O documento discute o que torna um professor bom analisando a perspectiva dos alunos. Um bom professor não segue um padrão ideal, mas sim demonstra compromisso, domínio do conteúdo e habilidade de ensinar de forma interessante. Fatores como afeto, metodologia ativa e estímulo ao potencial do aluno influenciam a visão positiva dos alunos, mais do que aspectos como idade ou experiência do professor.
O documento discute o que torna um professor bom analisando a perspectiva dos alunos. Um bom professor não segue um padrão ideal, mas sim demonstra compromisso, domínio do conteúdo e habilidade de ensinar de forma interessante. Fatores como afeto, metodologia ativa e estímulo ao potencial do aluno influenciam a visão positiva dos alunos, mais do que aspectos como idade ou experiência do professor.
O documento discute o que torna um professor bom analisando a perspectiva dos alunos. Um bom professor não segue um padrão ideal, mas sim demonstra compromisso, domínio do conteúdo e habilidade de ensinar de forma interessante. Fatores como afeto, metodologia ativa e estímulo ao potencial do aluno influenciam a visão positiva dos alunos, mais do que aspectos como idade ou experiência do professor.
MARIANA ALVES VISCARDI MARIANE VITORIA JUSTINO RENATA DIAS DO NASCIMENTO STEFFANY GABRIELE DE SOUZA CORREA TAILANE MIRANDA SANTOS THAIS DE OLIVEIRA SILVA VALDIRENE BELMIRO DE ARAUJO
O BOM PROFESSOR PARA O ALUNO DE HOJE
Londrina 2022 BOM PROFESSOR PARA ALUNO DE HOJE
O objeto de pesquisa do texto é como se dá a construção de um bom
professor. Para isso, se torna necessário analisar nossa realidade e o que acontece nas escolas, no cotidiano da vida tanto dos docentes quanto dos discentes. Na tradição não há instrumentos avaliativos em relação a professores, não existe um “padrão ideal” que especifique esta prática. É o próprio aluno quem faz sua construção de bom professor, essa concepção seria baseada num contexto histórico-social, no caso um papel que o senso comum projeta no profissional da educação. Não é algo fixo, se modifica conforme as necessidades dos seres humanos. Ao qual introduzem os professores a papéis objetivados, que são julgados por meio de sua apropriação da prática e dos saberes histórico-sociais. Existe tanto no aluno quanto no professor um jogo de expectativas relacionadas aos seus respectivos desempenhos. Há uma ideologia dominante no fato da escola determinar aos seus integrantes o comportamento que se espera, mas que também por ser uma instituição social também é posta sobre expectativas que a sociedade faz sobre ela. Parte da relação professor-aluno já é pré determinada socialmente. Os papéis escolares estão definidos ideologicamente pela sociedade, identificados com a classe dominante, passando pelas formas de produção e distribuição do conhecimento. Os professores também são frutos da realidade cotidiana das escolas, muitas vezes se são incapazes de fornecer visão crítica aos alunos é por que eles mesmos não a tem. Precisam ajustar seu papel a realidade da escola, pois a mesma interfere nas suas expectativas e dos alunos. A escolha que o aluno faz do bom professor é o resultado da apropriação que ele faz da prática e dos saberes histórico-sociais, apropriação essa que é uma ação recíproca entre os sujeitos e os diversos âmbitos/integrações sociais. Os alunos fazem a apropriação de forma diferentes uns dos outros, em função de crenças, interesses, valores, entre outros aspectos sociais, que irão determinar seu pensamento sobre o professor e o conteúdo abordado. Nota-se, através de depoimentos, que é difícil fracionar a imagem de um bom professor. Quando os alunos verbalizam o que é o bom professor, eles justificam por meio de aspectos afetivos. A forma de ser e de agir do professor revela um compromisso. Fica claro que a relação professor-aluno passa pelo trato do conteúdo de ensino. A forma como o professor se relaciona com a sua própria área de conhecimento é fundamental, assim como a sua percepção de ciência e de produção do conhecimento. O aluno vendo isso gera interesse em compreender melhor o conteúdo passado. Isso cria uma metodologia. O professor precisa acreditar no potencial do aluno e preocupar-se com seu desenvolvimento e seu nível de satisfação referente às aulas. Um bom professor não é o que deixa os alunos fazerem o que querem, mas que é exigente, que cobra a participação. Os alunos não levam em consideração fatores políticos do professor para avaliar, mas sim como ele domina o conteúdo e escolhe a forma correta de apresentar a matéria, tendo bom relacionamento com a sala, independente de idade ou tempo de experiência. Os alunos são influenciados de acordo com a instituição ao qual estão localizados, aos quais os valores em como determinam um bom professor, assim as ações recorrentes em sala de aula variam de acordo com cada realidade. Cada instituição busca incentivar seus docentes de acordo com suas necessidades. Podemos destacar a pesquisa, os docentes que atuam em escolas de nível médio na maioria das situações, são poucos os que estão em busca de um conhecimento mais sistematizado, através da pesquisa, por outro lado os professores que estão nas universidades estão inseridos drasticamente neste contexto pesquisa. Isso ocorre devido a diferenciação de influência sobre as escolas regulares e as universidades, entretanto, até mesmo professores julgados como bons, pelos alunos, não possuem acesso a eventos, congresso, seminários, que trariam vários benefícios em relação á formação, mas devido a falta de verba e incentivos de seus superiores e do próprio governo esse enriquecimento não acontece. A história de vida da família é vista como ponto importante para a formação profissional dos professores, os valores são as principais aprendizagens familiares e os aspectos que mais influenciam são a organização. A valorização do estudo é algo comum entre os professores e eles também valorizam a profissão que exercem, assim a história de cada professor é única, grande parte dos professores gostam de ter o contato com o aluno e gostam do que fazem, porém o texto também traz a realidade dos professores que nem sempre é perfeita, às vezes, eles são afetados pela negatividade das circunstâncias diárias, tendo como desmotivação a baixa remuneração, esta sendo um fator de desvalorização do magistério. A influência é um fator marcante para os docentes e discentes, eles foram e são influenciados pela família, professores e o meio social. Ainda nos dias atuais, muitos dos professores agem pelo o método antigo tradicional em sala de aula, onde não aceitam ser contrariados e não se importam se os alunos estão aprendendo ou não, só estão ali para dar matéria e pronto, porém como visto no texto o bom professor age diferente, mostrando interesse em ensinar, e cada vez mais se aprofundar em seus conhecimentos, e isso pode ser influência dos professores que foram bons para eles, até mesmo influência de colegas próximos, repetindo a prática vivida como alunos em sua metodologia como docentes, os professores são lembrados, além da metodologia ou planejamento que utilizavam e também pelo conhecimento e domínio do conteúdo que apresentavam. Acreditamos, baseadas no texto, que o bom professor para influenciar é necessário não ter somente o domínio do objeto de conhecimento e conteúdos que vai ensinar, é importante também saber ensinar e como ensinar. O professor tem forte influência na tomada de decisão sobre a profissão que será assumida pelos futuros professores e suas práticas de ensino. Percebemos que o papel do bom professor tem forte influência quando é demonstrado comprometimento e competência com o aluno. Portanto, a escolha que o aluno faz do bom professor é permeada à realidade imediata da escola e do seu contexto social. Ninguém nasce professor, mas sim se torna um, refletindo a prática e buscando melhorar. O professor traz consigo as influências de sua vida fora da sala e passa isso, mesmo que inconscientemente para o aluno, já que os professores tendem a repetir práticas de pessoas que eles admiram. Há diversos parâmetros a serem seguidos para se tornar um bom professor, mas alguns alunos chegam a essa conclusão de “bom professor” simplesmente pelo fator social, sem ter um critério geral definido, é muito individual e particular. REFERÊNCIAS CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. 24 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. p. 157 p. 53-84
A relação entre afetividade e inclusão escolar: uma abordagem sobre a importância da afetividade na relação professor-aluno, no desenvolvimento e na aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais
Valorização de profissionais da educação_ garantindo do direito à formação inicial e continuada de qualidade, ao piso salarial e carreira, e às condições para o exercício da profissão e saúde