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E-COMMERCE: MEIOS DE
PAGAMENTO E SISTEMAS
DE SEGURANÇA
1ª Edição
Indaial - 2022
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
P123g
CDD 658
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
Planejamento E Integração.........................................................7
CAPÍTULO 2
Meios De Pagamento....................................................................51
CAPÍTULO 3
Segurança No E-Commerce........................................................97
APRESENTAÇÃO
Caro acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Gestão Financeira de
E-commerce: Meios de Pagamento e Sistemas de Segurança. Este é o seu livro
de estudos, elaborado com o objetivo de contribuir para a realização dos seus
estudos e para ampliação dos seus conhecimentos sobre a gestão financeira de
e-commerce. O livro está dividido em três capítulos intitulados: Planejamento e
integração, Meios de pagamento e Segurança no e-commerce.
O segundo capítulo também está dividido em três seções, sendo elas: Visão
geral dos meios de pagamento e sua usabilidade, Intermediadores e facilitadores
e Integração direta. Na primeira seção, é apresentaremos uma visão geral dos
meios de pagamento quanto a sua usabilidade. Na segunda seção, trataremos dos
intermediadores e facilitadores, como Pagseguro, Bcash e MoIP. Já na terceira
seção, será abordado o modo de integração direta com as administradoras de
cartões.
Bons estudos!
Profª. Carolina Klein Padilha
C APÍTULO 1
PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, estudaremos a respeito do planejamento de uma empresa,
da proteção financeira e da integração com a plataforma de e-commerce. Serão
abordados conceitos e características do planejamento, como os ambientes
interno e externo. Estudaremos o processo de formulação de um Planejamento
Estratégico a partir de uma metodologia utilizada no meio empresarial e a
relevância e etapas do plano de negócios, em especial o modelo Canvas.
2 PLANEJAMENTO
Planejamento deriva do verbo planejar. Esse termo pode ter vários
significados, como transformar a realidade numa direção escolhida, organizar
a própria ação, implantar um processo de intervenção na realidade, agir
racionalmente e dar certeza e precisão à própria ação.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
FONTE: A autora
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
História e evolução
Já no início do século XIX, Henri Fayol realizava o planejamento
por meio da necessidade de prover insumos para a produção. O
autor, precursor da Teoria Clássica da Administração, definiu a
empresa como uma organização que começa com uma definição de
objetivos e evolui para uma estrutura para colocar o plano em prática.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
VALORES
Energia para fortalecer a competitividade; ética; paixão, prazer e
Volvo do Brasil orgulho em ser parte da empresa; busca constante da satisfação do
cliente; valorização e respeito pelas pessoas; humildade.
Ética; foco no cliente; inovação; eficiência; confiabilidade; espírito
Banco do Brasil
público.
FONTE: <https://www.volvogroup.com/br/about-us.html, 2021>;
<https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/sobre-nos/quem-
somos#/, 2021>. Acesso em: 3 set. 2021.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
FONTE: A autora
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
S – Strenghts (Forças)
W – Weaknesses (Fraquezas)
O – Opportunities (Oportunidades)
T – Threats (Ameaças)
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
Porter (2004) define que a estratégia empresarial é uma combinação dos fins
(metas) que a empresa busca e dos meios pelos quais está buscando alcançar
seus objetivos.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
Muito bem, agora que você pensou no problema que precisa solucionar,
vamos ver quais as questões que o Plano de Ações 5W2H compreende? Os
cinco W representam: o que (what), por que (why), onde (where), quando (when)
e quem (who). E os dois H indicam: como (how) e quanto custa (how much).
Agora não parece mais tão estranho, não é mesmo?! Vamos ver cada uma
dessas etapas:
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Aqui você justificará porque a meta foi proposta, porque essa ação será
importante para a solução do problema.
Nessa etapa você definirá em qual local a ação será realizada: pode ser um
setor da empresa, um local da empresa ou fora dela, dependendo da ação.
Você tem uma meta a alcançar, para tanto, necessita determinar quando
cada uma das ações propostas será realizada e também a duração de cada uma
delas.
Até aqui, você já definiu vários tópicos, mas falta ainda colocar a estratégia
em prática.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Por meio da figura a seguir, você pode acompanhar as etapas que estudamos
do Planejamento Estratégico.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
Para organizar cada uma das partes, você poderá utilizar o Modelo Canvas
no formato de quadro. Nele você preencherá com post-its, para manter as ideias
móveis e testar novos modelos. Vamos lá? Veja o exemplo a seguir!
FONTE: <https://sebraeseunegocio.com.br/artigo/modelo-de-negocio-x-
plano-de-negocio-voce-sabe-a-diferenca/>. Acesso em: 10 set. 2021.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
3 PROTEÇÃO FINANCEIRA EM
AMBIENTES VIRTUAIS
Embora este capítulo tenha como título Proteção Financeira em Ambientes
Virtuais, versaremos primeiramente sobre riscos. Mas o que são riscos
financeiros?
Por exemplo, imagine que você está planejando abrir uma nova empresa.
Sempre existe probabilidade de o investimento não dar o retorno esperado, não é
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
mesmo? Isso faz parte dos riscos financeiros do seu investimento. Outro exemplo
para compreender o que são riscos financeiros é a desvalorização de um produto,
pois pode ocorrer de você não conseguir repassar uma compra pelo mesmo valor
que gastou para adquiri-la, sendo esse também um risco financeiro que pode
ocorrer durante a transação.
• Ser proativo nas cobranças, instruindo a equipe para que se tenha maior
controle sobre as vendas e o relacionamento com clientes em atraso.
• Disponha de boas ferramentas de análise de crédito, para que possa
vender com segurança e tranquilidade. Você pode investir ainda em
serviços e consultorias que realizam análise de risco do cliente e do
histórico de dívidas. Exemplo disso é o Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC), que possibilita a visualização de diversos dados do consumidor.
c) A falta de gestão financeira pode ser perigosa para sua empresa. Tente
registrar todas as atividades e processos da empresa em programas (softwares),
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Em pesquisa realizada pela Gartner (2018), foi relatado que 46% das
empresas brasileiras já passaram ou estão passando por mudanças nos modelos
de negócios, adequando-se à era digital ou à terceira era de tecnologia da
informação.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Você quer que sua empresa prospere por anos. Dessa forma, realize
constantemente a análise dos riscos financeiros aos quais sua empresa
possa estar vulnerável. A antecipação do risco pode auxiliar a reduzi-los,
tornando possível a saúde financeira da empresa.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
on-line
FONTE: A autora
Veja cinco razões pelas quais uma empresa deve adotar o e-business,
segundo Gloor (2001):
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
A segunda diz respeito a algo novo, dita de cima para baixo. Já nessa
abordagem, a empresa pode repensar sua estratégia comercial e seus processos
comerciais relacionados para aproveitar ao máximo a internet e suas tecnologias.
A exemplo dessa abordagem estão a integração do processo interno de logística
a um provedor de transporte externo, como a Fedex. Na área de turismo, ofertas
podem ser customizadas com base no perfil do usuário. Isso também pode levar
à aplicação de tecnologias de internet para delegar buscas e outros processos
repetitivos a agentes de software ou para a negociação automatizada nas áreas
de e-commerce de varejo.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
a) Compra e venda
A tecnologia de e-business sustenta todos os aspectos do processo de
venda: ferramentas de automação da força de vendas e atendimento ao cliente
auxiliam o pessoal de vendas a gerenciar endereços e correspondência de
clientes e compradores em potencial. Auxiliam não só no planejamento de e-mail
marketing, mas na integração de apresentação multimídia de produtos.
b) Projeto e produção
Domínio das ferramentas ERP, que automatizam os processos internos de
projeto, produção e fabricação. As ferramentas de ERP suportam a contabilidade
financeira e gerencial, a administração de recursos humanos e compras pela
internet e planejamento da cadeia de suprimento. Essa integração veremos em
detalhes em breve.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
d) Aprendizagem e mudanças
Google Drive e Trello são exemplos de ferramentas de gestão do
conhecimento. Essas ferramentas são ambientes de programação em que cada
aplicação é realizada sob medida desde o início.
Mas vamos iniciar nossa conversa a respeito de integração via ERP definindo
lugares nos quais é possível vender os produtos de uma empresa de forma
virtual. Você sabe diferenciar e-commerce, marketplace e hub de marketplace?
Pois bem, o e-commerce é uma loja virtual, de uma única empresa. Isso é, o
e-commerce não compreende toda e qualquer venda on-line, pois para isso temos
outras categorias, como o marketplace.
Mas você pode estar se perguntando, por que usar esses canais
de venda? Bem, segundo pesquisa realizada pela Ebit (2021), o
e-commerce vem crescendo ano após ano, dando destaque para o
crescimento de 29% em 2020. Outro dado interessante refere-se à
quantidade de consumidores, que era de 61,8 milhões em 2019 e
passou para 79,7 milhões, sendo que 13,2 milhões deles realizaram
sua primeira compra on-line no ano.
Dados referentes a marketplaces apontam crescimento de 52%
nas vendas em 2020, significando mais de 148,6 milhões de pedidos,
crescimento superior a 38% em relação a 2019.
Os dados referentes a marketplaces apareceram pela primeira
vez no relatório da Ebit em 2017. Modelo adotado recentemente
pelas grandes empresas varejistas, contribuiu com a receita de R$
8,8 bilhões, representando, em 2017, 18,5% do faturamento de
comércio eletrônico. Em 2020 resultou em R$ 73,2 bilhões para a
categoria, ou seja, participação de 78% nas vendas de e-commerce.
De acordo com o Ebit (2021, s.p.), “do ponto de vista das grandes
lojas, o marketplace trouxe várias vantagens como diversificação de
produtos, aumento de receita com melhoria de margens de lucro,
além do crescimento de vendas em mercados de nicho”.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
loja virtual (e-commerce) é mais complexa que uma loja física. E se a venda for
realizada e não tiver o produto em estoque para entregar? E se o produto não
for entregue no endereço correto? Se a data combinada para entrega não for
cumprida?
Assim como a loja virtual é mais complexa, ela também tem algumas
vantagens quando comparada com a loja física. Como exemplo podemos citar o
aluguel, despesas com pessoal, estoque centralizado em um depósito, facilidade
para promover promoções, tem-se uma área de atuação geográfica maior.
Deixando esses pontos de lado, as necessidades para administração de uma loja
virtual passam a ser semelhantes às da loja física.
Da mesma forma como acontece na loja física, após concluir uma venda,
será necessário emitir a nota fiscal, separar o produto, enviá-lo (no caso da loja
virtual, pois o cliente não levará consigo o produto), controlar os estoques, repor
as mercadorias, realizar equilíbrio da receita com a despesa, controlar o fluxo de
caixa. Além disso, ainda existem diversas coisas a serem feitas para que uma
loja virtual funcione adequadamente. Armazenar as informações de clientes com
segurança, manter atualizados os dados cadastrais para enviar promoções,
monitorar o processo de compras, obrigações fiscais e impostos.
Em empresas que já possuem loja física, o problema pode ser ainda mais
complexo, pois o controle deve ser ainda maior! Ao disponibilizar o mesmo produto
em todos os canais de venda, com condições comerciais iguais, assim que fosse
vendido, o estoque deveria ser atualizado em tempo real, para que não ocorra
erros e gere reclamação de clientes. O que sem um sistema de integração, como
o ERP, seria no mínimo complicado!
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Como você pode ver, manter os dados das diversas áreas da empresa
reunidos em uma única base e a integração de e-commerce com software de
gestão é primordial para que o seu negócio ganhe escala no meio digital. Há
diversos meios de fazer essa integração, sendo que duas delas são as mais
tradicionais e também as mais utilizadas. São elas a integração via Interface de
Programação de Aplicação (API) e a Integração via Planilhas. Podemos conferir
cada uma delas em detalhes, a seguir.
Para realizar a integração, é necessário que o seu ERP, assim como sua
loja virtual tenham estruturas de web services estruturadas e documentadas.
Isto é, ambos os sistemas podem tornar as informações disponíveis a partir
de seus bancos de dados, de maneira segura em um meio on-line, para que
outros softwares consigam consumir e atualizar essas informações de modo
automatizado.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Consolidação de Vendas
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
• Produtividade aumentada
• Geração de receita
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
FIGURA 7 – ERP
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
• Bling ERP
• Tiny ERP
O Tiny ERP tem uma versão especial para e-commerce. Ele auxilia no apoio
da rotina de um e-commerce para que um pedido efetuado seja entregue ao
cliente o mais rápido possível, por meio de processos eficientes e padronizados,
possibilitando escalar a operação sem comprometer a qualidade.
• Otix ERP
• Eccosys ERP
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• E-Millenium ERP
• Fenicia ERP
• Cake ERP
Possui plano específico para gestão de rede de lojas. Por meio do Cake
ERP, é possível controlar todas as lojas em uma só plataforma, em tempo real e
de qualquer lugar, assegurando eficiência e centralização de todas as principais
informações para o desenvolvimento do seu negócio.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
• Sige Cloud
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Vale destacar ainda que o ERP também pode efetuar a integração do varejo
físico com o on-line, sendo capaz de gerenciar as duas operações. Sendo assim, é
possível minimizar e até evitar alguns contratempos, como a venda de um produto
na loja virtual que já não está mais no estoque por ter sido vendido na loja física.
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao longo deste capítulo, construímos importantes reflexões a respeito
do planejamento de uma empresa, principalmente quanto ao Planejamento
Estratégico, suas etapas, como a definição da identidade da organização (missão,
visão e valores); diagnóstico estratégico, abordando os pontos fortes e fracos da
organização e as ameaças e oportunidades a que ela está exposta; definição das
estratégias empresariais; definição de objetivos e metas e formulação do Plano
de Ação. Ainda relacionado ao futuro, tratamos do Plano de Negócios, importante
instrumento que formaliza as características diferenciadas de produtos ou serviços
de um determinado negócio, destacando a forma de atuação da organização com
suas respectivas viabilidades.
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Capítulo 1 PLANEJAMENTO E INTEGRAÇÃO
Por fim, com base no que tratamos neste capítulo você será capaz de
constituir um Planejamento Estratégico para o e-commerce por meio das etapas
sugeridas; elaborar o Plano de Negócios para o e-commerce; avaliar as formas
de proteção financeira a serem utilizadas na empresa e analisar o processo de
integração com a plataforma de e-commerce.
REFERÊNCIAS
ANSOFF, H. I. A mudança da forma do problema estratégico. Journal of General
Management, v. 4, n. 4, p. 42-58,1977.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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C APÍTULO 2
MEIOS DE PAGAMENTO
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste capítulo, estudaremos a visão geral dos meios de pagamento e sua
usabilidade, dos intermediadores e facilitadores, como PagSeguro, Bcash, MoIP e
outros, e da integração direta com as administradoras de cartões.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
FONTE: <https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/forumpireunioes/
Especifica%C3%A7%C3%B5esPI_vers%C3%A3o2.0.pdf>. Acesso em: 9 out. 2021.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
• Mercado internacional
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Mercado brasileiro
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
FIGURA 5 – MAQUININHAS
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Por meio dos dados apresentados, nota-se que a utilização dos cartões, em
2020, apresentou aumento considerável, mais de 8%, em um total de mais de
23 bilhões de transações. Se considerarmos o PIB e o consumo das famílias,
o aumento do uso dos cartões foi significativamente superior. Outro dado a ser
considerado é o aumento das compras não presenciais, que foi de mais de 30%,
de 2019 a 2020.
Esses dados nos levam a concluir que as pessoas estão, cada vez mais,
migrando para a utilização dos cartões como forma de pagamento e ainda das
compras em lojas físicas para lojas virtuais.
• Bandeiras
• Adquirentes
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
• Emissores
Esses atores são responsáveis por todos os riscos do arranjo e, dessa forma,
recebem uma receita conhecida por intercâmbio (interchange rate), percentual do
valor da transação fixado pelas bandeiras, que diverge pelo ramo de atividade do
estabelecimento e pelo modo de pagamento: à vista, débito, crédito, parcelado.
• Portadores
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Estabelecimentos
a) Própria
Nesse tipo a cobrança apresenta mais fatores, no entanto tem custo mais
baixo para o lojista, veja:
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
b) Contratada
• Intermediadoras
No capítulo anterior, vimos diversos desafios que uma empresa traz, desde
o planejamento, proteção financeira, integração com a plataforma de e-commerce
e optar pela forma mais adequada para receber os pagamentos no seu site ou
aplicativo não precisa ser mais um deles. Então, mantenha sua atenção aqui
comigo!
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
a) Boleto bancário
O boleto bancário existe, no Brasil, desde outubro de 1993, por meio de uma
instrução normativa do Banco Central. Desde então, vários pagamentos puderam
ser realizados com cobrança eletrônica, iniciando a era da economia digital. Mas,
como o boleto bancário funciona?
Você sabia que o Brasil é o único país que usa boleto bancário na forma de
pagamento? Isso você não imaginava, não é?!
O boleto é uma forma de pagamento que qualquer empresa pode usar. Para
isso, a empresa deve apenas se dirigir a uma agência bancária e abrir uma conta
corrente. Então, precisará somente habilitar o serviço. O boleto pode ser retirado
na agência bancária ou em serviços na internet. Quando a instituição bancária
receber o pagamento, depositará os créditos na conta corrente da empresa,
observando o prazo de compensação que foi definido no contrato. Prático, não é?
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
• Acessibilidade
• Boas taxas
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Segurança
b) Cartão de Crédito
O cartão de crédito foi criado nos Estados Unidos, com o Diners Club, e era
destinado a restaurantes. Sua criação teve como intuito facilitar a operação do
pagamento, não sendo mais necessário que os clientes portassem dinheiro em
espécie.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Na América Latina, o Brasil, por volta de 1956, foi um dos primeiros países
a divulgar a utilização do cartão de crédito, com a associação do Diners Club e a
família Klabin (SANTOS, 1999).
Em suma, podemos dizer que o sistema de cartão de crédito, por meio dos
contratos que realizam, tem como objetivo possibilitar a concessão de crédito
ao titular deste, certificando ao fornecedor, através do emissor, o pagamento da
compra.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
c) Carnê
Uma vantagem para o consumidor, quando optar pelo carnê é que ele
poderá parcelar a sua quitação, permitindo seu planejamento financeiro. Já para
o empreendedor, a vantagem é a possibilidade de aplicar juros e multa caso o
cliente atrase o pagamento, como acontece no boleto bancário.
d) Débito em conta
e) Cartão de débito
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
3 INTERMEDIADORES DE
PAGAMENTO
No momento em que o seu cliente realiza uma compra no seu e-commerce, a
loja virtual precisará usar um sistema de pagamentos a fim de realizar a cobrança
da venda. Posteriormente, o sistema de pagamentos utilizará criptografia para
enviar os dados necessários e depois a verificação e a autorização do pagamento
serão realizadas pelas operadoras financeiras, que só então processarão o
pagamento.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
• Formas de pagamento
• Integrações
• Suporte
• Gestão de risco
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Taxas
a) Pagseguro
É uma empresa brasileira que oferece serviço on-line e que também trabalha
com diferentes maquininhas e atende a diversas necessidades das empresas.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
b) CIELO
c) Mercado Pago
O Mercado Pago é bastante usado na América Latina. Foi criado com o intuito
de, essencialmente, minimizar o número de fraudes em transações do Mercado
Livre. Assim como o PagSeguro, o Mercado Pago tem credibilidade no mercado e
tem importante papel quando se considera os meios de pagamento on-line.
d) Paypal
No final dos anos 1990, nos Estados Unidos, Peter Thiel e Max Levchin
desenvolveram o Paypal com a finalidade de atender às necessidades dos
indivíduos que usavam pagamentos convencionais. Depois disso, ocorreu a
disseminação pelo mundo, tornando-se o meio mais popular para se realizar
pagamentos on-line.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
e) Pagar.me
f) Moip
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
g) ASAAS
A cobrança poderá ser realizada por boleto e também por cartão de crédito.
A geração das cobranças é rápida e simples e o envio é realizado de forma
automática por e-mail, SMS e também pelos Correios. Ainda, tanto sua loja, como
os seus clientes são informados a respeito dos pagamentos e recebimentos das
cobranças.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
4 GATEWAYS DE PAGAMENTO
Se compararmos aos intermediadores de pagamento, os gateways
disponibilizam soluções mais aprimoradas, pois este é um canal direto entre o seu
sistema e as várias operadoras de cartão. Podemos pensar que eles trabalham
como uma máquina de crédito na loja física, isto é, o cliente passa o cartão e os
dados são direcionados para a operadora.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
Com relação aos pontos negativos, fique atendo ao controle de fraudes, uma
vez que essa não é função dos gateways de pagamentos. Sendo assim, será
necessário contratar uma empresa para essa finalidade. Mas não se preocupe, os
gateways, geralmente, facilitam a integração.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
É essencial que você analise as ferramentas que contratará para que sejam
as que melhor atendem o seu negócio. Procure comparar as propostas dos
sistemas, pois os gateways de pagamentos existem para facilitar a gestão do
seu negócio, a organização financeira. No entanto, antes de tudo, verifique se o
investimento a ser realizado é necessário para o tamanho e tipo do seu negócio
no momento atual.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
• Independência
• Interoperabilidade e portabilidade
• Segurança
• Anonimato
• Divisibilidade
• Facilidade de uso
• Taxas de transação
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
6 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ao longo deste capítulo, desenvolvemos reflexões importantes acerca
dos meios de pagamento para e-commerce. Tratamos da inovação e da
importância da tecnologia para que as novas formas de pagamento fossem
possíveis. O desenvolvimento da tecnologia, em especial o trabalho conjunto da
computação e da telecomunicação estão possibilitando novas formas de gestão
e de instrumentos administrativos em todo o mundo. Em especial, dos meios de
pagamentos para o comércio, seja ele físico ou eletrônico.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Ainda neste capítulo, por meio de um breve panorama da utilização dos meios
de pagamento, observamos o crescimento no uso dos cartões e na crescente
migração das compras físicas para compras virtuais. Conhecemos as diferentes
formas de pagamento, diferenciando cada uma delas.
Por fim, com base no que tratamos neste capítulo, você será capaz de
identificar as diferenças entre os meios de pagamento; escolher os meios
de pagamento mais adequados ao seu negócio; identificar diferenças entre
os intermediadores e facilitadores; e analisar integração direta com as
administradoras de cartões.
REFERÊNCIAS
ABECS. Associação brasileira das empresas de cartões de crédito
e serviços. 2021. Disponível em: https://api.abecs.org.br/wp-content/
uploads/2021/02/Balan%C3%A7o-do-Setor-4%C2%BA-Trimestre-de-2020-
Apresenta%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 9 maio 2021.
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Capítulo 2 MEIOS DE PAGAMENTO
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
JASPER, M. Credit card and the law. New York: Oceana, 2000.
PAYPAL. Faça o paypal trabalhar para a sua empresa. 2021. Disponível em:
https://www.paypal.com/br/business/how-paypal-works. Acesso em: 29 abr. 2021.
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C APÍTULO 3
SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A informação compreende todo conteúdo que tenha significado para um
indivíduo ou organização e pode ser de utilização restrita ou que possibilite
consulta pública. Sendo assim, a segurança da informação se refere à proteção
que deve existir às informações dos indivíduos e organizações.
2 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
A informação compreende qualquer conteúdo ou dado que tenha significado
para um indivíduo ou organização e pode ser de utilização restrita ou que possibilite
consulta pública. Dessa forma, a segurança da informação se refere à proteção
que deve existir a respeito das informações de certo indivíduo ou organização,
para que sejam evitados diversos tipos de ameaças, proporcionando segurança
para o negócio, mitigando riscos e maximizando os lucros e as oportunidades
para a empresa.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
• Da perspectiva do usuário:
1. De que forma o usuário pode ter certeza de que o servidor Web pertence
a uma empresa autêntica e é operado por ela?
2. Como o usuário reconhece que a página Web e o formulário não contêm
algum código ou conteúdo perigoso?
3. De que forma o usuário sabe que o servidor Web não divulgará as
informações fornecidas a terceiros?
1. Como elas sabem que a conexão da rede está livre de especulações por
uma terceira parte que esteja também na linha?
2. De que forma elas sabem que a informação trocada entre o servidor Web
e o navegador do usuário não foi modificada?
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Hackers
Originalmente, o termo hacker referia-se a uma cultura
compartilhada por programadores especialistas e gênios da rede
que trabalhavam com os primeiros minicomputadores de tempo
compartilhado e nos primeiros experimentos da ARPANET. Essa
cultura criou o sistema operacional Unix e a World Wide Web. Na
época, o termo não tinha a conotação negativa que tem hoje.
Muitos hackers empregam suas habilidades para testar a força e
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
Crackers
Os membros da comunidade da internet tendem a referir-
se a pessoas que se dedicam ao “hacking” ilegal e prejudicial
como “crackers”, abreviatura de criminal hackers. O termo cracker
geralmente tem como conotação um hacker que usa suas aptidões
para cometer atos ilegais ou para causar danos deliberadamente.
Diferentemente dos hackers, cuja motivação pode ser profissional
ou de promoção da comunidade do computador, a motivação dos
crackers é geralmente causar prejuízos, criar danos ou engajar-se
em atividades ilegais, como roubo de dados ou vandalismo (TURBAN
et al., 2017).
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
a) Tipos de ataque
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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• DoS evitável
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
• Ataques de software
• Ataques isolados
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
• Vírus
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
• Worm
• Sequestro de sessão
Sequestro é uma situação que ocorre quando uma pessoa não autorizada
assume o controle de um veículo de quem está autorizado a conduzi-lo. No
sequestro de sessão, o “veículo” tomado é o fluxo de comunicação entre um
emissor e um receptor e o agressor pode se fazer passar tanto por emissor quanto
por receptor (BASTA; BASTA; BROWN, 2014).
• Cavalos de Troia
Um Cavalo de Troia é um programa que tem uma função útil, mas contém
uma função oculta que representa um risco para a segurança. O nome é derivado
do Cavalo de Troia da mitologia grega. A lenda conta que, durante a guerra de
Troia, a cidade foi presenteada com um grande cavalo de madeira como dádiva
à deusa Atena. Os troianos levaram o cavalo para dentro dos portões da cidade.
Durante a noite, soldados gregos que estavam escondidos dentro do cavalo
oco abriram os portões da cidade e deixaram entrar o exército grego. O exército
conseguiu tomar a cidade e ganhar a guerra.
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Gestão Financeira De E-commerce: Meios De Pagamento e Sistemas De Segurança
Os Cavalos de Troia têm muitas funções, tais como registrar teclas digitadas;
fazer captura de tela; acessar arquivos em drives locais e compartilhados; agir
como servidor; enviar e receber arquivos; observar senhas em cache; reiniciar
o sistema; disparar processos; modificar e compartilhar arquivos; e modificar
chaves de registro (BASTA; BASTA; BROWN, 2014).
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
a) Tipos de Defesa
Para as empresas que hospedam seus próprios sites, uma das preocupações
essenciais é controlar o acesso aos serviços de rede, tanto dentro quanto fora da
empresa. Por exemplo, há a possibilidade de que intrusos consigam ter acesso às
aplicações críticas através de um tunelamento no site e, dessa forma, investiguem
os pontos fracos do sistema operacional, do software de aplicação e dos bancos
de dados da rede interna.
Além desses problemas, quando a web pede que um usuário digite uma senha
para acessar documentos ou aplicações protegidas, o navegador transmite essa
senha em um formato fácil de interceptar e decodificar. Uma maneira de combater
esse problema é garantir que, mesmo que a senha tenha sido roubada, o intruso
tenha acesso restrito ao restante da rede. Esse é um dos objetivos de um firewall.
• Firewall
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FIGURA 2 – FIREWALL
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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• Backdoors
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
• Acesso de root
• Internet
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
FIGURA 3 – VPN
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A seguir, vejamos os passos a serem seguidos para gerenciar uma VPN com
eficiência e derrubar ataques, sem impedir que funcionários acessem a rede com
segurança de locais remotos (BASTA; BASTA; BROWN, 2014).
Ainda que uma empresa tenha uma política de segurança bem estruturada e
diversas tecnologias de segurança instaladas, ela ainda poderá estar vulnerável a
ataques. Sendo assim, toda empresa deve estar sempre atenta para as tentativas
de violação de segurança, assim como às violações propriamente ditas.
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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4 FERRAMENTAS ANTIFRAUDE
Na era da informação, as empresas detêm diversas informações a respeito de
seus clientes, do mercado e de fornecedores. Sendo estes materiais importantes
e, por vezes, sigilosos, é essencial protegê-los.
a) Criptografia
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
Para tanto, a máquina usa uma chave de código, que modifica o conteúdo
para um outro formato, modificando letras, números e símbolos, segundo um
padrão estabelecido. Dessa forma, quando o arquivo está criptografado, ele não
pode ser lido como é de costume. Para ter acesso ao conteúdo, a máquina do
usuário deverá ter acesso à chave criptográfica usada anteriormente, a fim de
reverter o processo. Sendo assim, se um indivíduo interceptar os dados no meio
do caminho, ele não conseguirá livre acesso a essas informações (O´BRIEN,
2010).
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b) Sistemas de proteção
c) Utilizar a nuvem
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
Observe que, seguir utilizando versões antigas não é uma boa opção, uma
vez que expõe a riscos por meio de lacunas conhecidas pelos mal-intencionados.
Sendo assim, como dica para fazer transações eletrônicas com segurança, é
sempre utilizar a versão mais recente do seu sistema operacional e, ainda, realizar
as atualizações disponíveis.
A segurança dos dados da empresa pode ser colocada em risco por diversos
colaboradores que têm acesso ao sistema. Por vezes isso ocorre devido à falta
de informações sobre os perigos e vulnerabilidades. Para tanto, a empresa deve
ter políticas de segurança definidas, capacitando os colaboradores envolvidos
nos processos em que os perigos das transações eletrônicas podem ocorrer,
explicando como as ameaças se infiltram nos computadores. Além disso,
protocolos de uso dos computadores podem ser desenvolvidos, para que atitudes
corretas de uso e execução e tarefas nos computadores sejam seguidas.
f) Certificação digital
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
Mas, como escolher o melhor certificado digital? Não basta ser qualquer um
para que você tenha a proteção que um certificado digital oferece. É necessário
que alguns critérios sejam observados, para que a necessidade da empresa seja
atendida.
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• Entenda a necessidade
• Conheça a certificadora
5 RISCO PERCEBIDO E
CIBERMEDIADORES
Diversos riscos são percebidos todos os dias no ambiente virtual. Com o
crescimento do número de usuários da internet e o desenvolvimento da tecnologia,
novas formas de burlar os sistemas são criadas por hackers e crackers. A fim de
mediar esses incidentes, algumas ações podem ser tomadas. Confira a seguir a
lista desenvolvida por O´Brien e Marakas (2013).
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
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Capítulo 3 SEGURANÇA NO E-COMMERCE
6 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
No decorrer deste capítulo, apresentamos importantes reflexões a respeito
da segurança da informação para o e-commerce. Versamos sobre a importância
da segurança da informação frente o aumento dos usuários dos sistemas
informatizados e do desenvolvimento dos sistemas de informação, principalmente,
quanto ao vazamento de informações de clientes e da empresa.
Por fim, de acordo com o que tratamos neste capítulo, você será capaz
de empregar medidas de segurança para informação, identificar ameaças,
vulnerabilidades e escolher os tipos de defesa, diferenciar as ferramentas
antifraude disponíveis e identificar possíveis riscos e cibermediadores.
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REFERÊNCIAS
ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições
de sua aplicação. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2010.
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