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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Lei Orçamentária Anual III


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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL III

LOA

• OF;
– Residual.
• OSS;
– É o mais fácil de identificar, pois consiste no PAS.
• OI.

O orçamento de investimento é uma parte da LOA em que são alocados valores relacio-
nados tanto a receitas, quanto a despesas. Como podem ser identificadas os tipos de recei-
tas? Por ações.
A palavra “investimentos” possui dois tipos de significado: pode ser no sentido de aten-
ção, cuidado e zelo, e no sentido de aplicar para ter retorno. Na LOA, a aplicação é feita para
ter retorno. O Estado aplica em ações de forma muito específica, em ações ordinárias de
empresas estatais, que se tem o controle. Para isso, é preciso ter mais da metade da ações,
ou seja, 50% e mais uma ação, que não necessariamente significará 1%.
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Lei Orçamentária Anual – LOA na LRF


Lei Complementar n. 101/2000.
Se a União, estados, DF ou municípios realizarem algum gasto, isso é demonstrado em
sua LOA. Se esses valores estão associados à previdência, assistência e saúde, constarão
no OSS, e se estiverem associados a investimentos, dependerá do investimento.
• Transporte público: OF;
• Segurança Pública: OF;
• Educação: OF;
• Defesa Nacional: OF.
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Todos são no sentido de dar cuidado. Suponha que o Estado investiu comprando ações
de uma estatal que, no mercado das ações, dependente da economia, teve valorização das
ações. Isso será benéfico para a Administração Pública, pois será mais receita para a LOA.
Se as ações desvalorizam, ocorrerá uma perda patrimonial, e as despesas serão apenas
para fins contábeis.

Assim, o Estado não faz investimentos para deixar o dinheiro a mercê das variáveis eco-
nômicas, é necessário ter um mínimo de gerência, já que são recursos públicos. Com isso,
nasce o conceito de controlada, que pode ser cobrado na prova.

• Empresa pública: 100% do capital de formação é público;


• Sociedade de economia mista: mais da metade do capital de formação é público, e a
outra metade é do setor privado.
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Dessa forma, o foco é o capital de formação. Essas estatais podem ou não abrir o seu
capital no mercado de ações, e quando abrem, o Estado pode ou não ter o controle. Se tiver,
será mais da metade das ações abertas.
Existe alguma estatal que tenha dinheiro público, o Estado tenha ações, mas não con-
trole? Sim, Usina Hidrelétrica de Itaipu, em que 50% das ações são da União, e os outros
50% do Paraguai, logo, sempre é necessário haver um acordo.

As estatais que não são controladas não precisam demonstrar os valores dos recursos
públicos investidos em suas ações na LOA. Isso é demonstrado em outros relatórios e balan-
ços que a Administração Pública libera. Na LOA, o chamado OI, Orçamento de Investimento,
é para demonstrar o quanto que o ente tem aplicado de dinheiro públicos nas estatais que
controla.
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Nas situações em que um possui mais da metade das ações, além de uma relação de
negócio, é possível que exista uma segunda relação. Por exemplo: um pai ou mãe que ainda
custeia as despesas de seu filho, já mais velho, que tenta se inserir no mercado de trabalho.
Nisso, o filho propõe uma sociedade, uma segunda relação, em que os pais entram com a
maior parte do capital, porém, em toda tomada de decisão, ambos deverão participar e em
impasses, a escolha dos pais prevalecerá.
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Desse modo, o dinheiro enviado para o filho tem dois objetivos: negócios e manutenção.
Isso é o chamado de “controlada dependente”, que é quando a União, com mais da metade
do capital acionário da estatal, controle ela em relação aos negócios, e transfira recursos
para que a estatal se mantenha funcionando, pois sozinha não gera recursos suficientes para
se manter, seja no pessoal, custeio ou capital, se tem uma dupla relação.
Esses recursos utilizados para a manutenção das despesas citadas são demonstrados
na LOA no OF.
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Em relação às controladas em que apenas são mantidos negócios, sem dependência, os
valores apareceram na LOA somente no OI. Por exemplo, se for destinado mais dinheiro para
a Petrobras, aumentando a participação de 81% para 90%, haverá uma despesa pública.
Contudo, se for feita uma repartição dos dividendos, haverá uma receita do OI. Em suma, se
tratará do Orçamento de Investimento quando for associado à participação como sócio, que
é mais de 50%, bem como a possíveis aumentos de participação, ainda que seja em uma
estatal dependente.
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ATENÇÃO
Se a questão tiver como foco a relação de manutenção, que poderá ser identificada quan-
do o dinheiro é para pagar despesas de pessoal, custeio ou capital, os valores serão de-
monstrados no OF. Se for para aumento da participação, será demonstrado no OI. Sobre
as independentes, só aparecerão no OI.

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DIRETO DO CONCURSO
5. (CESPE/STM/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA/2018) Com base na
Lei de Responsabilidade Fiscal, julgue o item a seguir.
O conceito legal de empresa estatal dependente inclui todas as empresas estatais
controladas.

COMENTÁRIO
Houve uma inversão do gênero e da espécie. O gênero é “controlada”, e as espécies po-
dem ser “dependentes” ou “independentes”.
• Controladas: mais de 50% das ações que dão direito a voto pertencem àquele ente.
São dependentes quando são mantidas algumas de suas despesas, e as independen-
tes consistem somente na questão dos 50%.
• Em regra, as dependentes constam no OF, salvo quando houver aumento de participa-
ção acionária, que estará no OI.
• As independentes constam apenas no OI.

6. (CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – ÁREA 1/2018) A respeito do


ciclo orçamentário e das normas legais de orçamento, julgue o item seguinte.
Para efeito das normas de responsabilidade fiscal, uma empresa estatal pode ser ca-
racterizada como dependente sem constituir uma empresa controlada.

COMENTÁRIO
O Estado não irá manter estatais sem possuir controle.

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual,
com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
I – conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os
objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1º do art. 4º;
II – será acompanhado do documento a que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como
das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de
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caráter continuado;
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na
receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:
a. (VETADO)
b. atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.
§ 1º Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as
atenderão, constarão da lei orçamentária anual.
§ 2º O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de
crédito adicional.
§ 3º A atualização monetária do principal da dívida mobiliária refinanciada não poderá superar a va-
riação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias, ou em legislação específica.
§ 4º É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação
ilimitada.
§ 5º A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exer-
cício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão,
conforme disposto no § 1º do art. 167 da Constituição.
§ 6º Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Central
do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a
benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.
§ 7º (VETADO)
Art. 6º (VETADO)
Art. 7º O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reser-
vas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o décimo dia útil subsequente à
aprovação dos balanços semestrais.
§ 1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil e
será consignado em dotação específica no orçamento.
§ 2º O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do Brasil serão de-
monstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.
§ 3º Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas explicativas sobre os
custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas
cambiais e a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

GABARITO
5. E
6. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Anderson Oliveira.
ANOTAÇÕES

�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo


ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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