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Trabalho

PELA PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE SOCIAL POSITIVO


PERSPECTIVA E ORIENTAÇÕES GERAIS

Ana Carita
Escola Secundária de Vergílio Ferreira
Serviço de Psicologia e Orientação

Embora escrito no presente do indicativo, este documento é tão só um


DOCUMENTO DE TRABALHO, uma PROPOSTA PARA DEBATE

O presente documento destina-se em primeiro lugar aos professores e congrega a


perspectiva e as orientações gerais da ESVF relativamente à promoção de
condutas positivas dos alunos na escola, com vista a clarificar o nosso referencial
comum no domínio em causa. Ele traduz o reconhecimento da necessidade de termos
uma resposta sistemática e partilhada por toda a equipa educativa para aquela que é uma
questão central do planeamento educativo: O que fazer e como fazer para que os alunos
se comportem de um modo positivo? O que fazer para gerir situações difíceis?

Assim sendo, o presente documento não visa substituir, nem reproduzir os normativos
legais em vigor, nomeadamente os que constituem directrizes obrigatórias da nossa
acção nos domínio da gestão dos relacionamentos, das condutas, da disciplina, a saber,
o Estatuto do Aluno e O Regulamento Interno da ESVF. Também, naturalmente, não
substitui os normativos e procedimentos de conduta, cuja saliência foi acordada a nível
de cada turma, com base no conhecimento da mesma e no quadro dos normativos legais
vigentes em educação e que se encontram plasmados no Projecto Curricular de Turma.

Pressupostos e Objectivos

A Escola é a instituição onde os adolescentes passam uma parte muito significativa das
suas vidas. Na Escola os adolescentes aprendem o legado cultural das gerações
passadas, convivem, fazem amigos, namoram, relacionam-se com adultos estranhos ao
seu sistema familiar, aprendem a viver e a perceber as normas de uma instituição social
mais vasta que a família, definem quem são e qual é o seu papel no sistema social com
que se confrontam, especulam sobre o que querem vir a fazer e a ser, constróem os seus
valores morais, políticos, estéticos ... Em suma, a Escola é não só o lugar das
aprendizagens académicas, mas, também, um incontornável contexto de aprendizagem e
desenvolvimento psicossocial.

A influência dos adultos da escola, designadamente a dos professores, no


desenvolvimento psicossocial dos adolescentes, rivaliza com a influência exercida pelo
grupo de pares. Aliás, na adolescência, a vinculação ao adultos em geral, mesmo aos
pais, decresce, ao mesmo tempo que o grupo de amigos ganha importância. Este relativo
afastamento das figuras de autoridade, bem como a cultura urbana actual, o importante
estatuto dos adolescentes nas famílias, no mercado, na sociedade, a dimensão das
escolas e as dificuldades e perturbações associadas às tarefas de desenvolvimento
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próprias deste período tornam mais difícil o exercício do controlo social pela sociedade
adulta. Estes são traços normais do desenvolvimento pessoal e social com os quais a
escola, na sua acção e nas suas expectativas, tem que contar.

Entretanto, a escola exerce o seu papel no desenvolvimento e formação social dos


adolescentes natural e espontaneamente, independentemente da vontade de qualquer dos
protagonistas da cena educativa. Por isso, a questão que se coloca é a da assunção pela
escola, de um modo reflexivo, crítico, sistemático, planificado desse papel que
incontornavelmente detém.

A assunção pela escola do seu papel formativo, do ponto de vista do currículo formal,
tem expressão na Educação para a Cidadania, enquanto dimensão transdisciplinar do
currículo e na Formação Cívica, enquanto espaço curricular não disciplinar. A
operacionalização daquela dimensão transdisciplinar do currículo exprime-se através
dos conteúdos de ensino, os quais ajudam o jovem a entender e interagir (com) o mundo
físico e social em que se move e (com) a dimensão cultural do mesmo. Porém, exprime-
se também, e com igual importância, no modo como os professores gerem as situações
de ensino, aprendizagem e avaliação e no modo como gerem a sua relação com os
alunos e a disciplina. É em grande medida nos procedimentos utilizados que se joga a
formação pessoal e social dos alunos, sendo o exemplo de conduta dado pelos
professores um poderoso instrumento de ensino e uma excelente oportunidade de
aprendizagem social para os alunos.

No âmbito do seu papel formativo, salienta-se como finalidade da escola o investimento


sistemático de todos os professores, auxiliares de acção educativa e estruturas da
escola na promoção de uma conduta social positiva, e como objectivos centrais da
mesma o ensino e a aprendizagem dos aspectos que se enunciam:
ƒ do respeito pelos outros e pelos seus direitos;
ƒ da reclamação de respeito pela sua pessoa e pelos seus direitos;
ƒ das regras da vida em grupo e em sociedade;
ƒ de cumprimento das suas obrigações para com os outros (professores, auxiliares
de acção educativas, colegas), consigo próprio, para com a escola e para com a
tarefa escolar;
ƒ da aceitação das consequências da eventual prevaricação sobre os seus deveres.

Podemos, então, perguntar: Quais os comportamentos dos alunos e das turmas que
satisfazem tais objectivos? Saliente-se que aspectos muito significativos dos
comportamentos dos alunos susceptíveis de satisfazer tais objectivos se encontram
elencados no Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno da Escola e, ainda, no
Código de Conduta que é suposto integrar o Projecto Educativo de Turma, documentos
de referência obrigatória para a nossa acção formativa e disciplinadora.

É sobretudo neste enquadramento formativo que a disciplina deve ser encarada. Trata-
se de dirigir a atenção e a acção, e de um modo continuado e consistente, mais e em
primeiro lugar para o que pode promover a aprendizagem e adopção de condutas
positivas, do que para o controlo e sanção das condutas negativas.

Embora o enfoque preventivo, ou seja, a criação de condições favoráveis à adopção de


condutas positivas, constitua a incidência principal da acção formativa e disciplinadora
da escola, há que investir igualmente, tão cedo quanto possível, na resolução produtiva
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dos conflitos e no controlo do cumprimento das regras relativas aos relacionamentos


e ao trabalho, aplicando, quando for caso disso, as sanções previstas, nomeadamente, no
Estatuto do Aluno e no Regulamento Interno da Escola, fazendo-o com consistência,
equidade e serenidade.

Sublinhe-se que a aprendizagem e adopção pelos alunos de uma conduta social positiva
constitui, não só um aspecto central da sua formação pessoal e social como, também,
uma condição indispensável à aprendizagem, na medida em que aquela conduta
favorece a criação de um ambiente social e de trabalho seguro, tranquilo, ordenado, em
que é possível efectivamente trabalhar, ensinar e aprender. O sucesso nas
aprendizagens e uma conduta social positiva são, aliás, duas dimensões da
experiência escolar dos alunos que mutuamente se potenciam, requerendo ambas, por
isso, um investimento regular, planeado e complementar.

Com vista à prossecução dos objectivos atrás referidos, a ESVF adopta um conjunto de
orientações e medidas, tendo como referência os Princípios que se passa a referir.

Princípios Orientadores da Acção Formativa e Disciplinadora

1. Envolvimento e responsabilização de toda a comunidade educativa (alunos,


professores, auxiliares de acção educativa, encarregados de educação): Levar tão
longe quanto possível a participação e responsabilização de todos os membros
da comunidade educativa na definição dos normativos e das consequências
resultantes do seu incumprimento
2. Cooperação e solidariedade entre todos os membros adultos da comunidade
educativa com vista ao cumprimento dos normativos escolares
3. Consistência na acção educativa e disciplinadora de cada professor e das equipas
de docentes
4. Reconhecimento da reciprocidade de influências entre a aprendizagem
académica e a conduta social e da consequente vantagem de acção
complementar nos dois domínios
5. Identificação e partilha de boas práticas
6. Valorização da dimensão ética da acção educativa, nomeadamente pela presença
de um tratamento equitativo e cuidadoso dos alunos, apostado no sucesso nas
aprendizagens e no seu desenvolvimento pessoal
7. Valorização da prevenção, traduzida, nomeadamente, no reconhecimento que o
envolvimento e sucesso nas aprendizagem constituem importantes factores de
protecção de condutas sociais desajustadas
8. Valorização da resolução precoce e produtiva dos conflitos
9. Adopção e transmissão aos alunos de expectativas positivas sobre a sua conduta
e sobre a possibilidade de aprenderem a comportar-se melhor, quando for caso
disso, na medida em que as condutas também se aprendem e, por isso, também
se ensinam
10. Reconhecimento e ajuda ao reconhecimento que, salvo situações de perturbação
pessoal, a conduta de cada um é, em grande medida, fruto de uma escolha,
escolha que, se for caso disso, pode ser modificada e da qual, em última
instância, somos responsáveis – os adultos, mas também os alunos
11. Reconhecimento e ajuda ao reconhecimento que a escolha do modo como nos
comportamos é indissociável da escolha das consequências dos nossos actos

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12. Reconhecimento e adequada sinalização dos alunos que adoptam condutas


positivas
13. Sinalização e intervenção precoces junto dos alunos que adoptam condutas
negativas
14. Sinalização precoce dos alunos que evidenciem dificuldades emocionais e
comportamentais especialmente relevantes (pela sua exuberância ou pela sua
retracção), as quais podem decorrer, aliás, de aspectos psicológicas e
fisiológicas, e carecer, porventura, de outras medidas além das pedagógicas
15. Valorização do impacto do ambiente social geral da escola (respeito pelos
direitos, nomeadamente de participação e de protesto, exigência nas obrigações,
ordem, serenidade ...) no que se passa dentro das salas de aula
16. Reconhecimento que a vinculação e identificação dos alunos à/com a escola são
importantes factores de protecção de condutas sociais desajustadas
17. Valorização do impacto do ambiente físico da escola na seu ambiente social,
dentro e fora das salas de aula

É, pois, tendo em conta os Pressupostos, Objectivos e Princípios atrás enunciados que a


ESVF, no domínio das condutas e da disciplina, adopta um conjunto de orientações e
medidas nos seguintes domínios: Clima Geral da Escola, Estilo de Relação e
Liderança, Código de Conduta, Ensino das Condutas Positivas, Gestão dos Reforços,
Sinalização Precoce, Rotinas, Recursos Humanos Suplementares, Envolvimento dos
Pais, Monitorização da Disciplina na Escola.

Orientações e Medidas

As orientações e medidas que se seguem são entendidas como complementares de todas


aquelas que, nos domínios do ensino, da aprendizagem e da avaliação visam a criação
de ambientes de trabalho produtivos e bem sucedidos e a resposta a necessidades
educativas especiais identificadas. O recurso sistemático às técnicas de Gestão de Sala
de Aula mais especialmente direccionadas ao planeamento da acção educativa
naqueles domínios, são complementares das medidas que aqui se enunciam, mais
especialmente direccionadas aos campos dos relacionamentos e da disciplina.

Clima Geral da Escola


(a) Desenvolver em toda a escola um clima social positivo mediante o
cumprimento dos direitos à participação, a ser tratado com delicadeza, a ser
respeitado na sua dignidade, independente do seu estatuto na escola, da sua
idade, do seu sucesso escolar, da sua origem social, cor, género ou orientação
(b) O respeito por estes direitos humanos fundamentais não contraria, antes requer,
o exercício democrático da autoridade dos adultos, dentro e fora das salas de
aula, a favor do cumprimento das obrigações por parte dos alunos
(c) Criar e/ou manter em toda a escola um ambiente físico cuidado, limpo, bem
arranjado e equipado, com preocupações estéticas, quer nos espaços exteriores,
quer nos espaços interiores (nos Pavilhões - salas de aula, corredores, casas de
banho-, no CRE, no Bar e Refeitório, etc),

Estilo de Relação e Liderança


(a) O professor é um exemplo de respeito, dignidade e ponderação
(b) O professor respeita os seus alunos, ou seja, faz com que se sintam com valor e
importantes
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(c) O professor faz com que os alunos, na relação pedagógica, se sintam confiantes,
seguros
(d) O professor encoraja e elogia os alunos com condutas positivas, especificando a
conduta positiva e sem excesso de superlativos
(e) O professor coloca limites com firmeza e serenidade
(f) O professor usa uma linguagem clara, eficaz e positiva quando se trata de dar
instruções ou feed-back, quer seja positivo, quer negativo
(g) O professor funciona dentro do estabelecido

Código de Conduta
(a) Em todas as turmas, nos primeiros dias de aula de cada ano lectivo, o Director
de Turma estabelece (ou revê, se for caso disso) um código de conduta da turma,
que defina com clareza as condutas que se entenda útil destacar (as permitidas e
as não toleradas), tendo como referência os Direitos e Deveres do aluno
estabelecidos no Estatuto do Aluno e o Regulamento Interno da Escola e
fazendo uso do espaço curricular de Formação Cívica
(b) O código de conduta é parte explicitamente integrante do Projecto Curricular de
Turma.
(c) Este código deve resultar da identificação e consensualização entre os
professores das suas expectativas quanto ao comportamento dos seus alunos que
pretendem destacar (regras e rotinas na aula)
(d) O código de conduta deve incluir a identificação das consequências negativas
decorrentes do seu incumprimento (sanções, desejavelmente desagradáveis e
instrutivas), tendo como referência o regime disciplinar estabelecido no Estatuto
do Aluno e no Regulamento Interno da Escola, o qual pode ser objecto das
concretizações que a equipa entenda ser útil
(e) O código de conduta deve incluir a identificação das consequências positivas
decorrentes do seu cumprimento (prémios, elogios, recompensas)
(f) Os professores trocam experiências, analisam e, na medida do desejável e
possível, consensualizam procedimentos a adoptar a favor do cumprimento do
código de conduta e na gestão das situações de desobediência
(g) O Director de Turma promove o envolvimento dos alunos no estabelecimento do
seu código de conduta, adoptando uma postura negocial nas matérias disso
susceptíveis
(h) O Director de Turma assegura que seja dada visibilidade ao código de conduta
de cada turma na sala de aula maioritariamente por ela usada
(i) Os professores aplicam com consistência, equidade e serenidade o código
estabelecido, lembrando ao aluno como deve conduzir-se (a regra) e a
consequência, em caso de infracção
(j) Os professores e, em particular, o Director de Turma, fazem o levantamento das
expectativas dos alunos sobre a organização do trabalho e o relacionamento dos
seu professores e estabelecem quais as expectativas realistas e quais as que o não
são, tendo em conta os normativos em vigor sobre o ensino e a avaliação e sobre
o Estatuto do Aluno e o Estatuto do Professor.
(k) O levantamento das expectativas dos alunos sobre a organização do trabalho e a
conduta dos seus professores é objecto de análise e, se necessário, de acerto,
entre os professores da turma e as conclusões estabelecidas são respeitadas pelos
professores, sendo delas dado conhecimento aos alunos.

Ensino das Condutas Positivas


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(a) Os professores ensinam aos alunos como devem comportar-se investindo, em


particular, junto dos mais novos, na indicação explícita do comportamento
esperado, quer no que respeita à relação com a tarefa escolar, quer com colegas,
quer com os professores e outros adultos da escola, quer com as rotinas da
escola.
(b) Os professores ensinam aos alunos como devem comportar-se lembrando-lhes,
sempre que necessário, qual é exactamente o comportamento deles esperado
(c) Os professores ensinam aos alunos como devem comportar-se reforçando as
condutas positivas e sancionando as negativas
(d) Os professores ensinam aos alunos como devem comportar-se através do
exemplo que dão com as suas próprias condutas, nos domínios do trabalho, da
relação e da disciplina
(e) Os DT podem desenvolver programas de ensino sistemático de condutas
positivas (Programas de Competências Sociais), nomeadamente no espaço da
Formação Cívica
(f) O SPO pode desenvolver ou apoiar o desenvolvimento de Programas de
Competências Sociais

Gestão dos Reforços


(a) A equipa docente analisa e consensualiza consequências e procedimentos
básicos a adoptar com vista ao encorajamento dos comportamentos positivos
(prémios, elogios, recompensas: Quais? Como aplicá-los?) e ao controlo dos
comportamentos negativos (sanções: Quais? Como aplicá-las?)
(b) Os professores aplicam com consistência, equidade e serenidade as
consequências adoptados, apoiando-se nos procedimentos partilhados
(c) As consequências/procedimentos a aplicar face às condutas negativas incidem
sobre as condutas e preservam a dignidade da pessoa e o seu potencial de
aprendizagem e mudança

Sinalização Precoce
(a) Os alunos que comecem a evidenciar comportamentos menos positivos são
sinalizados pelos seus professores junto do DT, tão cedo quanto possível, de
modo a serem ajudados a tomar consciência crítica da situação, dos seus efeitos
no próprio e nos outros e a adoptar outro comportamento
(b) A sinalização orienta-se pela resposta às questões: Quem? O quê? Quando?
Onde? Porquê?
(c) Cada professor conta com o DT e com a equipa docente da respectiva turma
para a análise da situação e para a determinação das medidas a tomar e, se for
caso disso, dos recursos suplementares a mobilizar, nomeadamente o Espaço H
e o SPO

Rotinas
(a) Os professores em geral, e o DT em particular, informam, esclarecem, divulgam,
lembram e controlam o cumprimento das rotinas ordenadoras do viver colectivo
na escola, com especial incidência nas que respeitam à vida na sala de aula (ex.:
as regras sobre entradas e saídas nas salas de aula, frequência – pontualidade e
faltas–, material escolar; arrumação da sala antes da saída, segurança no uso dos
materiais, lugares na sala, etc...)
(b) Os auxiliares de acção educativa esclarecem, divulgam, lembram e controlam o
cumprimento das rotinas ordenadoras do viver colectivo na escola,
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nomeadamente as que respeitam aos espaços exteriores às salas de aula (ex.: as


regras sobre entradas e saídas na escola e nos pavilhões, uso das casas de banho,
segurança, etc. ...)

Recursos Humanos Suplementares


(a) Os professores podem socorrer-se do apoio da equipa de professores do Espaço
H, sempre que excluem um aluno da aula, de modo a induzir uma reflexão sobre
a ocorrência em espaço a isso mais adequado, e a eventual reparação dos danos
causados, se for caso
(b) Os professores podem encaminhar para o Espaço H alunos que conflituem entre
si, de modo a que sejam ajudados a encontrar soluções consensuais e positivas
para os seus desentendimentos, ou seja, soluções que tenham em consideração
os pontos de vista e necessidades de cada parte, bem como a sua necessidade de
manter a face
(c) Os professores podem encaminhar para o Espaço H situações de bulliyng
(abuso, intimidação, violência entre alunos) de modo a que cesse tal situação
(d) Os professores podem requerer a colaboração do SPO na análise de situações
individuais ou de grupo que entendam por bem sinalizar, na definição de planos
de intervenção e na intervenção junto dos alunos ou grupos sinalizados
(e) Os professores podem contar com instâncias externas de apoio, nomeadamente
com o Instituto de Apoio à Criança e com o NES do Hospital de Santa Maria,
apoiando as famílias, neste caso, no eventual encaminhamento dos alunos para
essa estrutura de saúde

Envolvimento dos Pais


(a) O DT informa os EE caso o comportamento dos seus educandos seja objecto de
preocupada sinalização
(b) O DT informa os pais das medidas que a escola vai adoptar, ouve a sua opinião e
promove o seu envolvimento e co-responsabilização na resolução dos problemas

Monitorização da Disciplina na Escola


(a) A ESVF dispõe de um Grupo de Trabalho com a incumbência de acompanhar o
desenvolvimento do Clima Social da Escola

Formação Contínua
(a) As estruturas de direcção e coordenação da ESVF atribuem elevada importância
ao desenvolvimento das competências profissionais dos professores com vista à
promoção de um Ambiente Social Positivo, facilitador da função formativa da
escola e da realização efectiva das aprendizagens
(b) As estruturas de direcção e coordenação pedagógica da ESVF atribuem elevada
importância ao desenvolvimento das competências profissionais dos auxiliares
de acção educativa com vista à promoção de um Ambiente Social Positivo,
facilitador da função formativa da escola e da realização efectiva das
aprendizagens
(c) No quadro destas preocupações, as estruturas de direcção e coordenação
pedagógica da ESVF promovem com regularidade e articulação iniciativas
formais e informais de formação

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