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Unidade III
7 AVALIAÇÃO
A avaliação compreende uma gama de situações, desde o valor dos bens patrimoniais até o valor do
patrimônio empresarial.
Fazer uma análise de tudo que possui e colocar o resultado em números num papel é uma preocupação
que muitas empresas deveriam ter antes mesmo de abrir suas portas para o mercado consumidor, a fim
de possuir uma melhor noção do valor do bem ou dos bens que possui e, consequentemente, conseguir
administrar melhor o espaço e a disposição deles, sem se deixar enganar. Conhecer o valor do patrimônio
requer destreza e conhecimento técnico.
O valor patrimonial de uma empresa pode ser determinado, em um primeiro momento, por
meio do balanço patrimonial, pois no grupo do patrimônio líquido é fixado o valor da empresa
contabilmente, porém, sabe‑se que esse valor é histórico, não refletindo o valor de mercado, ou
dos proprietários. Nesse momento, temos a seguinte situação: valor e preço, pois os montantes são
fixados por quem tem interesse na avaliação, ou seja, vendedor, comprador, acionistas, público em
geral, consumidores e outros.
No campo econômico, “valor” pode ser entendido como a apreciação feita por um indivíduo (num
dado tempo e espaço) da importância de um bem, com base em sua utilidade (objetiva e subjetiva).
• valor contábil;
Enquanto o valor é relativo e depende de vários fatores, muitos deles subjetivos, o preço é único,
exato e preciso e reflete fielmente a mensuração financeira de uma transação de compra e venda
de determinada empresa. Todavia, o preço apenas será definido como conclusão do processo de
negociação entre o desejo dos compradores e as expectativas dos vendedores, que utilizarão suas
mensurações de valor como referencial para a tomada de decisão, em um processo onde, sem uma
ideia mais coerente desse valor da empresa, passam a preponderar fatores de ordem emocional e
interesses especulativos.
O oficial de justiça está habilitado legalmente para proceder à avaliação dos bens
penhorados. A atuação do perito só será necessária se o oficial encontrar dificuldade
ou precisar de esclarecimentos sobre os bens avaliados. Com base nesta disposição do
artigo 870, do Código de Processo Civil (CPC), a 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Sul negou sequência a Agravo de Instrumento contra sentença que
indeferiu a impugnação à nomeação do oficial de justiça como avaliador num processo
de execução.
O relator do Agravo, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, afirmou que a regra
é muito clara nesse sentido: ‘‘Somente em casos excepcionais, que necessitem conhecimento
técnico e ou especializado, é que o juiz nomeará um avaliador’’, frisou.
O caso
A penhora está sendo executada para pagar honorários advocatícios devidos pelo autor
à Associação dos Advogados do Banco do Brasil S/A, num processo que tramita na Comarca
de Tupanciretã, a 391 km de Porto Alegre.
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Unidade III
Ao interpor o agravo, o autor justificou que o oficial de justiça não estaria habilitado
a avaliar três áreas rurais penhoradas. Por não ser engenheiro agrônomo, não teria o
conhecimento técnico ou especializado para a incumbência. Destacou, ainda, a importância
da avaliação dos imóveis em questão, não apenas por mero levantamento do valor do
hectare da região. Na sua visão, deviam ser observados elementos concretos, como
quantidade e preços dos componentes utilizados, mão de obra e materiais empregados,
além de considerar que os imóveis penhorados estão dentro de área maior, necessitando de
serviço de medição e de mapas.
Embora reconheça que seja necessário mapear a localização das terras, o desembargador
defendeu, em primeiro lugar, o trabalho do oficial de justiça ‘‘Depois de realizada a avaliação,
o agravante/executado ainda tem a possibilidade de impugná‑la. Nesse caso, será verificada
a necessidade de uma nova avaliação, se implementados os requisitos do artigo 873 do
CPC. Assim, somente se verificada significativa divergência ou discrepância entre o valor
atribuído pelo oficial de justiça aos imóveis penhorados e a realidade comercial da região,
com específica impugnação da parte, é que se cogitaria de nomeação de um profissional
especializado’’, afirmou.
Nenhum modelo de avaliação é capaz de fornecer um valor preciso, único e inquestionável para uma
empresa, mas sim uma estimativa, pois, apesar de tais modelos serem essencialmente quantitativos, o
processo de avaliação contempla também aspectos subjetivos.
Situação Finalidade
Avaliar a capacidade econômica do cônjuge que
Em ações de alimentos responderá pela prestação pecuniária, para que
o juízo possa fixar os valores dos alimentos devidos.
Mensurar o patrimônio do inventariado, para que
Em ações de inventário a cada herdeiro possa ser atribuída a parte que lhe
cabe na herança.
Apurar os haveres dos sócios ou do sócio que se
Em dissoluções de sociedades retira, para que a cada um se dê o que a si pertence.
Apurar o chamado fundo de comércio da
entidade, para fins de avaliação em diversas
Fundo de comércio situações, como a venda da empresa, fusões, cisões,
penhora de cotas, leilões, dentre outros.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Saiba mais
Para saber mais sobre o tema, leia o artigo:
MULLER, A. N.; TELÓ, A. R. Modelos de avaliação de empresas. Revista
da FAE, v. 6, n. 2, 2003. Disponível em: https://revistafae.fae.edu/revistafae/
article/view/467/362. Acesso em: 3 fev. 2020.
Vários são os modelos de avaliação de empresas existentes na literatura de finanças, os quais podem
ser utilizados em conjunto ou separadamente. Sua escolha deve considerar o propósito da avaliação e
as características próprias do negócio a ser avaliado.
A avaliação de uma empresa pode partir de dois pressupostos: a sua continuidade ou a sua descontinuidade.
Figura 11
Para apurar o valor da empresa, os modelos patrimoniais de avaliação partem das demonstrações
financeiras, as quais, geralmente, são incapazes de refletir o valor econômico de um empreendimento.
Os modelos que utilizam a abordagem patrimonial pressupõem que o valor de uma empresa pode
ser estimado pelo valor de seu patrimônio líquido ou pelo valor de mercado de seus itens específicos.
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Unidade III
A principal vantagem desta abordagem é a de ser simples e fácil de ser aplicada, visto que o
valor do patrimônio líquido de uma empresa é conhecido, necessitando apenas ser identificado nos
registros contábeis.
Diversos fatores dificultam a utilização deste método como indicador efetivo do valor econômico da empresa:
• os ativos normalmente estão avaliados aos custos históricos e não aos seus valores correntes
(registro a valores de entrada e não de saída);
• existem operações que não são registradas nas demonstrações contábeis tradicionais, as quais são
muito relevantes para apuração do valor econômico de uma empresa, tais como: operações de
arrendamento mercantil, derivativos, garantias, goodwill, dentre outras.
Nessa abordagem, os ativos e passivos exigíveis são mensurados com base no valor de mercado de
seus itens. Sua equação pode ser escrita da seguinte forma:
Embora este modelo seja válido para um número maior de situações que o modelo de avaliação
patrimonial contábil – pois, por considerar valores de saída, se aproxima mais do valor econômico de
mercado – também desconsidera o valor do goodwill da empresa, bem como os benefícios futuros que
o conjunto dos ativos e passivos seria capaz de gerar.
Esse método pressupõe que o valor de uma empresa pode ser estimado em função dos múltiplos de
outras empresas que apresentem características semelhantes.
É possível avaliar uma empresa encontrando outra empresa semelhante que tenha sido negociada
recentemente, ou mediante a comparação com os valores de mercado das empresas de capital aberto.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
É útil quando o avaliador possui apenas alguns dados básicos da empresa, como lucro ou faturamento –
dados estes que, geralmente, são fáceis de ser obtidos por meios públicos, como jornais ou internet.
Para realizar a avaliação por este método, somente serão necessários mais dois dados: um indicando o
valor da empresa semelhante e outro indicando um valor de referência, por exemplo, lucro, patrimônio
líquido ou vendas.
Além da necessidade de poucas informações, destaca‑se outra vantagem desse método em relação
aos outros: a simplicidade e a rapidez na precificação de novas informações. As desvantagens do método:
não considera a diferença nos fundamentos das empresas comparáveis; é impactado pela qualidade
limitada das informações; não considera as especificidades de cada transação; é afetado quando o setor
inteiro está super ou subavaliado.
Devido às suas limitações, diversos autores consideram esse método útil quando utilizado como
complementar a outras abordagens.
O modelo baseia‑se na relação entre o preço e o lucro por ação da entidade semelhante que,
multiplicado pelo lucro da avaliada, resulta no suposto valor do empreendimento, ou seja:
O método da avaliação por fluxo de caixa descontado tem sua fundamentação no conceito de
finanças de valor presente: o valor atual de um fluxo ou de uma série futura de fluxos de caixa.
O valor de qualquer ativo pode ser obtido pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros dele
esperados. Sua equação pode ser representada por:
t = n CF t
Valor = ∑
t=1(1+r)t
Onde:
A taxa de desconto será uma função do grau de risco inerente aos fluxos de caixa estimados e
irá variar de ativo para ativo, com taxas maiores para os ativos de maior risco e menores para os de
menor risco.
Assim, de acordo com essa abordagem, o valor da empresa pode ser determinado pelo fluxo de caixa
projetado, descontado por uma taxa que reflita o risco associado ao investimento.
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Unidade III
As cinco principais variáveis para a avaliação de empresas por esse modelo são:
• fluxo relevante de caixa: uma empresa vale aquilo que consegue gerar de caixa no futuro;
• período de projeção: o fluxo de caixa deve ser projetado para um espaço de tempo que permita
sua previsão com razoável confiança;
• valor da perpetuidade ou residual: os fluxos de caixa não cobertos pelo período de projeção
devem ser quantificados;
• taxa de desconto: a taxa de juros usada para descontar fluxos de caixa ao seu valor presente deve
ser aquela que melhor reflita o custo de oportunidade e os riscos.
As metodologias de avaliação do patrimônio vão desde o valor contábil até o fluxo de caixa descontado,
porém, há outros métodos utilizados pelos analistas e peritos, de acordo com seus interesses e objetivos.
Observação
8 ARBITRAGEM
A arbitragem é uma forma alternativa de composição de litígio entre partes. Nessa técnica o
litígio pode ser solucionado por meio da intervenção de terceiro ou terceiros, indicado pelas partes,
gozando da confiança de ambas. Com a assinatura da cláusula compromissória ou do compromisso
arbitral, a arbitragem assume o caráter obrigatório e a sentença tem força judicial.
Uma nova forma de Justiça vem sendo aplicada no Brasil há algum tempo. Em países do Primeiro
Mundo, ela é chamada comunitária e cada vez mais por aqui vem dando resultado. No País, a Lei n. 9.307
de setembro de 1996 autorizou a utilização da arbitragem para o julgamento de litígios envolvendo
bens patrimoniais disponíveis. Eles são aqueles direitos nos quais as partes podem transacionar –
contratos em geral, como civis, comerciais e trabalhistas. Com isso, passaram a existir os tribunais
especializados nessas causas, que funcionam como meios alternativos de resolução de litígios.
Como funciona
Existe uma distinção entre os tratamentos dados a cada processo; logo que uma pessoa procura o
tribunal, é oferecida a conciliação entre as partes envolvidas. Nesse primeiro momento, os conciliadores
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
sugerem aos interessados propostas para a resolução dos problemas. Logo depois, vem a mediação,
que consiste em um diálogo entre duas ou mais partes em conflito. Elas são acompanhadas por um
mediador, para que possam chegar a um acordo satisfatório para ambas. Na mediação prevalece sempre
a vontade das partes. O mediador não impõe soluções, apenas aproxima as partes para que negociem
diretamente e reconheçam o conflito para buscar algum tipo de solução que contemple e satisfaça
razoavelmente os interesses de todas.
Existe também a arbitragem. Nesse caso, o juiz arbitral decide a pendência pela confiança que foi nele
depositada pela eleição prévia em cláusula compromissória. As sentenças proferidas pelos tribunais arbitrais
têm a mesma eficácia da sentença judicial. A principal diferença é o prazo máximo de seis meses para a
solução dos conflitos. Somente é iniciado um processo no tribunal quando há um consenso entre as partes.
Aceitação
Pode‑se dizer que a maioria dos casos é resolvida por mediação. Apenas uma pequena faixa tem de ser
realizada pelo método de arbitragem. Somente em poucos casos não se consegue iniciar o processo. Desde
que esse tipo de justiça foi implantado, vem dando ótimos resultados em diversos municípios. Acredita‑se que
a procura ainda não é tão grande por falta de conhecimento de grande parte da população.
Essa maneira de resolver os problemas, antes atribuídos à Justiça comum, é mais vantajosa. Como
funciona, relativamente, há pouco tempo no Brasil, as entidades existentes ainda não estão operando
com um grande número de processos. Umas das vantagens apontadas por alguns árbitros é o fato de
que atuam nos tribunais diversos profissionais especializados em várias áreas. Trabalham nos tribunais
contadores, médicos, engenheiros, economistas, corretores de imóveis, advogados, dentre outros.
Casos
Uma grande variedade de casos pode ser tratada pelos tribunais. Qualquer tipo de controvérsia
de origem civil, comercial e trabalhista que envolva bens patrimoniais disponíveis, ocorrida entre
pessoas jurídicas ou físicas capazes de contratar, ganha resolução rápida nas entidades. Os mais
comuns são os relacionados ao comércio. Em alguns tribunais, cerca 25% dos processos envolvem
cheques devolvidos por falta de fundos. Noutros, estão as escolas e cursos, com 23%. Nesses casos
estão pessoas e instituições que tiveram qualquer tipo de problema de descontentamento com o
serviço ou até mesmo quebra de contrato, no caso dos alunos. Ainda há os casos do setor imobiliário.
Casos de compra e venda de imóveis, aluguéis atrasados, inadimplência de taxas, entre outros. Chama
a atenção a possibilidade de solução, pelos árbitros e mediadores, para os danos morais e materiais
e ocorrências envolvendo o consumidor, como compra de produtos com defeitos em municípios em
que não há órgãos de defesa do consumidor.
Benefícios
Os benefícios da mediação e arbitragem começam pelo tempo de cada processo. Ele não pode
ultrapassar o período de seis meses, porém, na maioria dos casos, pode não levar mais que 20 dias.
Alguns conflitos, quando submetidos à Justiça comum, são decididos ao final de prolongadas práticas
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Unidade III
de prova pericial técnica; no tribunal tudo é bem mais rápido. O custo‑benefício entra justamente nessa
questão. Em alguns tribunais, para se dar início a um processo é necessária a quantia de R$ 30,00 (trinta
reais), não incluindo os honorários dos árbitros. Estes são cobrados no decorrer do processo.
Figura 12
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
1. celeridade: dada a própria natureza do procedimento arbitral, bem como a flexibilidade dos prazos
que o caracterizam, os processos submetidos a decisões de um Tribunal Arbitral são concluídos
de forma muito mais célere do que os processos que correm nos termos dos Tribunais Judiciais.
Medeiam, em regra, cerca de três meses entre a submissão do processo e a decisão final. Porém,
os árbitros respondem pelos danos causados por decisões não contempladas;
5. decisão definitiva: às decisões proferidas em sede de arbitragem, não cabe recurso, evitando‑se
a espera, que por vezes dura vários anos, pela decisão que dê o caso como julgado.
Lembrete
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Unidade III
Saiba mais
8.1 Árbitros
Conforme o site do CRC SP, “[...] árbitro é qualquer pessoa capaz que pode ser escolhida pelas
partes para dirimir controvérsias entre elas e investida da autoridade que lhe confere a lei para prolatar
sentença de mérito idêntico à da Justiça Comum”.
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
Para Teixeira e Andreatta (1997, p. 182), “[...] árbitro é toda pessoa capaz que tendo confiança das
partes é nomeada para prolatar uma decisão da Justiça Arbitral”.
Palombo et al. (1992), em trabalho no qual analisam aspectos psicológicos, éticos e técnicos que
compõem o perfil do profissional perito e do árbitro, ressaltam como diferença entre árbitro e arbitrador
que o primeiro realiza julgamentos e o segundo faz perícias.
No entanto, buscam a convergência entre ambos pela atividade desempenhada, afirmando que “[....]
a perícia sempre procura trazer junto aos autos ou às partes a verdade de fato; a arbitragem, para ser
equânime, também procurará a verdade para julgar com segurança a matéria que lhe for submetida”.
Infere‑se que, por serem as funções semelhantes entre si, ou mesmo iguais, existe o que é denominado
de convergência psíquica entre peritos e árbitros, ou seja, eles “afluem do mesmo modo o conjunto de
processos mentais conscientes ou inconscientes do indivíduo”.
O árbitro é um profissional competente e designado por órgão regulador, não podendo ser “conhecido”
ou ter ligações de amizade ou laços familiares com os envolvidos.
A aceitação para desempenhar a função de árbitro não é obrigatória e a recusa não necessita de
resposta e tampouco ser fundamentada, como é exigido na perícia judicial.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Nada impede que um mesmo árbitro atue em vários processos, mas o compromisso arbitral deve ser
individualizado em cada processo.
O número de árbitros indicados pelas partes deverá ser ímpar sempre que possível. Quando forem
nomeados números pares de árbitros, eles deverão nomear mais um árbitro e, em caso de controvérsia,
este será escolhido na Justiça Comum.
A lei ainda permite que instituições arbitrais ou entidades especializadas atuem em arbitragem de
tal forma que as partes possam, em comum acordo, estabelecer a escolha dos árbitros ou deixar que
estas assim o façam.
O árbitro é um profissional com amplos conhecimentos da área contábil em todo seu espectro,
capacidade de justiça, imparcialidade e bom discernimento.
Deve ser um profissional de nível superior, pois, mesmo que isso não seja uma exigência legal, é
conveniente para que não haja dúvida de seus conhecimentos.
Em sua atividade, o árbitro deverá fazer o papel de juiz de direito e de fato e a sentença que proferir
será com força de título executório.
Muito embora a lei não faça exigências quanto aos conhecimentos técnicos e científicos do árbitro,
ela disciplina procedimentos comportamentais no desempenho desta função:
“Art. 13.
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Unidade III
Se, por um lado, a lei não exige que o árbitro tenha títulos, os órgãos
institucionais de arbitragem têm defendido a ideia e exigido de seus
participantes estes quesitos, como forma de salvaguardar o bom nome
da instituição.
O árbitro deve ter o bom senso de verificar antecipadamente as situações em que pode ocorrer o seu
impedimento, de tal sorte que não suscite suspeição na fase da arbitragem.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
8.3.1 Impedimento
Todas as possibilidades que impedem a atuação do profissional como árbitro são previstas nessas
normas, cada qual envolvendo uma situação específica.
Segundo o artigo 144 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015), são causas do impedimento do
árbitro, portanto, circunstâncias impeditivas de sua participação no processo de arbitragem:
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha
relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
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Unidade III
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge,
companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
Teixeira e Andreatta (1997, p. 196) consideram essa matéria de suma importância e dissecam‑na, item
por item, tecendo comentários que julgam importantes. A seguir, um resumo dos pontos julgados relevantes:
Parte do processo
O árbitro não pode ter direitos próprios que estejam envolvidos diretamente na decisão.
Esse envolvimento pode ser social, familiar, profissional ou como interessado no resultado;
caso se verifique este aspecto, mesmo após o julgamento as partes podem requerer a nulidade
do arbitramento.
Estes casos de impedimento, segundo Teixeira e Andreatta (1997), estão mais relacionados a
compromissos arbitrais judiciais, nos casos em que processos que estavam tramitando na justiça estatal
foram retirados para serem julgados pela justiça arbitral.
Essa exigência da lei aplica‑se nos casos de perícia contábil judicial em que o contador atuou como
perito, ficando, portanto, impedido de atuar como árbitro.
Segundo os mesmos autores, “[...] se alguém atuou no processo, poderá levar em consideração e
dar mais validade a aspectos probatórios produzidos, por ser trabalho pessoal em detrimento de outros
valores existentes nos autos”.
Não se concorda com a posição dos autores, pois eles põem sob suspeita a imparcialidade do perito
ou juiz na realização de seus trabalhos.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
O profissional que participa do processo judicial conhece muitos aspectos relacionados à disputa,
portanto, como árbitro, pode utilizar‑se de informações privilegiadas que não fazem parte do processo,
decidindo de forma parcial.
Esse impedimento aplica‑se às situações em que o árbitro já tenha atuado examinando o objeto da
arbitragem em fase anterior à do processo arbitral.
Semelhante à situação anterior, o árbitro tem conhecimento da matéria em disputa, não sendo imparcial.
Segundo os autores citados, este parágrafo deve ter sido redigido incorretamente e sugerem que o
verdadeiro sentido seja o seguinte:
Parágrafo 1º. No caso do n. III, o impedimento só se dará enquanto o advogado estiver exercendo o
patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar impedimento do juiz.
Assim, se advogados tiverem cônjuges ou parentes como árbitros, será causa de impedimento a
atuação de ambos nos mesmos autos.
Os quadros a seguir esclarecem dúvidas que poderão surgir sobre esse assunto (TEIXEIRA; ANDREATTA,
1997, p. 200):
Ascendentes Descendentes
Em 1º Grau Pais Filhos
Em 2º Grau Avós Netos
Em 3º Grau Bisavós Bisnetos
Em 4º Grau Trisavós Trinetos
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Unidade III
Havendo laço familiar o árbitro não deve participar da arbitragem, pois essa relação pode influenciar
na sua imparcialidade.
As normas que regulam a arbitragem estipulam o grau de parentesco, para que não haja duvida
sobre os impedimentos.
Participantes da empresa
O Código de Processo Civil impede o árbitro de atuar no processo se ele fizer parte da direção ou
administração da empresa, porque isso seria o mesmo que julgar em causa própria.
Mesmo que não haja interesse em jogo, a parte que não tem laço profissional com o árbitro poderá
questionar a lisura e a imparcialidade do julgamento.
8.3.2 Suspeição
A suspeição ocorre quando há indícios ou tendências no julgamento, além dos casos de impedimentos –
nos quais os árbitros são impedidos de participar da arbitragem. A suspeição ocorre quando uma das partes
se sente prejudicada por atos executados pelo árbitro que favoreçam a outra parte.
Estes sinais são visíveis para a parte prejudicada, que deverá questionar a suspeição do árbitro.
A suspeição de parcialidade do juiz está regulada nos artigos. 145 e 147 do Código de Processo Civil
(BRASIL, 2015):
A Lei da Arbitragem determina, no caput do artigo 14, que se apliquem aos árbitros, no que couber,
os mesmos deveres e responsabilidades do juiz de direito, caso este se deixe afastar do processo por
quaisquer dos motivos enumerados como caracterizadores do impedimento ou suspeição. Conforme
asseveram Teixeira e Andreatta, o árbitro deverá obedecer em seu trabalho, no processo de arbitragem,
aos preceitos instituídos nos incisos I, II, III e V do artigo 139 do Código de Processo Civil (BRASIL, 2015).
É importante observar que a lei determina a equiparação dos árbitros aos funcionários públicos, para
efeitos da legislação penal. A responsabilidade do árbitro tem início no momento em que a função de
arbitrar é aceita e findará quando o último ato processual for praticado.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Segundo o Código de Processo Civil, os árbitros podem incorrer no exercício de suas funções, em
crimes, com penas determinadas para a condição de funcionário público.
Dentre os crimes previstos nesse código, três poderão, se cometidos, vir a motivar anulação da
arbitragem. São eles: concussão, prevaricação e corrupção passiva. Estes crimes são definidos no
Código Penal.
Concussão
Portanto, caso o árbitro “leve vantagem” no processo arbitral, estará cometendo um crime passível
de prisão pelo período de 2 (dois) a 8 (oito) anos e multa.
A parte lesada deve fazer a denúncia às autoridades criminais, que efetuarão investigação e, caso a
acusação seja verdadeira, devem acionar as autoridades judiciais.
Prevaricação
Corrupção passiva
O terceiro ato criminal praticado pelo árbitro é o recebimento ou solicitação de vantagens diretas ou
indiretas – pecuniárias ou materiais – a fim de favorecer uma das partes.
Por último, cabe lembrar que, investido em suas funções, o árbitro prolata sentença irrecorrível,
porém passível de anulação, dentro dos casos previstos em Lei (artigo 33).
Sobre os honorários do árbitro, a Lei n. 9.307‑96 faculta o direito de adiantamento de verbas para
pagamentos de diligências e despesas com arbitragem, incluindo‑se os honorários dos árbitros.
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Unidade III
A nossa Lei de Arbitragem, em seu artigo 27, estabelece que, no compromisso arbitral, deverá constar
a quem caberá a responsabilidade dos pagamentos, de acordo com a convenção de arbitragem.
A quantia a ser avaliada pelo árbitro, para seus honorários, poderá incluir itens como: complexidade
da matéria, tempo estimado de envolvimento no processo de arbitragem (reuniões, visitas, elaboração
de relatórios, vistorias, entrevistas com testemunhas, deslocamentos, elaboração de laudo arbitral e
outros), o montante em litígio e demais aspectos pertinentes ao caso.
Observação
Caberá à parte que requerer a arbitragem escolher o tipo de procedimento arbitral a ser
adotado. A parte requerida poderá, entretanto, solicitar a conversão do procedimento. A Câmara
de Arbitragem do Mercado oferece três tipos de procedimento arbitral, confira os tipos e os
fluxogramas do processo:
8.4.1 Ordinário
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Resposta do requerido
Termo de arbitragem
Produção de provas
Alegação de provas
Sentença arbitral
Figura 13
8.4.2 Sumário
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Unidade III
Petição inicial
Sorteio do árbitro
Citação do requerido
Sentença arbitral
Figura 14
8.4.3 Ad hoc
Nesse tipo de arbitragem, se as partes desejarem e estiverem de acordo, poderão também escolher
árbitros externos à Câmara de Arbitragem do Mercado ou, ainda, escolher outra Câmara ou Centro de
Arbitragem para proceder à análise e à solução do conflito.
Significa dizer que, para uma pessoa utilizar essas técnicas, ela optará por resolver seus litígios por
métodos alternativos ao invés de recorrer ao Poder Judiciário Estatal.
A mediação é uma técnica consensual que se utiliza de métodos psicológicos para que um terceiro,
neutro, denominado mediador, venha intervir na comunicação de duas partes em litígio e ajudá‑los a
analisar o real interesse que está originando o litígio e a impossibilidade de acordo entre elas. O mediador
não oferece soluções, mas atua como um facilitador da comunicação das partes, uma vez que essa
comunicação foi interrompida pelo surgimento de uma desavença contratual. As partes são auxiliadas
pelo mediador a encontrarem opções de acordo diferentes e mais amplas do que as apresentadas por
elas no início da tentativa de negociação e, portanto, há uma nova oportunidade de alcançarem uma
solução de ganho–ganho, mantendo o poder decisório sobre a questão em suas próprias mãos.
privado. Além disso, na arbitragem, por força da legislação sobre o tema, promulgada em 1996, a sentença
arbitral é equiparada à sentença extrajudicial e pode ser executada como título executivo extrajudicial.
O árbitro representa e faz o papel do juiz, só que com uma enorme vantagem: ele é escolhido de
comum acordo pelas partes em conflito e pode ser um técnico com grande conhecimento na área. Pela
lei, pode ser qualquer pessoa detentora de confiança das partes.
A sentença arbitral é também irrecorrível e essa é uma de suas grandes vantagens, porque uma vez
obtido o julgamento pelo árbitro, não há como recorrer da decisão. O sigilo é exigido e, portanto, as
partes não têm seu litígio exposto para toda sociedade, de forma comercialmente negativa.
A decisão arbitral é expressa pela sentença arbitral, também denominada por outros autores de laudo
arbitral. A lei da arbitragem utiliza estes termos como sinônimos, mas alguns autores preferem empregar
sentença arbitral, por entenderem que o laudo arbitral se constitui na sentença da jurisdição estatal.
A sentença só pode ser proferida após deliberação e votação, o que não ocorre, evidentemente, se
for apenas um árbitro. O julgamento só será feito em conjunto e não ocorrerá transferência de poderes a
terceiros. No caso de ser nomeado um árbitro com assistência de perito, ele não terá poderes para julgar.
Sentença arbitral de acordo com a Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996 (BRASIL, 1996):
Art. 23. A sentença arbitral será proferida no prazo estipulado pelas partes.
Nada tendo sido convencionado, o prazo para a apresentação da sentença
é de seis meses, contado da instituição da arbitragem ou da substituição
do árbitro.
Art. 24° A decisão do árbitro ou dos árbitros será expressa em documento escrito.
Parágrafo único. A sentença arbitral será assinada pelo árbitro ou por todos
os árbitros. Caberá ao presidente do tribunal arbitral, na hipótese de um ou
alguns dos árbitros não poder ou não querer assinar a sentença, certificar
tal fato.
Art. 29° Proferida a sentença arbitral, dá‑se por finda a arbitragem, devendo o
árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral, enviar cópia da decisão às partes, por
via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante comprovação
de recebimento, ou, ainda, entregando‑a diretamente às partes, mediante recibo.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
VII – proferida fora do prazo, respeitado o disposto no artigo 12, inciso III,
desta lei;
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Unidade III
Lembrete
Atividades de perícia, avaliação e arbitragem são atividades em que o
profissional contador precisa utilizar todos seus conhecimentos técnicos,
práticos e teóricos.
Resumo
A técnica de avaliação como atividade desenvolvida pelo perito
contador envolve conhecimentos específicos, pois a avaliação envolve o
valor dos bens móveis e imóveis, dos bens tangíveis e intangíveis.
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PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
Exercícios
Questão 1. Paulito Intemperito é casado, tem dois filhos menores e é sócio de uma loja de venda
de veículos usados com 50% das cotas sociais da empresa e um único sócio além dele. Paulito resolve
se divorciar e para não ter que dividir o valor das cotas sociais com a ex-esposa e filhos, combina com
o sócio que eles vão alegar que estão em processo de insolvência, sem recursos, praticamente em fase
pré‑falimentar. No processo de divórcio ele alega que não pode pagar mais do que R$ 500,00 de pensão
mensal, que a empresa da qual é sócio está quebrada e que ele não dispõe de bens pessoais havidos antes
do casamento. A ex-esposa, por sua vez, alega que ele já tinha bens quando se casou e por isso pode
suportar o pagamento da pensão mensal para os filhos; e, que a empresa de veículos usados está em boa
situação financeira. Diante de alegações tão controversas, o magistrado determina que:
A) As partes sejam encaminhadas para mediação familiar para que encontrem uma solução amigável
antes da próxima audiência do processo judicial.
B) As partes façam propostas para solução amigável do divórcio e encaminhem por intermédio de
seus advogados, para que sejam evitadas discussões na audiência.
C) Que seja expedido ofício para a Receita Federal para que esta informe quais os bens que o
ex‑marido possui e que deverão passar imediatamente para a propriedade da ex-esposa.
D) Que sejam avaliados os bens que o ex-marido possui para quantificar a pensão alimentícia.
E) Que sejam avaliados por perito os bens que o ex-marido possui e a situação financeira da empresa,
para aferir se ele está faltando com a verdade e que condições ele possui para arcar com o
pagamento de pensão alimentícia.
A) Alternativa incorreta.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a audiência de tentativa de conciliação é realizada pelo magistrado para que ele
possa ouvir as partes pessoalmente, compreender seus argumentos e opiniões sem necessidade de
intermediários.
119
Unidade III
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: os bens de um dos cônjuges não podem ser transferidos automaticamente para o outro
se foram adquiridos antes do casamento e se o regime de bens do casal não é o da comunhão universal.
D) Alternativa incorreta.
E) Alternativa correta.
Justificativa: os bens de propriedade exclusiva do ex-esposo precisam ser avaliados por um perito
para que se possa conhecer com objetividade suas condições de pagar pensão alimentícia para os filhos;
mas, também precisa ser avaliada a situação econômica da empresa da qual o ex-esposo é sócio, trabalho
que deve ser desempenhado por um perito, para que se possa saber com certeza se existem recursos
econômicos para custear os valores da pensão alimentícia que o magistrado vai arbitrar. Em ambos os
casos, a perícia é fundamental para que o magistrado tenha visão correta da situação econômica do
ex-marido, responsável pelo pagamento de pensão alimentícia em razão do divórcio.
Questão 2. A empresa de transportes navais Mar Bravo S/A embarcou mercadoria de grande valor
econômico pertencente à empresa Produtos Eletrônicos Brasil S/A. Durante o embarque, a mercadoria
foi danificada e quando chegou ao destino foi recusada pelo comprador em decorrência dos danos
constatados. O transportador alega que a carga estava mal condicionada e o proprietário da mercadoria
alega que o transporte foi feito de forma inadequada, o que resultou em danos à mercadoria. Nessas
condições as empresas devem:
III – Utilizar a arbitragem como alternativa de solução de conflitos e definir procedimentos que
garantam a celeridade e a economia.
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
120
PERÍCIA, AVALIAÇÃO E ARBITRAGEM
D) I e II.
E) II e III.
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: na arbitragem não são adotados procedimentos judiciais porque esses são exclusivos
do processo judicial, regido pelo Código de Processo Civil. Na arbitragem as partes têm liberdade para
definir que mecanismos vão adotar e devem seguir rigorosamente o que pactuarem.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: é fundamental que o árbitro conheça com profundidade técnica o assunto sobre o
qual tratará o procedimento de arbitragem. Além disso, é preciso que o árbitro atue com imparcialidade
e idoneidade.
121
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
122
Figura 10
Figura 11
Figura 12
Figura 13
Figura 14
REFERÊNCIAS
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000