação a ordem de descarga devidamente preenchida. A equipe
confere os processos que automaticamente são impressos após a confirmação feita
pelo terminal de mão. As informações estando de acordo com a nota fiscal, os
canhotos são destacados, assinados, carimbados e entregue ao motorista.
Expedição é responsável pela acuracidade e qualidade dos produtos transportados. Visando a
entrega no dia, hora e local certo “Just in time”, pensando na satisfação do cliente.
1. Após a separação do pedido, o separador deixa as mercadorias na área de circulação.
As mesmas são separadas em combis (carrinhos).
2. O conferente de expedição contabilizara os Bultos (caixas), se baseando na quantidade
que consta na etiqueta da mercadoria.
3. Se a quantidade de bultos diverge, será impressa uma planilha com as informações
necessárias para a conferencia 100% dessa determinada partição.
4. Através da conferencia, se encontrado erro, de falta ou sobra será corrigido.
5. O administrativo do setor lança no sistema todos os pedidos conferidos pelos
conferentes de saída. Dessa forma é atribuído a premiação do conferente.
6. Depois de conferidas, as combis são destinadas para a rua de saída. Onde a mercadoria
deverá ser carregada.
7. O motorista pega uma liberação no setor de transporte onde irá constar a loja, os
pedidos, a quantidade de bultos e rua em que a carga se encontra. O mesmo tem a
obrigação de contabilizar a carga que será carregada em seu caminhão.
8. Se o mesmo encontrar qualquer divergência, será informado a expedição, e
imediatamente o conferente será acionado para solucionar o problema encontrado.
Por fim, a carga está pronta para ser enviada para a loja.
Descrevendo as operações de armazenagem:
Como bem lembramos Banzato et al. (2003), a armazenagem tem como principal função
administrar o espaço e o tempo.
É fundamental ainda que a companhia tenha um sistema localizador de estoque e que todos os
profissionais envolvidos com o sistema saibam operá-lo.
1. Após a conferencia e confirmação dos pedidos, são geradas etiquetas de identificação
para cada palete desse pedido. Na mesma irá constar o código interno do produto, a
descrição, data de entrada e data de validade, unidades por caixa e caixas por palete.
Para cada etiqueta é gerado um código de barras.
2. O empilhador com o leitor óptico faz a leitura desse código de barras e o sistema vai
indicar o endereço para armazenagem.
3. O palete é armazenado no devido endereço.

3 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM

3.1 Movimentação de Materiais Sensíveis


O layout do armazém é estratégico. Onde os produtos são armazenados por setores, e dentro
de cada setor são separados pelas famílias.
Os artigos de alimentos são armazenados e separadamente dos artigos de limpeza. O processo
de separação dos pedidos também e feita de forma separada, alimento de produtos de limpeza.
Os mesmos não são misturados, pois em uma eventual avaria pode ocorrer a contaminação de
um determinado produto.

3.2 Equipamentos de Armazenagem e Movimentação

Para o eficaz funcionamento do processo de armazenagem, os equipamentos devem ser


simples, flexíveis e de baixo custo.
Os equipamentos utilizados são as selecionadoras de pedidos e as empilhadeiras.
Empilhadeira: A empilhadeira é um equipamento que permite a movimentação de cargas em
estoques e armazéns. Nesse caso, os garfos funcionam como estrutura para transporte de
materiais geralmente paletizados. Existem diversos tipos de empilhadeiras. O modelo
utilizado no CD base desse estudo é a Empilhadeira elétrica de mastro retrátil.
Figura 1

Fonte: jungheinrich.com.br

Selecionadora de pedidos: utilizada para separação de pedidos, representa o caminho


mais ergonômico para mais picks por hora.
Figura 2

Fonte: jungheinrich.com.br

3.3 Funções da embalagem na armazenagem


As embalagens possuem diversas funções. Proteção da mercadoria. Grande parte das avarias
de produtos são decorrentes de embalagens inadequadas e também pela exposição ao sol,
chuva, impactos decorrentes de movimentações ou furtos. É importante saber que, além de
redução de peso e custo a embalagem deve oferecer aumento de resistência na movimentação,
maior eficiência no manuseio e no transporte. Aumentar a eficiência na movimentação,
identificar e transmitir informações.
A adequação da embalagem é feita antes da recepção do produto no armazém. As embalagens
são adequadas para agilizar a exposição do produto em loja.

3.4 Tipos e sistemas de unitização

Unitização é o processo de agregar, unir, juntar fisicamente volumes fracionados em uma


única unidade de carga, tornando-se um volume. Pode ou não ter um padrão de tamanho ou
peso e não deve ser desmontada até chegar ao destino. Traz como resultado maior facilidade
de movimentação, obtendo maior produtividade operacional.
Paletização: é a unitização sobre estrados de madeira, metal, plástico etc. Podem ser
unitizados em paletes produtos em caixas, tambores, fardos etc., sendo posteriormente
percintados ou envolvidos por filme aquecido para encolhimento ou filme esticável,
integrando-os em uma única embalagem. No Brasil, são normatizados pela NBR 8253 e NBR
8334 da ABNT.
Na empresa estudada o processo de unitização das mercadorias em paletes é padrão. Toda
mercadoria recebida por fornecedor deve seguir essa regra.
O processo de unitização das cargas recepcionadas é previamente informado aos
fornecedores. Cada artigo entregue de uma determinada forma. A quantidade de caixas por
lastro e a quantidade de camadas por palete. Alguns fornecedores trabalham com o palete
padrão PBR, outros trabalham com o palete CHEP.
Figura 3

Fonte: Google Fotos, 2019


Formas de Paletização

Figura 4

Fonte: Livro Texto Unip Interativa – Movimentação e Armazenagem; pag. 67

3.5 Tecnologia utilizada na movimentação e na localização de material

O sistema utilizado pela empresa é o AS400. O Sistema é padrão e é utilizado em todos os


armazéns, dentro e fora do Brasil.
Todos os setores da empresa fazem uso do sistema, para cada função tem diferentes comandos
liberados.
Figura 5 – Tela Sistema AS400

Fonte: https://search400.techtarget.com/tip/Time-saving-tips-for-finding-the-right-command
RFID
A tecnologia RFID é um processo de alta confiabilidade para identificar, coletar, controlar e
transmitir dados eletronicamente, por meio de radio frequência. Por isso existem diversos
métodos de identificação , mas o mais comum é armazenar um numero de serie que
identifique uma pessoa ou um objeto, ou outra informação, em um microchip. A sua principal
função hoje não é simplesmente substituir o código de barras, pois ela é uma tecnologia de
transformação que pode ajudar a reduzir desperdício, limitar roubos, gerir inventários,
simplificar a logística e aumentar a produtividade. Uma das maiores vantagens dos sistemas
baseados em RFID é o fato de permitir a codificação em ambientes hostis e em produtos onde
o uso de código de barras não é eficaz.
Na empresa base desse estudo, são utilizados por alguns setores os Terminais de mão. Sua
performance integra tecnologia de computador, de comunicação sem fio, código de barras,
RFID. Integra também o sistema utilizado pela empresa, o AS400. Através do terminal de
mão, fazendo a leitura do EAN de um produto é possível verificar o seu cadastro e o seu
endereço dentro do CD. E através dele, fazendo a leitura do código de barras de um
determinado picking, é possível identificar qual é o produto referente ao endereço consultado.

3.6 FIFO

O escalonador FIFO (agendador de tarefas), opera por meio de uma fila first in, first out (é
uma fila que determina que o primeiro a entrar é o primeiro a sair). Tarefas que se tornam
aptas a executar são inseridas ao final da fila. A tarefa que está no início da fila é sempre a
próxima a executar. Uma tarefa é executada até que libere explicitamente o processador,
realize uma chamada do sistema (delay, por exemplo) ou termine sua execução. Ficando claro
a partir dessas características, esse algoritmo só é passível de utilização em sistemas
operacionais cooperativos ou híbridos.
Na empresa Dia, o FIFO é feito a partir da data de validade do produto. Ou seja, podemos ter
diversos paletes de um determinado produto, porem o que vai ser direcionado ao picking para
saída para as lojas, é o palete que estiver com a validade mais próxima do vencimento.
Lembrando que para cada produto é utilizada uma gestão de dias em que o CD pode receber e
a quantidade de dias antes do vencimento que podem ser enviados para as lojas. E quando
essa data é atingida, automaticamente o sistema faz o bloqueio desse palete por AVISO 2.
Quando o artigo é imobilizado por AVISO 2, a data que está bloqueada não pode ter saída
para as lojas.

3.7 Sugestões de Melhorias


A localização do CD é boa, porem por ser um local onde se situam diversos armazéns, por
vezes acontece das saídas dos caminhões de primeiro horário serem prejudicadas. Então seria
interessante para cada representante da área industrial onde os armazéns se localizam, solicitar
uma cooperação das áreas responsáveis pelo departamento de trânsito da cidade.
Visando como melhorias para a empresa, sugiro a revisão das embalagens referente a alguns
produtos marca própria. Pois as embalagens são criadas para agilizar a exposição em loja,
porem algumas no ato da separação dos produtos se tornam frágeis. Tendo uma avalição
crítica as vezes não seja necessário modificar totalmente a embalagem, mas sim modificar o
material utilizado.

4 – MATEMÁTICA FINANCEIRA

4.1 Porcentagem
A palavra porcentagem ou percentagem significa literalmente por cento, isto é, por centésimo;
r
assim sempre que falamos r% de alguma coisa, queremos dizer simplesmente a fração -
100
ésimo.
Por exemplo:
25 1
25% é o mesmo que =
100 4
30 1
30% é o mesmo que =
100 3
Calculando 15% de 12:
15
x 12=0 , 15 x 12=1 , 8
100

4.2 Diferença entre Juros Simples e Juros Compostos


Hoje, e as empresas e as pessoas tem disponível uma coleção de facilidades de empréstimo e
oportunidades de investimento. Vamos começar considerando, o que acontece ao investir uma
soma simples e como calcular o montante acumulado em determinado período de tempo.
Suponhamos que alguém lhe oferece a opção de receber R$500 agora ou R$500 em 3 anos.
Qual dessas alternativas você escolheria? A maior parte das pessoas pegaria o dinheiro agora,
talvez por uma necessidade imediata de utiliza-lo, mas também por reconhecer que R$500
vale mais hoje que em 3 anos. Mesmo ignorando os efeitos da inflação, ainda é melhor pegar
o dinheiro agora pois ele poderá ser investido e aumentar de valor no período de 3 anos. Para
que possamos então conhecer o efeito sobre esse valor, precisamos conhecer a taxa de juros e
sua base de calculo. Iniciamos então que R$500 foram investidos para 3 anos a uma taxa de
juros composta anualmente de 10%. O juro é calculado e acrescentado ao montante investido
corretamente. Se o montante original é R$500, então depois de 1 ano o juro é 10% de R$500,
o mesmo que:
10 1
x R $ 500= x R $ 500=R $ 50
100 10
Então o montante aumenta R$50, totalizando R$550.
No final do segundo ano, o juro é o mesmo? Seria se fosse o caso de juro simples, onde o
montante de juros recebidos é o mesmo para todos os anos. Porém, com juros compostos
obtemos juro sobre juro. Abaixo a tabela completa com o cálculo:

Tabela 1

Período Capital Juros Total


1 500,00 50 550,00
2 550,00 55 605,00
3 605,00 60,5 665,50

4.3 Diagrama de Fluxo de Caixa


Diagrama de fluxo de caixa, é uma forma clara de entendermos o fluxo do dinheiro no tempo,
sabendo das entradas ou saídas de recursos. Tendo como utilidade facilitar a visualização dos
movimentos monetários estabelecidos em diferentes momentos ao longo do tempo.
Gráfico 1
10565.53
7546.88
7546.88 6037.5
6037.5
-3,500.00
-26,000.00 -6,562.50 -12,000.00
1 2 3 4 5

4.4 Custo de mão de obra


Levamos em consideração as pessoas envolvidas na operação, incluindo salários, encargos
sociais e benefícios. Os custos devem ser separados em fixos e variáveis.
Tabela 2
Custos de Mão de Obra
Salá
Númer
Enc rios
Funcio o de Salá Bene
argo com
nários funcio rios fícios
s enca
nários
rgos
1. 1.1 5
Supervi
2 500, 70,0 152,0 .644,
sor
00 0 0 00
2. 1.9 4
Coorde
1 500, 50,0 152,0 .602,
nador
00 0 0 00
6 3
Confere
2 800, 24,0 152,0 .152,
nte
00 0 0 00
5 7
Separad
5 750, 85,0 152,0 .435,
ores
00 0 0 00
20
Total .833,
00

Chegando aos valores da tabela, lembrando que todos encargos seriam de 78% do
salário:
Coordenador:
Salário de R$ 2.500,00 x 78%= 1.950,00 de encargos sociais
2.500 + 1.950 + 152 = 4.602,00
Supervior:
Salário de R$ 1.500,00 x 78%= 1.170,00 de encargos sociais
1.500 + 1.170 + 152 = 2.822,00, que é o custo de cada supervisor; como tabela a quantidade
de funcionários são, ficaria 2.822,00 x 2 + 5.644,00. Esse é o custo de salários e encargos dos
supervisores.
4.5 Custos de Estrutura
Na tabela abaixo podemos verificar os valores investidos em estrutura de uma determinada
empresa:
Tabela 3
Custos de Estrutura
Custo Quantidad Custo
Itens
unitário e anual
15 45.000,
Paletes 3000
,00 00
2.000, 4.000,
Seladora 2
00 00
2.000, 2.000,
Cintadora 1
00 00
2.000, 8.000,
Mesas 4
00 00
Total
59.000,00
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final desse projeto integrado multidisciplinar, podemos concluir que a localização do CD
base desse projeto é estratégica, pois o mesmo se situa próximo à rodovia Anhanguera, onde
facilita a distribuição dos pedidos para abastecimento da rede de lojas, e também a recepção
de mercadorias de seus fornecedores. O layout do armazém é estratégico. De forma que se
precisar de alguma mudança será feita, para que não comprometa a sua boa funcionalidade.
Os produtos são armazenados por setores, e dentro de cada setor são separados pelas famílias.
Para o eficaz funcionamento do processo de armazenagem, os equipamentos utilizados são as
selecionadoras de pedidos e as empilhadeiras. Estando de acordo com as necessidades do
armazém. Unitização é o padrão em todos os CDs DIA, Traz como resultado maior facilidade
de movimentação, obtendo maior produtividade operacional sendo ela paletizaçao. O sistema
utilizado pela empresa é o AS400. O Sistema é padrão e é utilizado em todos os armazéns,
dentro e fora do Brasil. São utilizados por alguns setores os Terminais de mão, coletores de
informação. Sua performance integra tecnologia de computador, de comunicação sem fio,
código de barras, RFID. Quanto ao FIFO, ele é feito de maneira em que não é o primeiro que
é o primeiro a sair. Mas sim a partir da data de validade do produto. Ou seja, podemos ter
diversos paletes de um determinado produto, porem o que vai ser direcionado ao picking para
saída para as lojas, é o palete que estiver com a validade mais próxima do vencimento.
Podemos concluir que as atividades realizadas pela empresa, esta relacionada com a missão
da empresa, que é “A cada dia e em cada ocasião, mais perto de nossos clientes, com
qualidade e melhor preço.” A realizar todas as atividades com eficácia, faz com que os
objetivos sejam alcançados com sucesso.
REFERENCIAS
https://www.diacorporate.com/en/
https://lojas.dia.com.br/qualidade/
https://www.jungheinrich.com.br/produtos/
https://www.google.com/search
https://search400.techtarget.com/tip/Time-saving-tips-for-finding-the-right-command
https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/rfid/RFID_arquivos/o%20que%20e.htm
Gestão de Armazenamento, Estoque e Distribuição; Celso Luchezzi; Editora Pearson; 2016.
Pag. 93-102
Logística dos Canais de Distribuição; Caroline Brasil, Roberto Pansonato; Editora
InterSaberes. Pag. 61-71
Logística e Distribuição Física; Heráclito Lopes Jaguaribe Pontes, Marcos Ronaldo Albertin;
Editora InterSaberes. Pag. 97-107
Livro Texto Movimentaçao e Armazenagem – UNIP Interativa
Livro Texto Centro de Distribuiçao: Estrategias e Localizaçao – UNIP Interativa
Sistemas Operacionais de Tempo Real e sua aplicação em sistemas embarcados; Gustavo
Weber Denardin, Carlos Henrique Barriquello; Pag. 133
Matemática Para Economia e Administracao 6 Ediçao; Regina Célia Simille de Macedo;
Editora Pearson

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