Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fundamentos do
9 comportamento
em grupo
A loucura é a avceção nos indivíduos, mas é a rcfjra nos gnipos.
Friedrich Nietzsche
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Depois de ler este capítulo, você será capaz de:
Definir grupo e diferenciar seus vários tipos.
2 Identificar os quatro estágios d o desenvolvimento d e g r u p o s .
3 Explicar c o m o as exigências d o papel m u d a m e m diferentes situações.
Descrever c o m o as normas e o status exercem influência sobre o c o m p o r t a m e n t o individual.
5 Demonstrar c o m o o tamanho d o g r u p o afeta seu d e s e m p e n h o ,
ó Comparar os benefícios e as desvantagens dos grupos coesos.
7 Comparar os pontos fortes e fracos d o processo decisório nos g r u p o s .
8 Comparar a eficácia dos grupos de interação, das reuniões d e bra/nstorming, dos grupos nominais e das
reuniões eletrônicas.
9 Avaliar a evidência d e diferenças culturais no status d o g r u p o e na folga social.
Como você já deve saber, a maioria dos reaiity shows é protagonizada por grupos de pessoas, e não:
indivíduo {como ocorre no filme estrelado por Jim Carrey O Show de Truman, O Show da Vida). Esserr.c;
do para tornar o programa mais interessante, já que os telespectadores estão interessados em observ;.'
interpessoais, os conflitos e os possíveis casos amorosos q u e ocorrem entre os participantes. Alguns e...
reaiity shows clássicos transmitidos no Brasil q u e seguem ou seguiram esse m o d e l o são Casa dos Artistas, cc::'
Big Brother Brasil, da Rede G l o b o , e A Fazenda, da Rede Record.
Um reaiity show, porém, supera esse m é t o d o , dividindo formalmente seus participantes em equipes v\3!S r
No Limite, t a m b é m produzido pela Rede G l o b o , as pessoas são divididas inicialmente em duas equipes e passar:;•
situações extremas. Os participantes são levados para locais 'selvagens', longe da civilização, e disputam píows:.-
desafiam suas capacidades físicas. Os dois finalistas chegam a passar óO dias nessas condições. *
Em todos esses reaiity shows, podem-se perceber diversos elementos característicos do estudo do compClirf •
to dos grupos, como seus estágios d e desenvolvimento, a distribuição d e papéis e a criação informal de non*e J
status entre os participantes. Além disso, também é possível notar o surgimento de conflitos entre os memt
mesma equipe. E por isso q u e No Limite permite uma melhor analogia com a realidade organizacional/
programa, os participantes fazem parte d e grupos rivais e seus resultados individuais dependem de seus
ros d e time, da mesma maneira q u e o trabalho nas organizações.
Vejamos, por exemplo, algumas situações d e No Limite 4, transmitido em 2009. Nessa edição do prog"
t a m b é m nas outras, ocorreram algumas situações q u e colocaram membros d e um mesmo time em direções
No primeiro episódio da t e m p o r a d a , Rafão tornou-se líder da equipe Manibu ao abandonar seus coisgas
para pegar o colar que lhe garantiria o posto. Nesse mesmo episódio, os membros dos times discutiram em
ocasiões enquanto tentavam compreender um mapa q u e os levaria até o acampamento. Outra fonte dei
nessa edição foram as provas coletivas, que só eram vencidas caso todas as pessoas d e um grupo comple^
tarefas, como uma caminhada nas dunas sob sol escaldante. A l é m d e todas essas ocasiões geradoras de
conflitos, em No Limite há ainda outro agravante: alguns prémios individuais, como um automóvel, são di
ao longo d o programa, acirrando os ânimos de todos os participantes.
Obviamente, nas organizações, os membros não precisam passar fome ou realizar testes físicos em situ:
versas. Entretanto, muitas semelhanças existem nos comportamentos dos grupas nas empresas e nos realitf
Afinal de contas, em ambos os casos, os indivíduos lutam por interesses individuais e grupais e sonham
líderes e escapar da temida eliminação.'
Estágios d e d e s e n v o l v i m e n t o d o g r u p o
ENQUETE COMPORTAMENTAL
Porcentagem d a s p e s s o a s que
Homens M B Mulheres
responderam 'não'
Fonte: Baseado em "VVriite Collar VVorkers Shoulder Togetlier — Like It or f^Jot", Business VVeek, 28 abr. 2008, p. 58.
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 2ó7
^ ^ ^ ^ Q I Q J ^ ^ m o d e l o d e equilíbrio pontuado
(Alto)
o
_c
c
<t>
£ -.^•'^ Fase 2 _ . .
0 Primeiro Conclusõo
reunião
1 ^'-^-'-'^ Transição
Fase 1
1
(Baixo) (A + B )/ 2 B
Tempo
268 Comportamento organizacional
tamanho e coesão
Os grupos de trabalho n ã o s ã o m u l t i d õ e s desorganizadas. Eles possuem uma estnituia
c|uc modela o c o m p o r t a m e n t o de seus membros c ajuda a explicar c prever o compnri.i-
mento deles, b e m c o m o o desempenho do g r u p o e m si. Entre essas variáveis estriuurais
e s t ã o os p a p é i s , as normas, o status, o t a m a n h o do g r u p o e sua c o e s ã o .
Papéis
Shakespeare disse: " O m u n d o é u m palco e todos os homens e mulheres são aptiia
atores". U t i l i z a n d o essa mesma m e t á f o r a , lodos os membros do g r u p o s ã o ateres, caài
Papel qual desempenhando u m p a p e l . Por esse t e r m o , designamos u m conjunto dc padno
Conjunto de padrões comportamentais esperados, a t r i b u í d o s a a l g u é m que ocupa d e t e r m i n a d a posição em uma
comportamentais
unidade social. Nossa c o m p r e e n s ã o desse conceito poderia ser m u i t o simples se cada uiiidt
esperados, atribuídos
a alguém que ocupa n ó s escolhesse u m papel e o desempenhasse de f o r m a regular e consistente. Infelizriuiiit
determinada posição em temos de desempenhar v á r i o s p a p é i s diferentes, tanto no trabalho como fora dele. Como
uma unidade social. \'crcmos, u m dos aspectos da c o m p r e e n s ã o do c o m p o r t a m e n t o é perceber qual é o p:ipd
que u m a pessoa está desempenhando naquele dado m o m e n t o .
.íVnderson Gomes é gerente de fóbrica de u m a grande i n d ú s t r i a dc equipamentos eit*
tricôs situada e m C r i c i ú m a , Santa Catarina. Ele desempenha diversos p a p é i s em seu tniba-
lho: é f u n c i o n á r i o da empresa, m e m b r o da g e r ê n c i a de nível m é d i o , engenheiro eletiici^iae
o p r i n c i p a l porta-voz da empresa na comunidade. Fora do trabalho, Anderson descmpi
ainda outros p a p é i s : m a r i d o , p a í , c a t ó l i c o , sócio de u m clube, j o g a d o r de ténis e síndia
c o n d o m í n i o onde m o r a . M u i t o s desses p a p é i s s ã o c o m p a t í v e i s entre si; outros geram eo
tos. Por exemplo, de que maneira sua postura religiosa afeta suas decisões administrati\ib
assuntos como d e m i s s õ e s , controle dc custos o u d i v u l g a ç ã o de i n f o r m a ç õ e s para o.s ór'
governamentais? U m a recente proposta de p r o m o ç ã o exige que ele mude de cidade, em"
sua família goste de m o r a r e m C r i c i ú m a . C o m o c o n c i l i a r as demandas de sua carreira
fissional c o m as demandas de seu papel c o m o chefe de família?
Assim c o m o A n d e r s o n Gomes, todos n ó s desempenhamos diferentes papci.s e
so c o m p o r t a m e n t o v a r i a de acordo c o m eles. O c o m p o r t a m e n t o de Anderson na i'.,
Percepção d o papei A visão que temos sobre como devemos agir e m determinada
s i t u a ç ã o é a p e r c e p ç ã o d o p a p e l . C o m base na i n t e r p r e t a ç ã o de como acreditamos que
devemos nos comportar, assumimos certos tipos de comportamento. T i r a m o s essas per-
c e p ç õ e s dos e s t í m u l o s que nos r o d e i a m — amigos, livros, filmes, televisão, p o r exemplo — ,
assim como formamos u m a i m p r e s s ã o do trabalho dc m é d i c o s assistindo aos seriados Grg''s
Anatomy e ER (o Plantão Medico, que era t r a n s m i t i d o pela Rede Globo). Evidentemente, a
p r i n c i p a l r a z ã o p a r a a e x i s t ê n c i a de programas de aprendizado em muitas profissões é, de
fato, p e r m i t i r c|ue os novíUos obser\''em u m perito em a ç ã o para aprenderem a agir c o m o
se espera.
Normas
J á percebeu que os jogadores de golfe n ã o falam enquanto u m deles está prcpa"
u m a j o g a d a o u que os f u n c i o n á r i o s n ã o c r i t i c a m os chefes e m ptiblico? Por que siTÍ'
Normas resposta para isso é: s ã o n o r m a s .
Padrões aceitáveis Todos os grupos estabelecem n o r m a s , ou seja, p a d r õ e s aceitáveis de com
de comportamento m e n t o c o m p a r t i l h a d o s p o r todos os seus m e m b r o s e que expressam o que eles devem
compartilhados pelos
membros do grupo.
n ã o fazer e m d e t e r m i n a d a s c i r c u n s t â n c i a s . Q u a n d o aceitas e acordadas pelos mer
do g r u p o , as n o r m a s i n f l u e n c i a m o c o m p o r t a m e n t o dos i n d i v í d u o s c o m um mínimo
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 271
ssão um b o m e x e m p l o d e c o m o as n o r m a s
gtupo e o desejo d e ser a c e i t o p e l o s c o l e g a s
ionam os indivíduos a a g i r e m d e u m a m a n e i r a
não necessariamente r e p r e s e n t a suas crenças
ede^ejos. O direito à g r e v e é j u s t o e g a r a n t i d o
iei, mas, em algumas s i t u a ç õ e s , n e m t o d o s os
-cionários p o d e m c o n s i d e r a r v á l i d a s as razões
levantadas pelo s i n d i c a t o . A p e s a r d i s s o , p e l a
'o coletiva, eles são i m p e l i d o s a se c o n f o r m a r
aderir ao movimento, s e n d o t a c h a d o s d e f u r a -
es e até mesmo a g r e d i d o s , caso n ã o o f a ç a m .
E x e m p l o s d e cartões utilizados no e s t u d o d e A s c h
274 Comportamento organizacional
midade c o m as n o r m a s sociais é mais forte em culturas colctivistas, mas, mesmo nos paiscí
individualistas, devemos c o n s i d e r á - l a uma força ainda poderosa nos grupos.
T i p o l o g i a d e d e s v i o s d e c o m p o r t a m e n t o no a m b i e n t e d e t r a b a l h o
Categoria Exemplos
Propriedade Sabotagem
Mentir sobre as horas trabalhadas
Roubar da organização
Fonte; Adaptado de S. L. Robinson e R. J. Bennett, "ATypology of Deviant Workplace Bohaviors; A MultidJmensional ScalJng Study", Academy oíMarísjc-n*»
Journal, abr 1995, p, 565. Copyrigtit 1995, Academy of tvlonagement (NY). Reproduzido com permissão da Academy of Management (NY) no fo.-mjía
livro-texlo por meio do Copyright Clearance Center.
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 275
\ . , > ^ Em grupo
Mentir
1 22
\e
55
Enganar
23
í 29
Roubar
. 10
' 1 1 r 1 1 1
0% ] 0% 20% 30% 40% 50% 60%
cidas organizadas de clubes de futebol. Ê p r o v á v e l que, longe dos outros torcedores, alguns
deles t r i c o t e m c o m suas avós e c u i d e m de gaUnhos órfãos, mas que, 'em bando', tenham u m
c o m p o r t a m e n t o completamente oposto. N a \, u m estudo recente sugere que aqueles
c[ue t r a b a l h a m e m g r u p o possuem m a i o r t e n d ê n c i a a mentir, enganar e r o u b a r do ciue os
i n d i v í d u o s que t r a b a l h a m sozinhos. C o m o mostra a Figura 9.4, nesse estudo, n e n h u m i n -
d i v í d u o que trabalhava isoladamente m e n t i u , mas Tl p o r cento dos que trabalhavam e m
g r u p o o fizeram. Os que trabalhavam e m grupos t i n h a m m a i o r p r o p e n s ã o a m e n t i r (55 p o r
cento contra 23 p o r cento de i n d i v í d u o s isolados) e r o u b a r (29 p o r cento comparado c o m
somente 10 p o r cento dos que trabalhavam sozinhos).'' U m a pos.sível e x p l i c a ç ã o é que os
grupos p r o p o r c i o n a m u m escudo de a n o n i m a t o , de m o d o que a l g u é m , que n o r m a l m e n t e
teme ser pego roubando pode confiar no fato de qtie outros m e m b r o s do grupo tiveram
a mesma o p o r t i m i d a d e de roubar, criando u m falso senso dc c o n f i a n ç a que pode resultar
em coiTiportamentos mais agressivos. Assim, os desvios de c o m p o r t a m e n t o dependem das
normas aceitas pelo g r t i p o — o u mesmo do fato de u m i n d i v í d u o ser parte de u m grupo.^'
Status
;i3 social definida
'rbjída pelas U m a p o s i ç ã o definida socialmente ou a t r i b u í d a pelas pessoas a u m g r u p o ou a m e m -
•:55 a um grupo ou a bros de u m g r u p o p e r m e i a todas as sociedades. M e s m o os menores grupos t ê m p a p é i s ,
membros.
direitos e rituais que diferenciam seus membros. O status é u m m o t i v a d o r relevante e tem
importantes c o n s e q u ê n c i a s comportamentais cjuando os indiváduos percebem uma dispari-
dade entre o sialus que acreditam po.ssuir c aquele que realmente t ê m .
O g o l e i r o d o São Paulo R o g é r i o C e n i é u m m e m b r o
d o g r u p o c o m e l e v a d o status. J o g a d o r d o c l u b e
d e s d e 1993, q u a n d o t i n h a a p e n a s 19 anos e era
reserva d e Z e t t i , R o g é r i o t o r n o u - s e u m a fi gura m u i t o
importante no elenco são-paulino. Capitão da equipe,
o atleta é o g o l e i r o c o m m a i o r n ú m e r o d e g o i s
m a r c a d o s na história d o f u t e b o l m u n d i a l . R e u n i n d o
habilidades técnicas, experiência e c o n h e c i m e n t o
t á t i c o , e l e auxilia a o r g a n i z a ç ã o d o s z a g u e i r o s
dentro de campo e é multo respeitado pelos outros
jogadores e treinadores da equipe.
Status e normas O status p r o d u z alguns efeitos interessantes sobre o poder das norma
e das p r e s s õ e s para a conformidade. Os i n d i v í d u o s de m a i o r síati/s costumam ter mais libr-
dade i)ara se des\-iar das noi-mas do que os demais.'' Kssas ]3essoas t a m b é m demonsinim
mais resistência às p r e s s õ e s para a conformidade do que seus colegas c o m sialus mcnoR-s.
Q t i e m tem u m emprego de alto sialus (como m é d i c o s , ad\'ogados ou executi\'o.s) apro>e!ia
r e a ç õ e s p a r t i c u l a r m e n t e negati\'as à p r e s s ã o social exercida p o r pessoas cujos empregos
po.ssuem baixo sialus. Por exemplo, os m é d i c o s resistem ativamente à s d e c i s õ e s tomada.'; por
f u n c i o n á r i o s de e s c a l ã o mais baixo de companhias de seguros."' U m i n d i \ ' í d u o muito\*alo-
rizado peio grujjo, mas que n à o se sente p a r t i c u l a r m e n t e a t r a í d o pelas recompen.sas sociak
oferecidas p o r ele. é especialmente propenso a n ã o prestar m u i t a a t e n ç ã o às normas.^'
Essas descobertas exjjlicam |)or C|ue muitos atletas famosos, estrelas de cinema, \UIK^
dores de alto desempenho ou a c a d é m i c o s resjjeitados parecem livres das exigências de
a p a r ê n c i a e normas sociais cpic l i m i t a m seus colegas de profissão. C o m o pessoas de alio,'ít
lus, eles possuem m u i t o mais a u t o n o m i a contanto que suas ati\idades n ã o cansem prcjiií»
ao alcance dos objetixos do grupo."'
A banda do Eu Sozinho
uando algumas pessoas decidem se reunir para Formada em 1993, em Salvador, a Banda Eva serve
formar uma banda de música, normalmente de exemplo para a distribuição d o status entre os m e m -
não têm como objetivo principal fazer grande bros d e um conjunto musical. Derivada d o Bloco Eva, a
no futuro e faturar muitos milhões d e reais. Es- banda tinha, em sua formação original, Ivete Sangalo
tos sào vistos como consequências sonhadas, mas como vocalista. Em pouco t e m p o o grupo começou a
orno a meta principal. A criação d o g r u p o costu- fazer grande sucesso e Ivete destacou-se como sua prin-
"r motivada por interesses musicais semelhantes e cipal estrela. Em 1998, a cantora substituiu a apresenta-
[aços de amizade existentes entre os membros, dora Xuxa em seu programa dominical quando esta en-
o grupo venha a fazer sucesso, assine c o m uma trou em licença-maternidade, o q u e serviu para mostrar
fKJ9 gravadora e 'estoure nas rádios', porém, essas a força d o carisma d e Ivete Sangalo. A cantora já havia
'ancas e proximidades são muitas vezes esqueci- participado d e um fiime e, posteriormente, foi convida-
Em bandas de sucesso, é comum o surgimento d e da a participar de diversos programas de televisão, o
"flitos e de choques d e vaidades entre os membros. que demonstrava o grande sucesso que fazia, mesmo
"S exemplos disso são as diversas formações que al- longe da Banda Eva.
•s bandas clássicas já tiveram, como os Rolling Sto- Em decorrência disso, Ivete, apesar d e toda a for-
0 Pink Floyd, e os casos de brigas e separações, tuna q u e havia conquistado como vocalista da Banda
ocorreu com a banda Oásis. Eva, resolveu seguir em carreira-solo. Com seu enorme
Grande parte desses problemas decorre das relações talento e carisma, não era difícil prever que ela conti-
cer existentes entre os membros. Essas relações es- nuaria t e n d o enorme sucesso. Dessa forma, a cantora
:em o status dos membros d o grupo e as posições acordou seu desligamento amistoso d o conjunto, que
fiderança o influência entre eles. A fonte d o status ocorreu após o carnaval d e 1999. Não houve relato d e
ser alguma habilidade única, como a capacidade brigas e a Banda Eva continuou sua trajetória com uma
•"por belas canções ou a proficiência máxima em al- nova vocalista, Emanuelle Araújo.
iirstrumento (como é o caso d o guitarrista e compo- O caso de Ivete Sangalo e a Banda Eva não é iso-
Keilh Richards nos Rolling Stones e d o baixista Flea lado. Mais recentemente, em 2008, a cantora Cláudia
1 Hot Chili Peppers). Outras fontes típicas são o ca- Leitte desvinculou-se d o Babado Novo, seguindo car-
lea aparência do vocalista, q u e podem arrebanhar reira-solo e levando consigo todos os componentes.
fãs. Em função do status adquirido, os membros Posteriormente, entretanto, a banda retornou aos pal-
barda podem se tornar líderes no grupo e passar a cos com uma nova formação. Para recuperar o status d o
- liar outros colegas menos conhecidos d o pijblico. grupo, porém, perdido com a saída de Cláudia Leitte,
^ - r o r m a , as pessoas 'mais importantes' para a ban- um longo caminho ainda teria de ser percorrido.
.-cabam ganhando poder, por serem consideradas as
' • ;res responsáveis pelo sucesso d o grupo.
., :'l';1S André e Luciana Ávila, "lyete Sangalo comanda a m;££• e os negócios", Isto Ê Gente, 1 nov. 1999. Disponi>.'el em: terr;
::-_-qGntG>. Acesso em: 12 fev. 2010.
I
278 Comportamento organizacional
Tamanho
O t a m a n l i o do g r u p o a í c t a sou desempenho? Indubitavelmente, a resposta é sim, mas
efeito depende de quais variá\'eis dependentes você considera.-'' As e v i d ê n c i a s indicam qu
os grupos menores s ã o mais r á p i d o s na r e a l i z a ç ã o de tarefas c que os i n d i v í d u o s traballr
m e l h o r e m grupos menores do qtie nos m a i o r e s . C o n t u d o , se a q u e s t ã o for a resoluçjo
de problemas, os grupos maiores conseguem resultados consistentemente mais positi\o;tlo
que os menores.'' T r a d u z i r es.scs resultados e m n ú m e r o s específicos é u m pouco maÍ5;i>
nscado, mas grupos grandes — c o m pelo menos 12 membros — s ã o bons porque recebeu
injmís di\'ersiíicados. Assim, se o objetivo do grupo é descobrir i n f o r m a ç õ e s factuais M
grupos grandes p o d e m ser mais eficazes. Os grupos pequenos s ã o melhores na realizar»
dc algo p r o d u t i \ c o m base nesses iitpiifs.
U m a das descobertas mais importantes c o m r e l a ç ã o ao t a m a n h o de u m grupo é o
Folga social que foi rotulado de f o l g a s o c i a l , a t e n d ê n c i a que as pessoas t ê m de se esforçar mcnoj
Tendência que as trabalhar em g r u p o do que se estivessem trabalhando sozinhas.''' Isso desafia dirctamc
pessoas t ê m de se
a lógica de que a p r o d u d v i d a d e de u m g r u p o de\'eria ser igual a pelo menos a soma
esforçar menos ao
trabalhar em grupo produti\'idade de cada elemento dele.
do que se estivessem U m e s t e r e ó t i p o c o m u m sobre os grupos é o de que o e s p í r i t o de equipe estimula
trabalhando sozinhas.
esforço i n d i v i d u a l c a u m e n t a a p r o d u t i \ ' i d a d e geral do g r u p o . M a s esse estereótipo;
estar errado. N o final da d é c a d a de 1920, o p s i c ó l o g o a l e m ã o M a x Ringclmann com
r o u os resultados dos desempenhos i n d i v i d u a l e de g r u p o e m u m a disputa de 'caho
- g u e r r a ' . " Ele esperava que três pessoas p u x a n d o a c o r d a j u n t a s atingissem uma tra"
três vezes m a i o r que a de u m ú n i c o i n d i v í d u o , o u que oito pessoas tivessem uma traçào "
vezes maior. Os resultados do e x p e r i m e n t o de R i n g c l m a n n , c o n t u d o , n ã o confirma
essa expectativa. U m a pessoa p u x a n d o u m a c o r d a sozinha exercia a força de 63 qu'
E m grupos de t r ê s , a força c a í a p a r a 53 quilos p o r pessoa e, e m grupos dc oito, a b
c a í a para 31 quilos p o r pessoa.
R e p r o d u ç õ e s da pesquisa de R i n g c l m a n n c o m tarefas semelhantes corroboram
resultados."' O desempenho do g r u p o aumenta de acordo c o m seu t a m a n h o , mas a ciit
de no\os membros provoca quedas na produtÍN-idade E n t ã o , pode ser que 'quanto
m e l h o r ' no sentido de que a p r o d u t i \ i d a d e total e m u m g r u p o de quatro pessoas é maior
que a de u m g r u p o de três, mas a produU\'idade i n d i v i d u a l é reduzida.
O que causa esse c o m p o r t a m e n t o que caracteriza os 'aproveitadores'? Um nr"
pode ser a c r e n ç a de que os outros membros do g r u p o n ã o e s t ã o fazendo sua parte. Se
v ê os demais c o m o p r e g u i ç o s o s ou ineptos, pode tentar restabelecer o equilíbrio rcdtiz'
o p r ó p r i o esforço. O u t r a explicação seria a dispersão da responsabilidade. Como os restil
do g r u p o n à o p o d e m ser a t r i b u í d o s a u m a ú n i c a pessoa, a r e l a ç ã o entre a contribiiiçào
cada u m e o resultado do g r u p o é u m tanto obscura. .As pessoas p o d e m se sentir teir
a 'se encostar' e esperar pelo esforço do g r u p o . As i m p l i c a ç õ e s desse fenómeno pau
c o m p o r t a m e n t o organizacional s ã o significativas. Q u a n d o os gestores utilizam .sitir
de trabalho coletivo para m e l h o r a r o m o r a l e o e s p í r i t o de equipe, é preciso que ta
o f e r e ç a m os meios de i d e n t i f i c a ç ã o dos esforços i n d i \ i d u a i s . Se isso n ã o for feito, os geí
precisam e q u i l i b r a r a perda dc produti\'idadc pelo uso de grupos c o m quaisquer gaiilioi
satisfação dos f u n c i o n á r i o s . ' '
H á muitas m a i t e í r a s de se prevenir a folga social: (1) E s t a b e l e ç a as metas dus^
de f o r m a que eles t e n h a m u m projeto no qual se empenhar; (2) aumente a competitin
entre os grupos, o que t a m b é m faz que o g r u p o foque no resultado compartilliado;
encarregue-se de criar avaliações pelos pares de m o d o que cada pessoa possa a\r a
t r i b u i ç ã o de cada m e m b r o do g r u p o ; (4) sclecione membros que tenham a moti\açào
prefiram trabalhar e m g r u p o e (5) se possível, distribua recompensas aos grupos, ha>c
em parte, na c o n t r i b u i ç ã o exclusiva de cada membro.'''' E m b o r a nenhuma dessas
seja u m a ' s o l u ç ã o m á g i c a ' que possa prevenir a folga .social c m todos os casos, elas p
m i n i m i z a r seus efeitos.
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 279
Coesão
CsKão Os grupos d i f e r e m c o m r e l a ç ã o a sua c o e s ã o , o u seja, o g r a u e m que os membros
Grajemqueos gão a t r a í d o s entre si c motivados a p e r m a n e c e r unidos c o m o g r u p o . A l g u n s grupos de
i t r a b a l h o s ã o coesos p o r q u e seus m e m b r o s passam a m a i o r parte do tempo j u n t o s , o u
peiíiínecer como grupo. ; po^^'^'^ t a m a n h o r e d u z i d o facilita a i n t e r a ç ã o , o u p o r q u e a m e a ç a s externas resulta-
Tam 110. a p r o x l m a ç ã o de seus m e m b r o s entre si. A c o e s ã o é i m p o r t a n t e p o r q u e afeta a
p r o d u t i v i d a d e do g r t i p o .
As pesquisas m o s t r a m consistentemente que a r e l a ç ã o entre a c o e s ã o e a p r o d u ú x a -
dade depende das n o r m a s de d e s e m p e n h o . ™ Se as n o r m a s de desempenho para qualidade
e c o o p e r a ç ã o c o m i n d i v í d u o s de fora do grupo, p o r exemplo, forem exigentes, u m grupo
coeso s e r á mais p r o d u t i v o do que t i m menos coeso. Mas, se a c o e s ã o for grande e as nor-
mas de desempenho forem fracas, a produtividade s e r á baixa. Se a c o e s ã o for pequena e
as n o r m a s estabelecerem níveis elevados, a p r o d u t i v i d a d e s e r á mais alta, mas m e n o r do
que e m u m g r u p o coeso c o m n o r m a s exigentes. Q u a n d o tanto a c o e s ã o c o m o as normas
de desempenho s ã o fracas, a produuWdade fica entre baixa e moderada. Essas c o n c l u s õ e s
e s t ã o resumidas na Figura 9.5.
O que pode ser feito para estimular a c o e s ã o do grupo? (1) Reduzir o t a m a n h o do
g r u p o ; (2) esdmular a c o n c o r d â n c i a sobre os objetivos do g r u p o ; (3) aumentar o tempo
que os membros do grupo passam j u n t o s ; (4) aumentar o .sialus do g r u p o e a dificuldade
percebida para a a d m i s s ã o nele; (5) estimular a c o m p e t i ç ã o c o m outros grupos; (6) dar
recompensas ao g r u p o , e m vez de recompensar seus membros individualmente; (7) isolar
fisicamente o grupo.'''
Coesão
Alta Baixa
A Brascontei, distribuidora d e e q u i p a m e n t o s d e
telefonia d e São Pauio, busca elevar a coesão d e seus
representantes de vendas c o m o objetivo d e conquistar
novos clientes e de manter os atuais. Uma das formas
encontradas para atingir esse objetivo são as festas d e
confraternização. Em u m desses encontros, a empresa
financiou u m churrasco e m u m c a r t ó d r o m o da cidade.
Dessa maneira, os representantes sentem-se mais unidos e
c o m p r o m e t i d o s c o m o b o m resultado d e t o d a a equipe,'''
U
m estudo recente procurou determinar se m o - coletivistas. Oscoietívistas pareceram mais sensíveis aos
tivar os grupos d e trabalho, oferecendo tarefas estados d e ânimo d e seus colegas, o que significa que
mais complexas e maior autonomia, resultaria em a motivação e o b o m humor d e um membro do grup)
maior coesão d o grupo. Os pesquisadores estudaram p o d e m transbordar e aumentar a motivação e o b o i
equipes de bancos nos Estados Unidos, uma cultura in- humor dos outros. Por que essas diferenças culíuraii
dividualista, e em Hong Kong, uma cultura coletivista. existem? Uma explicação é que as equipes coletivistas
Os resultados mostraram que, independentemente das já t ê m uma predisposição de trabalhar em grupo, por-
culturas às quais pertenciam as equipes, oferecer mais tanto há menos necessidade d e aumentar esse tipo de
liberdade e tarefas difíceis d e realizar criou um grupo trabalho. Essa conclusão é apoiada por outra pesquisa,
mais coeso. Como resultado, o desempenho da equipe que mostrou que os coletivistas apresentam menos pro-!
melhorou. pensão à folga social quando trabalham em grupo er
No entanto, as equipes d e culturas individualistas comparação com os individualistas.
reagiram mais fortemente ao aumento d e complexidade Qual é a lição? Os gestores em culturas individu
e autonomia das tarefas d o que as d e culturas coletivas. listas talvez precisem trabalhar mais para aumentara
Elas se tornaram mais unidas e mais comprometidas e, coesão da e q u i p e . Uma forma d e fazer Isso é ofere-|
como resultado, receberam melhores avaliações de de- cer mais tarefas desafiadoras e mais independência
sempenho de seus supervisores d o que as d e culturas às equipes.
Fontes: Baseado em R, llies, D. T. Wagner e F. P. tylorgeson, "Explaining Affective Linkagc-s in Teams: Individual Difforences in Suscsplb "o
Corítogion and Individualism-Collectivism", Jouma/ of Applied Fsychoiogy, 92, n, 'í, 2CX)7, p. 1140-1148; E. M. Stark, J. D. Sliav; e f.l, K, C,.^
"Preference for Group Work, Winning Orientation, and Social Loafing Beiíavior in Groups", Group and OrganizDtion Management, 32, n ò, D':l
p. Ó99-723; e D. fvlan e S, S. K. Lorn, "lhe Effect of the Job Complexity and Autonomy on Cohesiveness in Collectivist and Individualiit '•'.A
Groups; A Cross-Cuitural Analysís", Jouma/ of Organizational Behavior, dez. 2003, p. 979-1001.
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 281
DOU CIÊNCIA?
Mudança de posição Pensamento de grupo A l g u m a vez v o c ê j á sentiu vontade de falar em uma rcun
d o g r u p o ou groupshift
aula o u e m u m grupo i n f o r m a l e acabou desistindo? U m dos motivos pode ser a tinii
Tendência d o g r u p o em
exacerbar as posições O u v o c ê pode ter sido \-ítima do pensamento de grupo, que ocorre quando as normas
iniciais dos seus o consenso pas.sam p o r c i m a da a v a l i a ç ã o realista das alternativas de a ç ã o e da cxprc
membros, p o d e n d o levar dos pontos de vista desviantes, m i n o r i t á r i o s ou impopulares. A eficiência mental do i
ao conservadorismo
\ í d u o , seu .senso de realidade e seu j u l g a m e n t o m o r a l sofrem c o m o resultado da pn-iiào
extremo ou a uma
postura demasiado grupo.'''*
arriscada. Todos j á ob.ser\amos os sintomas do jiensamento de g r u p o :
1. Os membros do g r u p o racionalizam qualquer r e s i s t ê n c i a as suas premissas. >'
i m p o r t a q u ã o fortes sejam as e v i d ê n c i a s que c o n t r a d i g a m suas premissas bi^'
eles c o n t i n u a m r e f o r ç a n d o - a s de m a n e i r a constante.
2. Os membros exercem pressões diretas sobre aqueles que momentaneamente w
sam d ú v i d a s a respeito de qualquer \ i s ã o compartilhada pelo grupo ou .wbrcq
questiona a validade dos argumentos que apoiam a alternativa favorita do gnipa
3. Os membros que t ê m d ú v i d a s ou pontos de vi.sta diferentes procuram nãoí;'
viar do que parece ser o consenso do g r u p o , seja calando-se sobre suas aprcti
seja m i n i m i z a n d o para si mesmos a i m p o r t â n c i a de suas d ú v i d a s .
4. H á uma ilusão de unanimidade. Se iilguém permanece c:ilado, presume-se que c-igi
pleno acordo. E m outnLs p;ila\'ras, a abstenção é considerada u m \*oto fa\orá\d.'
O pensamento de g r u p o parece estar i n t i m a m e n t e ligado às conclusões do c
m e n t o de Asch c o m o dissidente solitário. As pessoas que t ê m u m posicionamento dil
daquele da m a i o r i a d o m i n a n t e s ã o pressionadas a suprimir, esconder ou modificar sen
dadeiros sentimentos e c o n v i c ç õ e s . C o m o membros de u m grupo, achamos mais agr"
estar e m c o n c o r d â n c i a — ser u m a parte positiva d o g r u p o — do que ser uma forçi
r u p t u r a , mesmo que esta seja n e c e s s á r i a para m e l h o r a r a eficácia das decisões.
O pensamento de grupo ataca lodos os grupos? N ã o . Ele parece ocorrer com
f r e q u ê n c i a quando existe u m a clara identidade de grupo, quando os membros têm una'
gem positiva do grupo que pretendem proteger e quando este percebe uma amcai
tiva para sua imagem positiva.'' Assim, o pensamento de grupo n ã o ê um mecan'
s u p r e s s ã o de dissidências, mas uma forma de o grupo proteger sua imagem posiiiw.
exemplo, para a Nasa, os problemas relati\"os a pensamento de grupo resulta\'am da i
de confirmar sua identidade como uma ' o r g a n i z a ç ã o de elite que nunca pode estar c
O que os gestores p o d e m lazer para m i n i m i z a r o pensamento de grupo?" Lina
é m o n i t o r a r o t a m a n h o do grupo. As pessoas ficam mais intimidadas e hesitantes
g r u p o aumenta. E m b o r a n ã o haja u m n ú m e r o m á g i c o capaz de eliminar e.sse tipot
samento, os membros se sentem menos r e s p o n s á \ ' e i s pessoalmente quando o gnipoé
I
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo
Avaliação d a eficácia d o s g r u p o s
Tipo de grupo
lliTiplicações globais
A m a i o r parte das jicsquisas sf)brc grupos foi conduzida na A m c i i c a do N o r t e , mas
essa s i t u a ç ã o está m u d a n d o m u i t o r á p i d o . H á três á r e a s de pesc|uisa de grupos c m que as
q u e s t õ e s interculturais s à o p a r t i c u l a r m e n t e importantes.
Diversidade d o g r u p o Cada vez mais estão sendo feitas pesquisas sobre como a diver-
sidade influencia o desempenho do grupo. /Vlgumas delas obser%^am a diversidade cultural e
outras consideram a di\*ersidade em outras caracteristicas (como r a ç a e sexo). De modo geral,
a pesquisa tem identificado tanto os custos quanto os benefícios da di\ersidade do giiipo.
A di\'ersidade parece aumentar os conflitos no grupo, especialmente nas primeiras f;i.ses
de sua c o n s t i t u i ç ã o , o que resulta c m baixo m o r a l do grupo c na saída de seus membros. U m
Comportamento organizacional
Ponto Contraponto
O N
s grupos, e não os indivíduos, são a matéria-pri- ações capitalistas, como Estados Unidos, Ca-
ma idealtpara a construção de uma organização. nadá, Austrália e Inglaterra, valorizam o indivi-
Existem pelo menos seis motivos para que o tra- duo, o planejamento do trabalho em função de
balho seja planejado em função dos grupos. grupos não condiz com os valores económicos desses
Primeiro, em geral, os grupos t o m a m melhores deci- países. Além do mais, como o capitalismo e o espírito
sões d o que a média dos indivíduos. empreendedor espalharam-se pelo m u n d o , tendo-se
Segundo, com o crescimento da tecnologia, a so- estabelecido na maioria das regiões do planeta, corro
ciedade está se tornando mais interconectada. Veja o no Leste Europeu, na Ásia e em outras sociedades mais
crescimento de redes sociais da Internet como o Twitter, coletivistas, como a brasileira, a tendência em todos os
o Orkut, o Facebook e o Linkedin. As pessoas estão co- mercados de trabalho é que a ênfase fique menos nos
nectadas de qualquer maneira, então por que não pla- grupos e mais nos indivíduos.
nejar o trabalho da mesma forma? Os valores sociais, culturais e económicos moldam
Terceiro, os grupos pequenos são bons para as pes- as atitudes e o comportamento das pessoas. Diante
soas, Eles p o d e m satisfazer suas necessidades sociais e so, nas sociedades capitalistas modernas, as conquistas
oferecer apoio para os funcionários em tempos de es- individuais e a competição são valorizadas pelas crenças
tresse ou em meio a uma crise. As evidências indicam da própria população. Além da noção de disputa e c
que o apoio social — tanto quando é oferecido como busca pela maximização dos resultados individuais,
quando é recebido — faz as pessoas felizes e até permi- valores capitalistas fortalecem a necessidade de vincul
te que elas vivam mais. os esforços das pessoas aos próprios resultados, ind'
pendentemente das ações de outros membros ds m
Quarto, os grupos são ferramentas muito eficazes para
grupo. Além disso, os valores capitalistas incentivam as
a implementação de decisões. Eles conquistam o compro-
pessoas a fazer parte de um grupo em que possam
metimento de seus membros, de maneira que as decisões
ter uma forte identidade individual, impedindo a s..;:
são acatadas e levadas a cabo com mais sucesso.
mação da própria identidade em função da identic .
Quinto, os grupos conseguem controlar e disciplinar
d o grupo.
seus membros por meios que são extremamente difíceis
para os sistemas disciplinares oficiais e impessoais. As nor- Além de fugir dos valores dominantes das soce:
mas do grupo são mecanismos de controle poderosos. des modernas, organizar os trabalhos em grupos
bém traz uma série de problemas, incluindo o excc;:
Sexto, os grupos são uma forma de as grandes or-
de conflitos, o pensamento de grupo, a acomodação
ganizações se preservarem de muitos dos efeitos nega-
alguns membros, a folga social e os desvios de con-::
tivos de seu tamanho expandido. Os grupos evitam que
tamento. Ademais, as pessoas poderiam seníir-se:.
os canais de comunicação se alonguem demais, que a
tradas em situações de trabalho em que sua contri
hierarquia cresça demasiadamente e que as pessoas se
ção seja misturada e homogeneizada com as de o
sintam perdidas em uma multidão.
membros do grupo.
O rápido crescimento das organizações baseadas
De uma maneira geral, os indivíduos preferem
em grupos na última década sugere que já podemos
contratados, avaliados e recompensados por suas
estar a caminho do dia em que t o d o o trabalho será pla-
zações pessoais. Não estão dispostos a aceitar de"'
nejado para execução em grupo.
coletivas sobre questões como suas atribuições d
balho ou aumentos de salário e nem se sentem bem
um sistema em que a única base de promoção ou
rescisão é o desempenho do grupo ao qual períe
Embora as equipes de trabalho tenham cresc
popularidade c o m o forma de os empresários org
rem pessoas e tarefas, pode-se esperar resistênci
esforços de tratar indivíduos apenas como memb
um grupo.
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo
1. Defina ^'Í'H/W. Quais sào os diferentes tipos dc grupos? 7. Quais são os pontos fortes e fracos dos grupos [versus in-
2. Qiiais sào os cinco estágios de desenvolvimento de um divíduos) na tomada de decisões em grupo?
gnipo? * 8. Q u ã o eficazes são os grupos de interação, hrainslorming,
3. As exigências do papel mudam nas diferentes situações? grupos nominais c dc reuniões eletrônicas?
4. Como as normas do grupo e o slolus influenciam no 9 . Quais s ã o as e v i d ê n c i a s do efeito das diferenças cul-
comportamento indivídua! dos membros? turais no slatus do grupo e na folga social dos m e m -
bros? C o m o a diversidade afeta os grupos e a eficácia
5. Como o tamanho do grupo afeia seu desempenho?
deles?
6. (Xiais sào as vantagens e as limitações da coesão nos
grupos?
Exercício em grupo
Sobrevivência no m u n d o s e l v a g e m
em sua mochila. Quanto tempo você levaria para fêr\-er
\bcc faz parte de u m grupo dc pessoas que fazem t r i -
a água?
Após alcançar o acampamento de base no primeiro
di.i, você decide fazer uma r á p i d a trilha no p ô r do sol por a) quinze minutos
• :U:Í própria. Depois de alguns quilómetros re\'igorantes, b) alguns segundos
(decide voltar ao acampamento. N a \'olta, você percebe c) uma hora
.,; iM;i perdido. Você grita por socorro, sem êxito. Está
d) depende da altitude
•^iiiu agora e ficando frio.
$ua tarefa 4 . N o prcjximo passo, \c decide construir u m abrigo para
Sem SC comunicar com n i n g u é m mais do grupo, leia os a noite. A o seleciouar u m locai, o que nào de\'e levar em
iciiciros c escolha o melhor Mantenha u m registro de suas consideração?
rt-:)(i>tas em um p e d a ç o dc papel. Você tem cinco minutos a) Tem de conter material para fazer o tipo dc abrigo
psiv. responder a seis questões. de que necessita.
!, A primeira coisa que você decide fazer é acender uma b) T e m de ser livre de insetos, répteis e plantas \-ene-
nosas.
loguoira. No entanto, \'Ocê n à o tem fósforos, e n t ã o usa o
niéiodo de Togo por atrito'. O que é esse m é t o d o ? c) Tem dc ser grande c plano o suficiente para se
:Í. Uma vareta seca e mole é esfregada entre as m à o s deitar conforta\•cimente.
contra uma t á b u a de madeira verde macia, d) Tem de ser em uma montanha para que possa
i) Uma vareta mole e verde é esfiregada entre as m ã o s sinalizar o resgate e ficar dc olho a sua volta.
contra uma t á b u a de madeira dura. 5. N o abrigo que construiu, \occ percebe uma aranha.
[ Uma \'arcta reta de madeira é esfregada rapidamente Você ouviu dizer que as aranhas viúvas negras povoam a
para frente e para trás contra uma ár\-ore morta, área. Como identificar uma viúva negra?
d Duas varetas (uma é o arco e a outra é a broca) sào a) Sua c a b e ç a c a b d ó m e n são negros; seu tórax é ver-
pressionadas para criar faíscas. melho.
'.. onc-lhc que \ o c è t a m b é m pode usar o fogo como u m b) É a t r a í d a pela luz.
'!iud de socorro. Quando sinaliza com fogo, como você c) Foge da luz.
fiirma o sinal de socorro internacional?
d) E uma aranha escura com marcas \'crmclhas c
.1 dois fogos
| laranjas no a b d ó m e n da fêmea.
b quatro fogos c u m quadrado 6. Você encontra u m rio de á g u a s correntes. Qual é a me-
L- quatro fogos em uma cruz lhor forma de cruzá-lo?
d três fogos cm uma linha a) De u m banco de areia, achar u m local que siga a
1. \í)cè está com muita sede. Vai a u m rio p r ó x i m o c pega direção do fluxo do rio, onde a á g u a é mais calma.
um ]K)uco dc água na pequena x í c a r a de metal que tem b) Construir uma ponte.
290 Comportamento organizacional
c) Encontrar uma área rochosa, Nisto que a água será a) Sua p o n t u a ç ã o individual
mais rasa e \ o c ê encontrará apoio para as mãos e pés. b) P o n t u a ç ã o de seu grupo
d) Encontrar u m trecho plano onde a á g u a se reparte c) M é d i a da p o n t u a ç ã o individual e do grupo
em vários canais.
d) M e l h o r p o n t u a ç ã o individual do grupo _____
Atividade
Q u e s t õ e s p a r a discussão
Di\idam-sc em grupos de cinco ou seis pessoas. Agora, ima-
gine que seu grupo inteiro esteja perdido. Responda a cada 1 . Como foi o desempenho de seu grupo (B) em rdaçàoi
pergunta como u m grupo, empregando a abordagem do voce?
consenso para tomar qualquer decisão. U m a \'ez que o grupo 2 . Como foi o desempenho de seu grupo (B) em rciadnj
chegou a um acordo, escreva a decisão na mesma folha de m é d i a de p o n t u a ç ã o individual no grupo (C)?
papel que usou para suas respostas indi\'iduais. Voce tem
3. C o m o foi o desempenho de seu grupo (B) em rclaçãoi
aproximadamente 15 minutos.
melhor p o n t u a ç ã o individual do grupo (D)?
Pontuação 4 . Compare seus resultados com os de outros grupo;,
Seu instrutor lhe fornecerá as respostas corretas, que são guns grupos tiveram u m melhor desempenho cic inA
baseadas em julgamentos de especialistas nessas situações. viduos que se destacaram mais do que outros?
Uma \cz recebidas as respostas, calcule (A) sua p o n t u a ç ã o
5. O que esses resultados lhe dizem a respeito da cfic:ki:i(lii
individual; (B) a p o n t u a ç ã o de seu grupo; (C) a m é d i a da grupo na tomada dc decisões?
p o n t u a ç ã o individual com a do grupo; (D) a melhor pontua-
6 . O que os grupos podem fazer para tornar a tomad:i
ção individual do grupo. Anote tudo e consulte o grupo para
decisões mais eficaz?
assegurar que esses resultados estejam corrctos.
Dilema ético
1
buem menos do que se esti\'essem trabalhando sozinhos. Po-
n ã o está injustamente tirando proveito das rcc
demos chamar esses indivíduos de 'folgados' — aqueles que
pensas de 'carona'?
contribuem muito menos do que os outros do grupo.
Muitos dc nós j á experimentamos a folga social, ou ociosi- 2. Você acha C]ue confrontar o membro ocioso dn
dade, em grupos. T a m b é m podemos até admitir que nós mes- grupo pode ser justificado? Isso depende das li:iti-
mos j á fizemos isso. Discutimos anteriormente neste capítulo lidades do folgado (se é capaz de fazer um trabalh
íilgumas fornias dc desencorajar a 'folga social', como limitar de boa qualidade)?
o tamanho do gmpo, ftizer que os indivíduos sejam responsá- 3. A folga social parece ser maior em nações indi-
veis por suas contribuições e estabelecer as metas do grupo. vidualistas no Ocidente do que em outros paini
Apesar de essas táticas poderem ser eficazes, de acordo com Você acha que isso significa que deveríamos tolera
nossa experiência, muitos pessoas simplesmente 'carregam os mais a folga de u m norte-americano que a de um
outros nos ombros'. "Nós decidimos por conta p r ó p r i a — era japonês, que, normalmente, preocupa-sc maiscoa
mais fíicil a.ssim", diz uin membro do grupo. o grupo?
Considere as perguntas a seguir para lidar com os folga- 4. O Brasil é uma n a ç ã o capitalista, porem com
dos em grupos. forte espírito coletivista. Apesar disso, parece que
1. Se os membros do grupo acabam por fazer o a folga social é algo típico do comporiamenii} d«
trabalho no lugar dos folgados, você acha que essa brasileiros. Por que você acha que isso aconto
informação deveria ser comunicada ao professor ou nosso país?
4
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 291
Estudo de caso 1
Estudo de caso 2
Fonte: "Enuosíimciilo entre nov;i i: :inlij;íi geração c ressallado pelos jogadores apôs título", l'iirtal Globocspork.coni, \'òlei, 23 nov.
Notas
1. "No limite 4". Disponível cm; <\\'\\-\v.noIimitc.gIubo.coiii/ 7. P E McKay e D. R. Avcrv; "Whal Has Racc Got m D.,,
iVoLÍmitc/Sobrc/0„GEN1286-17303,00.html>. Acesso em: It? Unraveling the Role of Raciocthnicity in Job .Si iki i-'
14sct. 2010. Rcaclions to Site Visits", Personnel Psychology, 59, n. 2. 2II'JD,
2. L. R. Sayles, "Work Group Iíelia\'ior and lhe Larger Orga- 395-429.
nization". hi C. .^rciisburg ei al. (Orgs.), Resiarch in Industrial 8. A. Mebra, M . DildufT e D. J. Brass, "At the Margins: .\
/Í(7rt//Wf.(, Nova York: Harpcr&Row, 1957,p. 131-145, Distinctiveness .'Xpproach to the Social Identity anel .Socii
3. B. E. .Vshfort c K Mael, "Social Idcntily Thcorv' and the Networks of Underrcprescnted Groups", Acadenn njM:
OTgMÚzaúon\ of \faiíagmcnt Rtviciv. 14, n. 1, 1989, ment Journal, 41, n. 4, 1998, p. 441-452.
p. 20-39; c M . A. Hogg c D. J. ferry, ''Social' Identity and 9. M . D. Johnson, F. E Morgcson, D. R. Ilgcn, C.J. .\Iey.rf
Scif-Categoiization Processes in Organizational Contcxts", J. W. Lloyd, '"Multiple Professional Idcntities: Exaniiniii:;
Academy of Management Revie.w, 25, n. 1, 2000, p, 121-140,
Ditíerenccs in Identification Acro.ss Work-Relaied'larLch
4. M . Hogg e B. A. MuUin, 'Joining Groups to Rcducc Journal of Applied Psychology, 91, n. 2. 200(i. p. 4yii-50(i.
Uncoriainty: Subjective Uncertaimy Rcduction and Group
10. K . Mignonac, O. Herrbaeh c S. Guerrero, "The Inu'r,'.i:.
Identification". In D. Abranrs c M . .\ Hogg (Orgs.), Identity
Effects of Pcrccivcd I^xternal Prcsiigc and Nced f()r Or^-d-
and Social Cognilion. Nhiidcn MA: Blackweli J 9 9 9 , p. 249-2'78.
nizational Identification on Turno\er Intcntions", JyariW
5. Hoggs c Terr\-, "Social Identity and Sclf-Catcgorization Vocationnl Behavior, 69, n. 3, 2006, p. 477-493.
Processes in Organizacional Contcxts"; J. C. Turner ct al.
11. M . Hogg e D. Abranis, "Ibwards a Singlc-Process Umtl-
Rcdiscorcrinq the Social droup: A Sclf-C.afc^orízatiou Thcoiy. Cam-
tainty-Reduction Mndcl of .Social Moti\'aiioii in íirouj»'.
bridge, MÀ: Basil Blaekwcll, 1987.
In M . Hogg and D. .Abrams (Orgs.), Group Moliralioii: S-àd
6. D. M . Cable c D. S, DeRue, "The Con\ergcnt and Dis- Rsychological Perspectives. No\-a York: Han-cster-\\'heatslied;
crimiiiant Validity of" Subjective Eit Perccptions", JOHÍ/ÍÍÍ/ 1993, p. 173-190.
of Applied Rnr/iolooy, 87, n. 5, 2002, p. 875-884; E. George
c P. Cluittopadhyay, "Onc Foot in Each Camp: The Dual 12. K . G. Clorley e D. A. Gioia, "Identity Ambigiiity aiid
Identification of Contract Workcrs", Admini^tralii-c Science Change in the Wake of a Corporatc Spin-off",1Í/;ÍÍJ>ÍÍ'''™;
QmrtcTly 50, n. 1, 2005, p. 68-99; e D. M . Cable c j . R. Science Quarterly, 49, n. 2, 2004, p. 173-208.
Edwards, "Complcmcntary and Su])pJementary Eit: A 13. J. E McGrcw,J. G. Bilotta e j . M . Deeney, "Software 1^.:
Theorctical and Empirical Intcgration", Joi/rna/ of Applied Formatinn and Dccay: Extending ihc Standard Modelinr
Rsycliology, 89, n. 5, p. 822-834. Small Group.s", Smad Gimip Researeh, 30, n. 2, 1999, p. 20!'-2 :
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 293
B, \V. Tuckmaii, "Dc\clo]5incnlal Scqucnccs in Small and \m\.ruri\cn\.3\ii\ of Applied Psyehokigy. alír. 2004,
Gronps'\ Bulldin, jun. 1965, p. 384-399; 11 \V. p. 311-321.
Tuckman c M . C.Jensen, "Stages of Small-Group Dc\elop- 24. \'cja M . F. Peterson et al., "Role Conflict, .\mbiguity, and
mcnl Re\'isited". Grotiji and Orgniúzdtional Sludies, dez. 1977, Overload: A 21-Nadon Studv", Academy of Management Jour-
p, 419-427; M . F. Maplcs, "Group Dc\clopmcnl: Extending nal, abr. 1995, p 429-452: e í. H , Settlés,'R. M . Scllcrs c A.
T\iíikmAn\Th(:or\'\for Spedalists in Group Work, outo- Damas, Jr., "One Role or Two? The Function of Psychologi-
no 1988, p. 17-23; e K . Vronian cJ. Kovacich, "Computer- cal Scparalion in Role Conilict", Journal oJ Applied Psyckolng):
Mcdiated Interdisciplinar)' Teams: Theor\ and Realiiy", jun. 2002, p. 574-582.
J.uriial of Interprofcssional Cari-, 16, n. 2, 2002, p. 159-170.
25. M . A. Hogg c D. J. Terr\ "Social Identity and Self-Catego-
J. F. George c L. M . Je.ssiip, "Groups 0\'cr Time: \Vhat Are rization Processes in Organizational Contcxts", j-lcrtf/(7íí>' of
\Vc Reaily Studying?'', luternalional Journal of Hwnaii-Computcr Management Revieu; 25, n. 1, 2000, p. 121-140.
^'.•idics, 47, n. 3,'l9'97, p. 497-511.
26. D. Vora e T. Kostova, "A Model of Dual Organizational
"Biodiesel: DNOCS inicia trabalhos para implantação de 14 Identification in the Coiuext of the Multinational Enter-
iiiiidades de extração dc óleo vegetal", 13 abr. 2007. Site do prise", Jownífl/o/ Organizational Behavior, 28, 2007, p. 327-350.
DNOCS, Comunicação, Nodeias. Acesso em: l I fev. 2010.
27. C. Rcadc, "Dual Identification in Multinational Corpora-
Marcelo Miyazaki, Yuzuru Izawa Fernandes de Abreu c tions: Local Managers and Fheir Psycbological Attachmcnt
Letícia Fantinato Menegon, "A utilização da motivação cm to the Subsidiai')' Versus the Global Organization", Interna-
Ilides de franqueados''. Disponí\el cm: <\v\v\v.ead.fca.usp. tional Journcd of liuman Resource Management. 12, n. 3, 2001, p.
l)r/.../037Adm"/o20-7o20A'Vo20Uti!izaçao%20da%20Moii- 405-424.
v;\çao%20cm"/o20Redes.doc>.
28. P G. Zimbardo, C. Hancy \V. C. Banks e D. JaíTe, "The
R, C. GinneU, "The /\ir!ine Cockpit Crcw". In J. R. Hack- Mind Is a Formidable Jailer: A Pirandcllian Prison", Miv York
man (Org.), Groups That Work (and Time Tlial Don'l). Sào Times, 8 abr. 1973, p. 38-60; e C. Haney e P. G. Zimbardo,
1T;IIICÍSCO: Josscy-Bass, 1990. "Social Roles and Role-Playing: Obsei-\'ations from the
C. J. G. Gcrsick, "Time and Tran.sitinn in Work Tcam.s: Stanford Prison Suidy", Bthadoral and Social Science Teaclier,
Toward a New Mode! of Gronp Dcvclopmcnt", Academy jan. 1973, p. 25-45.
íManagiiueutJournal, mar. 1988, p. 9-41; C.J. G. Gersick, 29. S. A. Haslan e S. Rcichcr, "Stressing the Group: Social Iden-
"Marking Time: Prcdictablc Transitions in Task Groups", tity and the Unfolding Dynamics of Responses to Stress",
Àimkmy of Management Journal, jun. 1989, p. 274-309; M . J. Journal of Applied Psychology, 91, n. 5, 2006, p. 1037-1052;
Walier, j ! M . Conte, C. B. Gibson c M . A. Carpcntcr, "Tlie S. Rcichcr c S. A. Haslam, "Rethinking the Psycholog\ of
r.líecl of IiidividLial PcrccpUons of Deadlincs on 'leam Tyranny: The BBC Prison Study", Brilish Journal of Social
IViformancc", Aeademy of Management Revieiv. out. 2001, p. Psychology, 45, n. I , 2006, p. 47-53.
^86-600; e A. Chang. P Bordia eJ. Duck, "Punctuatcd Equi-
30. Para uma re\isão sobre as normas de grupo, \'ejaj. R.
lilinum and Linear Progi'ession: Toward a New Undcrstanding
Hackman, "Group Iníluences on Indi\'iduals in Organiza-
fl' Grou]) Deveiopinenc", Academy of Mauagemenl Journal, íc\:
tíons". I n M . D. DunneUe e L. M . Hough (Orgs.), Hamtbook
2003, p. 106-117. Veja tambc-m H . Arro\v,'"M. S. Foole, K .
of Industrial <S Orgarúzntional Psychology, 2. ed., \ 3. Palo Alto,
i). Henr^-, S. Whcclan e R. Moreland, "Time, Change, and
CA: ConsLihing Psychologists Press, 1992, p. 235-250. Para
DLvelopmcnt: The Temporal Pers])ectivc on Group.s", Small
unia discussão mais recente, veja M . G. Elirhart c S. E.
Cmp Research, fev 2004, p. 73-105.
Naumann, "Organizational Citizensliip Behavior in Work
. {iersick, "Time c Transition in \Vork Teams"; e Gersick, Groups: A Group Norms Approach",7oí;r»ií/ of Applied
"Marking Time". Psychology, dez. 2004, p. 960-974.
Seers c S. WoodrufF, "Temporal Pacing in Task Forces: 31. .'\daptado de P. S. Goodman, E. Ra\'lÍ!i e M . Schminke,
Group Deveiopment or Deadlinc Prcssurc?", J(ífír««/ of "Understanding Groups in Organizatíons". In L. L. Cum-
Management, 23, n. 2, 1997, p. I(i9-187. mings c B. M . Staw (Orgs.), Research in Organizational Behavior,
vol. 9, Grcenwicii, CT: J.M'Press, 19B7, p. 159.
'.. Darcio Oliveira c Carlos Sambrana, 'Jovens, Poderosos e
Ricos", htúéDinheiro, Negócios, 12 mar. 2003. Disponível 32. E. Ma)o, The Human Problems of an Industrial Civilization. No\'a
cm: <www.fenacon.org.br/fenacon_informati\os>. York: Macmillan, 1933; e EJ, Rocthlisbcrgcr c W.J. Dick-
.kesso em: 11 fev. 2010; e Edson Valente, "Apresentador son, Management and tlw J\hrker. Cambridge, M A : Haivard
f|iier democratizar olhar", PrCmio Folha Empreendedor Social. Univcriity Press, 1939.
Diq)oní\el em: <\vwu*Í.íblha.uo].eoni.biVfolha/empreen- 33. C. A. Kiesler e S. B. Kiesler, Coufurnníy. Reading, ^L'\
d!dorsocial/hnalistas/2007-]ueiano.shunl>. Acesso cm: Addison-Weslcy, 1969.
II fev. 2010.
34. Ibid.,p. 27.
l \"cia D. M . Rousseau, Psyckological Contraels in Organizatíons:
35. S. E. Asch, "Efíccts of Círoup Prcssure u]3on the Modifica-
{'ndcntaiiding ]\nl!en and UmvrUleu Agreemenis. Thousand Oaks,
tion and Distortion of Jadgments". I n H . Guctzkow (Org.),
(A: Sagc, 1995; E. \V. Morrison e S. L. Robinson, "Whcn
Groups, Leciílcrship cmdMcn. Pittsburgh: Carnegie Press, 1951,
F.niployecs Feel Betrayed: A Modc! of How P.sychological
p. 177-190; e S. E. Asch, "Studics of Indcpcndence and
Contract Violation Devciops", Academy of Management Review,
Conformity: A Minority of One Against a Unanimous
abr. 1997, p. 226-256; D. Ron.sscau c R." Schalk'"(Orgs.), A j -
Majority", Psyehologieal Monographs: General and Apphed, 70,
tbhgicaí Contraels in Employment: Cross-Cnlltiral Perspectives. São
n. 9, 1956, p. 1-70.
iTancisco: Josscy-Bass, 2000; L. Seis, M . Jaii.sscns e I . Van
dtn Brande, "Assessing the Naturc of Psycbological Con- 36. R. Bond e P. B. Smith, "Culture and Conformity: . \-
iracts: A Validation of Six Dimcnsions", Jbíírau/ of Organiza- -Analysis of Studies Usiiig Asch's {1952, 1956) Linejudg-
ivml Behavior, yxa. 2004, p. 461-488; c C. Hui, C". Lee c D. mcnt Task", Psyehologieal Bulletin, jiin. 1996, p, 111-137.
M. Rousseau, "Psycbological Contract and Organizational 37. Veja S. L. Robinson c A. M . OTeaiy-KelK; "Monkcy Scc,
Citizensliip Beha\'ior in China: InvestigaUng Gcncralizability Monkey Do: The Influencc of Work Groups on the .Aiitiso-
294 Comportamento organizacional
ciai Beha\ior of Emplo>'CCs", Acadcmj of Managimcnf Journal, Twcngc, "Changcs ín Women's Assertivcncss in Respon^:
dez. 1998, p. 658-672; R. J. Bennett c S. L. Robinson, "The Status and Roles: A Cross-Temporal Mcta-Analysis, 1931-
Past, Present, and Future of Workplace Deviancc". In J. 1993", j'o;ír«(7/ of Personality and Social Psycholog); jul. 2001, p.
Greenberg (Org.), Organizational Beliaiinr: The State of lhe Sci- 133-145.
ence, 2. ed. Malm-ah,'NJ: Erlbaum, 2003, p, 237-271; e C. M . 50. J. Greenberg, "Equity and Workplace Status: A Field Expa
Berr)', D. S. Ones e P R. Sackelt, "Interpersonal Dcriancc, mcnl", Journal of Applied Psycholog); nov. 1988, p. 606-613,
Organizational Deviancc, and Their Common Correlates: A
51. E. J. Thomas c C. F. Fink, "Effects of Group Size", ft;./.
Re\ie\\ and Meta-Analysis",_7o;íí7ií7/ nf Applied Psychology, 92,
logicalBullelin,1963, p. 371-384; A. R Harc, HamlLik^
n. 2, 2007, p 410-424.
Small Group Research. Nova York: Tbe Frce Press, 1976;c.\
38. C. M . Pearson, L. M . Andersson e C. L. Porath, "Assessing E. Shaw, Group Dynamics: The Psychology of Small Group Bò
and Attacking Workplace Civility", Organizational Dynamics, 3. ed. Nova York: McGraw-Hill, 1981.
29, n. 2, 2000, p. 130; veja também C. Pearson, L. M . A n -
52, G. H . Seijts c G. P. Latham, "The Effects of Goal Sttiiri?
dersson e C. L. Porath, "Workplace Inei\ilily". In S. Fox e P.
and Group Size on Períbrmancc in a Social Dilemma",
E. Spector (Orgs.), Counterproductivc Work Behavior: Invcstigalions
nadian Journal of Behavioural Science, 32, n. 2, 2000, p. 10
of Actors and Targets, Washington, DC: American Psyehologi-
eal ^\ssociation, 2005, p. 177-200. 53. Shaw, G?oup Dynamics.
39. S. Lim, L. M . Cortina, V J. Magley, "Personal and Work- 54. Veja, por exemplo, D. R. Comer, "A Model of Social
group Incivility: Impact on Work and Health Outcomes", Loafing in Real \Vork Groups", Human Relalions, jun. lí'95,
p 647-667; S. M . Murphy, S. J. \Vaync, R. C. Liden c B.
Journal of Applied Psychology, 93, n. 1, 2008, p. 95-107.
Erdogan, "Undcrstanding Social Loafing: The Roleof
40. Robinson c O'Lear)'-Kelly, "Monkey See, Monkey Do"; e Justice Perceptions and Exchange Relationships", HU-M
T. M . Glomb c H . Liao, "Interpcrsonal Aggression in Work- Relatioiu, jan. 2003, p. 61-84; e R. C. Lidcn, S.J Wayr.c,"
groups: Social Influence, Reciprocai, and Indi\idual Effects", A. Jaworski e N . Bennett, "Social Loafing: .\d hivi
Acackmy of Management Journal, 46, 2003, p. 486-496. úon", Journal nf Alanagcment, abn 2004, p. 285-304.
41. H Bambergcr e M . Biron, "Group Norms and Exeessive W. Moede, "Dic Richtlinien der Leistungs-Psycholo2;ic",
Absenteeism: The Role of Peer Referent Others", Organiza- Irulustrielle Psyehotechnik, 4, 1927, p 193-207. Veja lamb-^ni
tional Behavior and Human Decision Processes, 103, n. 2, 2007, p. D. A. Kravitz c B. Martin, "Ringclmann Rediscovercs'
179-196; e A. Váãnánen, N . Tordera, M , Ki\imãki, A. Kou- Original Articlc", Journal of Personality aiul Social Rr,;!. •.'•Ç)
vonen,J. Pentti, A. Linna eJ. Vahtera, "The Role of Work maio ]986,p. 936-941.
Group in Individua! Sickness Absence Beha\ior",_7o;/rHí7/o/"
56, Veja, por exemplo, J. A. Sheppcrd, "Productívity Lo;: in
Health & Human Behavior, 49, n. 4, 2008, p. 452-467.
Performance Groups: A Motivation /Vnalysis", Piych:'.'^
42. A. Erez, H . Elms e E. Fong, "L>ing, Cheating, Stealing: I t Bidletin, jan. 1993, p. 67-81; e S. J. Karau e K, D. William,
Happens More in Groups", artigo apresentado no Europcan "Social Loafing: A Mcta-Anaiytic Re\iew and Thcorcticai
Business Efhics jVetwork Annnal Conference, Budapeste, Hungria, Integration",_y(j;í™// (f Personality and Social Psydíolo^':. oií.
30 ago. 2003. 1993, p. (581-706.
43. S. L. Robinson e M . S. Kraatz, "Constructing the Reaiity of 57. S. G. Harkins e K . Szymanski, "Social Loafing and Giotf
Normative Beliavior: The Use of Neutralization Strategies E\'aluation", Joí/rwíi/ qf Personality and Social Psyehok^,. tia.
by Organizational Deviants". I n R. \V. Griffin e A. 0'Leary- 1989, p. 934-941.
Kelly {Orgs.}, I}}sfunctional Behavior in Organizatíons: Violenl and
58. A. Gunnlhorsdottir c A. Rapoport, "Embedding Social
Deviam Behavior. Greenwich, C T J A I Press, 1998, p. 203-220.
Dilcrnmas in Intcrgroup Competiuon Reduccs Frcc-í
44. Veja R. S. Feldman, Social Psychology, 3. ed. Upper Saddle Organizational Behavior atui Human Decision Processes, 101,
River, NI: Prentice Hall, 2001, p. 464-465. p. 184-199; E. M . SEark,J. D. Shaw c M . K. Duífy,
45. Citado por Hackman, "Group Influences on Individuais in ce for Group \Vork, Winning Orientation, and Sori:il
Organizatíons", p. 236. ing Behavior in Groups", Group and Organization Mar.,
32,n. 6, 2007, p. 699-723.
46. R. R. Callister e J. A. Wali Jr., "Conflict Across Organiza-
tional Boundaries: Managed Care Organizatíons Versus 59 B. Mullen c C. Cooper, "The Rclation Bctwccn Grou
Health Care Vresviám^'', Journal of Applied Psychology, 86, n. Cohesiveness and Performance: An Integradon",/*.-•.
4, 2001, p. 754-763; c P. Chattopadhyay, W. H . GUck e G. ealBulletin, mar 1994, p. 210-227; P M . Podsakoff, \
P Huber, "Organizational .\etions in Response to Threats MacKenzie e M . Atiearne, "Moderating Effects of I
and Opportunities", Academy of Management Journal, 44, n. 5, Acceptance on the Rclationship Betwccn Group Cob
2001, p 937-955. ness and ProdiicUvity", JOKÍÍÍÍ?/ of Applied Psychoh^). à
1997, p. 974-983; e D. J. Beal, R. R. Cohen, M.J B
47. O. J. Harvey e C. Consahi, "Status and Conformity to
C. L. McLendon, "Cohesion and Performance in G
Pressures in Informal Groups", Jour?ial qf Abnormal and Social
Meta-Analytic ClarificaUon of Construct Retatioii^"',
Pyeholog); primavera 1960, p. 182-187.'
of Applied Psychology, dez. 2003, p 989-1004.
48. J A. Wiggins, E Dill e R. D. Schwartz, "On 'Status-Liabili-
60. Ibid.
\Y'\Sociomelryi\hv./mi\\o 1965, p. 197-209.
61. Baseado em J. L. Gibson,J. NL Ivaiiccvicli eJ H.
49. CejaJ. M . Le\ine e R. L. Moreland, "Progress in Small
Jr., Organizalions: 8. ed. Burr Ridge, IL: Invin, 1991,]
Group Research". InJ. T. Spencc, J. M . Darley e D. J. Foss
(Orgs.), Annual Reciew of Psyeholog); v. 41. Palo .Vito, CA: A n - N . Foote, E. Alatson, L. Weiss e E. Wenger, "Levcn
62.
nual Reviews, 1990, p. 585-634; S. D. Sih'er, B. R Cohen e Group Knowledge for High-Performance Decision-h
J. H . Crutchfield, "Status Differentiation and Information OrganizationalDyiiamicsfii, n. 2, 2002, p. 280-29').
Exchange in Face-to-Face and Computcr-Mediated Idea Gene- Veja N . R. F. Maier, "Assets and Liabilities in Group
63.
rauon"". Social Psychology Quarterly, P- 108-123; eJ. M . SoKing: The Nced for an Intcgrative Function", F.
I
Capítulo 9 Fundamentos do comportamento em grupo 295
ftrra; abr. 1967, p. 239-249; G. \V. Hill, "Group Versus I n - M . E. Tubbs, "Framing Effects and Choice Sliifts in Group
dincJiial Performance: Are X + 1 Heads Bcuer Than One?", Decision Making", Orgaiiizalioncd Bcharior aud Human Decision
Pr,áfíhgifa/ Biilkliii. maio 1982, p. .T17-Õ39; M . D. Johnson Processes, out. 1993, ]).'149-165.
ij. R, Hoilenlicck," Collccii\ \Visdoni as an Oxymoron: 75. \eja, por exemplo, N. Kogan e M . A. Wallach, "RiskTaking
Teani-Bascd Structures as Impediments to Learning", InJ. as a Function of dic Siluauon, the Persoii, and die Círotip".
Liiigaii-rox, C. L. Cooper c R. J . Klimoski fOrgs.), Rcífoirk In .\cw Direelions in Psychology. \: 3. No\'a York: Holi. Rineliaia
('.•-•mpawiin lo lhe Dysfimclioiial Workphice: Managemeiil Challenges and Winston. 1967; e M . \ Wallach. N. Kogan e D.J. Bem,
iir.il Symploms. Norihampton, M A : Edward Elgar Publishing, "(iroup Influence on Indi\idual Risk'laking", JOKÍ/ÍUÍ o/"
2007', p. 319-331; e R. E Martel! e M . R. Borg, ' A Com- ' Ahnornial aud Social Psychology, 65, 1962. p. 75-86.
p.irison of the Beliavioral Rating Aeeuracy of Groups and
Individuais", Jw/rwí?/ nf Applied Psychology. fev. 1993, p. 43-,")0. 76. R. D. Clark HL "Gioup-Induecd Shifi Toward Risk: A Criti-
cai Appraisal", Psychnlogical Bulletin, out. 1971, p. 251-270.
61. Fabríeio Marques ,"Receita para a fidelidade", Revisto Exame,
77. Z. Krizan e R. S. Baron, "Group Polarization and Clioice-
a\. 854, 20 out. 2005.
-Dilemnia.s: How Im]iortani is Sclf-Categorization?", FMTO-
',"). D. Gigone e R. Hastie, "Proper .-Vialysis of lhe Aeeuracy of pecm Journal qf Social Psychology, 37, n. 1, 2007, p. 191-201.
GroupJudgments", Psycliulngiecd Bidletin. jan. 1997, p. 149-
78. A. F. Osborn, Applied Imaginatinn: Principies and Procedures of
\'u: e B. L. Bonner. S. D. Sillito c M. R. Baumann, "C:ol-
Creative Thinking. 3. ccl. No\'a York: Scribncr, 1963. Veja tam-
...ciive Estimaiion: Aeeuracy, Expcrtise, and Extroversion as
bém R. P McGlynn, D. McGiirk, V S. Effland, N . L. JohlI
Sources of Intra-Group Iníkience", Organizalinnal Belmvtor and
Ikmau Decision Processes, 103, 2007, p 121-133. c D.J. Hardiíig, "Brainstorming and Task Performance in
Círoups Consirained by E\'idence", Organizational Behavior and
• \eja, por exemplo, \V. C. Swap and Associates, Group Decision Human Decision Proces.^es. jan. 2004, p. 75-87; c R. C. Litcli-
Mnking. Newbuiy Park, CA: Sagc, 1984. field, "Brainstorming Rcconsidcred: A Goal-Based View",
" I). D. Heimingsen, M . G. Cruz e M . L. Miller, "Role of Academy of .Management Review, 33, n. 3, 2008, p. 649-668.
Social U)afing in Predcliberation Decision Making", Group 79. N . L. Kerr c R. S. Tindale, "Group Performance c Dccision-
Dynamics: Tlieory Research, and Practice, 4, n. 2, jun. 2000, -Making", Annnal Rcview of Psychology, 55, 2004, p. 623-655.
p. 168-175.
80. ••Brainstorming funciona melhor para problemas
f&.]. H. Davis, Group Pcformance. Reading. NLA: Addison-Wcslcy, mais genéricos'", Rcdaçãn dn Diário da Saúde, 2009. Dis-
1969;J. P Wanous e M . \ Youtz, "Solution Divcrsity and poní\'el cm: <www.diariodasaude.eom.br/neus.
lhe Qiiality of Group Decisions", Academy of Management php?ai-uclc=hrain SI orming-funciona-mcllior-])roblcmas-
Jiiirml. mar 1986, p. 149-159; e R. I.ibby K. T. Trotnian c mais-gcncricos&id=4830>. Acesso em: 19 sct. 2010.
l. Zitiuner, "Member Xariation, Reeognilion of Expcrtise,
and Group Performance", JOHÍVÍH/ of Applied Psychology. k\: 81. Veja A. L. Delbecq, A. H . Van de Ven c D. H . Gustafson,
1987, p. 81-87. Group Techniquesfor Program Planning: A Guide lo .Xomiual and
Delphi Proees.ses. G!cn\-iew, I L : Scoit Forcstnan. 1975; e P. B.
•',1!, L.Janis, Groupllunk. Boston: Houghlon Mifllin, 1982; \V. Paiilus c H.-C. Yang, "Idea Ciencration in Groups: \s
Park, ".A Re\ie\\ of Researcli on Groupthink", JOHJ/ÍÍ;/ ÍI/ Be- for Creati\'ity in Oiganizations", Organizational Behavior and
liavioral Decision Making. ]U\. 1990, p. 229-245;J.'N. Choi c M . Human Decision I^roce.í.ung, maio 2000, p. 76-87.
U. Kim, "The Organizational Application of Groupthink
and Its Eimits in Organizatíons",_7'-"'r«(j/ I^/I/^/J/ZÍÍ/ Psychology. 82. C. baure, "Beyond Brainstorming: Efíccts of DiffcrenC
abr. 1999, p. 297-306; c \V. \V. Park, "A Coniprehensive Em- Group Proícdurcs on Sclecliuii of Ideas and .Salisiàction
pirical Investigation of the Relationships Among Variahlcs witli lhe Proccss", Journal oJ Creative Behavior, 38, 2004,
of lhe Groupdiink Model", Joí/ríírt/ qf Organizational Behavior, p 13-34.
dez. 2000, p 873-887. 83. Veja, por exemplo, \ B. Hollingshead eJ. E. McGrath,
"Coinpuu-r-Assisted Grou|)s: , \l Revicw of the Em-
70.Janis, Groupthink.
pirical Research". In R. .V. Cíuzzo e E. Salas (Orgs.), Team
M. E, Turner e .-\ R. Praikanis, "Mitigating Groupthink by Effectiveness and Dccislnn Making in Organizalions. .São iTancisco:
,Sliniulaiing Constructi\ Conflict". In C. De Dreu e E. \ a n Jossey-Bass, 1995, p. 46-78.
(k \'!iert (Or^.) Using Conflict in Organizalions. Londres: Sagc,
84. B. B. Baitcs, M . \V. Dickson, M . R Sherman, C. C. Bauer e
1997, p 53-71.
J. LaGanke, "Ck>mpuler-Mediated Communicaiion c Group
11. Ibid.. p. 68. Decision Making: .V .\lcta-AiiaIysis". Orgam.zalional Behavior
li. \eja X. R. F. Maier, Principies of Human Relalions. Nova York: and Human Decision Proces.ses. ian. 2002, p. 156-1 79.
Wilcy, 1952; I . L.Janis, Grouplhink: Psyehologieal Studies oJ B5. Xeja G. Hofsledc, Cultures and Organizalions: Snflivare of lhe
Poliey Decisions and Fiascoe.s. 2. ed. Boston: Hougliton MifTlin, .\iind. No\ York: McGraw-Hill, 1991.
1982; N . Richardson .\lilfingcr eJ. K.. Esscr. "Tcsiing the
Grouplhink Model: Effects of Proniotional Leadership and 86. Ronaldo Lidõrio, "A identidade social do homem bnisilciro
Conformity Predisposilion", Social Behavior & Peisnnality, 29, e suas implicações para a e\'angcliza(;ào c pastoreio".
n. !, 2001, p. 31-41; c S. Sclmltz-Hardt, E C. Brodbcck, Disponiwl cm: <w\vw.insUtiHo.antropos,com.br/index.
.A. Mojzisch, R. Kersrhrciicr c D. Ercy, "Group Decision plip?oplioii=com_conlent&task=\iew&.id=434<cmid=69>.
Making in Hiddcn Proiile Siuiatioiís: Dissent as a Facilitator 87. Esta seção ê baseada em P R. Harris c R. T. Moran, Managing
for Decision Qualilv". Journal of Personality aud Social P.ncho- Cultural Differences. 5. ed. Hotiston: Gulf Publishing, 1999.'
kgy, 91, n. 6, 2006, p . Í 0 8 0 - l 0 9 3 .
88. Michelle Loreto, "Saiba como se comportar em larefas em
/4. \cja D. J. Isenbcrg, "Group Polarization: A Criticai Revicw equipe". São Paulo, 2009. Disponível em: <www.gl.glol)o.
and Mcta-Analy.sis". Joí/rHi?/ nf Personality and Social Psychology. com/jornalliojc/0,.MUL1389079-lt)022,00.litmí>;c
dez. 1986, p 114l-ri51;J. L.'Halc e EJ. Boster, "Comparing Délcio Rocha, "O caráter iiidi\iduali.sta e pouco solidário do
Effect Coded Models of Choicc Shifis", Commumcation Research brasileiro", 2007. Disponível em: <w\vw.brasilaiita!.com.br/
Reporis, abr. 1988, p. 180-186; e E W. Paese, M . Hiescr e sistema/?p=763>.
296 Comportamento organizacional
89. I). .S. Siaplcs c L. Zliao, "The Effects of Cultural Divcrsity {Orgs.}, Effêctive Management: Researeh and Application, Procec-
in \'irtiial Tcams \crsus Face-u»-Face Teanis'', Group Deciúon dings of the 20th .Annual Eastern Academy of Manage-
ami.\tgulialioii,]u\. 2006, p. 389-406. ment. PiUsburgh, PA, maio 1983, p. 2-1--27.
90. K. W. Phillips e D. L. Loyd, "Whcn Surface and Dccp-U-\cI 93. Ibid.
Divcrsity Collidc: Tlic Effects on Disscnling Group Mcm- 94-. A, G. Bcdeian e A. A. Armcnakis, "A Path-Analytic Siiid. cí'
bcrs'", Orgam~atio}ial Be/unior uui/ liuuiim Dtcí.uon Broawses, 99, tlic Consec[Licnees of Role Conflict and .Ambigiiiiy",.!^,:.^
2006, p. 143-160; c S. R. Soniincrs. "On Racial Di\er.sity qf Management Jonrnal, jun. 1981, ]). 41 7-424; c P. L. Pertiw^
and Group Decision .Making: Idcntifying Multiple Effects k . E. Zcllars, G. R. Fcrris, A. M . Rossi, C.J. KacmareDA
of Racial Compo,siuon onjiiry Deliherations'",_y(jHí7/«/ of Ralston, "NculralizingJob Sircssors: Politicai Skill a.'; aii .W
Personality andSoeialPsychology, abr. 2006, p. ;)97-612. tidotc to the Dysfunctional Consequences of Role Confiitl',
91. E, Mannix c ^ L A. Ncaic, "Wliat Differences Makc a Diffcrcn- Academy of Management fournat. fev'. 2004, p, 141-152.
cc? The Promisc and Reaiity of Divcrsc Tcams in Organiza- 95. Shaw; Gronp Dynamics.
tíons", Psyehologieal Science in tlie Publie Inlerest, oui. 2005, p.
31-55. 96. B. .Mullen, C. Syrnons, L. Hu e E. Salas, "Group Si/e.
Leadership Behavior, and Subordinate Satisfaction"', J
92. T. E Vcrncy, "Role Pcrception Congruencc, Performance, of Genend Psychology, abr. 1989, p. 155-170.
and Satisfaction". I n D.J. Vrcdcnburgh e R. S. Sehulcr