Você está na página 1de 13

Benigna Domingas João

Algumas citações típicas de ensino de Química


(Licenciatura em ensino de Biologia com habilidades em Química)

Universidade Rovuma
Niassa
2022
Benigna Domingas João

Algumas citacoes tipicas de ensino de Quimica

Trabalho de pesquisa científica da cadeira


de didáctica de Química III, a ser
apresentado no Departamento de Ciências
Engenharias, Tecnologia e Matemática.
Curso de licenciatura de Biologia para fins
avaliativos: leccionado sob a orientação do
PhD: Geraldo Gueze

Universidade Rovuma
Niassa
2022
3

Índice
Introdução.........................................................................................................................................4

Objectivo Geral:...............................................................................................................................4

1.2.Objectivo específicos:................................................................................................................5

1.3.Metodologia................................................................................................................................5

2. Algumas citações típicas de ensino de Química...........................................................................5

2.1 Conceito:.....................................................................................................................................5

2.3 Primeira citação: objectivos.......................................................................................................7

2.4 Segunda citação: estrutura e organização de textos científicos para o ensino de química e suas
características...................................................................................................................................7

2.5 Terceiro citação: As principais fontes de informação na literatura científica e a devida


caracterização...................................................................................................................................8

2.6 A quarta Citação: Produção De Documentos Científicos..........................................................9

2.7 Quinta citação: Elaboração e apresentação de painéis.............................................................10

2.8 Sexta citação: Comunicação científica.....................................................................................10

2.9 A sétima citação: Base de dados para pesquisa bibliográfica..................................................11

3. A oitava citação: livro ou manual sobre comunicação cientifica...............................................11

4. Conclusão...................................................................................................................................12

5. Referência bibliográfica.............................................................................................................13
4

Introdução
Este tema, tem como objectivo de debruçar algumas citações típicas de ensino de Química, com
vista a fazer uma reflexão sobre a opinião de professores da educação básica com relação ao
Ensino de Química, bem como a relação dos processos metodológicos escolhido por eles e do
saber químico desses docentes. As reflexões descritas neste artigo sobre o ensino da química
estão pautadas em entrevista feita com professores da educação básica de Simão Dias. A
necessidade de se compreender os fenómenos que cercam e ampliam os horizontes culturais e a
autonomia no exercício da cidadania deve ser um instrumento de formação na construção do
conhecimento químico, tendo em vista que esta é uma ciência extremamente vigente na
sociedade e a compreensão de seus conceitos é fundamental para compreensão das discussões
sobre Ciência e Tecnologia na Sociedade que vivemos. Mas, para isso, o ensino de química
precisa levar em conta circunstâncias pedagógicas, políticas, económicas, e sócio- culturais de
cada indivíduo dentro de seu próprio contexto social. de acordo com os Parâmetros Curriculares
Nacionais de Ensino.

1. Objectivo Geral:

 Algumas citações típicas de ensino de Química;

1.1.Objectivo específicos:

 Conceituar as citações típicas de ensino;


 Contextualizar as várias formas de citações típicas de ensino de Química;
 Descrever cada uma das citações defendidas por cada autor.

1.2.Metodologia
 Em torno da metodologia, usamos o método analítico e comparativo, visto que o trabalho
em si só, da por analisar e comparar como podemos usar algumas citações típicas de
ensino de química, para a concretização do trabalho usamos dissertações, algumas teses
científicas, doutrinas encontradas na biblioteca e alguns sites da internet, vide na
referência bibliográfica.
5

2. Algumas citações típicas de ensino de Química.

2.1 Conceito:

Citações típicas de ensino de química são aquelas que apresentam um substantivo feminino que
indica o acto ou efeito de citar ou fazer referencia a alguma coisa ou seja aquela que e expressa
de uma ideia ou opinião de um texto de um autor em concreto, obrigando a identificação do
mesmo, quando não se conhece o autor sempre pondo autor desconhecido e inserida juntamente
com a citação.

Neste contexto encontramos a citação direita e indirecta: a direita e a transcrição literal de um


texto, quando o tamanho não passa das três linhas, a citação deve estar entre aspas duplas, caso
contrário a citação deve estar destacada sendo apresentada com um recuo de 4 cm em relação a
margem esquerda, sem aspas e com menor tamanho de letra. Quanto a citação indirecta ocorre
quando a pessoa escreve o texto aborda ideia de outro autor, usando as suas próprias palavras e
por fim encontramos citação de citação acontece quando se deseja citar uma citação que autor do
texto fez.

2.2 As três componentes para o estudo de Química

Existem três componentes que compõem o estudo de Química a destacar: fenómeno, linguagem,
e teoria, se façam presentes no processo de ensino/aprendizagem da matéria, para que o estudante
desenvolva uma boa fundamentação teórica e prática no estudo inicial de Química, uma vez que a
produção de conhecimento resulta quase que sempre das relações ensino/aprendizagem entre
experimento e teoria, pensamento e realidade, relações, estas que ocorrem através da acção
mediadora do docente com o estudante.
A importância de executar actividades teóricas e práticas é inquestionável na Química e
extremamente relevante no processo de ensino e aprendizagem desta ciência. Outro aspecto que
deve ser considerado, é que, se não forem bem planejadas, as actividades práticas, assumem
somente um carácter superficial, descontextualizado, não associando a teoria. Então quando os
aprendizados teórico-práticos se mostram dinâmicos, processuais e significativos, o ensino de
química alcança seu objectivo (Silva & Zanon, 2000)
6

O acto de experimentar determinados fenómenos se faz presente desde os primórdios do tempo


nos estudos de vários pensadores da Ciência. Aristóteles disse a mais de 2300 anos que: “[... 1]
quem possua a noção sem a experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele
contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento” (Aristóteles, 1979, p.26) No período da
renascença Leonardo da Vinci fez numerosas experiências e acreditava ser obrigatório
experimentar para chegar a razão.

Neste contexto não se pode deixar de citar Galileu Galilei, o grande cientista italiano que pregou
a soberania da experimentação, através da qual ocorria a firmação do conhecimento humano. O
aspecto prático ou fenomenológico diz respeito aos fenómenos de interesse da Química, sejam
eles visíveis ou não, que são percebidos indirectamente, como por exemplo, as interacções
radiação-matéria. Tais fenómenos químicos não são limitados aqueles que podem ser
reproduzidos no laboratório.

Os fenómenos também podem estar presentes nas actividades quotidianas, como nos
supermercados, postos de combustíveis, farmácias, entre outros. São estas relações que o
estudante do ensino superior estabelece por meio da Química que dão significado, pois mostram
que esta ciência está na sociedade, no ambiente, e constantemente ao seu lado.

1
Uma vez compreendida o que é uma citação. e olhando para o tema que nos foi atribuído, em nossa posse, para a
devida pesquisa, referimo-nos, citação típica de ensino de química como sendo regras as quais são usadas para
garantir a boa execução do uso das planilhas demonstradas na aula de química, através de obras publicas pelos vários
autores em retracto ao tema, que de certa forma, ilustram os passos as quais um estudante de química deverá seguir
para a devida compreensão, facilitação no âmbito geral para as aulas teóricas assim como praticas.

Lemke, J. L.; Aprender a Hablar Ciência, Paidós: Buenos Aires, 1997


7

2.3 Primeira citação: objectivos

O objetivo mais citado pelos autores foi o desenvolvimento da habilidade de escrita científica
(71,9%), os quais apresentam vários argumentos no intuito de justificar a importância a ele
atribuída. Hollenbeck et al.13 destacam que escrever sobre ciência é inerente ao próprio fazer
ciência e, portanto, instruções sobre escrita científica devem fazer parte de qualquer curso da
área. Gordon et al. ressaltam que a escrita, além de ser um meio de se comunicar efectivamente
com os outros, é também uma forma de melhorar a aprendizagem.

Para McClure, a habilidade de expor conceitos científicos por meio da escrita é vital para a
divulgação dos novos conhecimentos da área. O autor também chama a atenção para o fato de
que, embora em várias áreas da ciência o aprimoramento da escrita científica seja altamente
enfatizado, instruções desse teor são frequentemente fornecidas apenas nos últimos anos dos
cursos de graduação

2.4 Segunda citação: estrutura e organização de textos científicos para o ensino de química
e suas características

O conteúdo mais citado pelos autores foi a estrutura e organização de textos científicos (58,7%).
Nessa perspectiva, Jensen Jr., Narske e Ghiazzi17 abordaram o uso de citações e referências
bibliográficas no padrão adoptado pela comunidade científica, a diferenciação entre um texto
académico e um de divulgação científica ou entre um artigo original de pesquisa e um artigo de
revisão.

Em outras actividades foram ainda consideradas as características típicas de cada


uma das secções que compõem um relatório de laboratório, assim como, as
diferenças entre os relatórios tradicionais e aqueles no formato do artigo
científico.
Segundo o autor Bressette e Breton (p.33), trataram também de conteúdos mais
específicos, como a padronização textual (fontes adoptadas, espaçamento,
layout), a apresentação de reacções e estruturas químicas etc, Nas actividades
descritas por Robinson, foram enfatizados aspectos referentes à apresentação e
citação de figuras, números, abreviaturas e outros elementos dos textos
científicos.
8

2.5 Terceiro citação: As principais fontes de informação na literatura científica e a devida


caracterização.

O segundo e terceiro conteúdos mais citado pelos autores dizem respeito às principais fontes de
informação na literatura científica (38,5%) e a características específicas da linguagem científica
(34,2%). Com relação ao último assunto, foram abordados, principalmente, aspectos retóricos e
características próprias da linguagem científica como, por exemplo, clareza e precisão.

De acordo com os autores Robinson, Stoller e Jones (p.7), enfatizaram o uso da voz passiva e da
voz activa em artigos científicos da área de química, as secções nas quais cada tipo de voz verbal
costuma ser mais empregada, a frequência com que tais elementos estão presentes na literatura
científica e a “força” que conferem ao texto.

Nesse trabalho foram ressaltados também elementos de subjectividade do texto científico como o
uso de pronomes pessoais na primeira pessoa e o emprego de palavras assertivas ou que conferem
ao texto status de incerteza.

De acordo com Rudd II, Greenbowe e Hand (p. 47) adoptaram outro “formato” de
escrita para a produção dos relatórios de laboratório: a escrita científica
heurística. Nesse caso, em substituição às secções típicas dos artigos científicos, o
que serve como guia para a produção do relatório são as respostas fornecidas
pelos estudantes a algumas questões que os levam a reflectir sobre as etapas da
actividade experimental de natureza investigava, as quais colocam em foco os
seguintes aspectos: questionamentos iniciais sobre a actividade (quais são minhas
questões sobre esse experimento?); procedimento experimental (o que eu irei
fazer para responder minhas questões?); resultados (o que eu observei quando
concluí os testes e procedimento?); discussão (o que eu posso afirmar sobre os
resultados do experimento?); análise das evidências (que evidências eu tenho para
sustentar minhas afirmações? Como eu conheço essas evidências? Por que eu
estou fazendo essas afirmações?); reflexões (como são minhas ideias quando
comparadas com a de outros? Minhas próprias ideias foram transformadas?).

Outras estratégias envolvendo a redacção de textos científicos requerem a produção de textos de


divulgação científica. Segundo Moy, a maioria dos currículos não contempla na formação dos
estudantes habilidades de comunicação de conceitos avançados de ciência para o público em
9

geral. Nessa perspectiva, são propostas aos graduandos actividades nas quais criam e/ou editam
páginas da wikipedia sobre tópicos relacionados à química.

Os autores acreditam que, dessa forma, os estudantes aprofundam conhecimentos científicos,


aprimoram suas habilidades de escrita, aprendem a trabalhar cooperativamente e desenvolvem a
capacidade de adequar a linguagem da ciência para o público em geral.

Na mesma perspectiva, Sivey e Lee, requisitaram a produção de artigos de divulgação científica a


partir de um artigo original de pesquisa. Nas actividades propostas por Mc Millan e Huerta os
estudantes produziram textos para múltiplas audiências: redigiram inicialmente um artigo d 2e
revisão para os pares sobre um tópico de seu interesse e a partir deste elaboram um artigo tempo
requerido vão aumentado progressivamente.

Na actividade proposta por Meyer, foram realizadas várias apresentações orais que estimularam
os estudantes a desenvolver gradativamente suas habilidades. Inicialmente as tarefas foram
realizadas em grupo e depois individualmente. As primeiras exposições foram realizadas a partir
de textos de divulgação científica, depois de artigos cujos temas eram escolhidos livremente pelo
estudante e, para as últimas apresentações, o professor passou a especificar o tipo de fonte e tema
a ser adoptado. Além disso, o tempo exigido para cada apresentação foi aumentando (de 2 a 3
minutos para cada estudante no primeiro dia até 12 minutos nas últimas apresentações).

2.6 A quarta citação: Produção de documentos científicos.

A quarta estratégia mais citada pelos autores foi a actividade de peer review (28,0%), na qual
documentos científicos são produzidos e avaliados por pares. Na proposta relatada por Gragson e
Hagen,57 os estudantes redigiram inicialmente relatórios de laboratório e os avaliaram por meio
de uma estratégia de peer review denominada Ciclo da Escrita. Organizados em grupos formados
por três membros, foi atribuído a cada um dos estudantes, um dos seguintes papéis: o de autor,
que redige o relatório, seguindo os padrões exigidos; o de revisor, que faz as correcções do texto
seguindo um guia para revisão do texto; e o de editor, que analisa as sugestões do revisor,
repassando-as ao autor, e verifica as correcções realizadas no texto final.

2
Oliveira, J. R.; Queiroz, S. L.; Quim. Nova 2014, 37, 1559.
Robinson, M. S.; Stoller, F. L.; Horn, B.; Grabe, W.; J. Chem. Educ. 2009, 86, 45
Shibley Jr., I. A.; Milakofsky, L. M.; Nicotera, C. L.; J. Chem. Educ. 2001, 78, 50
10

Na redacção dos demais relatórios solicitados na disciplina, os papéis dos estudantes foram
invertidos, de tal forma que se favorecesse o desenvolvimento da capacidade de escrita científica,
leitura crítica do texto e tomada de decisões frente às sugestões indicadas pelo revisor.

A estratégia de peer review nem sempre ocorre apenas entre estudantes de ciências. Existem
iniciativas nas quais ela se pauta na colaboração entre estudantes de cursos de letras e de química
e biologia. Nesses casos, os graduandos em química e biologia produziram textos que foram
avaliados quanto a seus aspectos linguísticos por colegas de cursos de letras.

A parceria revelou-se proveitosa: os estudantes de letras tiveram a oportunidade de conhecer


melhor características típicas de textos científicos e aplicaram os conhecimentos próprios de sua
área na correcção dos mesmos; e os estudantes de ciências aprimoraram suas habilidades de
escrita a partir dos comentários fornecidos pelos colegas de letras.

2.7 Quinta citação: Elaboração e apresentação de painéis

A quita estratégia mais citada pelos autores foram a elaboração e apresentação de painéis
(15,8%). Muitos trabalhos relatam a requisição de elaboração de painéis, a partir de dados obtidos
no laboratório, e a sua apresentação para os demais colegas em sessão organizada com esse
propósito.59 Segundo Wimpfheimer, a apresentação de painéis como estratégia didáctica
estimula a criatividade, é menos exigente que uma apresentação oral formal, é mais motivadora
que a redacção de relatórios tradicionais e ainda possibilita a avaliação de trabalhos dos colegas.

2.8 Sexta citação: Comunicação científica

O sexto recurso mais citado pelos autores foi o material sobre comunicação científica, elaborado
especificamente para a disciplina ou actividade (50,0%). Alguns materiais se caracterizam como
recortes de artigos científicos, que são fornecidos aos estudantes no intuito de destacar sutilezas
da escrita científica. No trabalho de McClure, por exemplo, foi produzido pelo professor um
manual contendo descrição detalhada de cada sessão de um trabalho de natureza científica.

De acordo com Carlson, por sua vez, para auxiliar os estudantes no processo da escrita científica,
elaborou uma ferramenta apresentando diversas questões – “o que você fez?”, “onde?”, “como?”,
“quando?”, “por quê?”, “o que você encontrou?” – seguidas de exemplos extraídos de textos
científicos que as respondem. Identificamos também uma grande variedade de materiais
didácticos que foram produzidos para as mais distintas finalidades: manuais para a redacção de
11

relatórios de laboratórios e para produção de painéis científicos; exercícios para a realização de


buscas de informações em fontes de pesquisa na literatura; exercícios relacionados aos uso
correcto de citações bibliográficas e ao plágio na escrita científica; guia para orientação aos
estudantes na leitura e análise crítica de artigos científicos e produção de resumo sobre os
mesmos; materiais abordando aspectos sobre a dinâmica das publicações científica e o processo
de peer review.

2.9 A sétima citação: Base de dados para pesquisa bibliográfica

O sétimo recurso mais citado pelos autores foi base de dados para pesquisa bibliográfica (38,6%).
Na área de química, por exemplo, foram empregadas tanto fontes de pesquisa impressas, como o
tradicional Chemical Abstracts, quanto sua versão online, o Scifinder Scholar. Várias bases de
dados para pesquisa de artigos em periódicos científicos também foram utilizadas, como
PubMed, MathSciNet, Medline, ISI Web of Science, dentre outras.

3. A oitava citação: livro ou manual sobre comunicação cientifica

O oitavo recurso mais citado pelos autores foi livro ou manual sobre comunicação científica
(26,3%). Nas actividades descritas por Schepman e Hughes são utilizados livros como A Short
Guide to Writing About Chemistry, o qual descreve de forma simples e concisa como realizar
pesquisa bibliográfica, ler e resumir artigos científicos, escrever propostas de pesquisas ou
revisão da literatura e preparar apresentações orais.

O livro Dazzle ‘em with Style: the art of oral scientific presentation67 foi usado por Meyer, para
discutir com os estudantes aspectos sobre a fala e a estrutura de apresentações orais. Outro livro
adoptado pelos autores é o The ACS Style Guide, empregado para orientar os estudantes em
diversos aspectos da produção e apresentação de trabalhos científicos. O livro, publicado pela
American Chemical Society, foi utilizado com frequência nas actividades didáctica3s.

3
National Science Foundation; On Being a Scientist: Responsible Conduct in Research, National Academy Press:
Washington, 1995
Moraes, R.; Ramos, M. G.; Galiazzi. M. C. Em Fundamentos e Propostas de Ensino de Química para a Educação
Básica no Brasil; Zanon, L. B.; Maldaner, O. A., eds.; Ed. Unijuí: Ijuí, 2007, p. 191-209.
12

4. Conclusão
De acordo com o tema, concluímos que as principais estratégias didácticas são empregadas no
sentido de aprimorar as habilidades de comunicação científica dos estudantes. Cabe destacar que,
embora apresentemos uma análise isolada de cada uma das citações ou categorias nas quais as
estratégias foram agrupadas, na maioria das vezes os autores adoptaram um conjunto de
estratégias dentro da mesma proposta didáctica.

Com uma relevância atribuída à escrita científica, a estratégia mais citada pelos autores foi a
redacção de textos de natureza científica, que resultou em (72,8%). Os relatórios de laboratório se
configuram no tipo de texto mais requerido e, em vários trabalhos, é solicitada a sua produção de
acordo com o padrão típico de artigos originais publicados em uma determinada revista, Para
motivar os estudantes na realização da actividade, a publicação dos melhores textos é viabilizada
em um jornal ou site da universidade, de tal forma que o material possa ser lido por outros
colegas.

Com isto, importa referir que das constatações encontradas, foi visível, perceber que o tema em
alusão e de extrema importância, e merece mais profundeza com vista a clarificar com afinco,
outrora, referenciar que da pesquisa feita, estamos confiantes que trouxemos uma informação
bastante rica, que ira ajudar a melhorar vários trabalhos científicos.
13

5. Referência bibliográfica

Lemke, J. L.; Aprender a Hablar Ciência, Paidós: Buenos Aires, 1997

Oliveira, J. R.; Queiroz, S. L.; Quim. Nova 2014, 37, 1559.

Robinson, M. S.; Stoller, F. L.; Horn, B.; Grabe, W.; J. Chem. Educ. 2009, 86, 45

Shibley Jr., I. A.; Milakofsky, L. M.; Nicotera, C. L.; J. Chem. Educ. 2001, 78, 50

Beal, H.; Trimbur, J.; A Short Guide to Writing about Chemistry, Pearson: New York, 2001

National Science Foundation; On Being a Scientist: Responsible Conduct in Research, National


Academy Press: Washington, 1995

Moraes, R; Ramos, M. G.; Galiazzi. M. C. Em Fundamentos e Propostas de Ensino de Química


para a Educação Básica no Brasil; Zanon, L. B.; Maldaner, O. A., eds.; Ed. Unijuí: Ijuí, 2007, p.
191-209.

Você também pode gostar