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Taylor

Frederick Winslow Taylor (1856-1915) (taylorismo) – Administração Científica - Procurava retirar a máxima eficiência nos
empregos fabris (manufatura).
• Foco: TAREFAS. ‘Homoeconomicus

Segundo Taylor, as empresas padeciam de três males:


• A desmotivação dos operários que reduziam a produção a 1/3 do que seria normal (causada por):
– Crença enganosa de que o maior rendimento na produção provoca desemprego
– Característica maléfica do sistema Administrativo que leva o operário à ociosidade como forma de preservar os seus
interesses
– Métodos empíricos de produção - desperdiçam esforço e tempo
• As gerências desconheciam as rotinas e os tempos necessários para a produção;
• Falta de padronização dos métodos de trabalho.

Taylor define como objetivos:


• Substituir no trabalho, a improvisação e a atuação empírico-prática pela ciência.
• Escolher os trabalhadores e prepará-los para produzirem mais e melhor.
• Controlar o trabalho para se certificar de que está a ser executado de acordo com as normas estabelecidas cientificamente.
• Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades.

Para isso definiu um conjunto de 4 princípios:


1. Dirigentes planificam e concebem (estudos especiais que não podem ser feitos por ‘homens normais’) e trabalhadores
executam;

2. Recurso a metodologias científicas (nunca empíricas) de forma a garantir a realização de tarefas da forma mais otimizada
possível;
3. Especialização – escolha de quem sabe bem o que fazer e em que tempo. Trabalhador não escolhe a tarefa que
desempenha;
4. Supervisão de desempenho – controlo apertado de que os métodos definidos são de facto realizados e trazem os
resultados esperados.

ETM – Estudo dos Tempos e Movimentos


É o estudo que visa racionalizar o trabalho e alcançar a optimização da relação entre o tempo e o
esforço, procurando identificar os melhores movimentos e tempos na execução de uma tarefa.

O que dizem os críticos:


• O trabalho torna-se tão cómodo e fácil para o operário devido às instruções minuciosas que, à primeira vista, parece que o
sistema tende a convertê-lo em mero autómato, em marionete.
• Desconsidera o elemento humano no trabalho.
• Procura sempre o desempenho máximo, não o óptimo
• Intensifica e especializa cada vez mais o trabalho do operário, tornando desnecessária a sua qualificação.
• Os operários, ao deixarem a empresa, têm poucas chances de conseguir outro emprego, pois só sabem executar uma tarefa.
• O que importa é a eficiência administrativa.
• Considera apenas a fadiga muscular e fisiológica, desprezando os factores psicológicos.
• Vê as empresas como um sistema fechado, não considerando o ambiente.

Contribuições
• Melhorou a produtividade e a eficiência das fábricas.
• Introduziu a análise científica no ambiente de trabalho.
• Promulgava a cooperação entre a administração e os trabalhadores.

Limitações
• Os pressupostos motivacionais eram simplistas.
• Os trabalhadores eram vistos como partes ou peças de uma máquina.
• Havia potencial para a exploração do trabalho.
• Excluía as tarefas como obrigação da alta administração.
• Ignorava o relacionamento entre a organização e seu ambiente.

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