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Atos administrativos

00:00:00 - E aí vamos lá então como eu disse a


00:00:03 - vocês o Ato é composto por cinco
00:00:05 - elementos e como esses atos
00:00:07 - administrativos são regidos pelo
00:00:08 - Direito Público eles possuem alguns
00:00:11 - tributos os atributos nada mais são do
00:00:15 - que prerrogativas inerentes a supremacia
00:00:19 - do interesse público e que estão
00:00:21 - presentes a princípio nos atos
00:00:23 - administrativos Então os atos
00:00:26 - administrativos possuem alguns atributos
00:00:29 - básicos vamos lá primeiro deles põe
00:00:32 - aí para mim é o fato de que o ato
00:00:35 - administrativo goza de presunção
00:00:37 - então nós temos dois atributos a
00:00:41 - presunção de veracidade e a
00:00:45 - presunção de legitimidade dos atos
00:00:50 - administrativos legitimidade vamos lá a
00:00:56 - presunção de veracidade ela diz
00:00:58 - respeito a fatos eu tô lhe dizendo é
00:01:01 - que todo ato administrativo é
00:01:04 - presumivelmente verdadeiro até que se
00:01:06 - prove o contrário enquanto não houver
00:01:09 - prova em contrário extrativo será
00:01:13 - presumivelmente verdadeiro esse ato
00:01:16 - está dizendo a verdade até que se
00:01:18 - prove o contrário ou seja não é uma
00:01:20 - presunção absoluta não é uma
00:01:22 - presunção juris é uma presunção
00:01:25 - juris Tantum é uma presunção relativa
00:01:28 - a ideia é de que essa presunção
00:01:32 - admite prova em contrário é uma
00:01:34 - presunção relativa é uma são
00:01:36 - juristanto mas enquanto não houver
00:01:39 - prova em contrário todos os fatos
00:01:41 - apresentados em um ato administrativo
00:01:43 - serão presumivelmente verdadeiros a
00:01:48 - ideia simples sujeito atravessou o sinal
00:01:51 - vermelho guarda viu ele não vai mandar
00:01:53 - a foto não precisa nada ele pega a
00:01:55 - multa e manda para casa dele ele vai
00:01:57 - dizer assim eu nem tava lá prove que eu
00:01:59 - e ele vai dizer o que prove que você
00:02:03 - não estava isso porque a presunção de
00:02:06 - veracidade que a gente também chama de
00:02:08 - fé pública né a fé pública a
00:02:11 - presunção de veracidade ela enseja uma
00:02:14 - inversão do ônus da prova em relação
00:02:18 - aos fatos A ideia é de que essa
00:02:22 - presunção de veracidade ela e seja uma
00:02:25 - inversão do ônus da prova em relação
00:02:27 - aos fatos apresentados pela
00:02:29 - administração administração não
00:02:32 - precisa provar a veracidade daquilo que
00:02:35 - ela disse você que tem que provar que
00:02:38 - aquilo que a administração pública
00:02:39 - está dizendo não corresponde à
00:02:41 - realidade então inverte-se o ônus da
00:02:44 - prova em relação aos fatos e isso é a
00:02:47 - presunção da cidade o fato apresentado
00:02:49 - no ato administrativo é presumivelmente
00:02:52 - verdadeiro até que se prove o
00:02:54 - contrário Até que enfim inverta o
00:02:57 - ônus da prova e o sujeito consigo
00:02:59 - aprovar administração pública tá
00:03:01 - dizendo não corresponde à realidade
00:03:03 - tranquilo beleza além da presunção de
00:03:08 - veracidade da fé pública né Nós
00:03:11 - temos a presunção de legitimidade que
00:03:14 - não diz respeito a fatos desrespeito ao
00:03:17 - direito ou seja estabelece a ideia de
00:03:20 - que até que se prove o contrário o ato
00:03:23 - administrativo lícito é legítimo em
00:03:27 - razão disso no momento que o Ato é
00:03:30 - praticado ele já está apto a produzir
00:03:32 - efeitos como se legítimo fosse o
00:03:35 - atenção Ele passa a ter efeitos
00:03:37 - imediatos ele é praticado e ele como é
00:03:41 - presumivelmente legítimo ele produz
00:03:44 - efeitos como se legítima fosse Claro se
00:03:47 - declarado a ilegitimidade posterior essa
00:03:50 - anulação vai ser feita mas a
00:03:52 - princípio Esse ato é presumivelmente
00:03:54 - legítimo até que se prove o contrário
00:03:58 - Então ele está apto prefeitos em
00:04:01 - razão desta presunção de legitimidade
00:04:02 - até que se prove o contrário Tá além
00:04:06 - disso o ato administrativo possui o
00:04:08 - atributo da tipicidade ou seja todo para
00:04:14 - ser praticado tem que estar previamente
00:04:17 - tipificado em lei é o princípio da
00:04:20 - legalidade na administração só atua
00:04:23 - quando a lei e por isso para que o ato
00:04:26 - seja praticado ele tem que estar
00:04:28 - previamente tipificado na lei a lei o
00:04:31 - tipo Legal tem que prever a prática
00:04:34 - daquele ato Além disso os atos que
00:04:39 - geram restrições a particulares
00:04:42 - possuem três outros atributos Então os
00:04:46 - atos que geram restrições possuem para
00:04:49 - começar o atributo da imperatividade
00:04:55 - são atributos que a gente até
00:04:57 - conversou quando falou de poder de
00:04:58 - polícia mas eu vou relembrar tá a
00:05:00 - imperatividade é um poder que a
00:05:03 - administração tem de impor
00:05:05 - obrigações aos particulares
00:05:06 - independentemente da concordância desse
00:05:10 - particular então ainda que o particular
00:05:13 - não Concorde ele se sujeita
00:05:16 - obrigações impostas pelo Estado isso
00:05:18 - é em atividade né é a possibilidade
00:05:21 - de impor obrigações unilaterais esses
00:05:24 - atos impositivos não são acordos eles
00:05:27 - são obrigações postas pela
00:05:29 - administração pública lateralmente
00:05:31 - Então eu disse não Estacione não é
00:05:34 - um acordo é uma imposição unilateral
00:05:36 - não Estacione e ponto final A ideia é
00:05:40 - de que a administração impõe
00:05:42 - unilateral uma obrigação ao particular
00:05:44 - e se você estacionar multa a multa é o
00:05:51 - poder que a administração pública tem
00:05:52 - de Se valer meios indiretos de coerção
00:05:57 - né então ela impôs uma obrigação
00:06:01 - atributo da imperatividade e você
00:06:04 - descumpriu a obrigação tomou uma multa
00:06:07 - é o estado se valendo de meios
00:06:09 - indiretos de coação meios indiretos
00:06:12 - porque pelo menos por enquanto que ele
00:06:15 - não tá rebocando seu carro ele tá
00:06:17 - aplicando uma multa para que você sinta
00:06:19 - coagido a obedecer o ato com ajuda-nos
00:06:22 - cumprir de novo né alguém vai dizer
00:06:23 - estaciona Ali vai dizer ou não eu não
00:06:25 - quero tomar uma multa Então você
00:06:27 - indiretamente vai ser coagido a obedecer
00:06:31 - Esse ato esse poder que a
00:06:33 - administração tem de Se valer de meios
00:06:36 - indiretos de correção é o que nós
00:06:38 - vamos chamar de atributo da
00:06:40 - exigibilidade ou da coercibilidade
00:06:45 - então a exigibilidade ou a
00:06:48 - coercibilidade é o poder que a
00:06:52 - administração tem de Se valer de meios
00:06:55 - fotos de coerção para exigir o
00:06:58 - cumprimento do ato então ele se vale de
00:07:00 - meios indiretos de coação ele vai
00:07:03 - exigir o cumprimento do ato por esses
00:07:06 - meios hein Tá agora imagine eu já te
00:07:11 - falei isso que você não estacionar
00:07:12 - local proibido só não você estacionou
00:07:15 - na frente de uma Hospital a ambulância
00:07:17 - não consegue sair mas adianta aplicar
00:07:20 - uma multa não o estado vai lá e reboco
00:07:24 - seu carro quando está no reboque o seu
00:07:26 - carro ele não tá mais se valendo de
00:07:28 - meios indiretos de coação agora ele
00:07:32 - está se valendo de meios diretos de
00:07:36 - execução do ato isso é o estado
00:07:40 - executando materialmente o ato ele deve
00:07:43 - ter que você tirasse você não tirou
00:07:44 - ele vai lá e rebocar o carro esse poder
00:07:48 - que a administração tem de Se valer de
00:07:50 - meios diretos de execução é o que
00:07:52 - nós vamos chamar de autoexecutoriedade
00:07:55 - ou simplesmente executoriedade então a
00:08:00 - autoexecutoriedade ou a executoriedade
00:08:03 - é o poder que a administração
00:08:05 - pública tem que valer de meios diretos
00:08:08 - de execução desse ato tá vamos lá
00:08:12 - primeiro não precisa ir ao judiciário
00:08:15 - quando eu falo de meios diretos eu tô
00:08:17 - lhe dizendo que ela pode rebocar o carro
00:08:20 - administrativamente ela não precisa
00:08:22 - propor uma ação judicial pedindo
00:08:24 - reboque do carro só é feito na Via
00:08:26 - administrativa Mas nem todo ato nem
00:08:29 - mesmo os atos restritivos nem todos eles
00:08:32 - são auto-executáveis a doutrina
00:08:34 - costuma dizer que a autoexecutoriedade
00:08:37 - decorre de lei ou a lei prevê Uai como
00:08:43 - auto-executável ou então essa
00:08:47 - autoexecutoriedade vai ser justificada e
00:08:49 - baseado em uma situação de urgência
00:08:52 - Como foi o exemplo que eu dei né do
00:08:55 - porque senão ia morrer alguém na
00:08:57 - ambulância então ou a
00:08:59 - autoexecutoriedade decorre disso aí ou
00:09:02 - a lei prevê aquele ato como
00:09:04 - autoexecutável ou então a alta
00:09:06 - qualidade decorre de uma situação
00:09:08 - emergencial A Urgência justifica
00:09:12 - também a execução direta de
00:09:14 - determinados atos Ok beleza daí para
00:09:19 - que o ato produzirá efeitos
00:09:20 - regularmente no mundo jurídico que ele
00:09:23 - precisa passar por três planos de
00:09:24 - análise então ele produz efeitos
00:09:27 - regularmente se ele for perfeito válido
00:09:32 - e eficaz então perfeição validade
00:09:40 - e eficácia são os três planos pelos
00:09:48 - quais o ato deve passar a perfeição é
00:09:50 - a existência do ato o ato perfeito é
00:09:54 - aquele e já cumpriu todas as etapas
00:09:58 - necessárias a sua formação Então
00:10:01 - isso é um ato administrativo perfeito
00:10:04 - é aquele ato que cumpriu todas as
00:10:07 - etapas necessárias a formação dele
00:10:09 - quando você pensar em um ato perfeito
00:10:11 - vai pensar no ato que cumpriu as etapas
00:10:15 - de Formação isso é um ato
00:10:17 - administrativo perfeito Então você
00:10:20 - imagine quando você pensar em
00:10:22 - perfeição é um ato composto por
00:10:25 - exemplo primeiro ato é praticado não
00:10:27 - foi o segundo ainda esse ato tá
00:10:29 - informação processo administrativo
00:10:32 - para a prática do ato está encaminhado
00:10:33 - então então a tua informação depois
00:10:36 - que ele cumprir todas as etapas de
00:10:38 - Formação ele é perfeito não basta
00:10:41 - isso ele tem que ser válido ou seja ele
00:10:45 - tem que estar adequado ao ordenamento
00:10:48 - jurídico adequação ao ordenamento
00:10:51 - jurídico é a validade que na verdade
00:10:53 - é o que nós chamamos de cidade não
00:10:57 - basta o ato estar adequado à lei ele
00:10:59 - tem que estar adequado ao direito como
00:11:01 - um todo então o ato válido é aquele
00:11:03 - ato que está de acordo com o direito
00:11:06 - está quase do ordenamento jurídico em
00:11:09 - geral E além disso esse ato deve ser
00:11:12 - eficaz a eficácia do ato nada mais é
00:11:16 - do que a aptidão desse para produzir
00:11:20 - efeitos no mundo jurídico então em
00:11:25 - regra o ato administrativo perfeito
00:11:27 - válido já é eficaz a regra é que se
00:11:31 - esse ato é perfeito inválido ele já
00:11:34 - estará apto a produzir efeitos tá no
00:11:37 - entanto em determinadas situações essa
00:11:40 - eficácia pode ser deferida pelo
00:11:42 - próprio o próprio ato pode depender a
00:11:45 - eficácia do implemento de um termo ou
00:11:50 - do Advento de uma condição ou seja
00:11:54 - quando não advieram o termo é Vitor
00:11:57 - futuro incerto enquanto não ocorrer a
00:12:00 - condição evento futuro e incerto esse
00:12:03 - ato vai ser perfeito e válido mas não
00:12:05 - estará apto a produzir efeitos é o que
00:12:08 - nós chamamos de ato administrativo
00:12:09 - pendente tá o ato pendente é aquele
00:12:14 - ato que já é perfeito e valido mas
00:12:17 - ainda não estará apto a produzir
00:12:20 - efeitos beleza vamos lá pessoal vamos
00:12:25 - fazer uma classificação de Atos Na
00:12:27 - verdade eu quero fazer duas
00:12:28 - classificações importantes nossa
00:12:31 - matéria e aí a primeira
00:12:33 - classificação diz respeito à
00:12:35 - formação dos atos quanto à formação
00:12:37 - os atos administrativos podem ser
00:12:41 - simples ou complexos ou compostos sendo
00:12:49 - que o ato simples como o nome já diz é
00:12:52 - aquele ato que está perfeito e acabado
00:12:54 - uma única manifestação de vontade
00:12:58 - então a manifestação de vontade de um
00:13:03 - único órgão já aperfeiçoa esse ato
00:13:06 - isso é simples é um ato que estará
00:13:09 - perfeito com uma manifestação de
00:13:11 - vontade a manifestação de vontade de
00:13:14 - um único órgão faz com que esse ato
00:13:16 - já esteja perfeito então a
00:13:19 - exoneração de um analista do TRT
00:13:21 - reumato simples ele depende da portaria
00:13:25 - expedida pelo presidente do Tribunal no
00:13:27 - momento que o presidente do Tribunal
00:13:29 - spada portaria o Ana Rita está demitido
00:13:32 - pois onerado isso é uma hipótese de
00:13:35 - ato simples os atos complexos e
00:13:39 - compostos não eles dependem de mais de
00:13:42 - uma manifestação de vontade para que
00:13:44 - eles estejam perfeitos o ato complexo é
00:13:48 - aquele ato que depende de uma soma de
00:13:51 - vontades de órgãos tá mentindo
00:13:55 - dependentes entre si isso é um ato
00:14:00 - administrativo complexo A ideia é de
00:14:05 - que se somam duas para prática de um
00:14:08 - ato tão nesse ato complexo eu tenho
00:14:11 - duas vontades absolutamente
00:14:13 - Independentes que se somam para prática
00:14:15 - de um ato por exemplo de um procurador
00:14:19 - da Fazenda Nacional a nomeação do
00:14:22 - Procurador da Fazenda Nacional depende
00:14:25 - da manifestação de vontade do
00:14:27 - advogado-geral da união e do Ministro
00:14:30 - da Economia Então são dois órgãos
00:14:33 - absolutamente Independentes que somam as
00:14:37 - suas vontades para a prática de um
00:14:39 - único ato a nomeação de um procurador
00:14:42 - da Fazenda Nacional então eu tenho
00:14:45 - essas duas vontades Independentes essas
00:14:47 - duas vontades Independente se somam para
00:14:50 - prática de um ato administrativo isso
00:14:53 - é um ato complexo tá no ato composto
00:14:57 - não no ato composto também Depende de
00:15:00 - uma vontade mas eu tenho uma vontade
00:15:03 - principal e eu tenho uma vontade
00:15:07 - acessória dependente da primeira
00:15:11 - vontade Então nesse caso a segunda
00:15:14 - vontade no caso do ato composto na
00:15:16 - segunda vontade é uma vontade de
00:15:18 - acessório meramente retificadora da
00:15:21 - primeira vontade um ato que depende de
00:15:23 - um visto um ato que dependa de uma
00:15:26 - homologação rescisão atos eles são
00:15:29 - atos compostos porque a homologação o
00:15:33 - visto são vontades acessórias
00:15:35 - dependentes retificadoras da primeira
00:15:39 - vontade isso é um ato administrativo
00:15:41 - composto Então esse ato que depende de
00:15:45 - homologação de visto ele é composto
00:15:48 - Tá certo só tem um detalhe importante
00:15:50 - o Supremo Tribunal Federal Passou que
00:15:56 - aposentadoria do servidor público é
00:15:59 - ato administrativo complexo Por que que
00:16:03 - é um ato complexo porque aposentadoria
00:16:06 - do Servidor depende da manifestação de
00:16:09 - vontade do órgão ao qual o servidor
00:16:12 - está vinculado e mais da aprovação
00:16:16 - pelo Tribunal de Contas Então para que
00:16:20 - o servidor esteja Aposentado tem que
00:16:23 - haver a manifestação de vontade do
00:16:24 - órgão ao qual o servidor está
00:16:26 - vinculado e tem que haver aprovação do
00:16:28 - Tribunal de Contas órgãos
00:16:31 - absolutamente Independentes entre si o
00:16:34 - órgão ao qual o servidor está
00:16:36 - vinculado e o Tribunal de Contas SC ato
00:16:39 - de aposentadoria ele é um ato
00:16:41 - administrativo é um ato que depende de
00:16:45 - uma soma de vontade de órgãos
00:16:47 - absolutamente Independentes então esses
00:16:50 - órgãos Independentes eles somam as
00:16:53 - suas vontades para a prática o ato de
00:16:56 - aposentadoria do Servidor tá em razão
00:16:59 - disso pessoal a lei estabelece que o
00:17:04 - servidor que ele está crente que tá
00:17:06 - passando aposentado né o órgão
00:17:08 - aposentou ele mas o Tribunal de Contas
00:17:12 - ainda não se manifestou tá aí um
00:17:14 - tempo depois o Tribunal de Contas
00:17:17 - analisando aquela aposentadoria ele não
00:17:19 - aprova aposentadoria minha pergunta é
00:17:22 - precisa respeitar contraditório não
00:17:25 - precisa isso o entendimento é que as
00:17:29 - decisões do tribunal de contas que
00:17:31 - restringem direitos em regra dependem de
00:17:34 - prévio contraditório Claro salvo a
00:17:38 - não concessão inicial de aposentadoria
00:17:40 - reforma e isso é o que tá escrito na
00:17:44 - súmula vinculante nº 3 essa súmula de
00:17:48 - Exatamente isso as decisões do tribunal
00:17:51 - de contas que restringem direitos
00:17:52 - dependem de prévio salvo a não
00:17:57 - concessão inicial de aposentadoria
00:17:58 - reforma e pensão por que por que nesse
00:18:02 - caso o ato administrativo ainda está em
00:18:05 - formação quando o tribunal de contas
00:18:07 - ele não aprova aposentadoria do
00:18:10 - Servidor ele não tá no Lando
00:18:12 - aposentadoria ele não tá no lado um
00:18:15 - ato de aposentadoria ele está indo
00:18:17 - pedindo que se aperfeiçoe porque na
00:18:20 - verdade quando o órgão aposentou o
00:18:22 - servidor Esse ato de aposentadoria ainda
00:18:25 - está em formação e se o Tribunal de
00:18:28 - Contas não aprova ele não tá no lambe
00:18:30 - o ato de aposentadoria ele está
00:18:32 - impedindo que esse ato de aposentadoria
00:18:35 - se conclua e se aperfeiçoe tranquilo
00:18:38 - para isso ele não precisa respeitar o
00:18:41 - contraditório e ampla defesa beleza a
00:18:45 - segunda classificação que eu quero
00:18:47 - falar para tirar as espécies de Atos
00:18:49 - desrespeito ao objeto Tá quanto o
00:18:53 - objeto do ato administrativo pode ser
00:18:55 - normativo ordinatório negocial
00:19:05 - enunciativo e punitivo Então
00:19:14 - no que diz respeito ao objeto os atos
00:19:17 - podem ser normal de natori os negociais
00:19:20 - enunciativos e punitivos o Ato normativo
00:19:24 - é aquele ato por meio do qual a
00:19:28 - administração pública expede normas
00:19:30 - gerais e abstratas dentro dos limites da
00:19:34 - Lei isso é um ato normativo então A
00:19:38 - ideia é que esses atos normativos
00:19:41 - serão praticados administração e
00:19:44 - expedir normas gerais e abstratas dentro
00:19:47 - dos limites da lei é ato normativo não
00:19:52 - é ato legislativo né aqueles atos que
00:19:56 - inuenciam a lei e facilitam a
00:19:59 - aplicação da própria lei Então
00:20:01 - quando você pensa em Atos normativos
00:20:04 - você pensa em momentos ou decretos que
00:20:10 - a gente sabe que o decreto é a forma do
00:20:12 - regulamento né os regulamentos ou
00:20:15 - decretos são atos privativos do chefe
00:20:18 - do poder e tão Presidente da República
00:20:21 - Prefeito Governador podem expedir
00:20:23 - decretos ou regulamentos ato privativo
00:20:26 - do chefe do executivo que define Gerais
00:20:31 - São decretos ou regulamentos também
00:20:35 - são atos normativos as instruções
00:20:37 - normativas as resoluções a resolução
00:20:42 - re ato normativo de órgãos colegiados
00:20:46 - Inclusive das agências reguladoras que
00:20:48 - tem um conselho diretivo né então
00:20:50 - esses atos são atos normativos eles
00:20:54 - editam Gerais e abstratas dentro dos
00:20:57 - limites da Lei além dos atos normativos
00:21:00 - nós temos os atos ordinatórios que
00:21:04 - são atos praticados a ordenação
00:21:09 - interna da atividade pública então ato
00:21:13 - ordinatório é um ato praticado para
00:21:15 - ordenação interna da atividade são
00:21:17 - atos que decorre do poder hierárquico e
00:21:20 - eles são praticados para ordenar e
00:21:22 - organizar internamente atividade
00:21:25 - pública então por exemplo nós temos
00:21:28 - como atos ordinatórios Portal
00:21:31 - circulares A diferença é que a
00:21:37 - portaria individual então aquele
00:21:40 - negócio de portaria de horário de
00:21:41 - funcionamento da repartição está a
00:21:43 - circular é usada Para expedir normas
00:21:48 - uniformes a portaria ato individual
00:21:50 - portaria de férias de demissão então
00:21:54 - portarias circulares ordinatórios
00:21:57 - também temos os atos negociais são
00:22:02 - aqueles atos por meio dos quais a
00:22:04 - administração pública oferta ao
00:22:06 - particular o consentimento no exercício
00:22:10 - de alguma atividade o particular pede
00:22:13 - alguma coisa e administração
00:22:15 - Consciente e são mata negocial a
00:22:18 - doutrina costuma dizer que nos atos
00:22:20 - negociais na manifestação de vontade
00:22:24 - do Estado coincide com o interesse do
00:22:26 - particular então particular pede alguma
00:22:29 - coisa e o estado manifesta a vontade
00:22:31 - aquilo que foi requerido pelo particular
00:22:34 - cuidado três atos negociais são
00:22:38 - relevantes para você licença
00:22:41 - autorização e permissão então
00:22:50 - autorização ela é ato discricionário
00:22:53 - e precário Existem duas espécies de
00:22:59 - autorização relevantes nós temos
00:23:02 - autorização de uso de bem público que
00:23:06 - aquela autorização que é perdida
00:23:08 - quando o particular quer fazer a
00:23:10 - utilização especial de um bem falamos
00:23:12 - na hora de bens públicos né então ele
00:23:15 - quer casar na praia ele Depende de uma
00:23:18 - autorização de uso de bem público e
00:23:21 - nós temos a chamada autorização de
00:23:24 - polícia que é aquela autorização
00:23:27 - dada ao sujeito que quer exercer uma
00:23:30 - atividade de material fiscalizada pelo
00:23:32 - Estado tem que apertar arma tem que ter
00:23:34 - uma autorização que abriu uma escola
00:23:36 - tem que ter autorização é atividade
00:23:39 - de polícia da administração a
00:23:42 - licença ela é sempre a tu de polícia
00:23:45 - licença para construir são atos por
00:23:49 - meio dos quais se permite ao particular
00:23:51 - o exercício de uma atividade material
00:23:54 - está ligada a diferença é que a
00:23:57 - autorização é ato discricionário e a
00:24:00 - licença é ato vinculado então se
00:24:03 - você cumprir todos os requisitos
00:24:05 - definidos na lei você tem direito a
00:24:09 - concessão da licença a licença é um
00:24:11 - ato vinculado não é um ato
00:24:13 - discricionário a permissão a
00:24:17 - permissão de serviço público contrato
00:24:19 - né a gente já falou sobre isso mas a
00:24:21 - permissão de uso de bem público é ato
00:24:24 - discricionário e precário que permite
00:24:28 - ao particular utilizar um bem público
00:24:31 - de forma especial então licença ato
00:24:34 - vinculado autorização e permissão
00:24:36 - atos discricionários também nós temos
00:24:41 - os atos enunciativos os atos
00:24:44 - enunciativos são atos que atestam fatos
00:24:48 - que emitem opinião então quando pensar
00:24:55 - em Atos enunciativos vão pensar em Atos
00:24:58 - que atestam fatos aqui nós temos
00:25:00 - certidão atestado são atos
00:25:05 - enunciativos tá lembrando que a
00:25:09 - diferença da certidão para o atestado
00:25:11 - é que a certidão é declaração e o
00:25:15 - atestado é constitutivo É vou te
00:25:17 - explicar a certidão ela é o espelho de
00:25:21 - um registro Então ela é um ato
00:25:24 - declaratório já existe alguma coisa
00:25:27 - registrada no órgão público você vai
00:25:30 - lá e pede uma certidão então nasceu
00:25:32 - uma criancinha você registro Nascimento
00:25:34 - aí você pede uma certidão daquilo que
00:25:37 - está registrado você não tem débito
00:25:39 - você vai lá no INSS Pede uma Certidão
00:25:41 - Negativa de Débito então a certidão
00:25:44 - ela declara aquilo que já está
00:25:46 - registrado no órgão público tá no
00:25:49 - até no atestado administração vai
00:25:53 - verificar situação de fato para depois
00:25:55 - atestar então atestado médico precisa
00:25:57 - tô doente o médico do órgão vai lá
00:25:59 - examina ele só tá doente mesmo então
00:26:02 - testado ele é constitutivo enquanto a
00:26:06 - certidão declara alguma coisa que já
00:26:08 - está registrada o atestado constitui a
00:26:11 - situação jurídica porque o
00:26:13 - administrador público vai lá Verifica
00:26:15 - o fato e depois a testa então quando o
00:26:19 - oficial de justiça vai na casa do
00:26:20 - sujeito não encontra ele vai no fundo
00:26:22 - do mandado e põe assim certifico para
00:26:24 - os devidos fins Tecnicamente advocado
00:26:27 - ele deveria dizer atesto para os devidos
00:26:30 - fins aquilo lá testado não é uma
00:26:33 - certidão ele tá testando uma
00:26:35 - situação que ele verificou também
00:26:39 - são as se ativos os atos que emitem
00:26:43 - opinião basicamente os pareceres então
00:26:48 - além dos atos textão fatos também
00:26:51 - são as I ativos os atos que emitem
00:26:54 - opinião do poder público acerca de
00:26:58 - determinada situação o parecer é um
00:27:01 - ato administrativo enunciativo e limite
00:27:04 - uma opinião técnica jurídica acerca
00:27:07 - de determinada situação Deixa eu te
00:27:10 - falar uma coisa os pareceres eles podem
00:27:13 - ser vinculantes ou não vinculantes
00:27:19 - então mesmo que o parecer seja
00:27:23 - obrigatório em um determinado processo
00:27:25 - que eu pareço ele pode ser vinculante
00:27:28 - ou não vinculante o parecer não
00:27:30 - vinculante é aquele meramente opinativo
00:27:33 - então o parecerista ele opina acerca de
00:27:37 - uma situação e autoridade que recebe o
00:27:40 - parecer pode ou não concordar com ele
00:27:43 - isso é um parecer não vinculante é a
00:27:45 - regra tá em regra os pareceres não
00:27:49 - fumam autoridade a qual ele se dirige em
00:27:53 - regra os pareceres em me tem uma
00:27:55 - opinião acerca de determinada
00:27:57 - situação e esse parecer Pode sim ser
00:28:00 - contrariado justificadamente o parecer
00:28:03 - vinculante é aquele que não pode ser
00:28:05 - contrariado é aquele que no momento que
00:28:08 - é expedido ele obriga a autoridade a
00:28:11 - qual ele se dirige Então esse
00:28:13 - vinculante ele só existe se ele tiver
00:28:17 - espressamente previsto em lei Então
00:28:20 - somente se a lei atribui efeito
00:28:23 - vinculante direto ao parecer ele vai vir
00:28:26 - com a autoridade a qual ele se dirige A
00:28:29 - princípio os pareceres são atos
00:28:31 - meramente opinativo senão vinculantes
00:28:34 - tranquilo e hoje o artigo 28 da lindb
00:28:39 - Vale a pena a gente anotar ele ele trata
00:28:43 - da responsabilidade do parecerista o
00:28:46 - parecerista a gente Vai grifar os
00:28:48 - artigos depois o parecerista responde
00:28:52 - nas situações em que haja dolo ou erro
00:28:56 - grosseiro então havendo dolo ou erro
00:28:59 - grosseiro do parecerista esse pareceres
00:29:01 - responder lá pelo parecer ainda que ele
00:29:05 - não seja vinculante ainda que ele seja
00:29:07 - uma mera opinião haverá
00:29:09 - responsabilidade do agente pelas suas
00:29:11 - opiniões quando houver erro grosseiro
00:29:14 - ou dolo tá por fim os atos punitivos
00:29:19 - são aqueles atos de aplicação de
00:29:21 - penalidades são atos de aplicação de
00:29:24 - sanções essa aplicação de penalidade
00:29:29 - Depende de um prévio processo
00:29:31 - administrativo não é um devido
00:29:33 - processo legal na Esfera administrativa
00:29:35 - no qual se garante particular que vai
00:29:39 - sofrer a penalidade o exercício do
00:29:42 - contraditório e da ampla defesa então
00:29:45 - esses atos podem ser normativos
00:29:48 - ordinatórios negociais enunciativos e
00:29:53 - punitivos não é possível praticar
00:29:56 - atos administrativos punitivos sem que
00:29:59 - haja a devida motivação e sem que
00:30:01 - devido processo legal na Esfera
00:30:03 - administrativa no qual se garante ao
00:30:06 - particular que pode vir a ser punido o
00:30:08 - exercício do contraditório e da ampla
00:30:10 - defesa na Via administrativa ótimo
00:30:15 - pessoal já volto Sai daí não

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