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TEMAS
Puericultura
o Crescimento
o Desenvolvimento puberal, puberdade precoce
o Alimentação
o Distúrbios alimentares (obesidade)
o DNPM (PAPEL + aqui) – TERMINAR reflexos e distúrbios do DNPM
o Vacinação
Crescimento
Crescimento por ano:
1o ano de vida: 25 cm
2o ano de vida: 10 - 12 cm, até 15 cm por ano (em média 1 cm por mês)
A partir do 3o ano de vida: 5 - 7 cm
Fase puberal: estirão caracterizado por um crescimento rápido até atingir um pico, com
desaceleração posterior até atingir a altura adulta (relacionado a esteroides sexuais e GH).
VC ♂ = 10 - 12 cm/ano (média 25 - 30 cm)
VC ♀ = 8 - 10 cm/ano (média 20 - 25 cm)
Fase puberal final = 1 - 1,5 cm/ano
Estatura-alvo
1. PESO
1º mês = 5 cm
2 a 3 meses = 3 cm/mês
3 a 6 meses = 2 cm/mês
2o trimestre = 1 cm/mês
SCORE Z – DIAGNÓSTICOS
DESENVOLVIMENTO PUBERAL
M : desenvolvimento mamário ( ♀ )
* A presença de pelos não
G : desenvolvimento genital ( ♂ ) marca entrada na puberdade!
P : pilosidade pubiana ( ♀ e ♂ )
ALIMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
ANTROPOMETRIA
1) Peso:
Lactentes (0 a 2 anos): utilizar balança pediátrica - lactente pesado despido de modo que o peso
seja igualmente distribuído pela superfície da balança.
Crianças maiores de 2 anos e adolescentes: utilizar balança do tipo adulto
2) Estatura: utiliza-se a régua antropométrica (comprimento) e antropômetro/estadiômetro (altura)
Comprimento: medir em crianças de até 2 anos que devem estar deitadas em superfície plana
Altura: medir em pé, sem sapatos.
3) Circunferências corpórea: Circunferência do crânio é utilizada pata acompanhamento do crescimento em
crianças até a idade pré-escolar; circunferência da cintura é associada à gordura visceral e relacionada a
risco cardiovascular.
INQUÉRITOS ALIMENTARES
Recordatório de 24 horas
Registro alimentar – todos os alimentos consumidos no momento da sua ingestão por 3 ou 4 dias
Questionário de frequência alimentar – informa a frequência retrospectiva de consumo de grupos de
alimentos em um dado período
EXAME CLÍNICO
Alimentação
Características físicas sugestivas de carência ou excesso Alimentação do lactente (0 a 2 anos)
alimentar na pele e anexos, boca e língua Alimentação do pré-escolar (2 a 6
anos)
EXAMES BIOQUÍMICOS Alimentação do escolar (7 a 10
anos)
Indicadores bioquímicos dosados no sangue e valores normais
Primeiros 1000 dias” = 270 dias (gestação) + primeiros 2 anos de vida = período que começa após
concepção, como uma janela de oportunidades para melhorar a saúde dos indivíduos, além de um
conjunto de intervenções altamente efetivas para a redução da desnutrição, e propõe que haja prioridade na
alocação de recursos em um grupo de países afetados.
Introduzir alguns alimentos “potencialmente alergênicos” (ovo, soja, trigo, peixes, frutos do mar), visando a
aquisição de tolerância e redução do risco de alergenicidade Fazer isso entre 6 meses e 1 ano!
Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e
legumes), 3x/dia, se a criança receber leite materno, e 5x ao dia, se estiver desmamada.
ALEITAMENTO MATERNO
em tesoura).
Retirada da boca da criança do peito: introduzir gentilmente o dedo mínimo no canto da boca (aí o
bebê suga o dedo em vez do mamilo)
Após a mamada, colocá-lo de pé no colo, quando ele poderá ou não arrotar.
Boa posição:
Boa pega:
Problemas acarretados pela má alimentação nos primeiros 2 anos de vida: Dermatite atópica, asma,
APLV, obesidade, HAS, DM 2, dislipidemias e deficiências cognitivas
RELATIVAS:
* Doença materna grave (septicemia)
* HSV 1 (lesões em mamas) – se não tiver herpes no mamilo, ela pode amamentar
* Chagas (contra indicado na fase aguda ou com sangramento evidente)
* Alguns medicamentos: iodo radioativo (aguardar 2 meses), antineoplásicos, BDZ, antidepressivos
* Uso materno de álcool (aguardar 3 horas) e/ou de substâncias psicoativas
Colostro x Leite maduro: colostro – mais proteína; leite maduro – mais gordura e açúcar que o colostro. Porém o leite
do prematuro tem mais gordura (caloria) do que o leite do bebê a termo.
Leite de vaca é hipercalórico e hiperproteico (3x mais proteína que o leite materno CAUSA SOBRECARGA RENAL).
Composição do leite materno: 90% água, rico em imunoglobulinas (IgA), principal proteína: alfa-
lactoalbumina (FACILITA A DIGESTÃO), ácidos graxos essenciais (DHA, ARA - mielinização), principal
açúcar = lactose, lisozima e lactoferrina (bacteriostáticos), fator bífido = promove a colonização pelo
lactobacilos bifidus (aumento prolif. Da flora saudável), LM: baixas concentrações de vit D/K e ferro
O leite materno tem qtd. insuficiente de vitamina D, K e ferro e deve receber suplementação ao
longo dos 2 anos da vida.
Se a mãe tiver deficiência de vitamina K, o bebê recebe vitamina K na sala de parto – Vit E, K,
A, D lipossolúveis
Leite de vaca: sobrecarga de soluto (o rim sofre), presença da proteína beta-lactoglobulina (potencial
alergênico), açucares insuficientes, Vit D/E/K insuficientes no LV, mais LV = pior DNPM, baixo teor de
gordura
FÓRMULA INFANTIL: pega o leite de vaca e adaptado mais aceitável para o bebê
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
6-12 meses: LM supre metade das calorias; 12-24 m: LM supre 1/3 das calorias necessárias
Dar em colher revestida de plástico ou de plástico
Aos 6 meses: papinha = papa principal de misturas múltiplas Vai progredindo a consistência
dos 6 aos 12 meses!
Lipossolúveis: E, D, K, A; Hidrossolúveis: B e C
Vitamina K: 1 mg via IM (RN termo) na sala de parto Prevenção contra a doença hemorrágica do RN
Vitamina A: deficiência - cegueira irreversível adquirida em crianças. Sintomas: de deficiência/carência
Cegueira noturna, Xerose da conjuntiva, Manchas de Bitot, Xerose da córnea, Ulceração da córnea, Cicatrizes na córnea /
Ceratomalácia, Fundo xeroftálmico (bastonetes da retina) tratamento na deficiência: megadose via oral a cada 4
a 6 meses
o 6 a 12 meses: 100.00 UI
o 12 a 72 meses (6 anos): 200.000 UI
Prevenção: alimentação variada, qualitativa e quantitativa adequada, e incentivo ao aleitamento materno
Vitamina D: 400 UI/dia de colecalciferol até 1 ano! (TODO BEBÊ RECEBE) Em seguida, dar 600 UI/dia até 2
anos de vida. Deficiência: raquitismo carencial (balanço negativo do cálcio e fósforo), osteomalácia no adulto.
o Valores de vitamina D: < 10ng/mL – deficiência; de 10 a 29 ng/mL – insuficiência; de 30 a 100 ng/mL –
adequado; > 100 ng/mL – intoxicação
o Tratamento da deficiência: ingestão de cálcio + ingestão de vitamina D
Menores de 1 mês de vida: 1.000 UI/dia
De 1 a 12 meses: 1.000 a 5.000 UI/dia
Maiores de 12 meses: 5.000 UI/dia
o Tratamento de raquitismo (doença instalada): doses maiores
Ferro: prevenção da anemia ferropriva; há vários tipos de ferro no mercado (Diferenças: tolerabilidade
ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR
DISTÚRBIOS ALIMENTARES
ANEMIA FERROPRIVA
Principal causa de anemia = deficiência de ferro (associada a mais de 60% dos casos em todo o mundo)
PUBERDADE
Meninas: MP; 8-13 anos. Antes é precoce, depois é atraso puberal.
Adrenarca → aumento da produção de andrógenos pela adrenal. Manifesta-se pela presença de odor
axilar com ou sem pelos axilares e pubianos, ocorre junto com a puberdade ou pode ocorrer antes
(adrenarca precoce)
Tempo médio de evolução entre os estágios de Tanner → 6-18m; portanto duração média de 2 a 4
anos entre M2/G2 até M5/G5