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ETEC GETÚLIO VARGAS

Yasmin dos Santos Neves

Maria Eduarda Macedo Mendes

Figuras de Linguagem

LTT - LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA


Profª. Márcia Almeida

São Paulo, SP
2022

Figuras de linguagem são recursos usados na fala ou na escrita para tornar mais
expressiva a mensagem transmitida.
Compreender e saber usar as figuras de estilo capacita o uso mais eficaz da
linguagem como fenômeno social, ajudando a vislumbrar o simbolismo de algumas
conversas e obras literárias,por exemplo.
As figuras de linguagem podem ser subdivididas em: FIGURAS DE PALAVRAS,
FIGURAS DE PENSAMENTO e FIGURAS DE CONSTRUÇÃO.

FIGURAS DE PALAVRAS: são figuras de linguagem que exploram diferentes


sentidos e frases vocais.
CATACRESE: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo
próprio.
Ex.:“a perna da mesa”, “o braço do rio”, “cabeça do alfinete”.
METÁFORA: estabelece uma relação de semelhança ao usar um termo com
significado diferente do habitual.
Ex: "a menina é uma flor”, “aquele rapaz é um pavão de tão exibido”.
COMPARAÇÃO: parecida com a metáfora, a comparação é uma figura de
linguagem usada para qualificar uma característica parecida entre dois ou mais
elementos. No entanto,no caso da comparação, existe uma palavra de conexão
(como, parecia, tal, qual, assim e etc.).
Ex.: "O olhar dela é como a lua,brilha maravilhosamente".
METONÍMIA: substituição lógica de uma palavra por outra semelhante. Que
consiste na utilização de uma palavra no lugar da outra com a qual haja uma
relação.
Ex.:“Leio Machado de Assis há anos”
“Vamos comer um McDonald's"
“Ele comeu três pratos de feijoada”
“Não tinha um teto para abriga-lo"
>Machado de Assis: não foi feita a leitura da pessoa, mas das obras escritas por
esse autor,ou seja,tomamos autor pela obra;
>McDonald's: não foi feito consumo marca, mas sanduíche produzido por ela, ou
seja,tomamos a marca pelo produto;
>Pratos: não foi feito o consumo do recipiente, mas do conteúdo que havia neles, ou
seja,tomamos continente(recipiente)pelo conteúdo;
>Teto: não havia apenas essa parte da casa, mas a moradia estava ausente, ou
seja, tomamos parte pelo todo.
ONOMATOPÉIA: é uma figura de linguagem que reproduz fonemas ou palavras que
imitam os sons naturais, quer sejam de objetos, de pessoas ou animais.
Ex: "hahahaha,kkkkkk,rsrsrs (som do riso)", "muuu (mugido)".
PERÍFRASE: uso de uma palavra ou expressão para designar algo ou alguém.
Trata-se de uma expressão que designa um ser através de algumas características
ou atributos, ou de fato que celebrou.
Ex.: “Cidade Luz” (Paris).
“Cidade do turismo de negócios” e/ou “cidade do trabalho“ (São Paulo).
"Cidade Maravilhosa" (Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo.
SINESTESIA: figura de palavra que consiste em agrupar e reunir sensações
originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição.
Mistura Diferentes Impressões Sensoriais.
Ex.: "O sol de outono caía como uma luz pálida e macia".
“O Doce Som Da Flauta".

FIGURAS DE PENSAMENTO: são fenômenos linguísticos caracterizados por


enunciados que apresentam termos ou expressões em sentido figurado, ou seja,
conotativo. Porém, tal sentido é realizado no âmbito do pensamento, da ideia
sugerida, após ser motivado pela linguagem.

ANTÍTESE: palavras de sentidos opostos.


Ex.: bom / mau
PARADOXO: referente a duas ideias contraditórias em uma só frase ou
pensamento.
Ex: "Ainda me lembro daquele silêncio ensurdecedor”.
EUFEMISMO: intenção de suavizar um fato ou atitude.
Ex.: “Foi para o céu”(morreu).
HIPÉRBOLE: exagero intencional.
Ex.: “Morto de sono”.
IRONIA: afirmação contrária daquilo que se pensa.
Ex.: “É um santo!” (para alguém com mau comportamento).
PROSOPOPEIA ou PERSONIFICAÇÃO: atribuição de predicativos próprios de
seres animados a seres inanimados.
Ex.: “O sol está tímido”.

FIGURAS DE CONSTRUÇÃO/SINTAXE: São figuras de linguagem caracterizadas


por construções frasais que desviam de uma estrutura gramatical comum.

ALTERAÇÃO: repetição de um determinado som dos versos ou frases.


Ex.: “O rato roeu a roupa...”.
ANACOLUTO: alteração da construção normal (falta de coesão). Retira a função
sintática de determinado termo ou expressão na oração ao alterar a estrutura da
mesma. Por norma, as "quebras" nestas frases são feitas com o uso vírgulas.
Ex.: "Eu, toda vez que chego, você me enche de beijos".
“O Homem, não sei o que pretendia”.
ANÁFORA: repetição intencional de uma palavra expressão para reforçar sentido.
Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura,
mesmo sem alvo”. (Carlos Drummond de Andrade)
ELIPSE: Omissão de um termo que pode ser identificado facilmente.
Ex.:"No trânsito, carros mais caros"(há).
PLEONASMO: repetição do termo, redundância.
Ex.: “Subir pra cima”.
“Descer pra baixo”.
“Entrar pra dentro”.
POLISSÍNDETO: repetição da conjunção entre os termos da oração.
Ex.: “Nem o céu, nem o mar, nem o brilho das estrelas”.
SILEPSE: concordância com a ideia que se quer passar, um termo oculto, e não
com o termo da frase.
Ex.: "a linda (ilha de) Fernando de Noronha".
ZEUGMA: omissão de um termo já expresso anteriormente.
Ex.: “Ele gosta de Inglês; eu, (gosto) de Alemão”.
Referência Digitais.:
Aula 5 - Figuras de Linguagem.pdf - Acesso: 09/10/2022

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