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O artigo trata do entendimento que Estados e Municípios brasileiros têm acerca do que
configura ou não prática nepotista na administração pública. Para tanto, se debruça em atos de
nomeações de Secretário (a) estadual e municipal, que embora se colocam como de livre
nomeação e exoneração, são passíveis de controle judicial e político. Nessa esteira, em termos
jurídicos, lança luz sobre os principais entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) em
relação à matéria, bem como os relaciona com o instituto do Projeto de Emenda Constitucional
(PEC) elaborado pelo legislativo federal. Como método, faz uso da pesquisa documental, ao
passo que utiliza reclamações impetradas diretamente no STF, bem como o conteúdo do PEC
pertinente. Com efeito, em termos do controle judicial, os principais resultados apontam
esforços em pacificar o entendimento sobre o tema, utilizando-se em síntese de súmula
vinculante, porém com efeitos não esperados de 47 reclamações (RCL) por diferentes entes da
federação. Em relação ao controle político, observou-se clara discordância do parlamento com
o entendimento sumulado pelo STF, sugerindo alterações no texto constitucional de modo a
moralizar o serviço público por meio da não nomeação de parentes até o terceiro grau para os
cargos de Secretário Municipal e Estadual.
1. Introdução
1Mestrando em Administração pública pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e bolsista pela agência
de fomento à pesquisa CAPES
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comissão, portanto, de livre nomeação e exoneração (BRASIL, 1988). Em outros termos, isso
quer dizer que não se configura nepotismo quando prefeito ou governador nomeia parentes para
o exercício do cargo de Secretário (a).
No entanto, cabe considerar que no bojo desta discussão, o texto constitucional não
tem sido suficiente para conter dúvidas em relação à aplicação desse dispositivo em atos de
nomeações do referido cargo, sendo assunto objeto de judicialização na Suprema Corte do país,
o Supremo Tribunal Federal (STF). O debate foi suscitado quando em 2008 a Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB) por meio da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADI)
número 12, questiona a resolução n. 07 de 18 de outubro de 2005 do Conselho Nacional de
Justiça no (STF) em relação à “disciplina do exercício de cargos, empregos e funções por
parentes, cônjuges e companheiros de magistrados investidos em cargos de direção e
assessoramento no âmbito do poder judiciário” (BRASIL, 2008, p.1).
Na ocasião, emerge dúvida quanto se a ausência do termo “chefia” na resolução
07/2005 do CNJ implicaria em assimetria não só aos princípios republicanos insculpidos no
artigo 37 da constituição federal de 1988, mas ao princípio federativo, que ambos por seu turno,
vigoram para todos os poderes estatais. Como desdobramento, a ação é declarada procedente e
que a ausência do termo na resolução, não configura inconstitucionalidade, sob o argumento de
que o nepotismo é vedado sob qualquer forma.
Contudo, ainda que o questionamento supracitado se restrinja ao próprio CNJ, tem-
se por efeito, a criação de súmula vinculante número 13 a respeito do tema, que por seu turno,
gerou vinculação para todos os entes federados.
Com efeito, é preciso considerar que os motivos que determinam o servidor público
e/ou agente político levar demandas próprias para apreciação do poder judiciário é decerto,
diverso. Nesse sentido, ao observar que os litígios que envolvem a nomeação de cargos de
chefia, direção e assessoramento, bem como os de comissão, confiança e até mesmo as funções
gratificadas tem sido salutar, entende-se como relevante a consecução deste artigo, ao passo
que o debate suscitado quanto à configuração de prática do nepotismo na administração pública
não tem sido concluso, sendo, portanto, passível de controle judicial e legislativo.
Sendo assim, em matéria de nepotismo na administração pública, suscita
problematizar então como as decisões emanadas pelo poder Judiciário tem sido interpretadas
pelos entes federados? O entendimento sobre o tema tem sido pacífico ou há significativas
reclamações? Quais os desdobramentos de movimentos contrapostos ao status quo dos ditames
constitucionais?
Para tanto, a partir da vigência da súmula vinculante 13, o presente artigo tem por
objetivo geral verificar o entendimento dos entes federados em relação à configuração de ato
nepotista em nomeações para o cargo de Secretário (a) municipal e Estadual, intencionando
desse modo, alcançar os seguintes objetivos específicos:
• Descrever o processo e contexto de elaboração da súmula vinculante 13;
• Identificar a aplicação e o entendimento de súmulas vinculantes por cada ente federado;
• Caracterizar o conteúdo do Projeto de Emenda Constitucional n.120 de 2019
• Relacionar os entendimentos dos entes federados com movimentos contrapostos aos
ditames constitucionais
1. Fundamentação Teórica
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Porém, de acordo com Abranches (1988), Abrúcio (1998) e Abrúcio e Costa (1988)
o federalismo brasileiro redesenhado em 1988 gerou interpretações divergentes, de modo que
os ditos constitucionais em relação ao exercício do poder geraram embates não entre os próprios
entes federados, quer verticalmente e/ou horizontalmente, mas também com o poder legislativo
e judiciário. Em resposta, embora a constituição federal de 1988 tenha reduzido a autonomia de
governadores e prefeitos, seus ditos não transformaram prefeitos e governadores em atores
passivos, podendo estes, exercer certo poder dicionário quando da escolha do cargo de
Secretário (SOUZA, 2019).
Nesse sentido, havendo a necessária descentralização do poder, ter-se-á mais de um
polo político, surgindo, portanto, entes políticos autônomos. No âmbito dessa realidade política,
uma questão crucial do Estado Federal serão as necessárias relações de coordenação entre os
entes federativos no que se refere às tarefas administrativas que são impostas, seja
juridicamente, seja por meio da dinâmica socioeconômica (ARRETCHE, 2004).
Considerando que possíveis distorções quanto à concessão do poder discricionário
ora desenhado pela CF/88 podem ocorrer, convém melhor compreender a tipologia
constitucional a que se assentam as regras vigentes para nomeação do cargo de Secretário.
Nesse sentido, elaborou-se em síntese as principais classificações constitucionais em termos
dos processos de mutações a que se submetem, de modo a constar na figura 2.
Imutável
(permanente)
Transitoria-
Fixa mente
imutável
Mutabilidade da
Semi- Constituição
rígida Federal Flexível
Transitoria
Rígida -mente
flexível
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Com o instituto de uma constituição rígida, convém demarcar que com o instituto
da súmula vinculante em 2004 pela emenda constitucional 45 de 2004, decisões do STF
vinculam ou subordinam todas as autoridades judiciárias e administrativas do País – também
chamado de controle concentrado (BARROSO, 2015). No caso de seu descumprimento, a parte
pode ajuizar Reclamação (RCL) diretamente ao STF (BRASIL, 2019)
Contudo, com o instituto de melhor compreender a discussão ora envidada no
presente artigo, elaborou-se o modelo analítico, a constar na figura 2.
RCL
União Estados
ADC
Municípios
Súmula
vinculante
Legislativo Executivo
Controle
Concentrado
2. Método de Pesquisa
A priori como resultado, apurou-se os ditos da Súmula vinculante 13, porém, antes
de discutir o texto propriamente dito, convém esclarecer brevemente o debate que figurou o
contexto de formulação do referido instrumento jurídico. Nesse sentido, a analise dos resultados
se dividem em tópicos como controle judicial e legislativo, sendo que o primeiro se subdivide
em pré e pós contexto súmula vinculante e o segundo, é unicamente estruturado com a discussão
em torno do Projeto de Emenda Constitucional número 120 de 2019 (PEC 120.2019).
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Britto tenha defendido que do termo “direção”, se poderia deduzir o exercício da função de
chefia, se levou à votação no tribunal o julgamento quanto a constitucionalidade dessa matéria.
Nesse sentido, elaborou-se em síntese o julgamento da referida ADC no quadro 1
Ministro (a) Entendimento sobre o termo “chefia” Decisão Auto aplicação dos
princípios da
CF/88
Carlos Britto Deduzir do termo “direção”, o termo Relator Sim, enfatizando a
“chefia” Impessoalidade e
moralidade
Gilmar Acompanhou na integralidade o relator
Mendes
Menezes Os princípios constitucionais têm Ação -
Direito eficácia própria, e cabe ao CNJ procedente
discipliná-los.
É desnecessário interpelar pela
interpretação do texto da resolução, pois
é implícito que quando se fala em cargo
de direção e assessoramento, se fala
também no de chefia.
Carmen A direção já inclui a chefia. Ação Sim, enfatizando a
Lúcia procedente Impessoalidade e
moralidade
Ricardo Está subentendido Ação Sim,
Lewandowski procedente Impessoalidade,
moralidade e
eficiência
Eros Grau Acompanhou na integralidade o relator
Cezar Peluso Os incisos III e IV do artigo 2º da Ação -
Resolução falam apenas em "servidor procedente
investido em cargo de direção ou de
assessoramento". Penso que seria bom
que constasse "de direção, chefia ou
assessoramento"
Celso indiferente Ação Sim, com ênfase à
Antônio de procedente impessoalidade e
Mello moralidade
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Com efeito, com a criação da súmula vinculante em 2008, seus ditos passam a gerar
efeito vinculante aos entes federados, reafirmando obviamente o que a CF/88 já havia
delineado. No entanto, isso não significa que entendimentos diversos não se consubstanciaram
em reclamações (RCL`s) por parte dos entes federados mesmo após a unânime súmula. Em
outras palavras, isso quer dizer que o controle judicial exercido sobre os entes federados,
apresenta falhas quanto à pacificação e homogeneização do entendimento ora expectado com a
criação da súmula.
No entanto, isso não quer dizer que a Suprema Corte não tenha cumprido com seu
papel, pelo contrário, em termos de controle de constitucionalidade, tem sido salutar sua
atuação, ou seja, em termos de eficiência, não há que se discutir, já em termos de eficácia, o
controle concentrado tem apresentado vícios.
Tal afirmação se contata ao se observar o contexto pós vigência da referida súmula,
sendo, portanto, assunto a ser discutido no próximo tópico do presente artigo.
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(continua)
Ministro (a) Ano Ente Breve contexto Entendimento da Súmula
relator (a) federado vinculante 13
Roberto 2018 Estado do Procuradoria questiona se Se aplica em qualquer caso,
Barroso Amazonas caso se edite lei sobre as independente da edição de lei
regras de nomeação, a do Estado
SV13 se aplicaria
Alexandre de 2018 Estado de Procuradoria questiona se Inaplicabilidade da SUV13,
Moraes São Paulo cargos de Secretário salvo comprovado fraude na
estadual e municipal nomeação
Edson 2018 Estado de Nomeação de cônjuge de Inaplicabilidade da SV13, pois
Fachin São Paulo Prefeita em município do os cargos políticos do
Estado executivo, são de livre
nomeação e exoneração.
Alexandre de 2018 Estado de Procuradoria alega que Não viola
Moraes São Paulo nomeação de parente para
cargo político, viola CF
Roberto 2018 Município Ministério público Conflita com a SV13, mantém-
Barroso de Cabo recomenda impugnar ato se decisão do STJ
Frio – RJ de exoneração de servidor
ocupante de cargo em
comissão sob alegação de
não conflitar com a SV13
Roberto 2018 Município Prefeito nomeia parente Não viola a SUV13, ressalvado
Barroso de Araci – para Secretaria Municipal os casos de inequívoca falta de
BA razoabilidade, por manifesta
ausência de qualificação
técnica ou inidoneidade moral
Ministro Ano Ente Breve contexto Entendimento da Súmula
(a)relator (a) federado vinculante 13
Gilmar 2018 Município Prefeito nomeia filho e Não viola SUV13, salvo
Mendes de esposa para Secretários comprovada falta de
Mairiporã - Municipais qualificação técnica
SP
Alexandre de 2018 Estado de Procuradoria denuncia É preciso que se comprove o
Moraes São Paulo negligencia à aplicação da grau de parentesco entre a
SUV13 em nomeação do autoridade nomeante e
TJ-SP nomeada
Alexandre de 2017 Município Prefeito nomeia esposa Não viola SUV13, pois não se
Moraes de para Secretária aplica à cargo político
Porangatu -
GO
Dias Toffoli 2017 Estado do Partes recorrem à decisão A SUV13 prevalece vigente
Rio Grande do STF em relação à
do Norte anulação de nomeação em
desacordo com a SUV13
Luiz Fux 2017 Estado de Tribunal de Contas Ausência de provas concretas.
Santa denuncia prática de Nego provimento
Catarina nepotismo cruzado
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(conclusão)
Dias Toffoli 2017 Estado de Procurador do Estado Não se pretendeu esgotar todas
Santa questiona STF sobre possibilidades de configuração
Catarina possibilidades de do nepotismo na administração
configuração de pública. Cada caso demanda
nepotismo na SUV13 reexame de do conjunto fático-
probatório, o que não cabe em
RE.
Dias Toffoli 2016 Estado do Tribunal de Justiça do Na elaboração da SUV13, não
Rio Grande Estado anula nomeação se pretendeu esgotar todas
do Sul sob alegação de possibilidades de configuração
nepotismo. do nepotismo na administração
pública. Não se aplica à cargo
político
Tabela 2. Entendimentos da aplicabilidade da Súmula vinculante 13
Fonte: dados da pesquisa
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4. Conclusões
Com base nos resultados ora discutidos, observa-se que o PEC 120/2019 tem sido
salutar instrumento de contrapeso, quando se trata de discordância com o texto constitucional
por parte da população, pois entende-se ser o parlamento brasileiro, o locus que há
representantes dos interesses, ainda que de grupos específicos, mas de modo geral, da sociedade
brasileira. Outro argumento de grande valia, é que ao contrário do poder judiciário, o legislativo
federal entende que há clara afronta aos princípios republicanos da impessoalidade e
moralidade, ao passo que a impessoalidade nesse contexto, é exercida em função de projetos
pessoais de poder, sendo arbitrário a qualquer processo de seleção que considere requisitos
impessoais e democráticos de participação da sociedade em funções chave nos governos
estadual e municipal, como no caso, o cargo de Secretário (a).
Já em relação ao princípio da moralidade, tem-se como norte o fundamento de que
a sociedade moderna não tem tolerado descalabros nepotistas de todas as ordens, quer de
modalidade horizontal ou vertical. Isso se manifesta pela mutabilidade de padrões vigentes na
sociedade, sendo as referidas nomeações atos avessos aos ditames da sociedade brasileira
moderna. Com efeito, sinaliza-se a necessidade de se ajustar o texto constitucional não só em
consonancia com os valores da sociedade moderna, mas também com o atual modelo de
administração pública, que há tempos não professa fundamentos do modelo patrimonialista.
Isso sublinha a relação direta entre o conteúdo do PEC 120/2019 com as reclamações ora
examinadas no presente artigo. Contudo, a relação ora identificada, não foi a de que as
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5. Referências
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BRASIL. Controladoria Geral da União (CGU). Saiba o que é nepotismo direto e cruzado.
2019. Disponível em: <https://www.cgu.gov.br/assuntos/etica-e-
integridade/nepotismo/perguntas-e-respostas#nepo2> Acesso em: 10 set. 2019
______. Senado Federal. Controle externo, Brasília, DF: Senado Federal: 2019. Disponível
em: <https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/controle-externo> Acesso em: 18 ago.
2019
______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1988, 292 p.
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EVANS, M. Studying the New Constitutionalism: bringing political science back. British
Journal of Politics and International Relations, Vol. 3, No. 3, Out, 2001, pp. 413–426
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Nepotismo Na Administração Pública Brasileira: Um Estudo Do Enten…Prática Do Ato Por Diferentes Entes Federados | Even3 Publicações 08/04/20 11(30
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NEPOTISMO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
BRASILEIRA: UM ESTUDO
DO ENTENDIMENTO
SOBRE A PRÁTICA DO ATO
POR DIFERENTES ENTES
FEDERADOS
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