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Alunos:

Any Evelyn Barros Regis de Oliveira: 0650104983 - Turno Vespertino


Elisangela de Lima Souza: 0650104924 - Turno Noturno
Hudson Silva de Souza Júnior: 0650105012 - Turno Noturno
Josilane Amorim Reis: 0650105030 - Turno Vespertino
Kathellen de Oliveira Dias: 0650104927- Turno Vespertino
Priscila Neves Pinheiro: 0650104956 - Turno Noturno

EXERCÍCIO 10

AO DOUTO JUÍZO DA _º VARA CÍVEL DA COMARCA DE CUIABÁ/MT

Processo nº 2022.18911.18923.0087

JOÃO RAMOS DA SILVA, brasileiro, solteiro, autônomo, inscrito no CPF sob


o n° 987.908.776.43, RG nº 3098765-3, endereço eletrônico:
joãosilva@gmail.com, domiciliado e residente à Av. Eduardo Gomes, nº 78, bairro
Centro, cidade de Cuiabá/MT, CEP 68905-567; PAULO OLIVEIRA SOUZA,
brasileiro, solteiro, fisioterapeuta, inscrito no CPF sob o n° 876.887.654.21, RG nº
6584329-1, endereço eletrônico: paulosouza@gmail.com, domiciliado e residente à
Av. Barão de Marques, nº 56, Bairro Petrópolis, cidade de Cuiabá/MT, CEP 69876-
320; LUIZ ALBUQUERQUE GOMES, brasileiro, solteiro, pedreiro, inscrito no CPF
sob o n° 69785-239, RG nº 3798762-9, endereço eletrônico: luizgomes@gmail.com,
domiciliado e residente à Av. Gonçalves Dias, nº 40, bairro Compensa, cidade de
Cuiabá/MT, CEP 69845-336, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
por meio de sua advogada (Doc.01) que receberá intimações à Av. Torquato
Tapajós, nº 53, Bairro Tarumã, cidade de Cuiabá/MT, CEP 69058-229, apresentar
CONTESTAÇÃO

nos autos da AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE, com pedido de LIMINAR, que


lhes promovem PEDRO MIRANDA BATISTA e JOSÉ MEDEIROS SALES, já
qualificados, expondo e requerendo o que segue.

I – BREVE SÍNTESE DA INICIAL

Os autores, em sede de exordial, narram que, conjuntamente com os


requeridos João Ramos da Silva e Paulo Oliveira Souza, herdaram um centenário
hotel, inscrito no CNJP sob o nº 17.765.976/0001-98, localizado à Av. Eduardo
Ribeiro, nº 113, bairro Centro, CEP 68705-507, na cidade de Cuiabá/MT.
O motivo da lide teria iniciado após os requeridos resolverem, sem consulta
aos demais proprietários, modificar a fachada do edifício e construírem novos
quartos. Para tanto, contrataram Luiz Albuquerque Gomes, que deu início ao
trabalho.
Os autores narram, ainda, que não autorizaram a reforma e tentaram
convencer Luiz a desistir de realizar o trabalho, entretanto, este se mostrou
irredutível. Além disso, alegam serem os únicos proprietários do hotel tendo em vista
que nele residem há mais de vinte anos, com o consentimento dos requeridos. O juiz
designou audiência de justificação e indeferiu o pedido de liminar requerido pelos
autores, intimando as partes de sua decisão. Ainda designou audiência de conciliação
onde as partes não realizaram a autocomposição.
Os fatos e argumentos apresentados, como serão demonstrados a seguir,
não merecem prosperar.

II-TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente contestação é devidamente tempestiva, haja vista
que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, nos moldes dos arts.
219 e 335 do Código de Processo Civil.
Assim, considerando que a audiência de conciliação foi realizada em
08/04/2022, o termo final ocorre em 02/05/2022.
III- PRELIMINARMENTE
Antes de entrar no mérito, é importante apontar algumas defesas em sede
preliminar.
Primeiramente cumpre informar que, devido à situação econômica precária
atual, os requeridos, declaram expressamente, sob as penas da lei, não possuírem
renda suficiente para arcar com as despesas e custas processuais, sem prejuízo de
seus sustentos e de suas famílias (Doc. 02), requerendo os benefícios legais da
Assistência Judiciária gratuita, nos termos do artigo 4º, da Lei 1.060/50.

A) INTERESSE PROCESSUAL
Entre as preliminares de contestação a serem demonstradas pelo polo
passivo está, in verbis:
‘’Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
(...)
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;’’
O interesse processual pressupõe além da correta descrição da alegada
lesão ao direito material, a aptidão do provimento solicitado para protegê-lo e
satisfazê-lo.
Os autores relatam em sede de exordial possível posse do imóvel devido lá
residirem há mais de vinte anos, bem como o interesse da paralisação de
benfeitorias, entretanto, o provimento de manutenção de posse não está apto para
proteção do interesse tendo em vista que não adentra no mérito de paralisação de
reformas e nem é usado para reconhecer propriedade. Neste caso se demostra a
falta do interesse de agir pois a via processual eleita pelos autores para embargar a
obra é totalmente inadequada, tendo em vista que a ação adequada seria a de
nunciação de obra nova.

B) ILEGITIMIDADE PASSIVA
Os autores narram em sede de inicial que o Sr. Luiz figura apenas como
prestador de serviço. Dessa forma, resta-se demonstrado que o Sr. Luiz não possui
legitimidade passiva ad causam uma vez que não é proprietário do imóvel, bem
como não exerce nenhum dos poderes inerentes à propriedade, tendo apenas
celebrado um contrato com os demais requeridos para realização de benfeitorias.
IV. DO MÉRITO
Os contestantes impugnam todos os fatos proferidos na inicial que se
contrapõem com os termos destas razões, esperando a improcedência da ação
proposta.
Conforme narrado em exordial, os requerentes e requeridos herdaram um
hotel centenário localizado no centro da cidade de Cuiabá, sendo este um dos
principais da cidade, responsável por hospedar diversos turistas que visitam a
cidade. Tendo em vista a antiguidade do local é necessário que o local passe por
reformas periódicas a fim de evitar deterioração do imóvel.

‘’Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou


necessárias.
§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não
aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável
ou sejam de elevado valor.
§ 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou
evitar que se deteriore.’’

Ademais, os autores não são os únicos donos do imóvel, conforme


demonstrado na escritura do imóvel (Doc.03). Dessa forma, ainda que a parte
autora resida no local há mais de vinte anos, sua posse não é exclusiva.
‘’REINTEGRAÇÃO DE POSSE ENTRE HERDEIROS. E RAZOAVEL
A INTERPRETAÇÃO, SEGUNDO A QUAL, ESTANDO INDIVISA A
HERANÇA, NENHUM HERDEIRO TEM MELHOR POSSE DO QUE
OUTRO - EM RELAÇÃO AOS BENS QUE A COMPOEM, NÃO
PODENDO UM MOVER POSSESSORIAS CONTRA OS DEMAIS.
(STF - RE: 76683 GB, Relator: Min. ALIOMAR BALEEIRO, Data de
Julgamento: 31/08/1973, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação:
DJ 23-11-1973 PP-*****)’’

É vedado, em face de ação possessória, propor ação de reconhecimento de


domínio bem como alegação de propriedade ou outro direito sobre coisa. Conforme
o artigo 557 do Código de Processo Civil, in verbis:
‘’Art. 557. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao
autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio,
exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.
Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de
posse a alegação de propriedade ou de outro direito sobre a coisa.’’

V- DOS REQUERIMENTOS/CONCLUSÃO/PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer perante Vossa Excelência:
1. O acolhimento da PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL,
com a consequente EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
nos moldes do art. 485, VI do CPC;
2. Caso Vossa Excelência não entenda pela extinção do processo, REQUER a
retirada do Sr. Luiz do polo passivo da presente demanda;
3. Por todos os fatos e fundamentos expostos, requer deste douto Juízo, JULGUE
TOTALMENTE IMPROCEDENTE todos pedidos expostos na inicial, com a
consequente extinção do processo com resolução de mérito, nos moldes do art. 487,
I, CPC;

Protesto provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Termos em que, pede deferimento.

Cuiabá, 21 de abril de 2022.

Kathellen de Oliveira Dias – OAB 1702.


EXERCÍCIO 11

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 6ª


VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP

PROCESSO Nºxxxxxxxxx

MARCELO XXXXXX XXXXX, brasileiro, solteiro, engenheiro, residente, inscrito no


cpf n°XXXXXXXX sob o RG n°XXXXXX, email: marcelo@gmail.com, domiciliado e
residente á Rua 03 de outubro, bairro Jardim Helena em São Paulo capital, CEP
08090-284, vem perante vossa excelência por meio de sua advogada PRISCILA
NEVES PINHEIRO (Doc.01) que receberá intimações à Av 07 de setembro, nº XX,
bairro XX, cidade de São Paulo, CEP 08090-285, email:advassociados@gmail.com,
vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar:

CONTESTAÇÃO

nos autos à AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS que lhe move


proposta pelo CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO BANDEIRANTES, CNPJ
nº.xxxxxxxxxxx, já qualificado,expondo e requerendo o que segue.

I – BREVE SÍNTESE DA INICIAL

O réu informa que vendeu o imóvel objeto da lide, conforme prova com a
escritura de compra e venda datada de julho de 2012 (Doc. 02) ocasião em que o
comprador, Társio, brasileiro, solteiro, contador, foi imitido na posse do mesmo,
passando ali a residir e procedendo ao respectivo registro.
O comprador, conforme informações do réu,prôpos Ação de consignação em
pagamento em face do Condominio do Edifício Bandeirante, com o intuito de quitar
tais parcelas em atrasos.A ação está em curso perante a 10° vara Cível da Comarca
de São Paulo do Estado de São paulo, sendo certo que neste processo, distribuído
anteriormente, se deu o primeiro despacho positivo, conforme se comprova nos
autos (Doc. 03)
Os fatos e argumentos apresentados, como será demonstrado a seguir, não
merecem prosperar.

II. TEMPESTIVIDADE
 A presente contestação é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo
para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, nos moldes dos arts. 219 e 335,
CPC.
Assim, considerando que a audiência de conciliação foi realizada em 15 de
setembro de 2021, o termo final ocorre em 30 de setembro de 2021.

III. PRELIMINARMENTE
A) DA LEGITIMIDADE

Pelos fatos narrados na inicial, resta demonstrado que o pedido inaugural não
poderá prosperar, visto que as despesas condominiais dos referidos meses já não
cabem mais ao requerido, pois o imóvel já teria sido alienado e já era de
conhecimento do requerente tal situação.
As dívidas condominiais devem ser cobradas de quem era o proprietário do
imóvel à época do registro do condomínio e não do novo proprietário.
Salienta-se ainda que o novo proprietário já propôs Ação de Consignação em
Pagamento, em face do Condomínio do Edifício Bandeirantes, com o intuito de
quitar tais parcelas em atraso. A ação está em curso perante a 10ª Vara Cível da
Comarca de São Paulo do Estado de São Paulo, sendo certo que neste processo se
deu o primeiro despacho positivo.
Entretanto vossa Excelência ao descrever os débitos, o requerente não
menciona a venda do apartamento, muito embora já esteja nos autos a
documentação comprobatória de compra e venda nem cita a ação de consignação
em pagamento da qual responde.
Há nítida contradição no seu pedido e o que apresenta como prova do que se
pede.
A ilegitimidade da parte se tratando de matéria cogente, ou seja, refere às
condições da ação, pela qual a sua inobservância conduz à carência de ação na
forma do art. 485, inciso VI, do CPC/15. Conforme esclarece a doutrina:
"Parte legítima é aquela que se encontra em posição processual (autor ou
réu) coincidente com a situação legitimadora, 'decorrente de certa previsão
legal, relativamente àquela pessoa e perante o respectivo processo
litigiosos'." (DIDIER JR, Fredie. Curso Processual Civil. Vol. 1. 19ª ed.
Editora JusPodivm, 2017. p. 387)

B) DA CONEXÃO

A conexão ocorre sempre que duas ou mais ações tiverem pedido ou


causa de pedir em comum, devendo ser reunida para decisão conjunta, salvo se
um deles já houver sido sentenciado nos termos do art 55, § 1° do CPC/15.
Em razão de já haver um processo de Ação de Consignação em
Pagamento, perante a 10ª Vara Cível da Comarca de São Paulo no qual se deu
o primeiro despacho positivo, em face do Condomínio do Edifício Bandeirantes,
afim de evitar decisões conflitantes, pugna pelo acolhimento da CONEXÃO junto
ao processo.
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir.

§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão


conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

§ 2o Aplica-se o disposto no caput:

I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao


mesmo ato jurídico;

II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam


gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso
decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

Em virtude disso, requer seja acolhida a preliminar, a fim de que estes autos
sejam remetidos ao d. Juízo da 6° Vara Cível da Comarca de São Paulo, que teve
preventa sua competência, segundo as regras dos artigos 58 e 59 do Novo Código
de Processo Civil brasileiro.

Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo


prevento, onde serão decididas simultaneamente.

Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

Neste sentido, dispõe a jurisprudência, analisando o dispositivo correspondente no


CPC/73:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO (ART. 544 DO CPC/73) - AUTOS DE


AGRAVO DE INSTRUMENTO NA ORIGEM - DECISÃO MONOCRÁTICA
QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECLAMO. IRRESIGNAÇÃO DO
AGRAVADO.

1. Consoante o art. 106 do CPC/73, havendo conexão em ações que


tramitam na mesma comarca, considera-se prevento o juiz que despacha
em primeiro lugar.

1.1. Na linha do entendimento jurisprudencial desta Corte Superior, a


expressão "despachar em primeiro lugar", salvo exceções, deve ser
entendida como o pronunciamento judicial positivo que ordena a citação.
Precedentes. Incidência da Súmula 83/STJ.

2. Agravo interno desprovido.

(STJ, AgInt no AREsp 859.928/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA


TURMA, julgado em 10/10/2017, DJe 18/10/2017)

IV. DO MÉRITO
A Contestante impugna todos os fatos articulados na inicial o que se contrapõem
com os termos desta contestação, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO
PROPOSTA, pelos seguintes motivos.
Na inicial consta a cobrança das cotas condominiais vencidas e não pagas
referentes aos meses de agosto de 2020 a junho de 2021. Cada cota no valor
R$1.100,00 (mil e cem reais) cada, totalizando a quantia de R$ 12.100,00 (doze mil e
cem reais), excluídos os encargos moratórios.
O réu informa que vendeu o imóvel objeto da lide, conforme prova com a
escritura de compra e venda, datada de julho de 2020, ocasião em que o comprador,
Társio, brasileiro, solteiro, contador, foi imitido na posse do mesmo, passando ali a
residir e procedendo ao respectivo registro.
Esclarece ainda que, conforme se verifica da documentação acostada, a cota
condominial vence no dia 05 de cada mês, sendo certo que após esta data incide multa
de 02% além de juros de 01% ao mês.
O comprador, conforme informações do requerido, propôs Ação de Consignação
em Pagamento, em face do Condomínio do Edifício Bandeirantes, com o intuito de
quitar tais parcelas em atraso. A ação está em curso perante a 10ª Vara Cível da
Comarca de São Paulo do Estado de São Paulo, sendo certo que neste processo,
distribuído anteriormente, se deu o primeiro despacho positivo.
Afirma ainda que, em julho de 2020 o síndico do condomínio estava
ciente da alienação do bem.

V – DO PEDIDO

Diante de todo o exposto, requer perante Vossa Excelência:


1. O acolhimento da PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, com a
consequente EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos
moldes do art. 485, VI do CPC;
2. Caso Vossa Excelência não entenda pela extinção do processo, REQUER a
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, nos moldes do art. 338 do CPC, estabelecendo a
presente relação jurídica com o Sr. Társio xxxxxxxx
3. A reunião do presente auto com a Ação de Consignação em Pagamento, em
trâmite na 10ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, pela conexão havida - anexo
petição inicial e docs.
4. Por todos os fatos e fundamentos expostos, requer deste douto Juízo, JULGUE
TOTALMENTE IMPROCEDENTE todos pedidos expostos na inicial, com a
consequente extinção do processo com resolução de mérito, nos moldes do art.
487, I, CPC;

Protesto provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,


notadamente, ...
Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 20 de setembro de 2022.

Priscila Neves Pinheiro


OAB – xxxxx
EXERCÍCIO 12
AO DOUTO JUÍZO DA 45º VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS -
AMAZONAS

Distribuição por dependência

Processo nº xxxxxxxx

Carla Carrasco, brasileira, solteira, professora, inscrito no CPF


sob o n° 956.887.954-2, RG nº 0708543-1, carlacarrasco@hotmail.com, domiciliada
e residente à Av. Palmeiras Brancas, nº 99, bairro Nova Paz, cidade de Manaus/AM,
CEP 04169412, vem respeitosamente à presença de V. Exa, por meio de sua
advogada (instrumento de mandato anexo – Doc.01) que receberá intimações à Av.
Beira Azul, nº 297, CEP 77.111-67, bairro Torquato, Manaus/AM, vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, opor

EMBARGOS À EXECUÇÃO COM EFEITO SUSPENSIVO


Contra Amanda Silveira, brasileira, solteira, empresária, inscrito
no CPF sob o n° 123.125.643-92, RG nº 4567238-5, amandasilveira@hotmail.com,
domiciliada e residente à Av. São Pedro, nº 34, bairro Nova Terra, cidade de
Manaus/AM, CEP 68045617, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

I- DOS FATOS

A Embargada pretende o recebimento do valor de R$ 700.000,00


(setecentos mil reais). Assim, ajuizou uma execução por quantia certa em face da
Embargante, fundada em contrato de empréstimo inadimplido que havia sido firmado
entre elas, pelo valor citado, atualizado na data-base de 01 de abril de 2021.

A Embargante foi citada e não realizou o pagamento no prazo legal.


Entretanto, a Embargante apresenta o pedido de embargo e, em decorrência do não
pagamento foram penhorados os seguintes bens da devedora: caderneta de
poupança de titularidade da devedora, no valor de 39 salários mínimos; vaga de
garagem com matrícula própria no Registro de Imóveis; bem imóvel urbano único no
qual reside, não escriturado como bem de família, além dos móveis que o
guarnecem; equipamentos de uso profissional; algumas obras de arte e pedras e
metais preciosos.

Dessa forma, a presente execução deve ser declarada nula a penhora, nos
termos dos seguintes fundamentos jurídicos que seguem.

II-DO DIREITO

Primeiramente, o pedido de embargo está atendendo aos requisitos dos


artigos 219, 231 e o 915, todos do CPC. Dessa maneira, conforme o art. 914 do
código citado anteriormente, prevê que o executado, independentemente de
penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.
Assim, o art. 917, prediz que nos embargos à execução, o executado poderá alegar:

II - Penhora incorreta ou avaliação errônea;

§ 1º A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser


impugnada por simples petição, no prazo de 15 (quinze) dias,
contado da ciência do ato.
A penhora dos Autos, da forma como realizada, violou o dispositivo da Lei nº
8.009/90, que em seu artigo 1º diz:

“O imóvel residencial próprio do casal, ou de estima de familiar,


é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida
civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza,
contraída pelos cônjuges ou pelos pais e filhos que sejam seus
proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas
nesta Lei."

A Constituição Federal em seu art. 6º aborda que faz parte dos direitos
sociais a moradia, já que é constituído a materialização da teoria do patrimônio
mínimo da pessoa humana, isto é, o mínimo à dignidade da pessoa humana. A
Jurisprudência prevê o sentido de manter à salvo da execução o imóvel em que
reside o executado, ou, que representa um bem de família:

"Mandado de Segurança - Aplicação no tempo da Lei nº 8.009


de 29 de março de 1990. Impenhorabilidade do imóvel que
serve de residência da família (art. 1º, Lei nº 8009/90, deve ser
cancelada a penhora.)" Ac. Unânime da 2ª Cam. Especial
Temporária do TA MG - Ac. nº 107.537-2) In Repertório IOB de
Jurisprudência nº 3/5759.

A Embargante mora em imóvel residencial urbano único, desse modo, não


possui outro bem imóvel qualquer, todavia, tal imóvel foi fruto de anos de trabalho.

Segundo o art. 832, do Código de Processo Civil, não estão sujeitos à


execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis. Além do mais,
é previsto no art. 833 do mesmo código citado, que são impenhoráveis:

I - Os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não


sujeitos à execução;

II - Os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que


guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado
valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns
correspondentes a um médio padrão de vida;

(...)
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os
instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao
exercício da profissão do executado;

(...)

X - A quantia depositada em caderneta de poupança, até o


limite de 40 (quarenta) salários-mínimos;

O art. 2º da Lei nº 8.009/90, prevê que deve ser excluído da


impenhorabilidade as obras de arte. Além disso, conforme o Art. 835, não foi
observado, preferencialmente, a ordem de penhora.

Dizer o que foi respeitado, o que não foi

Portanto, à luz dos fundamentos já explanados, sustenta-se a nulidade da


penhora, devido ao direito da Embargante estar amparado pela legislação brasileira.

Trazer a narrativa dos bens moveis

III-DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO

A Embargante vem, nessa oportunidade requerer o efeito suspensivo aos


embargos nos termos do artigo 919, §1º do CPC.

Isso porque, a não concessão do efeito suspensivo poderá causar ao


embargante dano de difícil ou incerta reparação na medida em que o
prosseguimento da execução poderá gerar a Embargante problemas irreparáveis à
sua vida pessoal, como: financeiros, sociais e, principalmente, à sua dignidade
humana, previstos na Constituição Cidadã.

É imperiosa a concessão do requerido efeito aos embargos. Para tanto,


junta nessa oportunidade a inclusa guia de depósito no valor de R$ 100.000,00 (cem
mil reais) para fins de garantia do juízo.

Objetos que permaneceram penhorados.

IV- DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer à Vossa Excelência:

Especificar os objetos.
I. Sejam os presentes embargos à execução, julgados procedentes, e em
consequência seja feito o cancelamento definitivo da penhora realizada
devido ao contrato de empréstimo inadimplido;
II. Requer a concessão do efeito suspensivo nos termos do artigo 919, §1º do
CPC;
III. A citação/intimação do Embargado para, querendo, contestar/impugnar o
feito, sob pena de revelia;
IV. Requer a condenação do Embargado no pagamento das custas processuais,
honorários advocatícios à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da
ação;
V. Protesta pela produção de provas outras admitidas em direito, mormente o
depoimento pessoal do Embargado, juntada de novos documentos e oitiva de
testemunhas;
VI. Dá-se à causa o valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais). O valor dos
objetos que vc tá pedindo o cancelamento da penhora.

Pede Deferimento.
Manaus, 20 de abril de 2022.

Any Oliveira

OAB/AM 99557
EXERCÍCIO 13

AO DOUTO JUÍZO DA 50º VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS-


AMAZONAS.

Processo nº 1234567-88.2022.8.11.0000

PEDRO DA SILVA, já devidamente qualificados nos autos do processo em


epígrafe que lhes move JOÃO SOBREIRA, vem, respeitosamente e
tempestivamente, por via de seu procurador que esta subscreve, não se
conformando com a sentença proferida às fls. 20.1, interpor o presente

RECURSO DE APELAÇÃO

com base no art. 1.009 do CPC, requerendo, na oportunidade, que o recorrido


seja intimado para, querendo, ofereça as contrarrazões e, ato contínuo, sejam os
autos, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Amazonas para os fins de mister, não sendo o autor beneficiário da assistência
judiciária gratuita verifica-se, neste ato, o correto recolhimento do preparo, conforme
guia comprobatória acostada. 
Termos em que,

Pede o deferimento.

Manaus- Am, 02 de maio de 2022.

Josilane Amorim Reis


OAB/AM 12.123

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

RAZÕES RECURSAIS

Apelante: PEDRO DA SILVA

Apelado: JOÃO SOBREIRA

Origem: processo nº 1234567-88.2022.8.11.0000, 50ª Vara Cível da Comarca de


Manaus- Am.

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÃMARA.

Eméritos Desembargadores,

1 – PRELIMINARES RECURSAIS:

1.1 – DO CABIMENTO:

O art. 1.009 do CPC informa que o recurso contra sentença, é apelação.

Nos termos do §1º, do art. 203 do CPC, sentença é o pronunciamento por


meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, CPC, põe fim à fase
cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

A decisão impugnada pôs fim à fase cognitiva do procedimento comum,


rejeitando o pedido formulado na reconvenção, com fundamento no art. 487, inciso I
do CPC, tratando-se, portanto, de uma sentença.
Dessa forma, verifica-se que o recurso adequado para combater a decisão de
Ref. 20.1 é a apelação.

1.2 – TEMPESTIVIDADE:

O § 5º do art. 1.003 combinado com art. 219, ambos do CPC informam que, o
prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias úteis.

Neste caso, o apelante foi intimado da sentença no dia 27/04/2022, e o prazo


extingue-se após o dia 18/05/2022.

Desta forma, verifica-se que o presente recurso está tempestivo.

2 – RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA:

2.1 – BREVE SÍNTESE DO PROCESSO

Trata-se de ação de reintegração de posse movida em desfavor do réu, ora


apelante, no qual moveu reconvenção, pleiteando por sua vez indenização por
benfeitorias necessárias que realizou no apartamento durante a vigência do
usufruto, tendo juntado provas documentais relacionados as obras realizadas no
imóvel, e requerida prova testemunhal.

Sem êxito a tentativa de acordo, passou-se a instrução, onde foram ouvidas


as testemunhas do autor e do réu, às fls 15.1, e, findos os debates orais, o nobre
magistrado prolatou a sentença, julgando procedente a ação de reintegração de
posse e improcedente a reconvenção, sustentando que o Apelante, por não ter
atendido notificação premonitória de desocupação, passou a ser considerado
possuidor de má-fé e, como tal, não teria direito a indenização pelas benfeitorias
necessárias.

No entanto, como será demonstrado a seguir, a sentença merece ser


reformada.

2.2 – RAZÕES DA REFORMA

A sentença proferida pelo juiz a quo referente a reconvenção proposta em


conexão a ação principal de reintegração de posse, pelo apelante em face do
apelado, julgando o seu pedido improcedente, deve ser modificada, uma vez que o
Apelante, ainda que de má-fé tem direito ao ressarcimento das benfeitorias
necessárias.

A afirmação acima evidenciada, nos termos dos documentos acostados aos


autos, encontra respaldo no fato de que vigoram no direito civil brasileiro, conforme
estabelece o art. 1.220 do CC. Que ao possuidor de má-fé serão ressarcidas
somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela
importância destas, nem o de levantar as voluptuárias., entendimento este
corroborado pela jurisprudência pátria, in verbis:
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. AÇÃO REIVINDICATÓRIA.
POSSUIDOR DE MÁ-FÉ. BENFEITORIAS
NECESSÁRIAS. INDENIZAÇÃO. VALOR. OPÇÃO DO
REIVINDICANTE. VALOR ATUAL OU DE CUSTO. ART.
1.222 DO CÓDIGO CIVIL⁄2002. DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO.
1. A controvérsia a ser dirimida no recurso especial diz
respeito ao valor da indenização a ser paga pelo
reivindicante ao possuidor de má-fé em decorrência da
realização de benfeitoria necessária no imóvel
reivindicado.
2. Nos termos do art. 1.222 do Código Civil de 2002, ao
reivindicante obrigado a indenizar as benfeitorias
necessárias realizadas pelo possuidor de má-fé é
conferido o direito potestativo de optar entre o valor atual
da melhoria ou aquele custeado quando da realização da
obra.
3. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa
parte, provido. (Superior Tribunal de Justiça STJ -
RECURSO ESPECIAL: REsp 1613645 MG
2016/0155493-7 Órgão Julgador -T3 - TERCEIRA
TURMA – Relator Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, Publicação DJe 22/08/2017, Julgamento 8 de
Agosto de 2017).

Assim, conforme julgado, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça


(STJ), por unanimidade, reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
(TJMG) que, no ressarcimento de benfeitorias necessárias realizadas por possuidor
de má-fé, não garantiu ao proprietário do imóvel o direito de optar pelo pagamento
com base no valor atual dos acréscimos ou naquele efetivamente gasto à época de
sua realização.
De acordo como exposto, o possuidor, ainda que de má-fé faz jus as
benfeitorias necessárias realizadas no imóvel.

COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. RESCISÃO.


INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS. Ação ajuizada pelo
adquirente em face da vendedora pretendendo o
recebimento de indenização pelas benfeitorias erigidas
em imóvel reintegrado à ré ante a inadimplência do autor.
Sentença de parcial procedência. Apelo do autor.
Rescisão do compromisso de compra e venda por
inadimplência do adquirente que foi determinada em ação
anterior na qual este foi revel. Adquirente que pretende o
recebimento de indenização pelas benfeitorias que erigiu
no imóvel. Sentença que, adequadamente, fixou a
indenização no valor apurado pelo laudo pericial,
descontados a depreciação do bem e os valores
necessários para regularização da construção. Montante
pretendido pelo autor que era mesmo indevido, pois
apenas as benfeitorias realizadas antes do
inadimplemento devem ser reembolsadas e após o
inadimplemento apenas as necessárias (art. 1.220 CC).
Sentença mantida. Recurso desprovido. (TJSP;  Apelação
Cível 1003308-66.2019.8.26.0291; Relator (a): Mary Grün;
Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado; Foro de
Jaboticabal - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento:
19/11/2020; Data de Registro: 19/11/2020)

Ainda, no mesmo sentido, de acordo com o art. 1.222, do CC. O reivindicante,


obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar
entre o seu valor atual e o seu custo, daí não havendo outro entendimento para o
caso em questão, devendo a sentença ser REFORMADA nos termos do pedido
contido nesta inicial.
Insistir que o cliente está de boa-fé. Depois que vai falar da má-fé.

III – REQUERIMENTO/PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) Requer que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de


seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença
prolatada pelo juízo ad quo, no sentido de acolher o pedido na reconvenção,
nos moldes acima, a fim de que seja o apelante ressarcido das benfeitorias
necessárias realizadas no imóvel, tendo o apelado o direito de optar entre o
seu valor atual e o seu custo, e que sejam acolhidos todos os pedidos feitos
na inicial.
b) A intimação do Apelado para que, querendo, manifeste-se por meio de suas
contrarrazões, forte no artigo 1010, §1º, do CPC;
c) A condenação do apelado aos pagamentos das despesas processuais, bem
como, da sucumbência.

Termos em que,
Pede o deferimento.
Manaus- Am, 02 de maio de 2022.
Josilane Amorim Reis
OAB/AM 12.123

EXERCÍCIO 14

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS

Rafaela Araújo Dantas, brasileira, solteira, menor, portadora do CPF nº 022,663,552-


55, com Documento de Identidade de n° 2993868-6, endereço eletrônico:
rafaela@gmail.com. Neste ato representada por sua genitora Melina Araújo Alves
ambas domiciliadas e residentes na Rua Dallas, n. 7, Flores, CEP: 690000, Manaus
- AM em face de Emerson Dantas Gonçalves, brasileiro, solteiro, inscrito no CPF nº
035.765.792-44, RG nº 3678949-8, endereço eletrônico: emerson@gmail.com,
residente e domiciliado na Av. Torquato Tapajos , n° 1455, bairro Bairro da Paz,
cidade de Manaus/Am, CEP 69000-000, vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, não se conformando com a r. decisão de fls. e com fundamento no
artigo 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, interpor o AGRAVO
DE INSTRUMENTO, pelas razões anexas.

I – Do Preparo

A Agravante deixa de efetuar o preparo, uma vez que já foi concedido o


benefício da Justiça Gratuita pelo Juízo de 1º grau, conforme decisão anexa.

II – Da Tempestividade

O presente Agravo de Instrumento é tempestivo, visto que a publicação de


intimação ocorreu em 25/04/2022 Assim o prazo de 15 dias úteis para interposição
do recurso termina no dia 10/05/2022

III – Do Nome e endereço completo da(s) advogada(s):

Advogado da Agravante: Hudson Silva De Souza Jr OAB/754.930, com endereço


profissional estabelecido à Av. Mario Ypiranga, 315- Adrianópolis, Manaus-AM.
edifício The Office.

Advogada da Agravado: Rebeca Riveira, OAB/235.390., com endereço


profissional estabelecido á Av. Djalma Batista, n. 4300, sala 02 – Flores, Manaus-AM

IV – Da Juntada das peças obrigatórias e facultativas

A teor do artigo 1.017 do Novo Código de Processo Civil a Agravante anexa


ao presente Agravo de Instrumento todas as peças obrigatórias e outras que
entende necessárias:

1) Procuração do Agravante e do Agravado;


2) Cópia da Decisão agravada;
3) Cópia da Petição Inicial;
4) Cópia do mandado de citação;
5) Cópia da contestação;
6) Cópias do laudo do exame de DNA;
7) Certidão de nascimento de Rafaela;
8) Identidade, CPF;
9) Comprovante de residência de Melina;
10) Declaração de hipossuficiência;

Termos em que,

Pede deferimento.

Manaus,01 de maio de 2022.

Hudson Silva de Souza Jr

OAB 754.930

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE

RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Agravante: Rafaela Araújo Dantas

Agravado: Emerson Dantas Gonçalves

PROCESSO Nº: xxxx.x.xx.xxxx

ORIGEM: 8º VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANAUS-AM

Colenda Câmara

Eméritos Julgadores

DAS RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO


A agravante, inconformada com a decisão interlocutória que indeferiu o
pedido de Antecipação da Tutela formulado na peça inaugural, vem perante esse
Tribunal, suplicar pela reforma da decisão que negou tal requerimento, para fins que
se faça valer o Direito da Agravante, primando pelo seu não perecimento, pelas
razões de fato e de Direito que passa a expor e ao final a requerer:

DOS FATOS E DAS PROVAS

O agravante ajuizou, contra o agravado, ação de alimentos, considerando


que apesar da não comprovação da paternidade por certidão de nascimento, há a
comprovação por meio de teste de DNA feito de forma voluntaria e
extrajudicialmente, ainda que o teste não tenha sido realizado por meios judiciais,
não o torna ilegal, visto que houve voluntariedade e espontaneidade das partes.
Contudo, mediante ao agravado não possuir renda formal a petição inicial foi
indeferida, porém, ainda assim, o mesmo consegue sustentar-se de forma
confortável, graças á serviços informais prestados, a ação inicial solicitava o valor de
30% de 01(um) salário mínimo, valor este que a agravante considera de grande
ajuda visto que a mesma está desempregada, ressalta-se ainda o disposto legal,
embasado nos arts. 1.694 a 1.710 do CC/2002

Art. 1.695. São devidos os alimentos quando


quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode
prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele,
de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque

do necessário ao seu sustento.

DO EFEITO SUSPENSIVO ATIVO

Considerando o pedido de tutela antecipada para a fixação de alimentos


provisórios em que foi negado, a não concessão do efeito pretendido por temor do
Artigo 1.019, I do Código de Processo Civil, acarretará prejuízos à alimentada, ora
Recorrente, sem contar em longa batalha judicial sendo que, o feito pode ser
devidamente de pronto julgado, com resolução de mérito.

DO PEDIDO
Isso posto requer:

a) A procedência da presente ação com a Concessão da Tutela Antecipada


Satisfativa de Urgência Antecedente, inaudita altera parte, considerando
também Periculum in Mora, a demora do pagamento pode prejudicar a
situação da agravante, continuando o pagamento com fulcro nos arts. 297,
303 e 304 do CPC/15

b) que os Nobres Desembargadores recebam o presente Agravo de


Instrumento e que o mesmo seja conhecido e provido com escopo
de reformar a decisão do Juízo “a quo”, a fim de garantir o direito da
agravante ao alimento, por meio de ação alimentícia.

c) as intimações da agravada para apresentar contrarrazões e do Ministério


Público (se necessário) para que se manifeste acerca do assunto.

Termos em que,

Pede deferimento.

Manaus,01 de maio de 2022

Hudson |Silva de Souza Jr


OAB nº 754.930

EXERCÍCIO 15

AO DOUTO JUÍZO DA 25º VARA CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXXXXX.


Processo nº XXXXXXXXXX

JOÃO XXXXXXX, já devidamente qualificado nos autos, representado pelo


advogado que ora subscreve, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, nos
termos do art. 1.022, CPC, interpor 

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

em face da decisão de fls.XX , em ação de danos matérias e morais movida


em face da empresa NOTÍCIAS S/A, pelas razões de fato e de direito que passa a
aduzir
DOS REQUISITOS DE OPOSIÇÃO:
O recurso é tempestivo, tendo em vista que respeitou o prazo fatal de
oposição de 5 dias, com término no dia 30/05/2021.
O presente embargo se faz necessário e adequado, pois tem o condão de
sanar omissão existente na decisão.
DA SÍNTESE PROCESSUAL E DA DECISÃO EMBARGADA
O embargante moveu o ajuizamento da ação de danos morais e materiais
em 17 de novembro de 2020, o MM. Magistrado proferiu decisão de fls XX  o dia 25
de maio d e2021, na qual sobreveio decreto condenatório, impondo-lhe a obrigação
de reparar os danos morais no equivalente a 120 salários mínimos, afora custas e
honorários advocatícios fixados em 20%.
No que tange aos danos morais, houve acolhimento na integra do pedido do
Embargante, tendo sido determinada a condenação a pagar todos os prejuízos e
despesas despendidas com o transtorno indevido gerado.
Porém quanto aos danos materiais, não houve nem sequer uma menção na
sentença. Como decorrência do princípio da inafastabilidade da prestação
jurisdicional, é o magistrado obrigado a decidir, a resolver todas as questões
suscitadas pelas partes.
Deste modo, não restou alternativa ao embargante senão a oposição do
presente embargo de declaração para ter sanada a omissão contida na decisão.
“Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida,
bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que
lhe foi demandado.

DA CONCLUSÃO
Diante de todo o exposto, requer que seja acolhidos o presente embargo de
declaração para suprimento da omissão apontada, afim de que recebido, conhecido
e completado no tocante à omissão suscitada, sendo apreciado o pedido de danos
materiais formulado nos autos.

Termos em que,
pede deferimento.

Manaus; 29 de maio de 2022.

Elizangela de Lima Souza


OAB xxxxx

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