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Junito de Souza Brandão

Mitologia
Grega vOLUME Ii
Martha Solange Perrusi
anna
Sb/EO

OzES
Petrópolis
1987
CAPITULO VI

O Mito de Narciso

Núguaoos (Nárkissos). Comecemos pela eti-


NARCISO, em grego
o nosso
Narciso, nao e
palavra grega. Talvez
mologia. Närkissos, quem sabe de da ilha
trate de empréstimo mediterräneo,
um
Se etimológico, temos
De qualquer forma, do ponto de vista
Creta. elemento vga)
(narke), que, em grego,
em agGdOS (Nárkissos) o

torpor", cuja base deve ser o


indo-euro-
Sgnitica"entorpecimento,
"encarquilhar, estiolar, morrer. Com
o sentido
de
Peu (5)erg, é empregado por
Aristófanes, Vespas, 713. Rela-

Orpor, nárke já flor narciso, que


era
tuda por estupeta
Cionando-se, depois, com a
de nossa palavra narcótico e
nárke será a base etimológica
CCnte, elemento marc.
tOda uma vasta família com o

este enfoque, como


demonstrou Murray Stein, várias
o5 fazer com a flor narciso:
elae
bonita e

SSOCiações se poderiam e tem um

fenece, após uma vida muito breve; esteril


utl; jJovem Narciso, que,
Pertume soporífero" e é venenosa, tal qual o venenoso.
inutil e
Cnte de virtudes masculinas, é estéril,

p. 4.
Spring. New York, 293, 1976,
EIN, Murtay. Narcissus. Rev.

173
Pois bem, Liriope to1
vitima da
De outro lado, nirke, como tonte de narcose (sono produzido
Cefiso, em cuas m insaciável energia
s raneua inta alguma poderiasexual
de
por meio de narcóico), ajuda a compteender a telaçao da tlor nar Um d passear
a gravidez p e n o s a e
divindades ctónias e com as cetimonas de iniciaço,
as eiável, mas umn parto jubiloso e, ao
sobretudo as atinentes ao culto de Demeter ePersetone Narcisos mesmo de
tao tempo, aprcen
plantados sobre os tumulos, 0 que cra uni nabito, Simibolizavam o
arti i ntotaocomum belo!
rtic lar 2a
Na cultura grega, de
o o sctpre a5sustava.E que
sorvedouro da morte, mas de uma norte quc cra
dos
a p n a s um sono.
a
facilmente arrastava o mortal
pata a
by bris, oC descomedimento,
edimento,
As Erinias,
considetadas como entorpeceaoras teprobos, ofere sar o
Compet métron
ron.

Ciamse guirlandas de vez


narcisos.mase que o narciso tioresce na es em beleza era uma
uma afronta
hexoravelmente Dunid, os
ueuses em
era

primavera, emdaslugares úmidos, elc prende a smbolica das águas mito de Eros Psiau e
inexoraveimente punida.
p a r a testermunhá-lo! E Narciso Bastaria
do tmais
titmo estaçoes C, por conseguinte, teeundidade, o que do que os Imortais, que a n o peso da eternidade, em
caracteriza sua ambivalencia morte (sono) -renascimento. Na Asia é
briagados de néctare tartos de ambrosia..
simbolo da telicadadec expressa os cumprimentos do Ano Novo,
sto c, de um aro que sucede ao sono do ano velno. Os ritos anti- E que
gOs, com que se acordava o Cansaço do ano veibo, tazendo-o novo,
tambem a beleza era uma outorga do divino: constituía,
sio
portanto, uma demesurea uapas5agem do melron, ut anando-sec
bodiernamente substituidos, entre outros uidos,
tOSOS é
por estrepi- alguem de um
dom que nao ne
pettencia. eme5, a justiça
dis-
togetorios, cuja inalidade, posive imente,
Perar as torgas do laborioso e exausto ano velho.
despertar retem
No tundo, não
e tmbutiva c, pOr 1550 mesno, a Vingadoraos da injustiça praticada,
estava scmprc atenta e pronta para punir culpados.
cxiste e ao mais
ao eiho norO, sim
um arniuersarius (de Não importa: Narciso seria descjado pelas deusas, pelas nintas e
atnente quer dizer, um
retorno anual
retorno anual, um aniversarto co tempo cicau0.
pelas jovens da Grécia inteira!
espírito
Mas
de
uma belezaas

realmente conturbava o
Liríope. Quantos anos viveria o

belo dos mortais?Otemor levou mae preocupada


mais a a
con
sultar o velho cego liresias, o celcbre 1toag (leiresias), nome.
deve ser o indo-europeu deiro, aqueie que tem capacidade
cuja raiz
e visão.
Quanto ao mito,
arciso era ibo do
rioei50, em
8rego
Apuno;
provável, proceda do indon esae que, como é resias, porgue eta cego, possla o o a a a n t e t s , , aa aat
inha
e da Ninfa Liriope, qe tale *"P, Danhar, irtigar", nnagao._Era um uates, um proteta, dotado ae a t E t u , ao p o r

vox macia
iirio, 1sto é, rigov (leirion), lirio" e by (óns) de como um
P conseiiéncia de um castigo e de uma
Ops),
Como vë,
compensação. Ao atingir a época de sua dokimasia, a saber, das
se voltamos à simbölica das águas. E,
oenentou no ol P.
segundo se
provas de caráter iniciático por que passava todo Jovem,a0 in
aguas, e
4666, um dos simbolos
do rio, do
escoa Bressar
na efebia e, em seguida, participar da vida da pols, 1iresias
a tertilidade. Acrescentemos, de
passagem, qu escalou o monte
determinados
talvez
es
primoraials, como rios e montes, entre ouros,
e
Citerão viu duas
serpentes
num ato de amor. O jovem Tirésias as scparou, ou, cnso
que e aop
or não
Pomortizado, eram detentores de uma aTOu a serpente temea. Oresultado dessa ntervegao
Brande energia serual
edemonstrou no Vol. I, p. 260-261, subiu
tarde,
ue no Aqueloo lutou 0 jovem se
mulher. Sete anos mais
tornou

de Dejanira. tato 5 e co eracies pela posse soterão e, encontrando cena


1dentica, repetiu
a
nterve
O que são inúmeros os
tilhos decVol,oceanos, ão matando a
montes... Ora, se as ninfas, d
*VIu no I 13 anterior, serpente, macho, ca dos
214, são nasculino. Tirésias era, portanto, aguc, e
divindades
emarciso dois
eMarciso dois
também ligadas
também ligadas à água, vamos ter em Nsretso ddois sexos. Sua desventura o tornou
á no

enamorados das aguas. terminara a consolidação do poder e se tornara


o , eus, que

174 175
ieas otiosus, liscutia acalorilulatmenie c n sta csosa tleta. O obic
byeto s ompanheira, mcdiante
uma erva miraculosa, de cujo se
da polémica eta deveras sério e omplcau, ava em torno do
gredo se apossa Polido para tessuscitat a Colauco,
amor: "quem teria maor, prarer homem ou
Apolodoro, 3, 19. intotmao mesmo
mulhet? Parl tirimir duvas, o cnamao quiele qe tinha
Existem adivinhos, como
criencia de amtxos
se um ato de amor
03 sexos.
ldesSC
esi
sCt
pnucu,
tfacionacdo em
sem
dez
hesitar,
iats
(ógphis), cujo home posst Ojonen, grego em
estreita relação serpente
se
di
parcelas, INCnte", observou P'ausänias, 4, 10, etimológica com
mulher teria nove e o homem apenas uma. tiera, furiosa, o cegou, 5.
pryue havi Fevela
no
tudo por. Acrescente e, o que a
cegueita atribulda a n
que, tundo, it homem,
da prazer feminino. vilentesdeteslas a toneu, passando por Polimnestor (Euri
Causa
om "
rides, Hécuba, 1z6.veo
ndeu perfeitamente a resposta patriarcal do adivinho tebano
sånias, . a . s e
ietodoto, 9, 93sq ). Fórmio (Pa-
Acoplada a estera da mantica ctoa, trevosa.
dar-lhe a "vitória". nore décimos de prazer, estava, na realicdade, tra de
è-se, adivinna-se de ent
uentto
para tora, das trevas
çando um pertil da superioridade masculina, da potência de Zeus para a luz
simbolizando todos os homens, unicos capazes de proporcionar tanto Voltemos, porém, a Narciso.
prazer a mulher.
E as grandes paixões pelo tilho do rio
efiso começaram
Para Jovens da
Grécia inteira e ninfas, como
damcompensar-lhe a
da mantéis, da cegueirae 8ratidao
por Leus concedeu- .nara LITiOpe, estavam
profecia irremediavelmente presas à beleza de Narciso,
e o
privilégio de viver sete ge
raçoes humanas. manecia insensivel. Entre as grandes apaixonadas do iowemd
estavn a
Foi in co, apos um grave acontecimento, acabara de
que, que
ao grande proteta grego, ao mais
celebre antis,
que Li Tegressaro p, a deusa c r a , descontiada, como sem-

s u Narsovveria
eta, t 0
muitoseri,
anoss eAcicresposta do adivi.
nao se vir Cco" a , s
consranesviagens do esposo ao mundo

penas 1sto, Narciso ios mortais, resolveu prende-lo la em cima.nvencivel.


Desesperado, Zeus
viveria laneos ano ".79 lembrou-se de Eco,
ninta de uma tagarclice sposa A
Seu drama, o
ninta dar
problema da "visão", aqucla mesma
a S traz diss0
seria
distralda pela ele, eus,
c
poderia seus passcios, quase
sempre de carater amoroso, pelo babitat das encantadoras mortais.
CIada. A vIsão de Tirésias, etimologicamente, .
C a visao de dentro para fora, ror isso dde
Dga-se A principo, tudo correuporbem,
sora dios amores legltimos
mas a ciumenta Hera, "a deten
tim, descontiou, e sabedota do por
ae passagem, que, de maneira muito constante, a mântica
utonaaa Corm a quë da loquacidade de Fco, condenou-a a não mais talar: repetiria
serpente, réptil ctonio por excelëncia e, por isso iao-somente os ultimos sons das palavras que ouvisse.
nestno, Cm comunicaçao com o mundo de baixo, depositário muito
antugo
intero
da adivinhaçao. No culto decisivamente ctonio, subterranco Mas Eco estava apaixonada pelo mais belo dos
jovens! Era
de T rotonio, o consulente oterecia bolos de mel as verão, e Narciso partira para uma caçada, com alguns companheiros.
tes
que setpet
habitavam no
Oraculo e ate mesmo acreditavaque se Eco o seguia, sem se deixar ver. Acontece que, tendo-se atastado
Dutorga da resposta se devesse éptil, segundo nos intorma
a esse
demasia dos gritar por cics.
em
amigos, o jovem começou a
Suda, s.u.
0ogoe (Trophónios) eo
Escoltastade Aristotane do
wHvens, >U8. No
próprio Ordculo de Delfos, mäntica
Antönio Feliciano de Castilho nos
deu, com sua
tratução
Se
a
pré-apolinea, atim em português castiço, o tom, primeiro das esperanyas c depois,
cono mostrou
mais atras, às p. 94.96, tinha por
guardia cns
Fiton. do desespero de ECO:
ade divinSepente Alguns heróis devem
tais
sua propria Tacu
acontaSeente, como Heleno, Cassandra e
Melampo, Dos sócios seus na caça extraviacdo
conforme nos Apolodoro, 1,96. Como Tirésias,
outro um
rciso brada: Ola Ninguem me escuta?
dente mítico, dif nDem uma serpente, mas as con Cua, Ihe responde a amante Ninta.
Sequencias totam bem
diterentes: uma outra
serpente acorte e Ele pasma: em redor estira os ohos,

76 77
representa um mero discurso tacional, para se compreendet
he grita,
ninguém: Vem , , mas como imagein ue uma dissoctagao real eitre o pai e
E,não vendo e
e dos homens.
nvite gual aove:separte mãc dos deuses
volta-se, nada
Por
que e 1oges Eco são taiz
Clama; Por que ne oges, ne te Narciso e dois caminhos provenicntes de
sotrimento cultural, t que buscatm, através de suas peripé-
uma
co
Da mútua voz
deluso, Acontece que,
as, se encontrar e se
tesolver. como se encontram

esnera, nem quer; deira, c


g
e não se resolvem, e mals ainia, e p a r a , nos tica uesse encontro
ae
untemo-n0s dqui, voeia em asas
desencontro niarcu n
unascoruae utnal tragedia, que muito
Ie

nos clucida
sobte feandauc nanem e da mulher, tcalidade do a

da relaçao conjugal C, nas 9ue tudo, tCalkdadec do desenvolvimento


ndividual da cultura".
Tão suspirado objeto, altim colhcel0. psicokogico
da petsonaiidade e

Ele toge; ug e amor nos una. atndo pouco aaanaise psIcOOgica,ucScjariamos letniora
unn

ctoni0
abutos do RTande deus
aos

El. imóvel, co'a vista


o vai
seguiao, uc, Cur l a
n
, a 0 que ouvatu, s0 responde: Amor noJ una Jaguar, enquanto as5Ociado as
nontanhas, animais selvagens, par aos

ticularmente ao tapit, o uet dizer.a "manifestaci


Tão triamente repelda, mas atdendo c n p a n o p s todas a ulturas
Eco isolou uma
io elacionado, destarte, com nbo
se e se
techou mensa,
rna, da gruta, da natriz,
Em sintese, o tambor o

apenas de repetir os derradeiros sons do que se diz. As demais eco" sonoro da existencia.
nintas, irritadas com a insenstbilidade c trieza do tilho de Luriope,
De ese no
mito
um Caso de tmobilizaçio: como
pediram vingança a NeMes, que, prontamente, condenou Narciso a uoutro aa rmada heroi

0 po1tIPe.
.

mulher
em
pedra, como o
olhado para tras, 0 10 mcstátua de sal.
de Lot, por ter
de Lot deva

Antes de seguirmos a derradeira etapa do breve e trágico iti de a


interpretação da metamortose da
mulher taivez
netário da
beleza de Narciso, uas out pequeas oservacoes, Se
angulo
um tanto ditercnte,como, de resto
Sa
ecesSartas, a primetra delas ea respeito da rclação Narciso
ycOck hctineheutHca concernene E
o o e que a l o o p a t r a e analista junguiano, Dr. Carlos
nuntagrega e do
heroi
dos indios ssnian pE sentam ne

proerida em 1982, n a Facul- da gressão e da


ercca no simbolo pa aleo
aeues O ac janciro. cessariamente um
de passageiro, P
csto P Asdiwal evocariam, 3
DeNarcs0, argumentou Byington, val ser um simbolo centta n l o de sombrs, de Golem. Ace
de permanencia em mesmo, ECo, ao reves,
traduz a probicmatica no fato de
mnpermanéncia da transtormação pexdta baseia em

frisar e seacompreender o
mito, é preciso duplo um
movimento
de subida
o aletica de opostos co u pedra bomem
exptimem e o
a
de 1eusea ele
retora.
peu u
plementares, não só de masculino e ucscda. O homem nasce eie
eto dpeto, de g o que permanece em si mesmo e de algo que escedo ceu e, transmutada, a teE
emaneceno outro em do mals, a história de Eco está ligada a hora de se voltar à desdita do filho de Liriope. Estava-e
dissociação conjugal de Leus e
Hera, porque Eco NarcISo, Seucnto,
prou
Por dar CObertur e_castigada exa e
no verao. O jovem
entanto ewe a05 Bcuiterios de Leus. 1al
casugo,no
S O D uma
relação de causa e efeito, Maris do Carms Pandefo Rin de enriro. Tem ralit eterpeltioer
eAaeio Felieio de Che ie d eri
agio 1
Sinin", 199.
yLenon, Cambrider, 1 , P, 11 lemda judaico cabalt le hnits
de Adao par Ds, uo *
, cm concorincia com CIis

178
179
0 otto fixo, Narcto parece uma eitatna de mirmore de Paros
sede.
Cono as
tlores que Deitado, ontempa 0t 1Cut bOi
impida tonte de
Téspias pata mitigar a

Dignos de hucy, ulgn ambem de Apolo,


e seut
cabelos,
sudo tocadas
upxolito colhera para ofertar a Artemis
Jarmais havIam
ne hesno pelas asas
de ouro ias abehas a prmavera, assim Jace diua ces, 1eu petcogo de marfim,
Suds
as nguas da tonte de Tespias cram tao puras, quc het sequet delas A boca encuntuaora, Ete m0r que ihe colore a nivea pele.
e haviam aproximado os labios resscquidos dos Ppegureiros. Ainda Mdmira tnao qhunto duiranm nele.
Em sua mgenniaie deseja a t meImo
na
traduçao potica de António Feliciano
de
Castilho, Mntamos a
atmostera de pureza, de bucolismo, langurdez e haOICDea que cer A si profprio exuta10d.
1npird ee
metmo 1ardores
ava o ovem caçador Narciso (Met, 1l, 407-413) Ere.

uma cham a
que sf proprisiletilo
alimenta.
Sem limos, toda esplndida, manava,
Quantos nadoras!
Fonte argéntca, onde nunca os pegurc
Nunca do monte as Cabras repastadas,

NCm outra qualquer gret, jamals desceram,


rro que lhe engana os olhos, acende-lhe a paixão
turbara,
veaguftha
o
cristal he nao rédulo menino, por que buscas, em tão, uma mazem
Nem tera, nem
rama,
caduca arborea
a0 aTe. NGo olhes e desuparecerd
1uktsa
9e rocur
Com seu trescor em torno se lhc alastra
o obfeto de teu smor.
Mole tapete ervos0, e a cinEe Do A sombra que ves e um refiexO de tna tmagem.

o lago contra os sot5, petenc cscu Nada e em si mesnna: congo reto e conigo permJNere.

pariir.
a di5stpdriu, se pudesses
. .

chegava, T ua
parthaa
sono, ndo esgueceu.
Da calma, do caçar opresso, nin ustento,
c o
jovem Estirado na
relva ofMcd,
ao te
cunsa
de oDar sen faiso enieto,
onos orTe de amo.
Debriçot-se sobre o
spelho imaculado
das
aguas e
v-se. V1 E por seuS proprtoj

propa g o agetn, a propria ura (sOmbta)


relletida
no0
espelho da fonte de Téspias. Si mon se utderit, ele nião s* Vi Procuram-lbe o
corpo: havia apenas delicada tlor amatela,
uma

cir undado pétalas brancas, Era o R0


profetizara Tirésias. Viu-1e e não
Nemesis
mais poxde sir _dal:
maldgao.
apalxonarase ujo centro cta

Persétone.
pela própria imagem. cumprira a
For Narcis0 se perdcu Eco c por narciso se arruinou

aestor1a de Narciso, nartada pelo mitograto grego onon


que esta, como se
comentou no Vol. ,p. 20, tinha o ha
cerca de 0 a.), o Joven e descrito comoextremamenite belo E Desejando-a, o fei
F1aues, u
co

bito de colher florcs n o campo.


mas orgulhoso para com
Eros e cm relagao aqueles que oamava com a conivencia de Leus, Este coloxou
um nar de
Eis af
tra- contou
a
grande hamartia de Narciso que, como ruouo, aguafuava a Carruagem
passou o La embuixo, Ja
sviolencia contra Eros, contra o amot ecter
Caii no abismo.
ez sua mulher.
objeto e contra o envolvimento erótico com o outro.
de Plutä, que a

foi o petfume estupetaciente


do nartio gue tm
uma em Suas Metamorfoses, IIL, 414-428 Na
realidade,
Ovidio, mais vez, OrLgou Persetone c arrastou-a para us n

e
nos reiata a tior
granae a

trageuna Homérico a Deméter (10-18) nos desCreve

tiimo
O e feamuo atar Sede, seus efeitos sobre Core:
Outra mats forte aebou. Enguanto bebis,
prorocad EIT0 maravilbosamente,
e

brilhara intensa e

or iram: detuses tor


Extasiado diante de si metmo, sem mover-se do lugar, o t o u um canle de ceu *cabegas,

81
180
do Dr. Carlos Byington, nos tres semináriOs que juntos fizemon
E das muiliplas corolas exalata um perfure fte frzu sorri sobte Narciso
Todo o tusto Ceu, a tera e a äsperd untetaçao das onaas do mar
Maravilhada, a jovem estendeu, de uma só vez, ambas as mãos,
Claro esta que, tratando se de
terreno albeio,
varnos ser su

A fim de colber o lindo presente, mas d Terra ue vasto cuminbos mamente


euir
cauteloso 0e sobretudo
oce Rrande pocta
conciso,
latino ). Horácio Far
ari a
P eedes. o felbo de Crono, rado breuis, C DIEve

sob tantos nommes, e o mito de Narciso deve ser enquacdracdo nas lendas de Eros,
to basic0 que separa o nitologema do filho
Acerca dla "paixão e morte de Narciso, o historiador e mitó-
laquelas, como a lindissima estórin de Er0s e Psiqué, é a "natureza
grafo grego Il
Pausinias (séc. p) nos dexou uma
versão dife do amor
de rciso que e xOn, cn o satber, pela pripria
na de tatal do
imagem retlctida tonte 1espias. u seja o
cnganoTratar-se-ia,
naaua do oojeto do amor.
"

inconsolávele solidão. Vendo-se fonte de jovetn teo


refugiou-se na na Téspias, no caso, de uma Csptie ue aavettencia a vio.açáo dos impulos
arcuutou cic e t e r tetaO a t n a c hao tnats conseguru atastat-se dali.
do amor, que deve
De qualquer modo, Narciso ainda tenta, no Hades, ver-senas
de se digr a
troaoe a uma atividade endo-
guas ecurdr do rio Estige!
sim, Narciso teria cometido um como que incesto intra
psiquico. Do ponto de vista subjetivo de Narciso, seu amor e tea

mente orientado para oDjeto, pols que elacie


um descobru
uma tace
por apaixonou. O de se

umana de Delieza arrebatadofa


ma
e
transcrito,
sido do tragico, toavi, no relato
Serilace vidio, acina de

Muitas tem as interpretações mito de Narciso. Desde


entização de NarcS
do
mas antig asando,depos pelos neoplatónicos, teólogos cris uc
um auto- amot, um
aas, criticos terari0s, ate por sua propria magem,
esembocar teentet cmreud, pelo outro. Tal descoberta levao ao
Jung e seus discipulos, o mitologeria do mais belo dos mortais Vem
amor
Vargo tipos de herme- morte, por uma
reflexão "patológica"Retiecterc.
nêutica, sem aue se enha re, "novamente" e flectere, "curvar-se,ga
venha a téla. Como mt
etorno,
e
C C pouco provável que se
otar para tras, donde refiexus, tetiexo que Acentuou
Dem
o

T a y Stein, cscape, ao intelecto é uma das caracteris- u,nclanaçao para tras.Jung


entendido
termio terICxO
cs
dade
os
hitos
nos
e

leva
uma
ce Suas
torças, c e
prectsamente esta
quail
Pprechcde
por retiexao: atitude. A retlexio
que tetiexocs a

utro
psicologicas mais
protundas, que, de como
sumples ato
uP ' 1dade humana, face às nccessu
o , nao seriam uma atatude de prudencin
proväves bem o indica a palavra tetex
Amos tentar taer gumas retlexöes sobre o mitologema de de sentie

Narci trás, a rellexão um ato espiritual


Coon, Fl61trato, Pausdnias, sASpeos antigos, coo contrário ao desenvolvimento natural,
u etere
onfronto
C modernamente "traduzidas" (agui traducão se e t Ctmbrar-se toi visto, cox
do que Aefley conse
he Martin Heidegger aqulio quc acaba
dC
pi
ser
.
H gca que empresta em
E v e
uma
ser entendida como
tomada de conscténcaa.
itar
Nossos guias setäo Jung, o suptacitado de Narciso, p a
rellexão, a
vejamos
rissimo J.O. de Meira Penna, James GicorgeMurrayStcin,
o a como

Frazer, este com a* las citeza ue

ueviaas ACndo-nos, mais uma


vez da
CutcinsvOman Brown e as
magniticas intetpreta s Ic perto o
proD
.
Tbid, . 15,
82 18
Ambos sC no
artunan, momento etn
que a
geg (anag
Se mitologena de Nariso c vat
norists), "conhecinento os con
o
acerca do objeto de seu
dade (o excessivo auto-amor amor: arcso cstapalxonado PO Sua

como unCa feauaa


fverténcia' também fala de um tine prupa 49, inagetn,
patológica. Mais precisamente, a cstória tala de um de. umbrd, s0mbrn, a anada e sUa própria mãe.
Desse moo,
a e

atokigico, exatamente isto que Ju tuge Cs a Kei é


alicerçada no hortor
, de ins- do solipeismo, niem de evocar o tabu da vaidade.
tinto de teflexão. 'Retlexio siganitica voltar atras. A lbtdo cessa
uma

de mover se em
obyeto, sotreno
direçao ao psiquização eé interpretaçaa de
James ueorge Ftazet relaciona
desviada para uma atividade endO p s g u i c a . |
com o refiex0, drerente, scguindo a primitiva
o
ção de que as C O s esconde-sc o espirito dar i z u a ,
ung csse instinto possibilidade da riqueza e da
preparako para rouD a a u d elt, que neles, por
complexidade psicológica. Tratase de um instinto cstritamente hu.
retietisse.
mano e, sem ele, a cultura e a interioridade psiguica seriam incon ventura
se
F'araOautor de 1e Goden BoH2h não se

cebiveis. Mas, Juing deve olhar o


propo TeeN a
ara que os
cspiritosaina,
daa
tem um potencal
comode trisa, cada instntoa paroogia
expressaod parokogca.
cie chumera
e
canco)
ndicada,
mesma nao venna a tas eexo c Caprp

para debaixo das aguas e pivat o omcn ue s1ua psique. A histöria,


un cinco resto
Beraimente, quando Gos nstntos m onr o cta de um
ea testringir sua progressão pata a satistaçao. Narciso indicaria este em
templou
priImOros,Consoune
seus s1a proprla a g c
tater,
1 c0m tarita
jovem que con
tascinaçao, que
desenvolvimento patologico no instinto de Tetlexao: a atividade da
perdeu
r para c a hecessidade
cntrada de eera nteretaco d r e Th
qualquer pensamento ou impulso novos. não esquecer que Narciso era filho do rio Cefiso e de uma näiade
(do v. grego náiei, "habitar), donde nätade era uma ninta que
sto
ue o 0vern bcocio ama e sua
Tetiexao que, como já foi habitava r05 e riachos,
como ATiope, Por s0 mesmo,
arciso
antcttormente, sa umbta, e sua
aima-sombra. Ele está apai estava inteiramente agregado a agua: allis, ele nasce e mote unto
uragcm (imagem do a gd eraco nuna reriexaO passiona, itando introvet tidamente
self) alma é nrimiiea
e

à
eu itinerario leva a0 ctonio, à desilusão e
que Ftazer entatiza em sua interpretação do mito. Sob a influéncia As
protundidades.
anina, amase que o se aute-retlete e
retlete se o que se ama.
Nocaso de Nareis0, cie ama o proprio tetlexo C, por Ss0, nao
Nesse caso, o águas de que fala rarer poue
espírito das
pode jamais abandonar as aguas paradas da tonte, vida sua

e possivel"
onde esta açao cstar AssOciadio
a ue
Narciso, 0 qualdeter1a
perdido
vetsos

P , l a possessIVa. uo, ses naisinos Ctm

magem tonte sua

perigo gue oterece o 4protundar-se em demasia na linha nar pacttacos,


17
9e arcs0 e na esplas
iSa (imago) c sua sombra (umbra). Ora, as palavras
no
a unorretiexad ca
somcnte a auroo nao
designam " sombra e retlexo, respectivamen

solipcIstno, no incesto
intrapsiquico, mas tarmbem no 5uiciao. elação também com
moao caplcito, o Fecusar coier, Narcis50 se suicido, Esse Suiciao (eidolon) e, em
atl ornava-sc eidolon, um
reliexo
uessao
que surge no reflexo, imagem noquerida e amada,
real
O e r a Latino Horácio, já citado, escteveu u
SSU cquivalencta mundo e camente numa Ode (4, 7, 16): puluts et umbra suus, So
objetivo,
ainda
OTUTd,
Isto , morte. E, como sc
viu, aresplo rno.
Oento
nom
* cim que se encontrou, Se vu peraAtnente no Hades ver-se nas dguas e s r a
Aspecto, 0 mito do mais belo dos homens de Narciso e como sc e0a un
1ec
assemeina ao de Edin c s t e entoque,
g a s ptimevas.
a morte

Thid,
2. idem. p. 35%at

184 89
icularidade. Para o neoatonicos este movimento simboliza igual
Igualmente os neoplatónicos, sobretudo iotino, deram sua con uma
queaa da unidade na multiplicidade, do Uno no muito,
aa nerneneutica do mito do pleuroma na criatura,
tribuiçao para um do angulo5 POSSivCs
logema em pauta.

pode ser compreendido como uma repulsa,


uma
enarCIStSmo
mundo objeto e da relação sujeito-objeto, 0s nepiato
rejei
nicos viram em Narciso um simbolo do oposto una especie
Uma palavra a n a a c c t c a aa s0ora c do tabu do re lexo em
coto se tora um cio
preso aO mundo
tascinaçao sem esperança, Novo iestancnto e no tolcioze.
da materia c das aparencias.
Platão, no

A umbra, tem
Deixando de lado o jovem trio, inditerente ao amor e auto
lidades comuns a
a
sombra, fungao arnbivalente, já que possui qua
luze as trevas. Na vetdade, não pode existir som-
ufi cier sentam-no como vitima de uma
ilusa0 de que a
ago, de mocdo cair da
a imagem, a umbra, a sombra, são a unica realidade.
Mais precisa
bra sem
luz, e estas estuo
noite, ambas sao u e v o r s
tal v a
relacionadas,
na
que, ao
mente: o esquema neoplatonico *e o ooge c out u
luz
valente à queda da alma na matéria. E, precisamente, nessa visão
éncia da sombra pode manitestar-sc attaves de tunçoes ambiva-
neoplatonica que o simbolo do eipelho ctao importante.

Mas que é o espelho? O Prot. Manuel Antonio de tastro nos


No plano filosotico e regico50 que
dá, em
excelente artigo sobre conceito
entoque realmente neoplatonico
de literatura
de espeino Euemosu
int antil,s pum
e mensaoan e i s stão de costas para a salda da
do

Iho, olhando-o, captamos dele a


nossa imagem. Atentetnos a
ma d e se cencontram encertados. Ao lonBC, arae a
gem: podemos achar que cortesponde, mas a imagem nao e o que
Entre a caverna e a togueira transitam hoens, tranpotno
Cla e,
sendo outra que nao nos. q u c e espeiho?
otnos objetos vårtos.
Suas sombras projeta-se
na
Parcue aa Brutd, Senao

E o lugar partir do qual, especulando, colhemos o que somos e


5 mesmas diScutidas pelos que
observadas e estao
de cOstas para
omos
Saida. ais sombras, tais retiexos cosaruem pata atao af a
nos ainda invi1iveis. BuCando essa
Pois bem,
a materia e
a
identificação,a
muito trequernte:
ou melh0r, a relação do espelho com
alma, olhando de cima, de seu estado
gent
sombras,
das tdetar
estamos
veriiadeiras,

a
procura
para
da Juz.

enamora-se
puro,
de
vislumbra um retiezo deia mesma
na matériac prospetidade, a telicidade
força ferititdade da sombra, e a de

s mesma. eeo,pa
ulha d rorno Plotino ssoCiada luz gerdora da vida, estad patchtesa n a miet
a

En 4 212) fazendo um paralelo do mito de Narciso com o ndo lhe disse Anjo D 35 o
O Espirito
et uirtus l o Aleissimo te cobrirá com a sua
epelbo de Dhoniso, de que ji se tez mençao, mais atras, a P. 0 , do cOD

atirma:As almas dos romes, vendo suas imagens no espcino a


danto virá sobre ti e
o poder
neste dominio,
Dioniso, como
dando um salto
se
tossem elas próprias, entraram
umbra tarmbefne
muito caltaua
cm
ara
para baizo do Supremo orga curatita da
culturas. Nos A105 do "
assagpem deveras
Assim o desejo das almas de entrar na vida materiale con asses
ava seus docntes at0 ogo
cquència de se terem elas olhado num espelho, o mesmo espeibo ressante a
esse rep sat Pedro, para
u " s
tem a»gebat
GHe
o qua Eonepiara. ant evoltar para t males. Eis o texto " in
das cottas individuais speiho turciona, dessa maneira, Para
edentium in Domino multtudo i r dhatit. ,
estimular na alma um deejo peio corpo, pelo distinguivel, Pela par
tareat ecerent 1nfirmos, epoee," 2ueHHGuaM
yan
cor
A T R D Ma Man d Cameri Litmurs Intantil vnds, Rio d Janeir EIente Petro, 1altim umbra illtus ODwor
187
futuro cspusoueE
(At
entava mais o número de honens parccera. A sornbra do corpo é patte
9,14D) n Senhor, de maneira que trazian integtante uceuvci
de todas
os 1 o a rinca
, con 1ombrs,
as sUas virtudes,
a1ombra-se,1 Pisar na poderes
sombra
ra as ruas, e punham nos em leitos xCCSa tn

de ao passar P'edro,
cobtisse ao methos sua 3ONa
algurnn deles, " ssar-se
da pessoa.
que,
Em cultutas
ambeém a
uto c comun, o1s i r
umbra e
o tellexo
temm ptnvas nao
e poarn e agumas ainda não
em

gna c se
oxdetm totogratias: a
alrna tica presa na imagem imoe,
gea ambos como Teproduçoes eOporcas aifnaa
A estreita g0)
am mbuldos de
misterio
de s0Dtchatutalidade e
er.se ler-se nas águas e
ode ticar
prisio
relação entre sombra e retlexo é ilustrada por unm cpisodo ocorrido e
na veina estamos conscicntes, imagine-se o
quande un espelbo, quando ma
iancla fronteiriça. De
imediato, tomano sem açao, Mbandohnda ao desconhecido, está à metce dos i
Assim, nao se deve acordar tepentinarnente uma pessoa adormecida
um
espello, captou lhe a imagen e beijou- ternamente. Denunctado,
o rapaz alma, ap e eraaie para petegrinar
Tundo, pode nao tet,
4par da fotça terapeutica
e
da tettnaate, pOfem, a umbra tempo de
teRICSsar e despertacdo morte
tem lado quando e o lado Não se
deve dormir comm seue: a
alna ia tatalrmente bebet aga
seu
negativo: assim
efeitos benéticos
voita,ela.pata
Surgem,
das e podeta agatE po
trevas, seus desaparecem com cntão, a a a e
aeve pintar nem

rma pode não reconhecer seu habitat e passar


tago, umbra, cidolon e podem assustar os vivos: são a5 4ssom dormir com os braços cruzados sobre o peita: a alna deixa de voltar
bragoer. ao corpo, uma vez que nao pOue atravessar o inalda cruz.

O nosso folclorista maior, Luís da Cämara Cascudo, seguindo em


Parte escondida e
inconsciente da personalidade consciente ou
0 0 , Lap. 4 obra de parcela do inconsciente coletivo, no dizer de Jung, a umbrs, a
James George F'tazet, Tbe Golden Boug, 1a por nos citada, colheu
imago perdida de Narciso continua viva entre nos.
ino " empos que atestam os
pe
vivos no espirito popular do Brasil".
permanecem Consciente inconscientemente, místico nostilgico pocta
ou o e

mineiro, Alphonsus de Guimaracens, nos deixou um belissimo poema


sobre a morte provocada pelo cspirito-ladräo das águas:
Amagem reproduzida na água ou superfície dos pelk
em uma impressão de sobrenaturalidade e de mistério. A alma pode ISMALIA
ar te
do mundo
c a n eriexo exterior m
quase todas
as partes
havia
na
de
proibiçao contemplar-se em agu aau a
Qundo 1smalia enlouqueceu,
Eem agua e
uisponiyet
ai as torças do mal c do
demónto, Pös-se na torre a
sonhar.
tido
raz ma,registravauonçalves Fernandes, olhar o rosto
etle wu
ma

Outta 10a
no ceu,
no mar.
o diabo pocde levar alma
cacinar a

etmo, No sonho em que seu aperdeu,


Criança
sinal e
de morte: a e o espeino custa a falar. Espelho quebrado s t o a cm r..

no espelho, a noite, e perigoso: node


pod aima. Ohar-se Queria descet ao mar.
na mortos cobrem-se 0s
espelhos durante tres dias. Moça
seja conhecer o tuuro
noivo espeta pela testa de Santa E, no
desvario scu,
ca Luzia t tar-
comuerte) C, com uma
aaveind
vela acesa na
ate o
nos mostrai (da o Estava perto do cés
mao, val ohat-se Bo
ep Estava longe do mar.
188
187
como um anjo pendeu

Pucria a

a
lua

a
do

Go
ceu,

mat.*
CAPITULO VII
Queria

Deus Ihe deu


As asas que
Rutlaram de par em par.
Sua alma Subiu ao ceu,
Seu corp0 desceu a0 mar.

Hermes Trismegisto

HERMES, em grego "owñs (Hermés), tinha sua imagem cocad


s Cctuz1lnadus, 1OCal de OIentaao, SoDa t0rma e ma co ,

puares se dava ou

da cabc$a do
Chcimada deus.
A essas colunatas
o nome de "guta (hérmata) . plural de "oa (herma), apo0, cipo,
" que parece prendet-se o nome i e r e s .

das Hermes
uho de
Zeus e de Maia, a maIs
jovem Piciades
C u num aln quatro (numero que necra consgad na
onte
cne, ao su aa. psa a a

o da fe
colocado no vão de um salgueiro, arvore
cundidade e da imortal1dade,
rito
o que traduz, inicla
menino
idade extraordinária. o
tico, o
revelou-se desligou se das taixas, demonstra
SDo aa em que
a nae
esligar, viajou
ate ICssaa,
c
arte do rebanho de Admeto, guardado por
se talou mais Aras, a P.Si. Fc
umpr puniçao, de que

stérope. Clene Meree Ma. Eveeso Mérope, qu dpo oa Forum


assim da impacável
orad e dia da Plaisdes, peTen,
190

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