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GABRIEL NATAL MAGAULE

RELATÓRIO SOBRE ANÁLISE CRITICA DO CÓDIGO DE


CONDUTA PROFISSIONAL DOS PROFESSORES
MOÇAMBICANOS

Tema Transversal IV

Relatório a ser entregue a Faculdade de Letras e Humanidade, no


Departamento de Língua e Comunicação como o requisito para
avaliação na cadeira de Tema Transversal IV no Curso de
Licenciatura em Ensino de Inglês, 4º ano, Pós-laboral

M.A A. Waya

UNIVERSIDADE LICUNGO
Beira

2021
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Análise Critica Do Código De Conduta Profissional Dos Professores Moçambicanos

Introdução
A preparação dos professores constitui a questão essencial de todos os melhoramentos
pedagógicas, pois enquanto ela não for resolvida de forma suficiente, será completamente
desnecessário ao organizar bons programas ou construir boais teorias a respeito do que
deveria ser realizado na escola. A partir da reflexão do código de conduta salienta-se que os
professores em Moçambique desempenha um papel de grandes responsabilidades ao ensinar e
promover a divulgação do conhecimento científico.

Assim, independentemente da formação, o professor deve apresentar basicamente o


seguinte perfil: amar a profissão,  ser comunicativo, ter facilidade de se relacionar com o
outro, ter equilíbrio emocional,  ser criativo e empático, ou seja, para ser um bom professor
bom é necessário que o indivíduo seja primeiro uma pessoa ético. Contudo, este trabalho
insere-se no campo da pedagogia e tem como objectivo de fazer uma análise crítica no que
tange a código de conduta profissional dos professores Moçambicanos
A Conduta Profissional dos Professores Moçambicanos

Partindo do principio de que as instituições de ensino são lugares de luta, e a


pedagogia pode e tem que ser uma forma de luta político-cultural, para alem disso, as escolas,
influenciam na socialização de todos que nela integra, têm como missão expandir as
capacidades humanas, favorecer análises e processos de reflexão em comum da realidade,
desenvolver nos alunos e os procedimentos e destrezas imprescindíveis para sua actuação
responsável, crítica, democrática e solidária na sociedade, dai que o código de conduta,
presenteia uma declaração pública que constitui os princípios que devem guiar e incutir a
pratica profissional dos professores moçambicanos. O código de conduta profissional dos
professores apresenta vários pontos positivos relacionados ao comportamento do professor,
seja individual, cooperativo, assim o professor deve ter bons exemplos, confiança e autoridade
pois essas são as virtudes conquistadas de acordo com o decorrer da convivência. Ao assumir
uma postura profissional adequada, o professor deverá se ater à importância de se instaurar
um clima de reciprocidade, principalmente no que se refere ao respeito. De acordo com o
código de conduta profissional dos professores, apresenta regem os seguintes princípios:

Compromisso com aluno


O código de conduta do professor moçambicano, refere também que a o professor
como profissional não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de
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cooperação, de respeito e de crescimento. Assim, os professores devem obrigatoriamente


olhar para o aluno como um sujeito interactivo e activo no seu processo de construção de
conhecimento. Isso porque o aluno não sai de casa como uma tábua rasa, como antigamente
pensava-se, assim o professor deve explorar de uma forma integradora as suas potencialidades
adquiridas em sua comunidade. Contudo, há casos que em que os professores ainda
focalizam-se nos métodos tradicionais, e acabam caindo na ideai de que o aluno penas deve
receber o conhecimento, automaticamente acaba por violar o principio de compromisso com
os alunos. Para além disso, olhando para o nosso País, Moçambique é um país multicultural,
ou melhor apresentam várias culturas e isso, influência para a personalidade do indivíduo.
Assim, a maioria das salas de aula organizam-se de uma forma heterogenia. Com isso, o
professor deve ter em conta que existem alunos com diferentes estilos e ritmos de
aprendizagem, assim, ele deve engajar os alunos a ampliarem a sua identidade, ou melhor a
assimilarem mais sobre a herança cultural dos moçambicanos, respeitando a diversidade
multicultural, seja linguístico e técnico.

Diante deste panorama, o aluno deve ser respeitado, em todos os aspectos, inclusive,
quanto as suas características biopsicossociais, as quais devem ser consideradas no processo
de planeamento, desenvolvimento e avaliação do ensino. Claro que o panorama descrito
acima também deve ser questionado. Porque existem, sim, alunos que chegam à escola
despreparados, com sérios problemas de realizar conexões mentais, com deficiências de uso
do idioma ou até de uma fraca assimilação dos conteúdos, por causa das suas cultura que ela
carrega.
Compromissos encarregados com os Pais e encarregado de educação
Reprovo a ideia do professor limitar-se apenas para com aquelas a quem ensinam,
mais também deve-se olhar na perspectiva da família do aluno. A relação escola e família têm
se tornado um papel interessante no PEA do aluno. Apesar da maioria dos professores não se
mostra favorável à participação activa dos encarregados de educação, revelando satisfação por
um modelo que garante alguma segurança, num raio de acção bem definido e opta pelo
modelo tradicional, rejeitando a mudança que pode introduzir novos parceiros e originar
instabilidade. A este respeito, os encarregados de educação também manifestam entre si
atitudes e comportamentos muito diversos.

Para além disso, há casos que as nossas instituições de ensino não tem materiais
didácticos necessários para a complementar a aula, assim através da coordenação do professor
e encarregado de educação pode-se integrar na tomada de decisões sobre as matérias
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extracurriculares relacionados com a educação dos alunos. Dai que, reconhece-se aos
encarregados de educação a responsabilidade de promoverem activamente o desenvolvimento
físico, intelectual e moral dos seus educandos. Há casos de que o aluno apresenta um
problema seja físico ou intelectual na sala de aula, assim, torna-se indispensável, caso este
seja menor de idade, o professor terá de respeitar o direito de informação sobre o seu aluno.
Compromisso com a sociedade
Deve-se ter em conta que ser professor não trata-se apenas de desempenhar uma
função de mediar os conhecimentos científicos, ora, um bom profissional não só orienta os
conteúdos, mais sim educa o próprio aluno a saber estar numa sociedade. Vejamos que, um
dos princípios do código de conduta do professor orienta sobretudo a missão de preparar o
indivíduo para a vida na sociedade. Neste contexto, o compromisso com a sociedade deve ser
tomado em conta como uma disciplina pedagógica que faz parte da formação dos professores,
vista como uma área importante e estratégica para viabilizar uma educação integral. Porque se
formos a ver, este compromisso social se apresenta em maior face nas tarefas dos professores
para proporcionar uma boa educação para com a sociedade.
Compromisso profissional
Evidencia-se nos dias actuais a necessidade do comprometimento não somente do
aluno, mas também do professor, com certeza o processo da aprendizagem não ocorre ou se
torna falho se não houver o comprometimento total das duas partes, principalmente do
professor. Para alem disso, se um professor na se comprometer com o a sua profissão, estaria
a violar o principio 4 que refere sobre `` o compromisso com a profissão ´´. Contudo, a ética
profissional é composta pelos padrões e valores da sociedade e do ambiente de trabalho que a
pessoa convive. Num ambiente escolar o professor deve colocar em primeiro plano o seu
papel como educador profissional, através de uma prática responsável. Este princípio, também
consagra o sigilo profissional do professor, o que significa que,  trata-se de uma informação a
ser protegida, impondo uma relação entre a privacidade e publicidade no ambiente escolar,
cujo dever profissional do professor  se estabelece desde a se ater ao estritamente necessário
ao cumprimento de seu trabalho, a não informar a matéria sigilosa.
Compromisso de Integridade
A falta de integridade dos professores nas é especialmente desanimadora. Muitas das
vezes os professores do nosso País, não assumem uma honestidade íntegra. Se formos a fazer
uma reflexão no que tange ao suborno e a assédio sexual, nos dias actuais estes dois actos
ilícitos tem sido uma problemática constante no nosso dia-a-dia. Há professores que violam o
princípio de integridade constantemente, principalmente através dos assédios sexual.
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Consequentemente a vitima pelo este acto acaba por ter gravidezes precoces e isso, influência
para o aumento do índice do abandono escolar. Há casos que, os professores usam a sua
profissão como arma a fim de satisfazer os seus desejos, o que implica um acto inaceitável no
código de conduta do professor. Para além disso, quantos alunos transitam para classes
seguintes através da corrupção e assédio sexual? Creio que muitos passam por esta situação, e
isto acontece pela falta da integridade do professor na sua profissão. Por vezes, os próprios
alunos e encarregados de educação, tendem a dar uma taxa aos professores. Contudo, como
um professor íntegro, deve recusar e denunciar as tentativas de suborno que sejam da
iniciativa dos alunos, pais e encarregados de educação.

Conclusão

Após fazer uma reflexão crítica no que tange ao código de conduta profissional dos
professores, pude compreender que, a docência requer qualidades profissionais por parte do
professor e a formação deve habilitá-lo a ter a noção plena destas qualidades e sua conexão
com a comunidade escolar e a sociedade em geral. A formação psicopedagógica é o alicerce
para o crescimento das competências que qualifica o perfil do professor.

Contudo, há que autenticar que nem todos os professores primam sempre por uma boa
conduta profissional. Assim: aos pares, destas condutas, o professor deve ser exemplar no
respeito pelas raparigas, pelos rapazes, pelas mulheres e pelos homens, na prevenção de
doenças e protecção do ambiente; respeitador e cumpridor das leis do país e dos princípios
éticos e deontológicos da profissão docente. Em fim, ele deve ser capaz de recrutar
criativamente os saberes indispensáveis para planear, organizar e gerir o processo de
aprendizagem, liderar e cooperar proactivamente em processos de ampliação na escola e na
comunidade.

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