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Poderes administrativos

00:00:00 - E aí vamos lá falar um pouquinho


00:00:07 - sobre os poderes da administração
00:00:08 - pública e aí quando eu trato de
00:00:11 - administrativos primeiro é importante a
00:00:15 - gente entender que o direito
00:00:16 - administrativo não nasci para criar
00:00:19 - poderes administração na verdade ele
00:00:22 - nasce para limitar Poderes da
00:00:25 - Administração Pública até então os
00:00:28 - poderes administrativos seriam
00:00:30 - ilimitados E se limitam esses poderes
00:00:33 - definindo e até onde o poder da
00:00:38 - administração pode ir na verdade a
00:00:41 - gente costuma dizer que esses poderes
00:00:44 - administrativos eles são instrumentais
00:00:46 - o caráter instrumental decorre do fato
00:00:51 - de que esses poderes existem nada mais
00:00:54 - nada menos do que como instrumentos
00:00:57 - necessários a que o estado consiga
00:00:59 - alcançar público então não há poder
00:01:02 - pelo simples Poder esse poder ele só é
00:01:05 - legítimo enquanto for um instrumento
00:01:09 - necessário a atender o interesse
00:01:11 - público e na medida necessária atender
00:01:14 - ao interesse público todas as vezes que
00:01:17 - o administrador extrapola o caráter
00:01:19 - instrumental e exerce o poder pelo
00:01:22 - simples poder o que nós chamamos de
00:01:25 - abuso de poder então o abuso de poder
00:01:30 - ele vai acontecer nessas situações em
00:01:34 - que o Estado extrapola o caráter
00:01:36 - instrumental e exerce o poder em si
00:01:39 - mesmo né exerce o poder pelo simples
00:01:41 - poder toma cuidado porque no Direito
00:01:44 - Administrativo essa expressão abuso de
00:01:47 - poder expressão Ampla nós vamos
00:01:49 - dividir em duas espécies o abuso de
00:01:52 - poder se divide em excesso de poder e
00:01:58 - desvio poder sendo que o excesso de
00:02:02 - poder é vício de competência então o
00:02:08 - excesso de poder é um vício de
00:02:10 - competência de poder todas as vezes que
00:02:14 - o agente pratica o Ato é cedendo
00:02:16 - extrapolando a competência que lhe foi
00:02:19 - dada pela lei então a lei permitia que
00:02:22 - ele atuasse até aqui e ele atua até
00:02:24 - aqui isso é certo de poder é exceder
00:02:28 - extrapolar a competência estabelecida
00:02:31 - na lei o excesso de poder ocorre em
00:02:35 - situações a gente busca atender ao
00:02:37 - interesse público ele pratica o ato
00:02:40 - querendo atender uma finalidade pública
00:02:43 - beneficiar a coletividade mas ele
00:02:46 - extrapola os limites do poder que ele
00:02:49 - tinha então a gente fala em excesso de
00:02:52 - poder Por que ele estrapolou ele é
00:02:54 - cedeu a competência legal O desvio de
00:02:58 - poder não poder é vício de finalidade
00:03:02 - ocorre desvio de poder todas as vezes
00:03:07 - que o agente pratica o ato buscando
00:03:10 - atender a uma finalidade diversa daquela
00:03:13 - finalidade prevista na lei então a lei
00:03:18 - estabelece a finalidade para a prática
00:03:20 - do ato e ele pratica o ato extrapolando
00:03:23 - cedendo a finalidade legal na verdade
00:03:26 - desviando a finalidade legal né então
00:03:29 - é o sujeito é uma situação mais
00:03:31 - grave é um sujeito que desapropria um
00:03:34 - terreno não por utilidade pública mais
00:03:36 - porque ele tem um problema pessoal com
00:03:38 - proprietário Isso é excesso de poder e
00:03:41 - desvio de poder é praticar o ato
00:03:43 - buscando atender uma outra finalidade na
00:03:46 - prática do ato que aquela finalidade
00:03:49 - prevista em lei para a prática desse
00:03:51 - ato o excesso de poder vício de
00:03:55 - competência e o desvio de poder vício
00:03:58 - de finalidade são espécies do gênero
00:04:01 - abuso de poder tá E aí esses poderes
00:04:07 - administrativos eles podem ser exercidos
00:04:11 - de forma vinculada ou de forma
00:04:13 - discricionária na verdade não há um
00:04:16 - poder vinculado é poder discricionário
00:04:18 - vinculação e discricionariedade são
00:04:22 - as formas de exercício desse poder Eu
00:04:25 - costumo dizer a vocês que não se pode
00:04:28 - dizer que não poder vir administração
00:04:31 - está vinculada A Lei e no
00:04:32 - discricionário não existe toda
00:04:35 - atuação administrativa é vinculada a
00:04:38 - lei todas as vezes que a administração
00:04:40 - pública a tua ela atua vinculada a lei
00:04:44 - o que muda aqui é a forma como a lei
00:04:48 - prevê a prática do ato então uma
00:04:51 - atuação vinculada prevê a prática do
00:04:56 - ato estabelecendo critérios objetivos
00:05:00 - da atuação todas as vezes que você
00:05:02 - pensar no poder vinculado vai pensar que
00:05:06 - a lei prevê a prática do ato
00:05:08 - estabelecendo critérios objetivos de
00:05:11 - atuação para a prática desse ato isso
00:05:13 - é um ato vinculado exemplo vamos lá a
00:05:17 - lei diz se o servidor faltar mais de 30
00:05:20 - dias consecutivos ao serviço de Missão
00:05:25 - presta atenção que isso é uma
00:05:29 - atuação se ele faltar 30 dias ele não
00:05:32 - pode ser demitido E se ele faltar 31
00:05:35 - dias ele não pode deixar de ser
00:05:38 - demitido porque a lei estabeleceu
00:05:40 - critérios objetivos da atuação isso
00:05:43 - mais de 30 dias consecutivos demissão
00:05:46 - não a margem de escolha a lei ela
00:05:49 - estabelece o critério objetivo e ela
00:05:52 - não dá o a gente pô nenhuma escolha
00:05:56 - no Exercício dessa atividade Isso é
00:05:58 - uma atuação vinculada o gestor ele
00:06:00 - não tem o que pensar né se o servidor
00:06:02 - é um bom servidor nada disso os
00:06:05 - critérios objetivos mais de 30 dias
00:06:08 - demissão Então nesse caso eu tenho uma
00:06:11 - atuação vinculada porque o gestor se
00:06:13 - torna mero aplicador da lei a lei não
00:06:17 - confere aê gestor nenhuma margem de
00:06:19 - escolha nenhuma opção no que tange a
00:06:22 - atuação Porque se o critério objetivo
00:06:24 - se configurar o ato tem que ser
00:06:26 - praticado E se ele não se configurar
00:06:29 - ele não pode tá na atuação
00:06:32 - discricionária não diferente dessa
00:06:35 - conduta vinculada tem que a lei prevê
00:06:38 - um critério objetivo uma situação
00:06:41 - fácil aqui por exemplo matemática né
00:06:44 - de atuação quando eu trato de
00:06:46 - atuação discricionária as coisas
00:06:48 - mudam um pouquinho isso nos atos
00:06:51 - discricionários a Ei ela prevê a
00:06:57 - prática do ato mas ela mesma confere ao
00:07:01 - agente público uma margem de escolha
00:07:03 - então a própria lei ela dá uma margem
00:07:06 - de escolha para esse agente nos atos
00:07:09 - discricionários vamos lá só para
00:07:11 - você entender imagina o seguinte a lei
00:07:14 - diz que não precisa se preocupar
00:07:16 - entender ele Estação né diz que se
00:07:19 - administração foi alienação bem
00:07:21 - imóvel adquirido adquirido por decisão
00:07:24 - judicial ela pode fazer concorrência ou
00:07:31 - leilão presta atenção se o sujeito
00:07:35 - Vai alienar um bem imóvel adquirido por
00:07:38 - decisão judicial ele pode fazer
00:07:40 - concorrência ou leilão a concorrência
00:07:42 - é uma modalidade licitatória mais
00:07:44 - garantidora mais completa o leilão é
00:07:47 - uma modalidade mais célere né então
00:07:50 - em cada situação cabe ao agente
00:07:53 - verificar se naquele caso é melhor Se
00:07:57 - valer de uma modalidade mais garantidora
00:07:59 - ou é melhor Se valer de uma modalidade
00:08:01 - mais célere então isso vai ter que ser
00:08:04 - definido caso a situação a situação
00:08:07 - A ideia é de que o critério de escolha
00:08:11 - é dado para o agente a lei prevê os
00:08:15 - limites né então discricionariedade
00:08:18 - não é arbitrariedade a lei fala que
00:08:21 - ele pode fazer concorrência ou leilão
00:08:22 - se ele fizer convite se ele fizer tomada
00:08:25 - de preço pregão ele tá atuando
00:08:27 - ilegalmente né então ele pode fazer
00:08:29 - concorrência ou leilão a margem de
00:08:32 - escolha dele se dará dentro dos limites
00:08:36 - da Lei nos limites dados pela lei ele
00:08:39 - pode atuar de uma forma ou de outra essa
00:08:42 - possibilidade de definir a melhor forma
00:08:45 - de atuação no caso concreto é o que a
00:08:48 - gente chama de discricionariedade é o
00:08:50 - que a gente vai chamar também a partir
00:08:52 - de agora de mérito extrativo então a
00:08:56 - discricionariedade o mérito
00:08:58 - administrativo é justamente essa margem
00:09:01 - de escolha dada ao a gente dentro dos
00:09:03 - limites da Lei então nos limites
00:09:05 - estabelecidos na lei esse agente
00:09:08 - público vai definir qual é a melhor
00:09:10 - forma de atuação isso é a
00:09:12 - discricionariedade isso é um mérito
00:09:14 - administrativo e ele vai ter que
00:09:17 - selecionar a melhor forma de atuação
00:09:19 - com base em critérios de oportunidade e
00:09:24 - conveniência então caso a caso ele vai
00:09:28 - verificar que que é mais curto no que
00:09:30 - que é mais conveniente para atuação
00:09:33 - estatal ele vai ter que definir qual é
00:09:35 - a melhor forma o que que é mais
00:09:37 - oportuno para sociedade e atual dentro
00:09:41 - desse critério da cana ótimo O
00:09:44 - problema é que quando a
00:09:46 - discricionariedade vinha assim por
00:09:48 - exemplo né concorrência ou leilão
00:09:50 - critério objetivo e fácil de você
00:09:53 - enxergar você consegue vislumbrar a
00:09:56 - discricionariedade mas nem sempre a
00:10:02 - discricionariedade vem assim tão
00:10:03 - estampada por alternativas muitas vezes
00:10:07 - a discricionariedade se apresenta por
00:10:09 - meio do que nós chamamos de conceitos
00:10:11 - jurídicos indeterminados Então os
00:10:17 - conceitos jurídicos indeterminados
00:10:18 - dizem respeito a situações que tem ser
00:10:24 - concretizada se caso a caso né então
00:10:27 - quando a lei diz que o administrador
00:10:29 - público pode atuar para evitar
00:10:30 - prejuízo a paz pública ou a moralidade
00:10:35 - são situações em que nós temos
00:10:38 - conceitos que dependem de uma análise
00:10:43 - do gestor em cada caso concreto né
00:10:47 - então vamos lá a lei diz assim
00:10:49 - administração pode dissolver passeatas
00:10:51 - tumultuosas guardar a paz pública que
00:10:54 - tumulto Cada pessoa tem uma noção
00:10:58 - diferente do que tumulto do mundo para
00:11:00 - mim uma coisa para minha avó é outra
00:11:02 - não é para outro gestor vai outra
00:11:05 - coisa enfim Cada pessoa tem um
00:11:07 - entendimento diferente do que é tumulto
00:11:09 - isso vai ter que ser analisado caso a
00:11:12 - caso se aquela situação é tumulto ou
00:11:15 - não vai variar estou para o outro dois
00:11:19 - gestores diferentes Hunter posturas
00:11:21 - diferentes em relação a mesma passeata
00:11:23 - isso é mérito né Afinal a passeata
00:11:27 - decorre da liberdade de associação
00:11:29 - somente o tumulto justifica a
00:11:32 - dissolução dessa passeata e o gestor
00:11:34 - ele vai ter que verificar se aquele
00:11:36 - tumulto é suficiente a restringir a sua
00:11:38 - liberdade ou não e isso analisado caso
00:11:42 - a caso então em cada situação ele vai
00:11:45 - ter que fazer essa análise e isso
00:11:48 - também é mérito administrativo tá
00:11:49 - vamos lá vamos lá que eu quero chegar
00:11:52 - no importante eu vou te contar uma
00:11:53 - história a lei diz que a
00:11:57 - administração Pode fechar espetáculos
00:11:59 - pornográficos Você concorda comigo que
00:12:04 - o grafia é um conceito jurídico
00:12:07 - indeterminado né Eu tenho um pensamento
00:12:10 - sobre isso minha vó tem outro a Bruna
00:12:12 - Surfistinha tem outro enfim Cada pessoa
00:12:14 - tem uma nação diferente acerca de
00:12:16 - determinado gente chegou num bar
00:12:19 - encontrou uma moça no pole dance
00:12:21 - dançando no queijo né aqui na Bahia
00:12:23 - dos anos o queijo pole dance tá aqui
00:12:26 - ela peitos imensos um braço para cá o
00:12:30 - outro para lá uma bunda enorme jogam
00:12:32 - Braga uma perna para cima outra dá
00:12:34 - volta uma coisa de louco daí tem uma
00:12:37 - mulher da novela que dançava lembro
00:12:39 - meninas deve lembrar tem inveja né
00:12:41 - inveja não tem a ver com mulher não
00:12:44 - tá me entendendo mal inveja do ser
00:12:46 - humano ser humano tem inveja não existe
00:12:48 - inveja boa eu digo isso direto falar
00:12:51 - aqui vai andando na rua ver a mulher com
00:12:53 - a bunda linda você quer tão igual a
00:12:55 - dela não inveja assim é ruim é ruim
00:12:58 - não tem jeito mas enfim como eu ia
00:13:01 - dizendo tava lá a moça no pole dance
00:13:03 - dançando sobe desce de helicóptero uma
00:13:06 - coisa de louco administrador verificou a
00:13:08 - situação entendeu que naquele local
00:13:12 - essa atividade seria uma atividade é
00:13:16 - ilícita né porque seria considerado
00:13:19 - pornografia mandou fechar o espetáculo
00:13:22 - o dono do bar propôs uma ação
00:13:24 - judicial o juiz então ficar a
00:13:28 - situação o juiz que eu fazer aí
00:13:32 - pronto ele tem uma gravatinha aqui aí o
00:13:38 - juiz vai verificar se quando ele olhou
00:13:41 - Ele disse o quê não tem pornografia
00:13:42 - isso aqui é arte pura mas pura
00:13:46 - manifestação de arte não é todo
00:13:48 - mundo que entende todo tipo de arte né
00:13:50 - arte complexa funciona voltam show
00:13:54 - considerando que o administrador
00:13:58 - público atual licitamente dentro dos
00:14:01 - limites da Lei não houve de poder e
00:14:04 - desvio de finalidade nada disso pelo
00:14:07 - fato desse juiz não concordar com
00:14:09 - critério de definição de pornografia
00:14:12 - com a margem de escolha e de
00:14:14 - oportunidade e conveniência ele pode
00:14:16 - mandar voltar o show não poder
00:14:20 - discricionário é um poder
00:14:21 - administrativo e não jurisdicional
00:14:24 - então importante que você entenda que
00:14:27 - esse poder discricionário decorre da
00:14:29 - Lei e por isso se a pretexto de exercer
00:14:33 - a atividade discricionária do
00:14:34 - administrador extrapola os limites da
00:14:36 - lei o judiciário pode anular Esse ato
00:14:39 - Então existe controle judicial de Atos
00:14:42 - discricionários sim no que tange aos
00:14:45 - aspectos de legalidade no que tange a
00:14:47 - legalidade O Poder Judiciário controla
00:14:50 - os atos discricionários existe a
00:14:53 - possibilidade de controle judicial de
00:14:56 - Atos discricionários no que tange aos
00:14:58 - aspectos de legalidade para que esse ato
00:15:01 - administrativo não extrapola os limites
00:15:03 - da lei o judiciário anular a qualquer
00:15:07 - ato ilícito praticado no Exercício da
00:15:10 - atividade administrativa ainda que seja
00:15:13 - um ato discricionário se ele extrapola
00:15:15 - os limites da lei o judiciário controla
00:15:17 - o que não pode é o judiciário
00:15:20 - controlar o mérito do ato
00:15:21 - discricionário então judiciário
00:15:23 - controla os no que tange os aspectos de
00:15:26 - legalidade mas não no que tange ao
00:15:28 - mérito esse juiz ele não pode
00:15:31 - substituir a oportunidade e
00:15:33 - conveniência do administrador pela
00:15:36 - oportunidade conveniência dele juiz
00:15:39 - porque isso é violação ao princípio
00:15:41 - da separação de poderes então ele
00:15:44 - não pode substituir a margem de escolha
00:15:47 - do administrador pela A ideia é que o
00:15:51 - judiciário vai analisar os atos
00:15:52 - discricionários somente no que tange
00:15:54 - aos limites do mérito vai verificar se
00:15:57 - esse mérito foi escolhido dentro da Lei
00:16:01 - quando tá assim ó concorrência ou
00:16:05 - leilão é fácil você enxergar os
00:16:07 - limites da lei porque se ao invés de
00:16:10 - concorrência ou leilão ele fizer
00:16:12 - convite tomada de preço pregão ele tá
00:16:14 - estralando os limites da Lei então é
00:16:17 - simples você enxergar os limites da Lei
00:16:19 - quando a lei traz critérios objetivos
00:16:21 - concorrência ou leilão e quando se
00:16:25 - vale de conceitos jurídicos
00:16:26 - indeterminados como paz pública tumulto
00:16:29 - pornografia moralidade nesses casos o
00:16:33 - limite do mérito é o princípio da
00:16:35 - razoabilidade ou seja se esse
00:16:40 - administrador público no Exercício da
00:16:43 - atividade discricionária a pretexto de
00:16:47 - fazer uma escolha de mérito atua de
00:16:49 - forma desarrazoada ele violou e aí
00:16:52 - porque ele viu um princípio condicional
00:16:54 - né e violando o princípio condicional
00:16:56 - cabe ao judiciário determinar a
00:16:59 - anulação deste ato então A ideia é
00:17:01 - de que é possível anular esse o que
00:17:04 - viola o princípio constitucional Como
00:17:06 - por exemplo o princípio condicional da
00:17:08 - razoabilidade Claro que tem que tomar
00:17:11 - muito cuidado na prática a gente ver
00:17:13 - algumas decisões judiciais de mérito
00:17:16 - sob a alegação de que é razoabilidade
00:17:19 - que está sendo violada né mas por
00:17:21 - exemplo a gente tem jogado muito comum
00:17:23 - na jurisprudência que tem caído nas
00:17:26 - provas e pode vir na sua também no
00:17:29 - sentido de que o judiciário não pode
00:17:33 - interferir nos critérios de uma banca
00:17:35 - de concurso por se tratar de mérito
00:17:36 - administrativo e se trata de o
00:17:40 - administrativo não estará submetido ao
00:17:43 - controle jurisdicional nesse mérito né
00:17:46 - então sempre a atuação
00:17:49 - discricionária a atuação de Mary se
00:17:52 - submete ao controle judicial no que
00:17:54 - tange os aspectos de legalidade no
00:17:56 - respeito à lei e aos princípios
00:17:58 - constitucionais Ok beleza então se esse
00:18:04 - ato discricionário viola a lei ou viola
00:18:07 - qualquer princípio da administração
00:18:08 - pública inclusive o princípio da
00:18:11 - razoabilidade que esse gestor atua de
00:18:13 - forma desarrazoada violão princípio
00:18:16 - constitucional cabe ao judiciário
00:18:18 - determinar a anulação desse ato
00:18:22 - administrativo Ok vamos lá os poderes
00:18:26 - da administração são quais sejam eles
00:18:29 - exercidos de forma vinculada ou
00:18:30 - discricionária eu quero falar sobre
00:18:32 - poder normativo poder hierárquico poder
00:18:35 - disciplinar e poder de polícia para
00:18:38 - começar unha aí para mim o poder
00:18:43 - normativo o poder normativo nada mais é
00:18:48 - do que o poder que a administração
00:18:51 - pública tem para a edição de normas
00:18:55 - gerais e abstratas dentro dos limites da
00:19:00 - Lei tá poder normativo não é poder
00:19:03 - legislativo o poder normativo é o poder
00:19:08 - na edição de Minas Gerais e abstratas
00:19:10 - dentro dos limites da Lei não se trata
00:19:13 - de Poder Legislativo o poder legislativo
00:19:15 - tá fora da função administrativa de
00:19:18 - estado né vai ter a função de
00:19:21 - legislar mesmo na função Legislativa
00:19:23 - aqui não eu tô falando no poder de
00:19:27 - impedir atos administrativos normativos
00:19:29 - então o poder normativo é o que é
00:19:33 - administração pública tem dispedir
00:19:36 - atos administrativos normativos são
00:19:38 - normas gerais e abstratas obedientes a
00:19:42 - lei dentro dos limites da lei de que
00:19:45 - precisam respeitar o texto legal quando
00:19:49 - eu penso no poder normativo você pode
00:19:52 - imaginar o seguinte a lei diz assim ó
00:19:54 - não pode traficar entorpecentes em um
00:19:57 - ato normativo e desintoxicante para
00:20:00 - fingir lei serão esse esse esse esse A
00:20:04 - ideia é de que esse poder normativo se
00:20:06 - dá dentro dos limites da Lei
00:20:09 - respeitando os limites legais
00:20:11 - administração pode expedir normas
00:20:14 - gerais em casos de férias forenses as
00:20:18 - causas urgentes serão tratadas em
00:20:20 - Regime de Plantão vai vir um ato
00:20:22 - normativo do presidente do Tribunal e
00:20:23 - tals urgente para fim de plantão são
00:20:25 - essas aqui Então na verdade essa
00:20:28 - atuação normativa Visa minudenciar e
00:20:32 - Para viabilizar a aplicação da lei a
00:20:37 - gente tem vários atos normativos tá
00:20:39 - são muitos resoluções deliberações
00:20:41 - e instruções normativas o mais famoso
00:20:44 - é o regulamento regulamento ou decreto
00:20:49 - tanto faz regulamenta o decreto é a
00:20:55 - mesma coisa o rei quinto é porque na
00:20:58 - verdade o decreto é a forma do
00:20:59 - regulamento né a gente fala decreto
00:21:02 - regulamentar o regulamento é o ato e o
00:21:04 - decreto é a forma pela qual o
00:21:06 - regulamento se apresenta pessoal os
00:21:11 - regulamentos Ou decretos eles são atos
00:21:14 - privativos do chefe do Poder Executivo
00:21:16 - então só quem pode expedir um decreto
00:21:21 - 1 regulamento é o chefe do executivo
00:21:24 - então Presidente da República
00:21:27 - Governador Prefeito o chefe do executivo
00:21:30 - ele tem Legião unidade Para expedir
00:21:34 - regulamentos A ideia é de quem é esse
00:21:36 - regulamento esse decreto ele vai ser
00:21:39 - expedido dentro dos limites da Lei e vai
00:21:42 - minudenciar o texto legal o regulamento
00:21:46 - é um ato privativo do chefe do
00:21:48 - executivo outras autoridades públicas
00:21:50 - podem praticar Outros Atos regulamento
00:21:53 - não regulamento é ato privativo do
00:21:56 - chefe do executivo tá daí que a
00:22:01 - expressão poder regulamentar ela hoje
00:22:05 - ela é mais restrita do que o que a
00:22:07 - doutrina tradicional que apresentar
00:22:09 - então na doutrina tradicional poder
00:22:13 - regulamentar seria sinônimo de
00:22:15 - normativo né se falava que os poderes
00:22:17 - da administração são normativo ou
00:22:19 - regulamentar e disciplinar na verdade a
00:22:23 - doutrina atual que a gente vai seguir
00:22:26 - para atingir prova Ela traz para gente
00:22:28 - uma ideia de que o poder regulamentar é
00:22:31 - o poder despedir regular Então na
00:22:34 - verdade o poder regulamentar é uma
00:22:36 - espécie do Poder normativo A ideia é
00:22:39 - de que esse poder regulamentar é o
00:22:42 - poder de explodir regulamentos que nada
00:22:44 - do que uma espécie do poder normativo
00:22:47 - poder normativo é o gênero abrange a
00:22:50 - possibilidade do estado para a edição
00:22:52 - de normas gerais e abstratas em geral e
00:22:55 - o poder regulamentar tá é o poder
00:22:59 - despedir regulamentos então se eu lhe
00:23:01 - disser que o poder regulamentar é
00:23:03 - privativo do chefe do executivo verdade
00:23:06 - privativo do chefe do executivo que cabe
00:23:09 - ao chefe do executivo a expedição de
00:23:12 - regulamentos tá E aí quando eu falo da
00:23:16 - edição de regulamento sido poder
00:23:17 - regulamentar que eu quero que você
00:23:20 - atende a ideia de que no direito
00:23:22 - comparado e no direito internacional os
00:23:25 - regulamentos se dividem em dois grupos
00:23:27 - nós falamos na existência dos
00:23:29 - regulamentos executivos dos regulamentos
00:23:35 - autônomos o regulamento executivo é o
00:23:41 - que a gente acabou de conversar foram os
00:23:43 - exemplos que a gente deu são
00:23:44 - regulamentos expedidos para fiel
00:23:47 - execução da Lei Então quando você
00:23:51 - pensar no regulamento executivo vai
00:23:53 - pensar no regulamento expedido para a
00:23:55 - fiel execução da Lei dentro dos
00:23:58 - limites do texto legal o regulamento
00:24:02 - autônomo não o nome já diz ele é
00:24:04 - autônomo né esse regulamento autônomo
00:24:07 - é um regulamento que é pedido para
00:24:09 - substituir o texto da Lei Então na
00:24:13 - verdade o regulamento autônomo é um
00:24:16 - regulamento substituto da Lei onde
00:24:18 - deveria haver lei para tratar de
00:24:20 - matéria e não há despede um
00:24:23 - regulamento ele é autônomo ele vai
00:24:26 - substituir o texto Legal vamos lá pelo
00:24:29 - pouco que a gente aprendeu até agora
00:24:31 - seria possível Brasil um regulamento
00:24:34 - para substituir o texto da lei da
00:24:37 - Princípio não a princípio não porque
00:24:39 - a gente sabe que no direito brasileiro
00:24:41 - Ninguém é obrigado a fazer ou deixar
00:24:43 - de fazer não em virtude de lei né No
00:24:47 - entanto por meio de uma Emenda se
00:24:50 - inseriu na Constituição Federal o
00:24:53 - artigo 84 inciso 6 E aí esse artigo
00:24:58 - 8416 da constituição ele estabelece o
00:25:01 - seguinte Presidente da República pode
00:25:03 - por meio de decreto decreto regulamento
00:25:06 - tanto faz fazer a extinção de um cargo
00:25:10 - público Desde que seja um cargo
00:25:13 - público vago e também pode tratar da
00:25:19 - matéria de organização administrativa
00:25:21 - desde que não gera despesa desde que
00:25:25 - não crie e nem pinga órgãos públicos
00:25:28 - então Presidente da República pode
00:25:30 - extinguir cargo vago de tratar da
00:25:33 - matéria de organização administrativa
00:25:34 - desde que não gera despesa desde que
00:25:37 - não cria nem xingar órgãos Para Tudo
00:25:40 - Para Tudo porque os cargos públicos
00:25:42 - são criados por lei se eles são
00:25:45 - criados por lei pelo princípio da
00:25:46 - simetria devem ser extintos por lei Pois
00:25:50 - então a matéria de redação
00:25:51 - administrativa também é matéria de
00:25:54 - lei Claro que não vai geral despesa
00:25:57 - não vai criar nem sangue órgão mais
00:25:59 - entendimento dominante hoje é que a
00:26:02 - regra do brasileiro é a edição de
00:26:05 - regulamento os executivos em regra os
00:26:08 - regulamentos são agitados para fiel
00:26:10 - execução da Lei no entanto se admitem
00:26:13 - os regulamentos autônomos nas duas
00:26:16 - hipóteses previstas no artigo 84 inciso
00:26:19 - 6 da Constituição Então esse artigo
00:26:23 - 84 inciso 6 será as duas hipóteses de
00:26:27 - regular os autônomos permitidas pelo
00:26:30 - texto constitucional em regra o Brasil
00:26:33 - admite a edição de regulamento ou
00:26:35 - decreto executivo Ok beleza com isso
00:26:40 - entendido Eu queria ainda falar do poder
00:26:43 - hierárquico poder normativo a gente já
00:26:45 - viu dentro dos limites da Lei
00:26:47 - administração é dita normas gerais e
00:26:50 - abstratas facilitando a aplicação do
00:26:52 - texto legal em geral o poder
00:26:55 - hierárquico pessoal nada mais é do que
00:27:01 - um poder que a administração pública
00:27:02 - tem de organização e estruturação
00:27:06 - interna da atividade o poder
00:27:11 - hierárquico a é o poder interno é um
00:27:13 - poder dado administração para se
00:27:15 - organizar e se estruturar internamente
00:27:17 - sempre que você pensa na hierarquia
00:27:20 - está na hierarquia com um poder interno
00:27:24 - é um poder de organização interna de
00:27:27 - estruturação interna da atividade A
00:27:30 - Hierarquia isso é administração de
00:27:33 - competências entre órgãos e agentes
00:27:36 - de uma mesma pessoa jurídica essa
00:27:39 - distribuição interna de competência
00:27:42 - essa divisão de atividades internas com
00:27:45 - o nível hierárquico superior outros de
00:27:49 - mesmo nível hierárquico aqueles
00:27:51 - inferiores tudo isso é uma
00:27:53 - estruturação hierárquica o mais
00:27:56 - importante por enquanto a gente vai
00:27:58 - entrar nessa organização
00:27:59 - administrativa e vai entender melhor
00:28:02 - como ela funciona por enquanto é
00:28:04 - importante que você tenha na cabeça
00:28:06 - que esse poder hierárquico ele sempre
00:28:10 - interno Esse é um ponto mais importante
00:28:12 - dessa dessa aula desse aspecto na aula
00:28:16 - de hoje a ideia de que não existe era
00:28:19 - que externa não há hierarquia entre
00:28:22 - pessoas jurídicas diferentes então
00:28:24 - não há hierarquia da União para
00:28:26 - Estados para municípios não há
00:28:28 - hierarquia da administração direta
00:28:30 - para a indireta porque a gente vai ver
00:28:33 - que existe um controle da União
00:28:35 - controla as suas autarquias controla as
00:28:38 - suas empresas públicas mas esse
00:28:40 - controle ele não é hierárquico não
00:28:42 - existe hierarquia entre pessoas físicas
00:28:46 - diferentes da administração direta
00:28:48 - para Indireta não a manifestação do
00:28:51 - poder hierárquico não existe
00:28:53 - manifestação de hierarquia quando se
00:28:56 - tratam de pessoas jurídicas tá essa
00:28:59 - aí ela aqui ela vai justificar
00:29:01 - delegação e avocação de
00:29:02 - competências e essa hierarquia pode se
00:29:06 - dar por atos de coordenação é o que
00:29:09 - há de arquivo horizontal Léo
00:29:12 - Ministério da Saúde da Fazenda o da
00:29:14 - educação da Fazenda existe mais
00:29:16 - economia educação enfim é uma
00:29:19 - distribuição horizontal de atividade
00:29:21 - entre órgãos de mesmo nível
00:29:23 - hierárquico mas também A Hierarquia
00:29:26 - além da hierarquia por coordenação
00:29:28 - aí era que ia também se dá por ato de
00:29:31 - insubordinação que a chamada
00:29:32 - hierarquia ver né órgão de nível
00:29:35 - hierárquico superior Ministério da
00:29:37 - Saúde acima do SUS de postos de saúde
00:29:40 - de hospitais públicos E aí da Luna as
00:29:45 - atividades também de uma forma
00:29:47 - verticalizada órgão de nível
00:29:50 - hierárquico superior e órgãos de
00:29:52 - nível hierárquico inferior da cana me
00:29:55 - dá um minuto que eu volto para a gente
00:29:57 - fechar poder rapidinho do disciplinar e
00:29:59 - do Poder de polícia mais importante
00:30:01 - para prova de vocês Sai daí não

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