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Trabalho de Conclusão de Curso para 1º Entrega
Trabalho de Conclusão de Curso para 1º Entrega
IMPLANTAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DE
CONTROLADORIA
FINANCEIRA NO CULTIVO DE
MAÇAS
1. APRESENTAÇÃO
INICIAL DO CASO
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
2
DO ESTUDO
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3. JUSTIFICATIVA
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4. SITUAÇÃO PROBLEMA
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5. OBJETIVO DO ESTUDO
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6. REFERENCIAL TEÓRICO
Falar em controladoria, contabilidade e planejamento, não temos
outras opções a não ser as de citar autores que respaldam os processos
gerenciais e orçamentários com vistas à lucratividade e bom andamento da
empresa.
Relatório gerencial é qualquer documentação que contenha dados,
indicadores e informações que ajudam a mensurar e reportar algum ponto
de resultado dentro da empresa. No caso, um relatório gerencial pode ser
utilizado para mensurar produtividade, controlar desempenho e analisar os
resultados econômico-financeiros do negócio. Os relatórios gerenciais
tornam-se importantes principalmente a partir do momento que é entendido
que decisões não podem ser baseadas em achismos. Os relatórios suprem
a necessidade de gestores e empreendedores de tomarem decisões mais
certeiras e possuir uma posição assertiva.
Crepaldi (2008, p.5) considera que a contabilidade gerencial é um
ramo da contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos
administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais.
O padrão decisório desenvolvido pelo gestor leva em conta sentidos
de ação futuros e o contador gerencial capta as informações e os dados
necessários, para ajudar o administrador, utilizando os relatórios
orçamentários, contábeis e gerenciais.
Segundo Marion (2008, p.23), o setor contábil no geral, é o grande
instrumento que auxilia a administração a tomar decisões, pois ela coleta
todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-
os em forma de relatórios, que contribuem para tomada de decisão
advindas dos seus gestores.
É salutar que as informações e os dados sejam reais, e que conduza
o administrador a suas decisões. Essas informações estão englobadas nos
demonstrativos formados pelos relatórios gerenciais. Desse modo, nenhum
tipo de decisão, em qualquer departamento ou área, seja de produção,
investimentos, custos, financiamentos ou quaisquer outros departamentos
de uma instituição empresarial, pode ser tomada sem antes examinar a
contabilidade.
O método de tomar decisões surge dos dados e informações
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levantadas por meio da equipe gestora e esse não se limita às empresas,
gestores ou administradores, mas também a vários componentes, como
por exemplos da contabilidade, controladoria, jurídico, que podem ser tanto
internos (gerentes, funcionários e outros) quanto externos (governo,
investidores, sindicatos, fornecedores) se for o caso de empresas
societárias.
Conforme Crepaldi (2008, p. 14), o ponto fundamental da
contabilidade gerencial é uso da informação contábil como ferramenta para
a administração. É o processo de produzir informação operacional
financeira para funcionários e administradores. Deve ser direcionado pelas
necessidades informacionais dos indivíduos internos da empresa. As
instituições procuram um plano de excelência cada vez mais amplo
perante seus investidores e acionistas, cada vez mais a informação criada
pela contabilidade tem tomado imensa importância. E essa informação
pode ser do tipo fiscal, financeira e gerencial. Ainda de acordo com esse
autor as informações devem ser construídas para atender a esses
consumidores e não para atender aos contadores. O contador gerencial
deve fazer um estudo básico das necessidades de informação contábil
gerencial.
O sistema de informação contábil será o principal responsável pelo
registro de várias ocorrências feitas pela instituição empresarial, pois ele
organiza-se de acordo com as necessidades dos interessados nas
informações criadas através dele.
Para Padovese (2000 p. 45), o Sistema de informações, pode ser
conceituado como:
“Um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e
financeiros agregados segundo uma sequência lógica para o
processamento dos dados e tradução em informações para, com seu
produto, permitir às organizações o cumprimento de seus objetivos
principais.”
Conforme Crepaldi (2008, p 11), para que se possa implementar um
Sistema de informações gerenciais deve-se considerar os seguintes
pontos:
“As informações que os sistema deverão possuir para alcançar o
controle econômico e financeiro da empresa; o que levar em
consideração na decisão entre comprar pronto e desenvolver um
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sistema próprio; como a controladoria pode ser mais eficaz pela
utilização de um sistema de informação contábil abrangente; o
diálogo com os Sistemas Integrado de Gestão ( ERP);os requisitos
necessários para se implantar um sistema de informações contábeis
voltado para o usuário.”
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sazonalidade do produto, média de margem de lucro e lucro real, em
especial. Tendo por diagnóstico ou as limitações ou as oportunidades.
(Lunkes, 2019)
Passados esse passo, com um diagnóstico já pronto, a gestão
deverá definir objetivos e metas que pretende atingir, mas sempre dentro
da realidade da empresa, e então criar ferramentas de gestão, e assim o
setor de controladoria identificar o balanço patrimonial, o demonstrativo de
resultados de exercícios- DRE e fluxo de caixa, o qual falaremos mais
adiante. (Lunkes, 2019)
Compreendo assim que em uma empresa, o orçamento empresarial
é, basicamente, o planejamento financeiro organizado para analisar e
avaliar a receita, as despesas e os investimentos em um determinado
período, planejando valores, executando estratégias e controlando
resultados. Esclarecendo que esse é o modelo mais utilizado e tradicional
de orçamento, pois existem os modelos: estático, a variável (ou flexível),
o orçamento contínuo e orçamento ajustado ou revisado, também
conhecido como Forecast, mas como o foco desse artigo é o orçamento
empresarial, deteremos o foco nesse. (Lunkes, 2019)
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objetivo de auxiliar na gestão de
conflitos e na motivação das pessoas,
uma
vez que se criam ambientes de gestão
mais favoráveis
Quando a empresa começa a fazer
orçamentos e percebe que assim
começa
a ter melhores condições de controlar
seus custos, de obter melhores preços,
pode alcançar outros objetivos
pretendidos na sua forma de gestão,
como o
objetivo de auxiliar na gestão de
conflitos e na motivação das pessoas,
uma
vez que se criam ambientes de gestão
mais favoráveis
Quando a empresa começa a fazer orçamentos e percebe que assim
começa a ter melhores condições de controlar seus custos, de obter
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melhores preços, pode alcançar outros objetivos pretendidos na sua forma
de gestão, como o objetivo de auxiliar na gestão de conflitos e na
motivação das pessoas, uma vez que se criam ambientes de gestão mais
favoráveis, criando uma tabela simples, se tem visibilidade do menor valor
custo:
1. Tabela 1: modelo de orçamento de produtividade e venda
PRODUTO MARCA X MARCA Y Marca Z Marca XY Marca YZ
Consumo
Custo de produção
Custo de manutenção
Logística de marketing
Outros custos
Critérios de o menor valor custo 1+2+3+4+5
investimento
Fonte: elaborado pelo autor
E então a partir disso, o fluxo de caixa deve ser estabelecido
conforme a tabela 2.
Mês/conta Janeiro Fevereiro Março Abril maio
Receitas
Despesas
Impostos
Lucros
Outros encargos
Fonte: elaborado pelo autor
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A controladoria e contabilidade devem conhecer a fórmula para
calcular o capital de giro líquido (CGL) da empresa, diminuindo os passivos
circulantes (PC) - contas a pagar, dos ativos circulantes (AC) - financeiro
anual da empresa: CGL= AP-PC
Com base em capital de giro, de acordo com Zdanowicz (2004), o
fluxo de caixa constitui -se em uma ferramenta de gestão essencial para
que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades
financeiras. Logo, o fluxo de caixa deverá refletir com precisão a situação
econômica da empresa, em termos financeiros de futuro, possibilitando
que o gestor planeje e controle os recursos da empresa.
A projeção do fluxo de caixa permite a avaliação da capacidade de uma empresa gerar recursos
para suprir as necessidades de capital de giro , geradas pelo nível de atividades, remunerar
os proprietários da empresa , efetuar pagamento de impostos e reembolsar fundos oriundos
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ser desenvolvido e utilizado por
qualquer em presa
independente de seu ta manho ou
segmento, sendo este diferenciado
apenas p elas
características peculiares
existentes (prazos de recebimento
e pagamento,
sazonalidade de vendas, op
erações, e tc.). Em pequenos
negócios, a sobrevivência
de novos empreendimento s e a
prosperidade n os seus estágios de
desenvolvimento
são fo rtemente dependentes de
planejamento e controle
financeiros efetivos. A
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razão pelo alto índice de falên
cias ocorrido em novos negócios
é a falta de perícia
financeira (Droms e Procianoy,
2002). O fluxo de caixa tem
como ca racterística p rojetar
todos o s ingressos e
desembolsos de recursos d a
empresa. Os principa is ingressos
no caixa são: vendas
à vista, recebimento de vendas a
prazo, receita de aluguéis, venda
s do ativo
imobilizado, aumentos de capital
social, empréstimos e resgates de
ap licações no
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mercado financeiro (Zdanowicz,
2004)
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7. MÉTODO DE PESQUISA
A base do trabalho será uma pesquisa bibliográfica, usando como
ferramentas de apoio para dar mais credibilidade um estudo de caso,
pesquisa documental e a observação direta sobre o tema estudado,
analisando a implementação do processo orçamentário em uma
organização de médio porte do ramo do Cultivo de Maçãs, localizada no
Município de Bom Jesus, RS.
Para auxiliar na compreensão da situação em estudo, o
procedimento para coleta de dados foi um questionário (Anexo I), o qual foi
aplicado nos indivíduos que estão ligados diretamente com o
desenvolvimento do planejamento orçamentário e sua implementação,
sendo das áreas da Direção, Gestão, Administração, Contabilidade e
controladoria. O mesmo foi laborado com questões retiradas de pesquisas
anteriores e elaboradas pela pesquisadora com questões abertas e
fechadas, a partir das quais os entrevistados responderam como a
estruturação e profissionalização de processos orçamentários beneficiaram
a empresa na geração de valor, quais tipos de decisões são tomadas de
forma mais assertiva a partir do orçamento, e quais as limitações hoje
percebidas na prática orçamentária, pois conforme Strieder (2009, p.50)
“o questionário e a entrevista são constituídos de indagações
elaboradas pelo pesquisador, com o objetivo de obter informações.
Ambos os instrumentos devem assegurar as qualidades de validade
e fidedignidade”.
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revistas, publicações avulsas, dentre outros.
Procurou-se ainda esclarecer os conceitos acerca da importância da
contabilidade gerencial para a tomada de decisão por parte dos gestores,
configurando assim a pesquisa exploratória.
“As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em
vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores. De todos os tipos de
pesquisa, estas são as que apresentam menor rigidez no
planejamento. Habitualmente envolvem levantamento bibliográfico e
documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso.
Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de
dados não são costumeiramente aplicados nestas pesquisas. (GIL,
2008, 27)’”.
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8. DESCRIÇÃO DO CASO
O Estudo se inicializou através do acompanhamento direto da
pesquisadora, a qual foi a responsável de estruturar a implantação e
implementação deste novo método de acompanhamento, através de
diretrizes do planejamento estratégico desenvolvido pelo grupo econômico
de empresas que a empresa estudada está inserida.
Foram necessários passar por algumas etapas anteriores ao
desenvolvimento e formação do planejamento orçamentário. No texto a
seguir vou mencionar cada etapa desenvolvida e as ações geradas em
cada uma.
Primeira etapa foi a estruturação Contábil. Foi necessário a
adequação estrutural de plano de contas da empresa para poder
padronizar a contabilização e o método de acompanhamento matricial do
grupo. Sendo assim nesta etapa foi envolvido os setores de controladoria,
contabilidade, fiscal e jurídico para análise das obrigações com a
sociedade e melhor utilização das ferramentas de controles para que a
empresa atenda tantos os seus clientes externos de forma correta e ágil
como seus clientes internos para controle e gestão. Como a atividade
principal da empresa é o plantio de maçãs, não é uma prática comum
empresas deste ramo buscar padronizar controles matriciais, justamente
por ter muitas particularidades em sua operação, desta forma também foi
necessário a busca e validação com uma assessoria especialista em
custos e contabilização de empresas do mesmo ramo, com o propósito de
fazer mudanças que gerem valor ao grupo com a visão sistêmica de
acompanhamento de dados.
Após a etapa de estruturação partimos para o desenvolvimento do
planejamento orçamentário, primeiramente com o gestor geral da unidade,
que responde diretamente pelo resultado final da empresa. Com este
acompanhamento foi desmembrado entre os gestores matriciais do grupo
e os supervisores da unidade cada pacote de despesa a serem orçados
para a safra 2022/2023, a qual acontece no período de maio de 2022 a
abril 2023.
O desenvolvimento destas propostas foi baseado no histórico de
despesas juntamente com uma análise de previsão de colheita e
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capacidade estrutural do pomar.
......
Planilha orçamentária com indicadores financeiros (realizado e
Projetado)
NCG (realizado e Projetado)
Fluxo de caixa (realizado e Projetado)
Propostas indicadores estratégicos e táticos como ações de
melhorias.
Fonte: https://tangerino.com.br/blog/planejamento-orcamentario/
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9. ANÁLISE DO CASO
Avaliar, relacionar, sintetizar, concluir, inferir, etc. com base nos
referenciais teóricos utilizados.
CONCLUSÃO
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Apontar as principais conclusões que foram obtidas a partir do estudo
de caso realizado.
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REFERÊNCIAS
Citar as fontes de consulta bibliográficas que foram utilizadas para
analisar o caso (seguir as normas da ABNT).
DROMS, W illiam G;
PROCIANOY, Jairo L . Fina nças
para executivos não -
financeiros. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2002.
ESCOBAR, P. H.; SISTEMA DE GESTÃO. 2020. Disponível em
<http:blog.egestor.com.br/necessidade-de-capital-de-giro-ncg>; acesso em
setembro de 2022.
FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO P. C. Controladoria Teoria e Prática. 2. Ed São Paulo: Atlas, 1997.
GIL, A. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 .ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HENDRIKSEN, E. S.; BREDA M. F. V. Teoria da Contabilidade. 5. Ed São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria de Andrade. Técnica de Pesquisa. São Paulo: Atlas,
1986.
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OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas de Informações Gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais.
10º ed. São Paulo: Atlas, 2005.
PELEIAS, I. R. Controladoria: gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva 2002.
RAY H., GARRISON, E. W. , ROREEN. Contabilidade gerencial 9. Ed Rio Janeiro: LTC, 2001.
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