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UNIVERSIDADE ROVUMA

INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES, TURISMO E COMUNICAÇÕES


CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESA, 2° ano L

Consumo

Estudantes do 1° Grupo:
Benedito António
Nagiba Cláudio
Orlando Assuero

Nacala-Porto
2022
UNIVERSIDADE ROVUMA
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES, TURISMO E COMUNICAÇÕES
CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS, 2° ano L

Consumo

Estudantes do 1° Grupo:
Benedito António
Nagiba Cláudio
Orlando Assuero

O presente trabalho é de carácter


avaliativo a ser apresentado na
Cadeira de Macroeconomia, no
curso de Gestão de Empresas 2º ano
Laboral.

Docente
: MA.- Paulo Cardoso.

Nacala-Porto
2022

Índice
1.Introdução......................................................................................................................................4
2. Objetivo........................................................................................................................................5
3. Métodos de Pesquisa....................................................................................................................5
4. Consumo.......................................................................................................................................6
5. Fatores que determinam o consumo.............................................................................................7
6. Consumo (C)................................................................................................................................8
7. Conclusão...................................................................................................................................12
8. Referências bibliográficas..........................................................................................................13

1.Introdução

O presente trabalho de pesquisa tem como o tema o Consumo, onde segundo o antropólogo
argentino Nestor Canclini, pode ser definido como o conjunto de processos socioculturais nos
quais se realizam a apropriação e os usos dos produtos para atender às necessidades de
sobrevivência humana, ou seja, é o ato de adquirir bens ou serviços por meio da compra e pode
ser compreendido como uma das etapas da atividade econômica. Nesse sentido, o consumo seria
o último estágio, sendo precedido da produção e da distribuição.
O Primeiro componente do PIB (Produto Interno Bruto) é o consumo (que será representado pela
letra C nas equações ao longo do trabalho). São os bens e serviços adquiridos pelos
consumidores, que variam de alimentos a passagens aéreas, automóveis novos, e assim por
diante.
As decisões de consumo dependem de muitos fatores. Mas sem dúvida o principal é a renda ou,
mais precisamente, a renda disponível, que é a renda que resta depois que os consumidores
tenham recebido transferências do governo e pago seus impostos. Quando a renda disponível
sobe, as pessoas compram mais bens; quando diminui compram menos.
Seguidamente falaremos dos factores que influenciam o Consumos de bens e serviços que serão
consumidos pelos agentes econômicos, sendo estes a renda, os preços dos bens, os hábitos de
consumo e a cultura. Uma família com menor poder aquisitivo, por exemplo, vai optar por bens
de valores mais acessíveis e priorizará o suprimento das necessidades básicas como alimentação,
higiene e saúde. Famílias de classes sociais mais altas costumam consumir produtos mais caros e
podem ter mais condições de adquirir bens supérfluos.

2. Objetivo

Os objetivos primordiais do trabalha são:


 O consumo;
 Factores que influenciam o consumo; e
 A demonstração de cálculos do consumo com os respectivos Gráficos.

3. Métodos de Pesquisa
O presente trabalho de pesquisa, envolveu inicialmente a obtenção de informações teóricas a
cerca do tema em questão através de estudo explorativo, seguido do estudo formal descritivo,
calcado numa pesquisa bibliográfica junto a autores consagrados na abordagem do tema tratado,
além da leitura específicos sobre o assunto abordado através da internet.

4. Consumo

Consumo, segundo o antropólogo argentino Nestor Canclini, pode ser definido como o conjunto
de processos socioculturais nos quais se realizam a apropriação e os usos dos produtos para
atender às necessidades de sobrevivência humana.
O consumo corresponde à despesa suportada pelas famílias na aquisição de bens e serviços de
vários tipos (alimentares, vestuário, calçado, automóveis, eletrodomésticos, serviços médicos,
etc.) por forma a satisfazerem necessidades e maximizarem a sua utilidade. Ao mesmo tempo, a
importância do consumo a nível macroeconómico é também muito elevada, correspondendo
normalmente à maior parcela da despesa nacional de uma economia  (que inclui ainda, entre
outros, as despesas do Estado e as despesas de investimento). Assim, o consumo é por regra uma
das principais componentes da procura agregada de uma economia.
O principal instrumento de análise do consumo é a denominada função consumo, que em termos
microeconómicos relaciona as despesas de consumo total com o valor do rendimento disponível
de um consumidor. Em termos macroeconómicos, a função consumo representa a relação entre o
consumo total de bens e serviços dos agentes privados de uma economia e o rendimento
disponível desta, representado normalmente pelo produto nacional bruto.

Embora os padrões de consumo difiram muito de consumidor para consumidor, há algumas


tendências genéricas identificáveis a esse nível: a proporção de rendimento gasto em bens de
primeira necessidade é superior nas famílias com menores rendimentos; a proporção de despesa
com alguns bens, designadamente alimentares, decresce à medida que o rendimento aumenta; as
despesas com alguns tipos de bens (vestuário, automóveis, etc.) aumentam mais do que
proporcionalmente face a aumentos do rendimento; quanto maior o rendimento, maior a
percentagem do seu valor que não é gasta em consumo, destinando-se a poupança.
De acordo com as regras de funcionamento dos padrões de consumo, a função consumo pode ser
representada num gráfico em que são utilizados como eixos naturalmente o valor do consumo (no
eixo vertical) e o valor do rendimento disponível (no eixo horizontal). Desde logo pode
identificar-se o significado da bissetriz do ângulo reto formado pelos dois eixos: ela representa o
conjunto de pontos para os quais o consumo iguala o rendimento, não havendo, portanto,
possibilidade de poupar.
Os estudos empíricos confirmam que o rendimento disponível é o principal fator influenciador do
consumo. No entanto, não é de descurar o papel desempenhado por outros fatores, como sejam: o
rendimento permanente, ou seja, o que deriva do facto de os agentes tomarem decisões de
consumo tendo em vista o futuro; a riqueza já detida pelos agentes; os impostos e a inflação, na
medida em que podem desincentivar a poupança e impulsionar o consumo
Consumo é o ato de utilizar um produto ou serviço para satisfazer uma necessidade pessoal ou de
um grupo, portanto, é a fase em que os bens e serviços chegam ao consumidor final, que irá
adquiri-los para a satisfação de suas necessidades - este é o final desse ciclo econômico, desta
maneira, a ação de comer, se vestir e até mesmo o lazer, são atos de consumo.
O consumo é realizado por pessoas individualmente, pelas famílias e até mesmo pelo Estado e
empresas, que adquirem bens e serviços para desempenhar suas atividades, Podemos consumir
bens materiais de longa ou curta duração.
Um exemplo são os alimentos: as frutas devem ser ingeridas imediatamente; já os grãos, como o
arroz e o feijão, podem ser guardados por mais tempo.
Isto também vale para os objetos, pois existem aqueles que tem maior durabilidade como móveis
e outros que terão uma vida útil menor, como os eletrodomésticos.
Igualmente, nem tudo que adquirimos, podemos tocar ou levarmos com agente. Este é o caso dos
espetáculos, do transporte, de uma partida de exportes, etc.
Assim, todas as sociedades, em qualquer época e lugar, consomem, porém, nem todas se
organizam em torno do consumo. As sociedades indígenas estão estruturadas para a subsistência,
por exemplo.
Para consumir precisamos confecionar produtos ou elaborar um serviço. No caso dos produtos,
deveremos extrair a matéria-prima, construir fábricas para transformá-las e lojas para vendê-las.
A maioria dessas tarefas será realizada por trabalhadores ou máquinas (que tiveram que ser
construídas).
Para que a cadeia de consumo funcione bem existem milhares de regras para que o consumidor
não seja enganado.
Desta forma, os fabricantes devem garantir a qualidade dos seus produtos e fazê-los conforme as
leis estabelecidas. No momento da compra, o preço deve estar bem visível para que o cliente
saiba exatamente quanto custa vale a mercadoria.
Por isto, vemos que o consumo é muito mais que um simples ato de escolher e comprar um artigo
ou serviço.

5. Fatores que determinam o consumo


Os tipos de bens e serviços que serão consumidos pelos agentes econômicos dependem de vários
fatores, como:

 A renda;
 Os preços dos bens;
 Os hábitos de consumo; e
 A cultura.

Por essa razão, o consumo vária consideravelmente entre indivíduos de diferentes regiões do
globo e também entre indivíduos e famílias de um mesmo país ou região, mas pertencentes a
classes sociais diferentes.
Uma família com menor poder aquisitivo, por exemplo, vai optar por bens de valores mais
acessíveis e priorizará o suprimento das necessidades básicas como alimentação, higiene e saúde.
Famílias de classes sociais mais altas costumam consumir produtos mais caros e podem ter mais
condições de adquirir bens supérfluos.
6. Consumo (C)
O Primeiro componente do PIB (Produto Interno Bruto) é o consumo (que será representado pela
letra C nas equações ao longo do livro). São os bens e serviços adquiridos pelos consumidores,
que variam de alimentos a passagens aéreas, automóveis novos, e assim por diante.
As decisões de consumo dependem de muitos fatores. Mas sem dúvida o principal é a renda ou,
mais precisamente, a renda disponível, que é a renda que resta depois que os consumidores
tenham recebido transferências d» governo e pago seus impostos. Quando a renda disponível
sobe, as pessoas compram mais bens; quando diminui compram menos.
Podemos, então, escrever:

C = C (YD)
(+)
Esse é um modo formal de afirmar que o consumo (C) é uma função da renda disponível (YD). A
função C(YD) é chamada função consumo. O sinal positivo em baixo de YD reflete o fato de
que, quando a renda disponível aumenta, o consumo também aumenta. Os economistas chamam
este tipo de equação comportamental, para indicar que a equação capta algum aspeto do
comportamento — no caso, o comportamento dos consumidores.
De modo geral, é útil ser mais específico sobre a forma da função. Este é o caso aqui. É razoável
supor que a relação entre consumo e renda disponível seja dada pela relação mais simples:
C = c0 + c1(YD) ou C=C+c (Yd)

Em outras palavras, é razoável supor que a função seja uma relação linear. A relação entre
consumo e renda disponível é então caracterizada por dois parâmetros, c0 ou C e c1 ou c :

 O parâmetro c1 ou c é chamado de propensão a consumir (também chamado de


propensão marginal a consumir — para simplificar, eliminaremos a palavra “marginal”).
Ele mostra o efeito de um dólar adicional de renda disponível sobre o consumo. Se c1 ou
c for igual a 0,6, então um dólar adicional de renda disponível aumentará o consumo em 1
× 0,6 = 0,60.
Uma restrição natural sobre c1 ou c é que ele seja positivo. Um aumento da renda
disponível provavelmente leva a um aumento do consumo. Outra restrição natural é que
c1 ou c seja menor do que 1. As pessoas provavelmente consomem apenas uma parte de
qualquer aumento da renda disponível e poupam o restante.

 O parâmetro c0 ou C tem uma interpretação literal. É o que as pessoas consumiriam se


sua renda disponível no ano corrente fosse igual a zero: se Yd for igual a zero na Equação
C = c0 + c1(Yd), então C = c0. Se usarmos esta interpretação, uma restrição natural é que,
se a renda corrente for igual a zero, o consumo ainda será positivo: com ou sem renda, as
pessoas precisam comer! Isso implica que c0 é positivo. Como as pessoas podem ter um
consumo positivo se sua renda é igual a zero? Resposta: elas despoupam, isto é,
consomem vendendo alguns de seus ativos ou contraindo algum empréstimo.
 O parâmetro c0 ou C tem também uma interpretação menos literal e mais
frequentemente usada. Alterações em c0 ou C refletem mudanças no consumo para um
determinado nível de renda disponível. Aumentos em c0 refletem um aumento no
consumo para uma dada renda; diminuições em c0 ou C , uma diminuição. Há muitas
razões pelas quais as pessoas podem decidir consumir mais ou menos, dado seu
rendimento disponível. Podem, por exemplo, achar mais fácil ou mais difícil pedir
emprestado, ou tornar-se mais ou menos otimista sobre o futuro. Um exemplo de uma
diminuição em c0 é dado no quadro Foco “A falência do Lehman, temores de outra
grande depressão e deslocamentos da função consumo”.

A Figura 01 mostra graficamente a relação entre consumo e renda disponível definida na


Equação C = c0 + c1(YD) ou C=C+ c (Yd). Por se tratar de uma relação linear, ela é
representada por uma linha reta que cruza o eixo vertical no ponto c0; sua inclinação é c1.
Como c1 é menor do que 1, a inclinação da reta é menor do que 1. Ou, de forma
equivalente, a reta é menos inclinada que uma de 45 graus. Se o valor de c0 aumenta, a
linha se desloca para cima pelo mesmo montante.

Ou C=C+ c (Yd)

Figura 01. Consumo e renda disponível. O consumo cresce junto com a renda disponível,
porém em uma proporção menor do que um para um. Um valor menor de c0 ou C
deslocará toda a linha para baixo.

Exemplo 01:

Dados: Formula e Resolução:


C0 ou C =500 C = c0 + c1(YD) ou C=C+ c (Yd)
C1ou c = 0,6 C = 500 + 0,6 x 0
Yd = 0 C = 500 + 0
C=? C = 500
Exemplo 02:

Dados: Formula e Resolução:


C0 ou C =500 C = c0 + c1(YD) ou C=C+ c (Yd)
C1 ou c = 0,6 C = 500 + 0,6 x 1000
Yd = 1000 C = 500 + 600
C=? C = 1100

Graficamente fica o seguinte:

1100
C = c0 + c1(Yd) Ou C=C+ c (Yd)

500 Inclinaça
o = C1

0 1000 Yd

Figura 02. Demostrações gráficas dos Exemplos

Agora, precisamos definir a renda disponível Yd. A renda disponível é dada por
Yd = Y – T
em que Y é a renda e T os impostos pagos menos as transferências do governo recebidas pelos
consumidores. Para simplificar, chamaremos T de impostos — mas lembre-se de que é igual a
impostos menos transferências.
Substituindo YD na Equação C = c0 + c1(Yd), obtemos:

C=C+ c (Y −T )

A Equação C=C+ c (Y −T ) nos diz que o consumo, C, é uma função da renda, Y, e dos
impostos, T. Uma renda mais elevada aumenta o consumo, embora em uma proporção menor do
que um para um. Impostos mais altos retraem o consumo, embora também em uma proporção
inferior a um para um.
A função de consumo Keynesiana, que foi apresentada em 1936, foi testada e estimada
economicamente para vários países e para vários períodos, com resultados muito satisfatórios. No
entanto Simon Kusnets constatou empiricamente, utilizando dados para Estados Unidos, que no
longo prazo, as propensões media e marginal a consumir eram iguais, e superiores à propensão
marginal a consumir de curto prazo. Admitindo que a equação C=C+c (Yd) apresenta a função
de consumo de curto prazo, logo, a função de consumo de longo Prazo seria: C=k Y d .
Em que k representa simultaneamente as propensões média e marginal a consumir e k > c . A
função de consumo de longo prazo passa assim pela origem e tem inclinação k .

Consumo

Longo prazo

Curto prazo

45o

0 Rendimento
disponivel

Figura 03. Paradoxo de Kuznets: funções de consumo de curto e longo prazo.


Várias teorias (do rendimento relativo de Duesenberry, do rendimento permanente de Friedman,
do ciclo de vida de Modigliani) tentaram resolver este “paradoxo de kuznets”, tendo concluído
que as funções de consumo de curto prazo se deslocariam com o tempo ao longo da função de
consumo de longo prazo.
As teorias do rendimento permanente e do ciclo de vida têm muitos pontos em comum, no que se
refere à importância das expectativas do rendimento na determinação do consumo presente, pelo
que é frequente falar-se na “teoria do rendimento permanente / ciclo de vida” de explicação do
consumo e é de facto a mais mencionada e utilizada nos tempos que correm.
7. Conclusão
Chegado ao término do presente trabalho o grupo teve como noções básicas relativamente a
definição do consumo sendo este o ato de adquirir bens ou serviços por meio da compra e pode
ser compreendido como uma das etapas da atividade econômica, nesse caso o consumo seria o
último estágio, sendo precedido da produção e da distribuição. E os factores que que influenciam
o consumo dentro e fora das nossas sociedades, e como o PIB influencia no consumo.
Para além do consumo, também intendemos as noções básicas sobre a renda, impostos e as
transferências juntamente como eles são designados na Macroeconomia, assim como são feitos os
seus cálculos para resoluções de problemas relacionados com o consumo no curto e longo prazo,
e a sua respetiva representação gráfica.
8. Referências bibliográficas
https://www.google.com/amp/s/www.significados.com.br/consumo/amp/

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