O documento discute os conceitos de atos administrativos e seus elementos constitutivos. Apresenta que atos administrativos são aqueles praticados no exercício da função administrativa sob regime de direito público, envolvendo manifestação de vontade do Estado. São compostos pelos elementos de competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
O documento discute os conceitos de atos administrativos e seus elementos constitutivos. Apresenta que atos administrativos são aqueles praticados no exercício da função administrativa sob regime de direito público, envolvendo manifestação de vontade do Estado. São compostos pelos elementos de competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
O documento discute os conceitos de atos administrativos e seus elementos constitutivos. Apresenta que atos administrativos são aqueles praticados no exercício da função administrativa sob regime de direito público, envolvendo manifestação de vontade do Estado. São compostos pelos elementos de competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
00:00:06 - pouquinho sobre atos administrativos 00:00:08 - então quando eu trato acerca de atos 00:00:11 - administrativos primeira coisa que eu 00:00:14 - quero que vocês entendam é que nem 00:00:16 - todo ato praticado pela administração 00:00:18 - é ato administrativo isso é importante 00:00:22 - tá a gente tem que não são todos os 00:00:26 - atos praticados pela administração 00:00:27 - pública que podem ser configurados como 00:00:31 - atos administrativos então a doutrina 00:00:34 - costuma dizer que os atos 00:00:36 - administrativos cumprir alguns 00:00:38 - requisitos Então são atos 00:00:41 - administrativos os atos praticados pela 00:00:44 - administração sob o regime de Direito 00:00:47 - de manifestação de vontade do estado 00:00:50 - é porque na verdade o que que acontece 00:00:52 - a administração prática atos 00:00:55 - políticos esses são praticados no 00:00:59 - Exercício da função política e esses 00:01:02 - atos eles não se submetem ao controle 00:01:05 - genérico do Judiciário né então 00:01:08 - Anistia veto de São atos políticos 00:01:12 - praticados pela administração e que 00:01:14 - não se submetem ao controle judicial em 00:01:17 - abstrato então no sujeito a súmulas 00:01:20 - vinculantes e tudo mais também 00:01:23 - administração prática atos privados 00:01:26 - locação compra e venda São atos 00:01:31 - praticados pelo Estado sob o regime de 00:01:34 - direito ele abre mão das prerrogativas 00:01:36 - públicas e atua em pé de igualdade com 00:01:40 - o particular Nesse exato privados e 00:01:43 - também administração prática atos 00:01:46 - atos materiais que nós podemos chamar 00:01:50 - também de fatos administrativos Então 00:01:54 - os atos materiais ou fatos 00:01:56 - administrativos são dimmer execução 00:01:59 - da atividade nesses casos não há 00:02:02 - manifestação de vontade do Estado 00:02:04 - então o ato que determina demolição 00:02:07 - de um prédio é um ato administrativo a 00:02:11 - demolição Esse é um simples ato 00:02:13 - material então A ideia é de que esse 00:02:16 - ato material esse fato administrativo 00:02:19 - ele não enseja manifestação de 00:02:21 - vontade é uma situação de Fato né 00:02:24 - Ele é uma atividade material É por 00:02:27 - isso que a gente costuma dizer que os 00:02:30 - atos administrativos são aqueles atos 00:02:33 - praticados no Exercício da função 00:02:36 - administrativa então não são atos 00:02:40 - políticos sob o regime de direito 00:02:42 - público ou seja não são atos privados 00:02:45 - porque goza de prerrogativas e ensejando 00:02:50 - uma manifestação de vontade do Estado 00:02:54 - então na prática atos praticados da 00:02:58 - função administrativa sob o regime de 00:03:01 - direito público e ensejando 00:03:03 - manifestação de vontade do estado é o 00:03:07 - que nós vamos chamar de atos 00:03:08 - administrativos esses me interessam né 00:03:12 - na verdade tudo que a gente vem 00:03:15 - conversando ao longo das aulas diz 00:03:17 - respeito a ato administrativo demissão 00:03:20 - desapropriação nomeação de servidor 00:03:24 - é tudo ato administrativo o conceito da 00:03:28 - segunda fase se baseia nos atos as que 00:03:31 - causam dano gera direito a indenização 00:03:32 - atos que você vai pedir anulação mas 00:03:36 - aí nós temos atos de desapropriação 00:03:38 - ato de extinção de contrato ato de 00:03:44 - demissão de servidor enfim fatos 00:03:46 - administrativos que nós buscamos que 00:03:50 - sejam praticados de forma regular e de 00:03:52 - que não causem danos à particulares 00:03:54 - dentro desse contexto a doutrina mais 00:03:58 - costuma dizer que todo ato 00:04:01 - administrativo é composto por cinco 00:04:03 - elementos básicos a matéria não é 00:04:05 - pacífica Mas nós vamos tirar esses 00:04:08 - cinco elementos do artigo segundo da Lei 00:04:11 - 4717/65 Esse é o artigo que a gente vai 00:04:18 - gritar depois é a lei de ação popular 00:04:20 - mas nesse agora não tá tratando de 00:04:23 - ação popular Ela traz os cinco 00:04:26 - elementos que compõem os atos 00:04:28 - administrativos então é um dispositivo 00:04:31 - de direito material na lei de ação 00:04:33 - popular segundo diz que os atos 00:04:36 - administrativos devem respeitar devem 00:04:38 - conter cinco requisitos básicos 00:04:41 - competência finalidade forma 00:04:48 - motivo é objeto então esses 00:04:56 - são os cinco básicos que compõem 00:05:00 - todos os atos administrativos 00:05:01 - competência finalidade forma motivo 00:05:05 - objeto o ato deve ser praticado por um 00:05:08 - sujeito competente com final de legal 00:05:10 - forma estabelecida em lei declarado e 00:05:14 - objeto tá vamos lá falando um por um 00:05:18 - antes de falar um por um quero que você 00:05:20 - saiba que para fins de a doutrina 00:05:23 - majoritária defende que os três 00:05:26 - primeiros elementos competência 00:05:28 - finalidade forma são elementos sempre 00:05:31 - vinculados mesmo que o ato seja 00:05:35 - discricionário então se o ato for 00:05:38 - discricionário se houver alguma margem 00:05:41 - de escolha nesse ato essa margem de 00:05:44 - escolha vai estar ou no ou no objeto 00:05:48 - isso os elementos competência 00:05:50 - finalidade e forma são elementos 00:05:53 - vinculados de todos os atos 00:05:55 - administrativos Claro o ato for 00:05:59 - vinculado os cinco elementos serão 00:06:01 - vinculados se o ato for discricionário 00:06:04 - a discricionariedade a margem de escolha 00:06:07 - estará ou no motivo no objeto porque 00:06:12 - competência finalidade e forma são 00:06:15 - elementos sempre vinculados não se 00:06:18 - admite discricionariedade nesses três 00:06:21 - elementos tá primeiro deles é a 00:06:24 - competência quando eu falo de 00:06:27 - competência vocês ouvem sempre a mesma 00:06:29 - frase a competência administrativa é 00:06:32 - irrenunciável é imprescritível E 00:06:40 - improrrogável então a competência é 00:06:46 - irrenunciável a ver o imprescritível e 00:06:49 - improrrogável eu tô lhe dizendo que 00:06:51 - não se pode abrir mão dessa 00:06:53 - competência Então ela é 00:06:55 - irrenunciável não se admite renúncia 00:06:57 - em virtude da indisponibilidade do 00:07:00 - interesse público inclusive ela é 00:07:03 - imprescritível porque ela não se perde 00:07:05 - pelo não uso né o não exercício da 00:07:09 - competência não enseja a competência 00:07:12 - que ela não prescreve ela não se perde 00:07:14 - pelo não uso e ela improrrogável 00:07:16 - porque ela não se adquire pelo uso 00:07:19 - você aprende em processo civil que se o 00:07:21 - juiz relativamente incompetente e 00:07:24 - ninguém alegar a incompetência do 00:07:26 - juízo ela se prorroga no Direito 00:07:28 - Administrativo não a prorrogação de 00:07:31 - competência então A ideia é de que 00:07:34 - ainda que os seja incompetente e ele 00:07:37 - pratica Esse ato e ninguém que eu ponha 00:07:40 - ele continua incompetente porque a 00:07:42 - competência administrativa é 00:07:44 - improrrogável não é possível a 00:07:46 - prorrogação de competência pelo 00:07:48 - exercício sem oposição Então ela é 00:07:51 - irrenunciável e imprescritível e 00:07:54 - improrrogável o que significa dizer que 00:07:57 - em regra prática o Ato é aquele 00:08:01 - sujeito que tem competência legal 00:08:03 - originária para a prática do ato mas a 00:08:07 - lei Traz duas exceções a essa regra 00:08:09 - então a princípio e prática ao até 00:08:12 - aquele cuja lei considera competente 00:08:15 - para a prática do ato não basta ser 00:08:17 - uma agente público tem que ser uma 00:08:19 - agente legalmente competente para a 00:08:22 - prática do ato no entanto a lei prevê 00:08:25 - as hipóteses de delegação e as 00:08:29 - hipóteses de avocação de competência 00:08:35 - ações em que o sujeito que não teria 00:08:38 - a competência originária para a 00:08:41 - prática do ato passa a ser competente 00:08:44 - para a prática desse ato tanto nas 00:08:46 - hipóteses pregação quanto nas 00:08:48 - hipóteses de avocação o sujeito passa 00:08:51 - a ser competente para a prática do ato 00:08:53 - em virtude dos institutos ele não tenha 00:08:55 - competência legal originária mas em 00:08:58 - razão da delegacia ou da vocação ele 00:09:01 - passa a ser competente vamos lá delegar 00:09:05 - É estender competência então 00:09:07 - autoridade a autoridade competente ela 00:09:12 - pode delegar estender a sua competência 00:09:15 - para bebê de acordo com a lei é a 9784 00:09:19 - como eu te falei depois a gente Vai 00:09:20 - grifar agora basta entender acordo com a 00:09:23 - lei a delegação pode ser feita para 00:09:25 - agente de mesmo nível hierárquico e 00:09:28 - também ela pode ser feita para a gente 00:09:31 - tirar Kia inferior então eu não posso 00:09:34 - delegar chefe Mas eu posso delegar 00:09:37 - competência na mesma hierarquia e 00:09:39 - também eu posso delegar competência 00:09:42 - para agente subordinado a delegação 00:09:44 - pode ser feito para gente de mesma 00:09:46 - hierarquia EA delegação pode ser feita 00:09:48 - para gente gerar Kia inferior tá então 00:09:51 - a ideia simples a delegou a competência 00:09:54 - para B seja de hierarquia superior de 00:09:57 - mesma hierarquia em virtude da 00:10:00 - delegação bebê passa a ser 00:10:03 - temporariamente competente para a 00:10:05 - prática do ato a delegação é sempre 00:10:07 - específica tá não se admite 00:10:10 - delegação genérica de competência eu 00:10:14 - não posso dar toda minha competência 00:10:16 - para um determinado agente não eu levo 00:10:19 - a competência para a prática de tal e 00:10:21 - tal ato por determinar um raciocínio é 00:10:25 - de que essa delegação ela é sempre 00:10:26 - específica não a delegação geral 00:10:29 - genérica de competência mas a minha 00:10:32 - pergunta é a delegou a competência 00:10:36 - para b&b praticou o ato E aí quem 00:10:41 - responde pelo ato A ou B delegante ou 00:10:45 - delegado delegado A ideia é de quem 00:10:50 - pratica o ato responde pelo ato ainda 00:10:53 - que ele tenha praticado ato por 00:10:55 - delegação o sujeito que pratica o que 00:10:58 - é o sujeito que responde pelo ato 00:11:01 - praticado a gente tem que use uma 00:11:03 - súmula do STF que a súmula 510 que diz 00:11:07 - que não é eventual mandado de 00:11:09 - segurança impetrado acidente ato da 00:11:12 - autoridade coatora é o agente delegado 00:11:14 - tem autoridade b então sujeito que 00:11:17 - pratica o ato por delegação ele 00:11:20 - responde pelo ato praticado mandado de 00:11:23 - segurança impetrado em face desse ato 00:11:25 - vai ter como autoridade coatora 00:11:26 - autoridade b o sujeito que praticou o 00:11:29 - Ato é quem vai responder pelo ato que 00:11:32 - ele praticou tá lembrando delegação 00:11:35 - não é uma transferência de 00:11:37 - competência nem mesmo temporário 00:11:39 - porque senão seria renúncia né a 00:11:42 - delegação é uma extensão de 00:11:44 - competência a gente chama isso de 00:11:46 - cláusula de reserva a autoridade 00:11:49 - delegante se reserva na competência 00:11:52 - delegada essa cláusula de reserva está 00:11:54 - implícita nos atos de delegação Ele 00:11:57 - delega competência ampliando estendendo 00:12:01 - a sua competência mas ele mantém a 00:12:03 - competência delegada por ele tá na 00:12:07 - vocação é um pouquinho diferente 00:12:08 - porque a vó não é uma extensão de 00:12:12 - competência na verdade avocação é 00:12:15 - uma tomada de competência Claro 00:12:18 - temporária e específica mas de forma 00:12:22 - especial e temporária o a gente pode 00:12:25 - tomar para si a competência de uma 00:12:27 - outra a gente então Imagine que agora a 00:12:29 - autoridade a que não é competente para 00:12:32 - a prática do ato avó música para si a 00:12:36 - competência de B A ideia é de que essa 00:12:40 - vocação ela é uma tomada de 00:12:43 - competência da autoridade que não é 00:12:46 - com ela toma ela busca para se 00:12:49 - provisoriamente a competência de uma 00:12:51 - autoridade de ar Kia inferior essa é 00:12:54 - uma diferença importante eu lhe disse 00:12:57 - que a delegação pode para gente de 00:12:59 - mesmo nível hierárquico e também pode 00:13:02 - ser feita para gente gerar Kia inferior 00:13:05 - a vocação Não eu só posso avocar 00:13:08 - para mim a competência de vídeo de ar 00:13:11 - Kia inferior na vocação 00:13:13 - necessariamente eu tomo provisoriamente 00:13:17 - a competência de um agente subordinado 00:13:19 - de um agente de ar Kia e inferior então 00:13:23 - autoridade a ela Voca para se 00:13:26 - temporariamente a competência de um 00:13:28 - agente subordinado em razão da 00:13:31 - vocação ela passa durante aquele 00:13:33 - período a seco para prática do ato e 00:13:36 - obviamente Responde por esse ato 00:13:38 - praticado por ela tá beleza além da 00:13:42 - competência finalidade Então acho tem 00:13:45 - que ser praticado por agente 00:13:46 - incompetente seja a competência 00:13:49 - originária legal seja competência 00:13:51 - decorrente de delegação ou a vocação 00:13:53 - também o ato deve ser praticado com 00:13:57 - finalidade estabelecida na lei a 00:14:01 - finalidade aquilo que o ato busca né na 00:14:04 - verdade é a finalidade é aquilo que a 00:14:06 - lei busca ao prever a prática do ato 00:14:09 - entre a prática do ato para que se 00:14:13 - consiga alcançar determinado fim isso 00:14:16 - é a finalidade do ato normalmente você 00:14:19 - vai dizer o seguinte a finalidade é o 00:14:25 - interesse público Isso é verdade pelo 00:14:28 - menos a teoria nenhum ato pode ser 00:14:31 - praticado com outra finalidade que não 00:14:32 - seja atender ao interesse ao interesse 00:14:35 - geral o ato não pode ser praticado com 00:14:38 - finalidade privada né por isso a gente 00:14:41 - costuma dizer que o interesse público 00:14:43 - é a finalidade genérica dos genérica 00:14:48 - porque a finalidade comum a todos os 00:14:51 - atos a princípio todo ato deve ser 00:14:54 - praticado com a finalidade de atender ao 00:14:57 - interesse público então é uma 00:14:59 - finalidade geral genérica comum a todos 00:15:02 - os atos o Ato é sempre praticado 00:15:05 - visando atender a finalidade pública 00:15:07 - Mas além disso da tua administrativo 00:15:12 - tem a sua finalidade específica Ou seja 00:15:16 - a lei que prevê a prática do ato vai 00:15:22 - definir qual é a finalidade específica 00:15:24 - daquele ato que está sendo praticado 00:15:27 - Então não é praticou o ato tal ponto 00:15:30 - não pratica o ato com tal finalidade 00:15:32 - então quando a lei prática do ato ela 00:15:36 - deve prever o ato visando atender a uma 00:15:39 - determinada finalidade que é pública 00:15:41 - Mas é uma finalidade específica a ser 00:15:43 - respeitada então por exemplo só para 00:15:46 - você exoneração e demissão são 00:15:53 - atos que tem o mesma consequência a 00:15:56 - perda do cargo mas não tem finalidade 00:15:59 - punitiva e a exoneração não então 00:16:02 - ele não pode nem sei zonerado como 00:16:06 - forma de punição e nem ser demitido 00:16:08 - por motivo de corte de gastos por 00:16:10 - exemplo ideia é de que a exoneração 00:16:12 - não é penalidade Então ela pode ser 00:16:15 - feita a pedido ela pode decorrer de uma 00:16:17 - necessidade de corte de gastos de 00:16:20 - admissão não admissão tem finalidade 00:16:22 - e ela decorre então do cometimento de 00:16:25 - uma infração é a mesma coisa a 00:16:27 - remoção é muito comum nas provas do 00:16:30 - exame de ordem Eles colocaram em 00:16:32 - situações em que o servidor cometer 00:16:33 - uma infração em razão da infração 00:16:36 - Foi removido pela autoridade superior a 00:16:39 - remoção não tem finalidade punitiva 00:16:41 - então eu não posso praticar o ato de 00:16:45 - remoção com intuito o servidor A ideia 00:16:49 - é de que essa remoção não tem 00:16:51 - caráter de penalidade tranquilo ótimo 00:16:55 - pessoal além finalidade o ato viciado 00:17:01 - né com a finalidade de valente a gente 00:17:03 - chamou de desvio de poder desvio de 00:17:05 - poder e desvio de finalidade é aquele 00:17:07 - ato que é praticado buscando atingir 00:17:09 - uma finalidade diversa daquela a 00:17:11 - finalidade prevista na lei como a gente 00:17:13 - já conversou além da competência da 00:17:16 - finalidade a forma o ato deve ser 00:17:21 - praticado uma forma estabelecida na lei 00:17:25 - a forma é a esterilização do ato a 00:17:30 - forma é o meio pelo qual o ato se 00:17:32 - apresenta no mundo jurídico então ato 00:17:35 - deve ser praticado com uma determinada 00:17:36 - forma não existe as forma tá então 00:17:41 - ausência de forma gera inexistência do 00:17:46 - ato não as forma o ato sem forma não 00:17:49 - existe tá então não é possível 00:17:51 - praticar um ato sem forma ausência de 00:17:54 - forma gera inexistência do ato mas no 00:17:59 - Direito Administrativo vigora um 00:18:01 - princípio que a gente chama de 00:18:03 - princípio da instrumentalidade das 00:18:07 - formas a ideia da instrumentalidade das 00:18:10 - formas é muito simples a forma não é 00:18:15 - um fim em si mesmo da forma é o 00:18:17 - instrumento pelo qual a administração 00:18:20 - consegue alcançar esse público por 00:18:24 - isso se o ato conseguir atingir a sua 00:18:27 - finalidade um eventual vício de forma 00:18:29 - é sanável é possível se consertar o 00:18:33 - 21 ao vício de forma que o ato 00:18:36 - conseguir atender ao interesse público 00:18:38 - que é a sua finalidade exatamente 00:18:41 - então eu posso lhe dizer que a 00:18:43 - ausência de forma geral inexistência 00:18:45 - do ato mas posso lhe dizer também que o 00:18:48 - vício de forma em Sérgio uma nulidade 00:18:51 - relativa é um vício sanável porque 00:18:54 - porque a forma é um instrumento por 00:18:57 - meio do qual a administração consegue 00:18:59 - alcançar o interesse público então 00:19:02 - vigor aqui o princípio da 00:19:03 - instrumentalidade das formas e o vício 00:19:06 - de forma é um vício que admite 00:19:07 - conserto é um vício sanável ótimo 00:19:11 - além da competência finalidade e forma 00:19:16 - nós temos o motivo eo objeto por motivo 00:19:20 - pessoal é aquela situação de fato e 00:19:26 - de direito que justifica a prática do 00:19:29 - ato então motivo é a situação 00:19:32 - prevista em lei que quando de fato da 00:19:35 - ensejo a prática do ato né então eu 00:19:38 - falo que é uma situação de fato e de 00:19:39 - direito porque porque ela está prevista 00:19:42 - em lei e aí ela acontece de fato e o 00:19:45 - ato então pode ser prática a lei diz 00:19:49 - que se você faltar mais de 30 dias 00:19:52 - consecutivos ao serviço de Missão aí 00:19:56 - o sujeito vai dizer olha eu fui porque 00:19:59 - porque motivo porque faltou mais de 30 00:20:03 - dias consecutivos então é aquela 00:20:05 - situação que está prevista em lei que 00:20:07 - quando ocorre de fato justifica isso é 00:20:11 - um motivo é uma situação fática e 00:20:15 - jurídica que dá ensejo a prática do 00:20:18 - ato administrativo Então ela tá 00:20:20 - prevista em lei e quando ela corre de 00:20:22 - ela dá ensejo a prática do ato isso é 00:20:25 - o motivo tá toma cuidado para não 00:20:29 - confundir sabem manchado mas cai muito 00:20:31 - nas provas ainda para não confundir 00:20:34 - motivo com motivação porque como eu 00:20:39 - acabei de lhe explicar o motivo é a 00:20:42 - situação de fato e de direito que dá 00:20:44 - ensejo a prática do ato motivação é 00:20:47 - a exposição dos motivos então a 00:20:51 - motivação é a apresentação desses 00:20:54 - motivos é a explanação desses motivos 00:20:57 - não existe as tivo todo ato tem motivo 00:21:02 - tá o motivo é aquela razão pela qual 00:21:05 - o ato administrativo foi praticado não 00:21:08 - existe ato administrativo para sem 00:21:11 - motivo todo ato tem motivo e a 00:21:14 - princípio os atos devem ter motivação 00:21:17 - então no primeiro momento os atos 00:21:20 - administrativos devem ser motivados o 00:21:22 - motivo é elemento do ato não existe 00:21:25 - ato praticado sem motivo e a princípio 00:21:29 - os atos devem ter motivação então a 00:21:31 - motivação é um princípio é um 00:21:33 - princípio porque ainda terminada em 00:21:36 - situações o ato administrativo pode 00:21:37 - ser praticado sem motivação isso 00:21:41 - princípios admitem exceções e por 00:21:43 - isso em algumas hipóteses A lei ou a 00:21:47 - própria a lei ou a própria 00:21:50 - constituição dispensam a motivação 00:21:53 - de determinado ato vamos lá exemplo 00:21:55 - clássico cargos em comissão são diz 00:21:59 - que os cargos em comissão são cargos 00:22:02 - de livre nomeação e livre exoneração 00:22:05 - Então vamos dar um exemplo aqui daí 00:22:08 - numeração adenilton né geração 00:22:11 - adenilton é a livre exoneração do 00:22:15 - Servidor comissionado a ideias Então se 00:22:22 - o servidor detentor de cargo em 00:22:23 - comissão a gente tem aí a livre 00:22:25 - exoneração a exoneração adenilton 00:22:28 - desse servidor pessoal ela livre porque 00:22:33 - não depende de motivação então para 00:22:35 - exonerar um servidor comissionado não 00:22:37 - precisa haver motivação é livre a 00:22:41 - exoneração do Servidor comissionado 00:22:42 - não é nesse que fazer a motivação 00:22:46 - para a exoneração desse servidor 00:22:49 - Então imagina o seguinte só para gente 00:22:52 - raciocinar eu tenho uma assessora 00:22:54 - Andreia servidora como um dia 00:22:57 - hipoteticamente encontrei um processo 00:23:00 - Escondido debaixo da gaveta comecei a 00:23:03 - desconfiar da Andreia desse desonerar 00:23:06 - Andreia preciso fazer motivação não 00:23:09 - motivo a eu encontrei um processo 00:23:11 - debaixo da gaveta e perdi a confiança 00:23:12 - esse é o motivo mas eu não preciso 00:23:15 - fazer motivação Se eu quiser fazer uma 00:23:19 - ativação eu posso eu fiz eu disse 00:23:22 - estou exonerando Andreia por motivo de 00:23:25 - corte de gastos Só que essa essa 00:23:27 - motivação não é verdadeira então 00:23:30 - quando Andreia descobriu que ela não 00:23:32 - porque o nome em outro servidor ela 00:23:34 - decidiu requerer a anulação do ato ela 00:23:37 - tem razão vou repetir o ato Não 00:23:40 - dependia de motivação mas eu fiz amor 00:23:44 - e ela é falsa nesses casos mesmo que o 00:23:49 - ato não dependa de motivação Se a 00:23:51 - motivação foi feita ela passa integral 00:23:54 - ato E aí se a motivação apresentada 00:23:57 - for falsa ou viciada o ato também é 00:24:01 - viciado é o que nós vamos chamar de 00:24:03 - teoria dos motivos determinantes então 00:24:09 - a teoria dos motivos determinantes é 00:24:12 - exatamente isso os motivos apresentados 00:24:15 - como determinantes para a prática do 00:24:18 - ato vinculam Esse ato então mesmo que o 00:24:22 - ato não dependesse de motivação Se a 00:24:24 - motivação é feita essa motivação 00:24:27 - apresentada ficou lá tu e se a 00:24:30 - motivação for falso viciada também é 00:24:33 - viciado Ok beleza mas um detalhe no 00:24:38 - Direito Administrativo brasileiro se 00:24:40 - admite o que nós chamamos de 00:24:42 - motivação ali onde que é a 00:24:46 - motivação aliunde é você praticar um 00:24:50 - ato remetendo a outro então eu pratico 00:24:54 - um ato digo assim ó esse ato foi 00:24:57 - praticado em virtude dos motivos 00:24:59 - apresentados no parecer tal isso é 00:25:02 - motivação aliunde então ao invés de 00:25:05 - praticar o ato esposo motivos eu pratico 00:25:07 - a outra outro lado então esse aqui 00:25:10 - está sendo praticado pelos motivos 00:25:12 - apresentados no parecer x isso é 00:25:15 - motivação ali onde é permitida pela 00:25:17 - lei o artigo 50 parágrafo primeiro da 00:25:22 - lei 9784 permite que o remeta um outro 00:25:26 - ato para justificar a prática do meu 00:25:29 - ato Tá e por fim Mais um detalhe o 00:25:33 - artigo 20 da lindb que a lei de 00:25:36 - introdução às normas do direito 00:25:38 - brasileiro diz que na motivação e na 00:25:41 - prática de Atos as decisões 00:25:44 - administrativas não podem se basear 00:25:47 - somente em valores jurídicos abstratos 00:25:49 - devendo também atentar para as 00:25:52 - consequências práticas da decisão 00:25:55 - então não se pode decidir na Esfera 00:26:00 - administrativa somente com base em 00:26:03 - valores jurídicos abstratos sem atentar 00:26:07 - para as consequências práticas da 00:26:10 - decisão isso é o que a gente chama de 00:26:12 - princípio do consequencialismo 00:26:14 - jurídico então além dos valores 00:26:17 - jurídicos abstratos administração 00:26:20 - atentar para as consequências práticas 00:26:22 - da decisão proferida por ela tá 00:26:25 - último ponto importante ausência de 00:26:29 - motivo vício não é motivo torpe 00:26:33 - desculpa é ausência de motivo então o 00:26:37 - motivo foi apresentado e o motivo é 00:26:41 - falso motivo não existe o vício está 00:26:44 - bonito motivo não foi feito uma 00:26:46 - motivação mas a motivação não é 00:26:48 - verdadeira a motivação não existe 00:26:51 - Então essa ausência de motivo essa 00:26:54 - mentira não é visto não é muito 00:26:57 - motivo agora ausência de motivação 00:27:01 - Essa é visto de forma e portanto são 00:27:08 - então o motivo existe mas a motivação 00:27:12 - não foi feita nesse caso se 00:27:14 - administração esqueceu de fazer a 00:27:16 - motivação o vício de forma isso não 00:27:20 - foi feita Mas ela é mentirosa o vício 00:27:22 - de motivo motivo não é verdadeiro 00:27:24 - agora se existe um motivo mas a 00:27:27 - motivação não foi feita não foi 00:27:30 - apresentada o vício é forma em 00:27:33 - decorrência da ausência de motivação 00:27:35 - do ato Ok o último elemento de todos 00:27:40 - além da competência finalidade forma 00:27:43 - motivo é objeto o objeto pessoal é a 00:27:51 - disposição do ato o objeto é aquilo 00:27:54 - que o ato diz aquilo que o ato dispõe 00:27:57 - Então sempre que você pensar no objeto 00:28:00 - vai pensar na disposição do ato vai 00:28:04 - pensar no efeito principal que o ato 00:28:07 - gera jurídico isso é o objeto é o 00:28:11 - principal efeito que o ato produz no 00:28:14 - momento em que ele é praticado qual o 00:28:16 - objeto da demissão e admissão é a 00:28:18 - perda do cargo qual o objeto da 00:28:21 - desapropriação a desapropriação é a 00:28:24 - perda do bem então o objeto é aquilo 00:28:26 - que o ato dispõe é aquilo que o ato 00:28:29 - administrativo tá dizendo E é com 15 a 00:28:32 - principal efeito principal desse ato no 00:28:36 - mundo jurídico tá cuidado porque como 00:28:39 - todo o ato administrativo é antes de 00:28:42 - mais nada um ato jurídico para que esse 00:28:45 - ato seja válido o objeto deve ser 00:28:47 - lícito possível e determinado ou pelo 00:28:52 - menos determinável né então esse 00:28:55 - objeto lícito possível e determinado 00:28:58 - ou pelo menos determinável e esse 00:29:01 - objeto vai estabelecer a o efeito 00:29:04 - principal do ato no mundo jurídico 00:29:06 - perfeito o principal o ato pode gerar 00:29:11 - efeitos reflexos né ou seja ele pode 00:29:15 - causar efeitos a terceiros não 00:29:17 - previstos no ato a pessoa que tá no 00:29:22 - cargo vai ser reconduzida esse é o 00:29:24 - efeito reflexo o ator principal o ato de 00:29:27 - Reintegração tem como efeito principal 00:29:28 - trazer o servidor de volta mas aquela 00:29:32 - pessoa que tá lá si re conduzida é o 00:29:34 - efeito reflexo ou seja o ato pode 00:29:37 - atingir outras pessoas não previstas no 00:29:40 - ato é o efeito reflexo do ato 00:29:42 - administrativo OAB tu não é o efeito 00:29:45 - principal é aquilo que o ato gera de 00:29:48 - consequência originária no momento em 00:29:51 - que ele é praticado beleza ótimo 00:29:54 - pessoal entendido volto para gente falar 00:29:57 - um pouquinho de atributos depois eu 00:29:59 - falar um pouco de classificação 00:30:00 - também tem bastante coisa ainda para 00:30:03 - gente conversar Sai daí não