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Vidas Secas - RESUMO


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Vidas Secas
by luiza vieira
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Graciliano Ramos Vidas Secas


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Vidas Secas - Graciliano Ramos


by Adriane M. P. Lisboa
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romance
VIDAS
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Vidas
SECAS,
Portinari
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SecasGRACILIANO
para
by  Nivalter o cinema
Aires RAMOS THE DREAM WRITING
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AND THE
by Revista
Fábio ILLUSION
dedeOliveira
Estudios OF BEING OTHER: THE
Brasileños
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RESUMO
SPACE DOUBLE IN –VIDAS
VIDAS SECAS SECAS,
 GRACILIANO RAMOS BY
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GRACILIANO RAMOS
byCONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Fernando de Moraes Gebra and Duda Matta
Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de 1930, a crise
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econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, a crise cafeeira, a
Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste condicionaram um novo estilo
ficcional, notadamente mais adulto, mais amadurecido, mais moderno que se marcaria
pela rudeza, por uma linguagem mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma
retomada do naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental, temos também
o romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico.

Os romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das relações sociais,


regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente, pela terra, cidade, o homem
devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.

Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrângulo, Alagoas. Estudou em Maceió,


mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de Janeiro como revisor
dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer jornalismo e política elegendo-
se prefeito em 1927.

Foi preso em 1936 sob acusação de comunista e nesta fase escreveu "Memórias do
Cárcere", um sério depoimento sobre a realidade brasileira. Depois do cárcere morou no
Rio de Janeiro. Em 1945, integrou-se no Partido Comunista Brasileiro.

Graciliano estreou em 1933 com "Caetés", mas é São Berdado, verdadeira obra prima da
literatura brasileira. Depois vieram "Angustia" (1936) e Vidas Secas (1938) inspirando-se
em Machado de Assis.

Podemos justificar isto com passagens do texto:

"Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos."

"A caatinga estendia-se de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram
ossadas"
"Resolvera de supetão aproveitá-lo (papagaio) como alimento..."

"Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas


desgraças e os seus pavores".

ESTUDO DOS PERSONAGENS


Baleia - cadela da família, tratado como gente, muito querido pelas crianças.
Sinhá Vitória - mulher de Fabiano, sofrida, mãe de 2 filhos, lutadora e inconformada com
a miséria em que vivem, trabalha muito na vida.
Fabiano - nordestino pobre, ignorante que desesperadamente procura trabalho, bebe
muito e perde dinheiro no jogo.
Filhos - crianças pobres sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem.
Patrão - contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os
empregados.
Outros personagens: o soldado, seu Inácio (dono do bar).

ESTUDO DA LINGUAGEM
Tipo de discurso: indireto livre
Foco narrativo: terceira pessoa

 Adjetivos, figuras de linguagem:


Metáfora: " - você é um bicho, Fabiano".
Prosopopéia: compara Baleia como gente

ANÁLISE DAS IDÉIAS


Comentário Crítico: 

Esse livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito,
mas como nos dias de hoje tais como injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o
que nos remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de
sobrevivência.

$OALUNOSENTRAM.

RESUMO DA OBRA
Capítulo 1: Mudança
Os sertanejos Fabiano, o pai, Sinhá Vitória, a mãe, os dois meninos, acompanhados pela cachorra
Baleia e o papagaio de estimação atravessavam a Caatinga pernambucana.
Desalentados pela seca, pelo sol forte, pela fome, pela sede, pelo cansaço de existirem seguem arr
astando seus mulambos por dentro dos leitos dos rios esturricados. Procuram lugar, o menino mais
novo acaba desmaiando diante das tamanhas imposições da vida. Fabiano aperta-lhe com a esping
arda, com o facão, com as ameaças guturais, mas o excomungado não se mexe. Fabiano, então se
compadecem do filho ao ver os urubus fazendo seus giros entre o sol e o chão esturricado. Carrego
u-o nas costas, como um pacote; e seguiam. Agora mais vagarosamente, porém ele tinha que segu
ir viagem. Era sua perseverança. Ele não sabia para onde ir, mas tinha de prosseguir. A morte do p
apagaio, aquela noite, trouxe a todos uma mistura de alegria trágica e tristeza esperançosa. Afinal,
era sempre assim, andavam sempre divididos. Divididos entre a perda e a necessidade. Num dia d
e sorte, a cachorra baleia caçou um preá dos bons. Aquela caça dava o tom da emoção e da salvaç
ão desses viventes. Sinhá Vitória, como se beijasse, lambia o sangue do preá que escorria pelas ve
ntas da cachorra.

Capítulo 2: Fabiano
Os infelizes chegaram, então, a uma fazenda abandonada e seca, em que pouco vivo restava. Rest
os suficientes para alegrar a todos, sobretudo, Fabiano, que, agora, sentia-se relaxado, sentia-se h
omem. Ou melhor, um bicho. Sim, um bicho. Orgulhava-se, afinal que importava?! Eles estavam viv
os. E somente bichos poderiam sobreviver àquelas circunstâncias. Fabiano orgulhava-se de ser um
bicho. Um cabra. Cabra vivendo em terra alheia, cuidando de coisas alheias; ele entendia-se bem
com a natureza. Sua vida seca e difícil o reduzira à condição natural: era um bicho, grugunhia como
bicho, relacionava-se com a família como um bicho e era feliz assim. Recordava-se de seu antigo p
atrão: seu Tomás da bolandeira, homem culto, inteligente, só não sabia mandar. Imaginem, em vez
de mandar, pedia. Era um absurdo. Pedir?! Isso lá era jeito de tratar empregado. Fabiano admirava
seu Tomás, tentava imitá-lo no jeito de falar, tentava imitar palavras difíceis de modo enrolado e inc
ompreensível, de qualquer maneira, pois eram muito melhores que seus poucos bocejos.

Capítulo 3: Cadeia
O dono da fazenda finalmente apareceu. Ainda bem, pois a fazenda estava “cuidadinha”. Deu a Fa
biano o cargo de capataz. Agora iriam viver. Teriam até dinheiro.
Fabiano foi então à vila para fazer feira com o dinheiro emprestado e para vender um porco que ma
tara. Porém, o fiscal do governo exigiu-lhe imposto e o impediu de vender a carne.
Na mercearia do seu Inácio, Fabiano acaba se envolvendo em um jogo de cartas com o soldado a
marelo. Perdeu o dinheiro. Sentindo-se desolado diante da situação, retirou-se bruscamente do jog
o. Como iria explicar à família aquilo?!
O soldado amarelo considerou aquilo uma ofensa, prendeu Fabiano, surrou-o humilhantemente na
cadeia. Durante a noite inteira, sua mente não se acerta, fica confusa, uma mistura de revolta e des
alento.

Capítulo 4: Sinhá Vitória


Sinhá Vitória está desiludida, a situação do dia-a-dia piora cada vez mais. seu sonho de ter uma ca
ma de couro, como a do antigo patrão, Seu Tomás, fica cada vez mais distante. Como conseguí-la?
Gasta tempo tentando dar alguma esperança ao sonho, mas a vida é mais forte. A miséria impõe-s
e cada vez mais fortemente, já anda perdendo a paciência com os meninos, com a Baleia, com o F
abiano. Tenta a todo custo manter o sonho, o sonho de que um dia viverá com o mínimo de dignida

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de. Essa possibilidade de que um dia tudo seria diferente já fazia a diferença. Por muitas vezes ela
sentia-se quase feliz.

Capítulo 5: O menino mais novo


O menino mais novo sentia realmente afeto pelo pai. Queria, quando adulto, ser vaqueiro como o p
ai. Não tinha nome, mas isso não tem importância, pois bicho não precisa de nome mesmo. Ficava
imaginando o dia em que poderia montar uma égua alazã e guiar o gado, ao lado do pai, fazendo in
veja para todos, até para o irmão mais velho.
Resolveu exibir a sua vocação: saiu montado em um bode cavalgando, e lá se foi para o fundo do b
arranco todo machucado, para as risadas do irmão mais velho, para a repreensão no olhar da Balei
a.

Capítulo 6: O menino mais velho


O menino mais velho vivia observando o trabalho da mãe na cozinha. Sinhá Vitória vivia reclamand
o da vida: ê inferno, sempre dizia. Inferno: a palavra parecia tão carregada, cheia de sentido; o men
ino precisava saber o seu significado. Perguntava à mãe, foi insistente, perturbador, pois deixou a
mãe numa situação muito difícil. A mãe não sabia explicar-lhe. Sentiu-se limitada e indignada acabo
u descontando seu desgosto no filho, que saiu humilhado e foi se consolar com sua fiel amiga Balei
a, que, no entanto, estava concentrada na cozinha, onde sinhá Vitória preparava o osso com medul
a e até nacos de carne. Ele estava só, impedido de saber, de ter alguém para dividir as suas angúst
ias.

Capítulo 7: Inverno
Com o inverno chegaram as chuvas no sertão. Sentada ao redor do fogo, a família se aquecia à noi
te. Conversavam continuamente sobre suas miragens: um nordeste sem seca, a caatinga verde, ra
padura para comer, o gado gordo. Fabiano regatava-se. Mas mesmo a época de prosperidade não
afastava as preocupações de Sinhá Vitória. Preocupava-se, pois, junto com as chuvas poderiam vir
também as enchentes. 

Capítulo 8: Festa
Fabiano e sua família foram passar o natal na cidade. O aperto das roupas e o desconforto causad
o pelos sapatos que eram estreados, juntamente com a sensação de ridículo que sentiam por estar
em dentro de roupas que não eram de uso comum para eles comprometia a felicidade daquele mo
mento. Felicidade que chegaram a sentir com a sensação de serem pessoas normais.
Na hora da missa, Sinhá Vitória tentava adquirir um vínculo positivo com a situação, tentava particip
ar da cerimônia já os meninos estavam tomados pelo medo. Desolados viam os pais menores do q
ue os santos, menores e mais insignificantes do que já eram, tão menores que aquela gente da cid
ade, e era tanta gente, tantas coisas novas. Cochichavam as tantas descobertas. Sentiam-se como
selvagens, bichos do mato. Sentiam-se como Fabiano se sentia, preso, igual a quando estivera na
cadeia. Resolveu então ir à bodega do Seu Inácio. Lá, bebeu, procurou briga, desafiou todos, sem
obter resposta. Nem ele nem suas intrigas importavam para os outros. Humilhado, voltou para perto
da família para agüentar aquele desconsolo de festa.

Capítulo 9: Baleia
Baleia ficou doente. Seus pêlos caíram, as costelas apareciam na pele rósea, onde manchas escur
as convertiam-se em pus e sangravam. As chagas cobriam-lhe a boca de inchaço.
Fabiano resolveu matá-la, Sinhá Vitória achou precipitado, afinal, não estava louca. Fabiano achava
que era hidrofobia, por isso não havia escolha.
Os meninos foram levados para dentro. Fabiano chamava a cachorra. Os meninos se desesperara
m: vão bulir com a Baleia, não é mãe?!

SOALUNOSENTRAM.

Fabiano alcançou a cachorra perto do alpendre, estava irritado com a situação. Atirou. A carga atin
giu a pata traseira de Baleia. A cachorra saiu de pernas tortas, arrastando-se em três delas para det
rás de uma moita de espinhos. Sua consciência sumia-lhe. Era tarde. Precisava descansar.
Com um enorme esforço, tentava vencer o nevoeiro que tomava conta dela. A mui custo abriu os ol
hos e viu em sua frente Fabiano segurando um objeto ameaçador. Pensou em mordê-lo, mas como
podia, depois de ter passado a vida toda na obediência, juntando o gado a um só sinal de seu dono
. Ela pertencia a ele. Sabia disso.
Foi então que reparou em todos aqueles bichos soltos. Já era de noite, já era alucinao. Estranhou a
ausência dos meninos. Tudo era uma noite de inverno, fria, gelada, nevoenta.
Ela queria dormir ali entre a cozinha e o alpendre, na pedra quente do fogão. Amanhecendo, acord
aria feliz, lambendo a mão de um Fabiano enorme, as crianças rolariam com ela em um pátio imens
o, o mundo ficaria cheio de preás, gordos, grandes, o nordeste seria um campo verdejante, cheio d
e árvores e bichos. Tudo seria diferente.

Capítulo 11: Contas
Fabiano foi até a casa do patrão para receber seu pagamento. O patrão apresentou-lhe cálculos qu
e eram muito distintos daqueles que Sinhá Vitória havia preparado. Era tão pouco e injusto. Fabian
o, de impulso, reclamou, proferiu com blasfêmias. O patrão tentou justificar-se dizendo que contava
m-se ali os juros pelos empréstimos antecipados. Provavelmente, os cálculos estavam certos.
Fabiano aceita a explicação, gente como o patrão não ia ter motivos para prejudicá-lo. Ele sempre f
ora respeitador e honesto, o patrão devia de ser também.
Porém, o sonho de se firmar naquela fazenda destorcia-se. A ideia de permanecer ali era abalada p
or uma ameaça, seria demitido?
Fabiano revolta-se. Por que tinha de ser sempre aquilo?!

Capítulo 12: O soldado Amarelo


Passado um ano de sua injusta prisão, Fabiano reencontra-se com o soldado amarelo perdido pela
caatinga. Tinha nas mãos a chance de se vingar. Uma facada e ele mandava aquele sujeito para ou
tro mundo. Aquilo era um covarde, se aproveitava da farda e da autoridade. Fabiano respeitava a le
i. Por isso deixou aquele mulambo ir embora vivo. Fabiano possuía princípios.
Capítulo 13: O Mundo Coberto de Penas
A presença das aves de arribação representava a aproximação da nova seca. Fabiano tentava esp
antá-las atirando-nas, porém, em vão. Era a luta contra o destino, contra sua natureza cruel. Sua si
na só era comparável à sina de Baleia. Uma desgraça total. Ao pensar no dono da fazenda e no sol
dado amarelo, Fabiano ficava à beira da loucura. Ele era um homem, ou antes um cabra safado. Se
não fosse teria entrado para o cangaço. Tinha feito miséria. Tinha matado aquele fazendeiro injusto
e aquele soldado desumano. Mas ele era um cabra safado. Voltou então para casa impotente e frac
o.

Capítulo 14: Fuga
Com a nova seca, Fabiano juntou todas as coisas, a sua família e seguiu caminho. Mais uma vez e
stavam de mudança. Retirantes. Como as aves de arribação. Como bichos. Não tinham escolha. R
ecordavam-se da Baleia. Desconsolados, fugiam de madrugada. Era bom evitar o confronto com o
patrão. Aquilo não era humano. No caminho o passo tinha de ser intenso. Seguiam: Fabiano, Sinhá
Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo. Para onde? Eles não sabiam. Sabiam que tinha
m que prosseguir. Estava escrito.

Referência: <http://www.mundovestibular.com.br/articles/270/1/VIDAS-SECAS---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html>

SÓALUNOSENTRAM..

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