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FORMAÇÃO
DOMÍNIO DE FORMAÇÃO
UFCD – 4667 – PREPARAÇÃO E CONFEÇÃO DE MOLHOS E FUNDOS DE
COZINHA
FORMADOR:
Modelo GTA.40
Modalidade de Formação Aprendizagem
Ação de Formação
Objetivos
Recursos Físicos e Pedagógicos envolvidos Físicos: Sala de Formação com mesas e cadeiras.
Pedagógicos: Videoprojector; Quadro de Cerâmica/Flip-Chart; Computador
Portátil.
Metodologias Pedagógicas A metodologia baseia-se na dinâmica do grupo, tendo um cariz essencialmente
prático:
Método Afirmativo (Expositivo e Interrogativo) com recurso a meios audiovisuais.
Ativo com Partilha de Experiências; Exercícios de grupo; estudos de caso e
debates.
Será utilizada uma pedagogia ativa baseada em: Contribuições teóricas e
metodológicas; Técnicas e instrumentos de trabalho; Exemplos de situações
reais; Enquadramento sobre os aspetos regulamentares e legais; Manual
concebido como um guia de referência sobre os pontos do programa, contendo as
disposições atualizadas sobre esta matéria.
Modelo GTA.40
Índice
1. Apresentação ........................................................................................................................ 6
2. Objetivos de Aprendizagem .................................................................................................. 6
3. Âmbito dos Conteúdos .......................................................................................................... 6
4. Avaliação ............................................................................................................................... 7
5. Bibliografia / Outros Recursos................................................................................................... 7
5. Introdução ............................................................................................................................. 7
7. Caldos ........................................................................................................................................ 9
7.1. Caldos de Galinha ............................................................................................................... 9
7.2. Caldo de Vitela ................................................................................................................. 13
7.3. Caldo de peixe .................................................................................................................. 15
8. Molhos..................................................................................................................................... 19
9. Organograma dos Fundos de cozinha e Molhos derivados .................................................... 21
9.1 Fundos escuros derivados ................................................................................................. 21
9.2. Fundos claros e derivados ................................................................................................ 22
9.3. Fundos de peixe, marisco e derivados ............................................................................. 22
................................................................................................................................................. 22
9.4 Outros Molhos Base e derivados ...................................................................................... 23
10. Técnicas básicas para a preparação de molhos .................................................................... 24
11. Maneiras de engrossar molhos ............................................................................................. 26
12. As Ervas aromáticas............................................................................................................... 29
13. Fundo Escuro de Vitela e seus derivados .............................................................................. 30
13.1. Molho Espanhol e Molho Demi-glace ............................................................................ 30
13.1.1.Molho Bordelaise ......................................................................................................... 31
13.1.2. Molho Porto ................................................................................................................ 31
13.1.3. Molho Robert .............................................................................................................. 32
13.1.4. Molho Madeira............................................................................................................ 32
13.1.4.1. Molho Périgaux ........................................................................................................ 32
13.1.4.1.1. Molho Périgourdine .............................................................................................. 32
13.1.5. Molho á caçador.......................................................................................................... 32
13.1.6. Molho á cigana ............................................................................................................ 33
13.2. Extrato de carne ............................................................................................................. 33
13.2.1.Molho Português.......................................................................................................... 34
14. Fundo escuro de caça e seus derivados ................................................................................ 35
14.1. Molho Poivrade .............................................................................................................. 35
14.2 Molho Grand Veneur ...................................................................................................... 35
15 Fundo Escuro de Borrego ................................................................................................... 35
15.1. Molho de Borrego com Chalotas e Tomilho .................................................................. 36
16. Fundo claro de carne ............................................................................................................. 37
16.1. Geleia de carne............................................................................................................... 37
16.1.1. Consommé de carne ................................................................................................... 37
16.2. Molho Aveludado ........................................................................................................... 38
16.2.1. Molho Alemão ............................................................................................................. 38
16.2.1.1. Molho Poulette ........................................................................................................ 39
17. Fundo claro de aves .............................................................................................................. 39
17.1. Geleia de Aves ................................................................................................................ 40
17.1.1. Consommé de Aves ..................................................................................................... 40
17.2. Molho Aveludado de Aves ............................................................................................. 40
17.2.1. Molho Supremo .......................................................................................................... 41
17.2.1.1 Molho albufeira ......................................................................................................... 41
17.2.1.2. Molho Aurora ........................................................................................................... 41
17.2.1.3. Molho Régence para Aves........................................................................................ 41
18 Fumet de Peixe ....................................................................................................................... 42
18.1. Consommé de Peixe ....................................................................................................... 42
18.2. Molho Aveludado de Peixe ............................................................................................ 42
18.2.1. Molho ao Vinho Branco............................................................................................... 42
18.2.1.1 Molho Veneziano ...................................................................................................... 43
18.2.2. Molho Aurora Magro .................................................................................................. 43
18.2.3. Molho Normande ........................................................................................................ 43
18.2.3.1. Molho de Anchovas.................................................................................................. 43
18.2.3.2. Molho Joinville ......................................................................................................... 43
Modelo GTA.40
18.2.3.3. Molho Régence de Peixe .......................................................................................... 43
19. Fundo de Marisco e seus derivados ...................................................................................... 44
19.1. Molho Americano........................................................................................................... 45
19.2. Bisque de Marisco .......................................................................................................... 45
20. Outros Molhos de Base e derivados ..................................................................................... 46
20.1. Maionese ................................................................................................................. 46
20.1.2 Molhos derivados do molho maionese ........................................................................ 47
20.2. Molho Holandês ............................................................................................................. 48
20.2.1. Molhos derivados do molho holandês ........................................................................ 49
20.3. Molho Bechamel ..................................................................................................... 50
20.3.1. Derivados do molho béchamel ................................................................................... 51
21. Molhos á base de vegetais .................................................................................................... 53
21.1. Molho de Tomate .................................................................................................... 53
22. Vinagretas.............................................................................................................................. 55
22.1. Vinagreta clássica ........................................................................................................... 55
22.1.1 Variantes da Vinagreta ................................................................................................. 55
22.2. Outras Vinagretas para saladas...................................................................................... 56
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4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
1. Apresentação
Neste módulo pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre: caldos (no
contexto de base para molhos); fundos de cozinha; fumets; molhos de base e seus
derivados; aveludados e manteigas compostas. Pretende-se, ainda, que os alunos
reconheçam a importância dos molhos na cozinha.
Neste módulo, pretende-se que os alunos apliquem os conhecimentos adquiridos no
módulo anterior através da elaboração de fichas técnicas com descrição dos elementos
nutritivos, elementos aromáticos, temperos, líquidos, método de preparação e tempos
de confeção. Estas fichas, se forem seguidas na prática efetiva, devem resultar num
produto final específico capaz de motivar os alunos para a sua execução.
2. Objetivos de Aprendizagem
Fundos de cozinha
Etapas
Molhos (compostos ou derivados)
Utensílios e aparelhos de suporte à confeção dos molhos
Preparações que os implicam, tais como: court bouillon; essências; geleias; marinadas;
salmouras, entre outros
Fundos de cozinha, molhos de base e seus derivados
Métodos de confeção; Manteigas compostas
Confeção
Aplicação. Preparação, confeção e aplicação prática dos conteúdos abordados
4. Avaliação
A avaliação é feita através de exercícios práticos elaborados nas aulas práticas tendo em conta
todas as normas de higiene e segurança no local de elaboração das mesmas.
“AS BASES DE COZINHA” A escola Cozinha da Emília de Franco Luise: Edições do gosto.
TANTE CECILE, Ma Cuisine: 365 Jours - 730 Recettes. Paris: PML, 1994.
Revistas da Especialidade:
Intermagazine
Portugal Gastronómico
5. Introdução
Um caldo bem feito é a base de um bom molho ou de uma boa sopa - é o que lhos
dá sabor e textura. Conforme o tipo de molho ou sopa que se quer preparar, o cozinheiro
vai precisar de manteiga, natas, azeite ou vinagre de boa qualidade, mas na maioria dos
casos o fundamental para um bom molho ou uma boa sopa é um caldo transparente
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
com o gosto do seu ingrediente principal, bem como o de outras substâncias que entrem
na sua preparação. Os caldos desempenham um papel fundamental na cozinha, em
especial na do restaurante. Os restaurantes utilizam as melhores peças de carne e os
melhores peixes - como bifes e costeletas, linguado e robalo - que se cozinham
rapidamente. Tudo o que estiver pouco tempo ao lume, por exemplo carnes vermelhas
mal passadas, fica tenro e preserva a sua textura. O único defeito dessa cozinha de
luxo, preparada na altura de servir, é não chegar a intensificar, a apurar, o sabor da
carne ou do peixe. Só se obtêm sabores intensos com uma cozedura prolongada e
completa. Em culinária, a textura e o aroma devem ser sempre equilibrados. Uma
cenoura pouco cozida retém a sua textura crocante, mas é pouco saborosa se a
compararmos com uma cozinhada até ficar quase desfeita mas com um gosto forte. O
truque é tentar aliar as vantagens das duas possibilidades.
Sabor concentrado Na cozinha francesa clássica, o sabor pouco forte das peças
submetidas a uma cozedura rápida, como um peito de galinha ou um filete de pregado
grelhados, é compensado pelo molho que o acompanha. Todos os ossos e aparas são
utilizados na preparação de caldos com um sabor muito concentrado, utilizados para
esse fim, bem como para enriquecer sopas que de outro modo consistiriam apenas em
amido e legumes. Os humildes ingredientes que deitamos na panela do caldo têm uma
importância decisiva em culinária. O cozinheiro deve resistir à tentação de usar tudo
aquilo de que se quer ver livre. Os ossos de carne têm que ser torrados
cuidadosamente, para não escurecerem, o que daria um gosto ácido ao caldo; as
espinhas do peixe devem "suar" levemente em azeite ou manteiga para que a cor
escureça um pouco. Esse processo, tecnicamente designado por reacção de Maillard,
altera as proteínas presentes à superfície, caramelizando-as para um sabor diferente
e mais pronunciado. É isso que faz a diferença entre, digamos, uma galinha cozida e
uma galinha assada ou um linguado cozido e um linguado grelhado. Algumas
características são comuns a todos os caldos, seja qual for o ingrediente principal.
Devem ser transparentes e relativamente pouco gordos, pois a gordura a ferver num
caldo emulsifica, dando origem a uma textura turva e a um gosto indefinido. No
entanto, os caldos de vitela e peixe devem tornar-se suficientemente gelatinosos para
solidificar depois de frios, de modo a que os molhos e as sopas a que dão origem
deixem um gosto forte na boca. Nunca se deve juntar sal - os caldos são peças usadas
na construção de um prato e não um prato acabado. Os caldos são sempre submetidos
a um processo de redução, que concentra a sua salinidade natural, e são muitas vezes
acrescentados a ingredientes com o seu próprio teor de sal, como por exemplo o
queijo.
Os fundos e os molhos base são tão importantes para a cozinha como os alicerces de
um prédio. Um bom cozinheiro não pode fazer um bom trabalho se não tiver
conhecimentos sobre este assunto e não poderá começar o seu trabalho, se não
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Neste novo milénio em que se regista uma contínua evolução de tudo o que nos rodeia
e em que há uma vontade férrea de criar pratos novos.
Temos mesmo de confecionar fundos e molhos que fazem parte desta arte de dois
séculos para ter boa comida? Ainda faz sentido estas bases gastronómicas num mundo
onde tudo já esta inventado?
A resposta a todas estas perguntas é muito simples: não chegamos a lado nenhum se
não soubermos onde pretendemos chegar. Não conhecer estas preparações, para um
cozinheiro é equivalente ao desconhecimento por um político da história do seu país.
As coisas só podem ser criadas e adaptadas ao mundo de hoje se soubermos de onde
tudo partiu. Não podemos inventar pratos novos se não começarmos onde os outros
já chegaram.
Como em todas as outras artes, a cozinha tem a sua história e, como a história e, como
a história ensina, lembra o passado e cria um futuro melhor.
7. Caldos
7.1. Caldos de Galinha
Há quem diga que tanto os legumes como os ossos devem ser torrados até ficarem
castanhos, mas eu acho isso desnecessário. A relação entre os ossos muito ou
pouco torrados e o caldo obtido é igual à relação entre os grãos de café muito ou
pouco torrados e a bebida produzida. Mais significa mais forte, mas talvez também
mais amargo.
A proporção entre ossos e água aqui indicada é apenas uma orientação, pois
quanto mais ossos, melhor, em especial se quiser um caldo bem forte. A cozedura
prolongada influirá no sabor e na concentração do caldo. Se o quiser mais intenso,
use mais ossos ou coe o caldo para uma panela limpa, retire com a escumadeira o
máximo de gordura e deixe cozinhar em fogo lento até reduzir o líquido na
proporção adequada.
Um caldo feito com pele e ossos finos pouco gosto terá. Os melhores são feitos com
a carcaça inteira, crua ou cozinhada e cortada aos pedaços, ou as asas.
De uma maneira geral obtêm-se carcaças inteiras gratuitamente nos talhos que
vendem bifes e peitos de galinha. Se não conseguir arranjar ossos, pode comprar aves
para cozer a preços muito económicos. Essas são em geral aves mais velhas. A carne
não é muito boa, mas coza-as até se desfazerem porque dão muito sabor e
consistência ao caldo.
3. Adicione esse líquido aos ossos torrados que deitou na panela. Junte a restante água e
deixe levantar fervura.
4 Retire a espuma e acrescente os legumes. Deixe ferver em lume brando, sem tampa,
durante 3 horas, ou até os ossos começarem a desfazer-se.
5 Coe o líquido para um jarro ou tigela e deixe o conteúdo da panela repousar uns minutos.
O caldo que ainda estiver agarrado aos ossos vai acumular-se no fundo. Junte-o ao da tigela
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
6 Deixe o caldo arrefecer - cubra com um pano da loiça, se necessário. Quando ele se encontrar
à temperatura ambiente, retire a gordura que ainda encontrar à superfície, depois leve ao
frigorífico. Depois de frio, o caldo deve ter uma consistência gelatinosa; quanto mais ossos da
perna usar, mais gelatinoso ele fica.
O caldo branco é feito com ossos não torrados e é ideal para molhos claros e
aveludados, óptimos para acompanhar galinha cozida. Tem um sabor mais subtil do
que o caldo de galinha, é mais oleoso e turvo, porque não se dá a eliminação de
gordura através da torra. Não junte a nenhum caldo sal nem condimentos fortes.
3 Litros de água
1 Coloque os ossos numa panela ou caçarola grande e deite em ama a água. Leve ao lume a
levantar fervura.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
2 Com a escumadeira, retire a espuma que se formar à superfície. Junte os legumes e a salsa.
Deixe ferver durante 2 horas em lume brando.
3 Coe o líquido obtido para dentro de uma tigela ou jarro e deixe arrefecer. Quando o caldo
estiver frio, guarde-o no frigorífico de um dia para o outro. De manhã a maior parte da
gordura formará uma camada sólida à superfície. Retire-a com uma colher e depois volte a
ferver o caldo para eliminar qualquer gordura remanescente. Se o guardar no frigorífico para
usar mais tarde, o caldo ficará gelatinoso.
É do rei dos caldos. É o mais dispendioso e demorado, mas também o mais importante
em qualquer cozinha. Pode ser feito em casa, mas o esforço só compensa se o preparar
em grandes quantidades. Dura muito tempo e não perde qualidades se for congelado.
Encontrará ossos de vitela no talho. Os ossos de vaca não são tão gelatinosos como os
de vitela e produzem um caldo muito forte, ideal para usar com pratos de carne. O caldo
feito com ossos de vitela pode, por sua vez, ser transformado em jus, usado como base
em muitos molhos que nem sempre se destinam a acompanhar carne de vitela ou vaca.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
O caldo de peixe é o mais rápido de preparar - basta uma hora, no máximo. Pode pedir espinhas
de peixe na peixaria, mas nem todas dão um bom caldo. Os de peixes de carne branca são os
melhores, portanto o linguado, o pregado, a pescada-branca e o badejo são a melhor opção.
Logo a seguir vêm os peixes pouco oleosos, como o salmão ou o robalo. Os ossos de peixes
oleosos, como o arenque ou a cavala, não são muito indicados.
Deixe as espinhas "suar" em manteiga para ficarem com um gosto mais acentuado antes de lhes
juntar água. Têm tendência a pegar ao fundo, portanto vá raspando com urna colher durante o
processo.
O caldo de peixe é o menos versátil, pois só liga bem com peixe, enquanto que o de galinha fica
bem quer com pratos de galinha quer com peixe ou legumes.
25 g de manteiga
1 alho-francês picado
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
1 cebola picada
3 litros de água
1. Sangre as espinhas em bastante água fria. Deite fora os pedaços com sangue, que ficam
junto da cabeça. Aqueça devagar a manteiga numa panela ou caçarola grande. Junte as
espinhas e mexa até lhe cheirar a peixe cozido. As espinhas não devem ficar castanhas.
O dashi é um caldo de peixe à base de algas e atum usado na preparação de sopas japonesas.
É geralmente vendido seco. Deve ser preparado de acordo com as instruções da embalagem,
para não ficar demasiado salgado. Se quiser um sabor menos forte, misture o dashi com caldo
de galinha ou peixe. Se encontrar à venda flocos de bonito e algas kombu pode preparar o seu
próprio dashi.
Não o deixe ferver muito tempo, pois a evaporação concentra o caldo, tornando-o menos
delicado.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
8. Molhos
Casar molhos com alimentos Seja qual for o molho que decidiu fazer, ele deve
complementar, enriquecer e acentuar o sabor do prato que acompanha, seja ele de ovos,
peixe, legumes, carne, aves ou caça, ou uma sobremesa. O molho escolhido nunca deve
"dominar" o gosto do prato nem deixar-se "dominar" por ele. De uma maneira geral, o
molho deve ter um gosto inconfundível, uma boa textura e um aspeto luzidio. Vamos
aprender a fazer bons molhos e a preparar variantes de alguns deles, bem como alguns
molhos inovadores.
Atualmente, os supermercados oferecem uma variedade cada vez maior de molhos pré-
preparados, mas nada se compara a um molho feito em casa. Uma última palavra: que
o requinte do gosto de qualquer molho, ou prato, depende do tempero, que por sua vez
depende inteiramente das papilas gustativas do cozinheiro. Um bom molho deve ser
provado várias vezes enquanto está a ser preparado.
A todos bom apetite, e que cheguem ao fim, a conhecer e a apreciar molhos deliciosos.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Molho alemão
Molho poulette
Molho Albufeira
Fundo de Marisco
Fumet de Peixe
Molho Joinville
Molho Holandês
Molho Béchamel
Molho Maionese
Molho Mornay
Molho Cocktail
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Para fazer bem um bom molho preciso dominar as técnicas que se seguem de acordo
com o tipo de alimento que se quer preparar. As técnicas não são difíceis e garantem
resultados sublimes. É indispensável ter à mão equipamento como varas de arames,
espátulas, escumadeiras e passadores finos. É fundamental utilizar a peça certa e com
as medidas adequadas à tarefa que temos em mãos - não há dúvida de que isso facilita
muito as tarefas culinárias, em especial a preparação de molhos.
Desincrustar
Para fazer um molho de assado, retire o alimento do recipiente, remova com uma colher
o excesso de gordura e desincruste os sucos caramelizados deitando em cima deles
caldo, água ou vinho, e mexendo para incorporar as partículas no líquido. Reduza e
termine de acordo com a receita. Um molho desses permite obter
um sabor e um aroma mais intensos do que se deixar apenas os
ingredientes cozinhar em lume brando.
Clarificar manteiga
1 Corte a manteiga em cubos, deite numa caçarola e aqueça lentamente até os sólidos
do leite se separarem da gordura. Não deixe a manteiga escurecer muito, o que destrói
o seu gosto fresco. Retire com a escumadeira a espuma que se formar.
Liquidificar
Temperar
O sal e a pimenta são necessários para acentuar o gosto de um molho, mas devem ser
usados com moderação. Antes de servir, prove o molho e retifique os temperos, se
necessário. Nos molhos claros, deve preferir a pimenta branca à preta.
Roux
Manteiga
Pão
Beurre manié
De uma maneira geral, uma colher de chá de amido engrossa 200 ml de molho. Dissolva
o amido num líquido frio, depois junte-o ao molho e leve a lume brando, mexendo
sempre, durante uns 2 minutos. Não cozinhe mais tempo, pois o molho pode voltar a
ficar ralo. Termine o molho de acordo com a receita e sirva.
Ovos e Natas
A ligação é adicionada no fim da cozedura Para engrossar um molho por meio de uma
ligação, deite gemas e natas numa tigela e junte uma colher do molho quente. Fora do
lume, adicione essa mistura ao molho que está na caçarola. Leve ao lume muito baixo e
deixe cozinhar mexendo sempre até o molho aderir ás costas da colher.
Sirva imediatamente.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Especiarias
Use sempre ervas aromáticas frescas. As ervas macias, como cebolinho, estragão ou
manjericão, devem ser picadas e introduzidas à última hora. Cozinhe as ervas rústicas,
como alecrim ou tomilho, no molho.
Embora possamos criar misturas interessantes seguindo o nosso paladar, muitas das ervas que
vamos conhecer têm um sabor específico que combina perfeitamente com um certo tipo de
carne ou peixe ou acrescenta sabor a um determinado molho.
4. Alecrim – Carnes, peixe, molhos, esta é uma erva que se pode utilizar em muitas
confeções;
7. Poejo – Uma das ervas principais da comida portuguesa como as açordas, peixe;
8. Salva – É como o alecrim, uma erva muito empregada nos assados ou pesto de ervas;
10. Cebolinho – Molhos, peixe, carnes, saladas, molho de nata azeda para caviar;
13. Coentro – uma das ervas fundamentais na cozinha portuguesa, açorda, carne de porco
á alentejana;
15. Lemon grass – usada em comidas orientais e para temperar molhos sopas e vinagretes;
18. Oregão – erva usada para temperar molho de tomate, pizza, outros molhos;
Estes dois molhos fazem parte da grande tradição gastronómica e são considerados as
bases de muitos outros molhos. A nova geração de cozinheiros não usa muito estes
molhos, no seu lugar, usa o extrato.
Molho Espanhol
Ossos de vitela
Mirepoix de legumes
Polpa de tomate
Cogumelos laminados
Fundo escuro de vitela
Molhar o roux com vinho branco e deixar evaporar alguns momentos antes de unir o
fundo castanho de vitela. Cozer sobre lume brando, até que o molho fique mais espesso
e aveludado. Retificar o sabor com sal e pimenta. Passar pelo coador.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Com este molho de base podemos criar muitos outros molhos. Na confeção do molho
demi glace tenho de vos prevenir. Nos textos de cozinha clássica, há geralmente muita
confusão sobre a diferença entre o molho espanhol e o molho demi-glace. Queria aqui
recordar a definição do demi-glace que se encontra no Lê Repertório de Ia Cuisine, um
dos textos mais usados entre os cozinheiros profissionais: "Demi-glacê: Fauce Espanhole
à son suprême degré de perfection" (molho espanhol no seu grau supremo de perfeição).
Enfim, eu acho que uma vez preparado um bom fundo escuro, podemos também extrair
um demi glace de maneira muito mais leve e fácil.
13.1.1.Molho Bordelaise
Reduzir quase completamente sobre lume brando, o vinho tinto com a chalota
descascada e cortada em fatias, a pimenta esmagada e as folhas de louro. Adicionar o
molho demi glace e deixar cozer 10 minutos sempre em lume brando. Juntar a manteiga,
fora do lume e bater com uma vara. Este molho tinha também um outro ingrediente: o
tutano mas depois dos problemas que surgiram com as “vacas loucas” são poucos os
cozinheiros que o usam ou os clientes que o comem com o mesmo prazer. O tutano era
cortado em cubos ou laminas e adicionado ao molho já pronto.
Idêntica à receita precedente, substituindo apenas 1dos dl de vinho tinto por 1dl de
vinho do porto seco de boa qualidade. Nesta receita não há dúvidas em colocar ou não
tutano, porque simplesmente não esta previsto.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
½ L molho demi-glace
Para acompanhar presunto quente (YORK), língua de vitela carnes salteadas e foie gras.
Idêntica á receita base do demi glace substituindo apenas 1 dos dl de vinho tinto por 1dl
de vinho Madeira.
½ L de molho demi-glace
150 gr cogumelos
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
20 gr manteiga
20 gr chalotas
1 dente de alho
salsa picada
2 colheres de polpa de tomate bem reduzido
50 gr vinho branco seco
Corar levemente o alho e a chalota picada com a manteiga, unir os cogumelos laminados
e deixar guisar 5-6 minutos. Unir a polpa de tomate e deixar guisar 2 minutos, antes de
molhar com o vinho branco.
Deixar evaporar o vinho e juntar o molho demi-glace. Cozer sobre lume brando durante
10 minutos. Finalizar o molho com salsa picada.
½ L de molho demi-glace
150 gr molho de tomate
50 gr língua de vitela cozida e cortada em juliana
50 gr fiambre cortado em juliana
50 gr cogumelos laminados
20 gr trufas pretas em juliana
20 gr manteiga
½ dl vinho branco
Molhar com o vinho branco, deixar evaporar e unir o molho demi-glace. Cozer durante 5 minutos.
Agora vamos debruçar-nos sobre este derivado do fundo escuro, que hoje em dia é o mais
utilizado pela nova geração de cozinheiros.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Simplesmente pondo a ferver o nosso fundo escuro e deixando reduzir para concentrar os
sabores num molho que vai ficar cada vez mais escuro e concentrado Só para terem uma ideia:
1 1 de bom fundo escuro resulta em 200-250 gr de extrato de carne!
Não há um ponto certo todos os cozinheiros têm o seu gosto particular e varia em função do
uso que querem fazer. Normalmente, o ponto ótimo, apanhada uma pequena quantidade no
meio de dois dedos, começa colar e a ser muito gelatinoso.
Sim é este o verdadeiro "rei dos molhos". Aqui temos a máxima concentração dos sabores da
carne e do fundo que preparámos. Não precisa de um ingrediente especial para ficar mais
espesso, não precisa de farinha nem maizena, nem mesmo fécula. Os únicos elementos que
podem ter esta função são a manteiga ou o azeite, em pequenas quantidades.
Como temos visto o molho demi-glace faz parte da cozinha clássica e tem muitos derivados. Ou
seja, o molho demi-glace é um "molho-mãe" básico. O extrato de carne também pode ser
considerado básico e podemos finalizá-lo como quisermos para a confeção dos nossos pratos.
13.2.1.Molho Português
Juntar o extrato de carne ao molho de tomate e ferver tudo durante uns minutos. Molho usado
para finalizar carnes salteadas, vitela, novilho ou porco.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Para a confeção deste fundo, deve usar-se o mesmo procedimento do fundo escuro de
vitela. A sua redução vai dar um bom extrato de caça que se usa exatamente como um
extrato de carne, em todas as confeções à base de caça.
Os ossos para a confeção deste fundo podem ser de caça de penas ou de caça de pelo,
em função dos pratos que pretendemos confecionar
Reduzir quase completamente, sobre lume brando o vinho tinto com a chalota
descascada e cortada em fatias e a pimenta esmagada. Juntar ao fundo de caça e deixar
cozer durante 5 minutos. Passar pelo coador e, fora do lume juntar a manteiga e bater
com uma vara
Ingredientes
1 1 de vinho tinto
5 gr pimenta em grão esmagada
101 de água fria
A confeção deste fundo, deve usar-se o mesmo procedimento do fundo escuro de vitela.
A sua redução vai dar um bom extrato de borrego que se usa exatamente como um
extrato de carne, em todas as confeções à base de borrego.
Ingredientes
Juntar no tacho todos os ingredientes e pôr a ferver em lume não muito forte. Deixar
cozer durante 3 horas. Tirar as impurezas que aparecem à superfície. Passar por um
pano de cozinha.
Trata-se de um fundo claro de carne onde vamos juntar bastantes ossos e pés de vitela
(elementos bem cheios de gelatina) que, uma vez cozidos durante 3-4 horas, criam um
extrato encorpado e gelatinoso. Esta geleia usa-se a nível profissional na confeção de
molhos claros ou num consommé, onde precisamos de uma forte concentração de
sabores que, uma vez clarificados, podem ser usados para gelatinar pratos frios de carne.
Sal
Misturar a carne picada, a água, a cenoura, o aipo, a cebola, a pimenta, o tomate maduro
cortado em cubos, a folha de louro e a clara de ovo. Estes são os ingredientes da
“clarificação” do nosso consommé. Pôr no tacho o fundo claro de carne bem fria e juntar
a “clarificação”. Colocar ao lume e levantar fervura, tendo o cuidado para que os
ingredientes não agarrarem ao fundo do tacho. Assim que apanha calor, a clara de ovo,
junta os ingredientes da clarificação, numa crosta que agarra todas as impurezas à
superfície do consommé. Deixar cozer, muito devagar, durante cerca de uma hora.
Entretanto, efetuar um pequeno buraco na crosta de lado e verificar se o processo de
clarificação está a acontecer. Retificar de sal. Passar o consommé por um pano de
cozinha e tirar todos os restos de gordura que podem aparecer na superfície, passando
um papel absorvente.
Nota _ O consome de carne pode feito utilizando um bom caldo de carne. Para
dar um pouco de cor ao nosso consome, podemos queimar um pouco a cebola
sobre uma chapa ou grelha quente.
25 gr manteiga
30 gr farinha
sal e pimenta
sumo de ½ limão
Derreter a manteiga e juntar a farinha. Cozer durante uns minutos sem deixar alourar a
manteiga. Unir o fundo claro de carne bem quente e deixar cozer sobre lume brando
durante 15-20 minutos. Retificar de sal, pimenta e juntar o sumo de limão. Passar pelo
coador ou pelo misturador. Este molho é utilizado como base de molhos aveludados de
carne e como tempero de confeções de pratos a base de carne: croquetes, recheios,
terrinas.
• 4 dl molho aveludado
• 1 gema de ovo
• 100 gr natas
• sal e pimenta
• sumo de limão
Reduzir o fundo claro de vitela até extrair um terço da quantidade inicial. Unir o molho
aveludado e ferver em lume brando durante uns minutos. Fora do lume, incorporar a
gema de ovo dissolvida nas natas. Não cozer demasiado. Retificar o sabor e passar pelo
coador ou no misturados.
O molho alemão pode ser perfumado com especiarias ou ervas aromáticas e ficará com
o nome do tempero usado.
Juntar ao molho Alemão um bom caldo de cogumelos bem reduzido. Finalizar com salsa
picada.
Ingredientes
2 kg de frango ou carcaças
5 L de água
1 bouquet garni
1 mirepoix composto de: 300 gr de cebola
150 gr aipo
2 gr de pimenta em grão esmagada
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Trata-se de um fundo claro de aves onde vamos juntar ossos e pés de vitela (elementos
bem cheios de gelatina) que uma vez cozidos 3-4 horas criam um extrato denso e
gelatinoso. Esta geleia usa-se a nível profissional, na confeção de molhos claros onde
precisamos de uma forte concentração de sabores ou, para um consommé. Uma vez
clarificados, podem ser usados para gelatinar pratos frios de aves.
Base dos molhos aveludados de aves. Usar as mesmas proporções do molho aveludado
de carne, substituir com fundo claro de aves.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Juntar ao molho aveludado de aves 120 gr de natas. Cozer durante uns minutos, passar
pelo coador ou num misturador.
Molho Supremo finalizado com duas colheres de polpa de tomate bem passado.
Molho Supremo perfumado com essência de trufas e caldo de cogumelos bem reduzido.
Molho usado para finalizar pratos de aves muito requintados.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
18 Fumet de Peixe
18.1. Consommé de Peixe
120 gr natas
sal e pimenta
sumo de limão
Reduzir quase completamente o vinho branco com a chalota, folha de louro e a pimenta
esmagada. Unir as natas e o molho aveludado de peixe. Deixar cozer durante 5 minutos,
passar pelo coador ou no misturador.
Ingredientes
Proceder como para o fundo de mariscos, mas substituir a água pelos ingredientes acima
referidos. Cozer durante 40 minutos, passar pelo
Proceder como para o fundo de mariscos, levar a cozer coo, 30 gr de farinha dissolvida, com 200
gr de fumet de peixe e 200 gr c natas. Cozer durante 45 minutos, passar pelo coador/misturador
incorporando 50 gr de manteiga fresca. Retificar de sal, pimenta paprika. Servir como sopa
decorando com lâminas de lavagantes ou de gambás.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Os Molhos emulsionados mais conhecidos são a maionese o molho holandês. São preparados
obtendo uma emulsão de gotículas de gordura, por exemplo azeite ou manteiga derretida num
líquido como a água, vinagre ou sumo de limão. A gema de ovo serve para manter a emulsão
estável. Estes molhos podem coalhar e talhar. O segredo é criar – e manter – a emulsão
corretamente: a velocidade à qual a gordura é acrescentada da temperatura ideal são muito
importantes.
20.1. Maionese
Um molho suave e delicioso feito com gema de ovo, azeite, e mostarda, a maionese é talvez o
molho frio mais popular de todos e constitui a base de inúmeras variantes. É espacialmente
indicada para peixe cozido e frito, peixe e marisco frios e carnes frias.
O azeite pode impor o seu gosto ao da maionese, por isso é preferível o uso de um óleo sem
sabor, por exemplo de girassol.
Preferível bater a maionese numa tijela com uma vara de arames, mas quem quiser poupar
tempo pode usar a varinha mágica ou o copo misturador.
Ingredientes:
2 gemas de ovo
1 c. chá de mostarda de Dijon
1 c. chá de vinagre branco
120 ml de óleo de girassol ou canola
2 c. chá de sumo de limão
Deite as gemas, a mostarda e o vinagre numa tigela. Junte uma pitada de sal e pimenta (de
preferência branca).
Coloque a tijela em cima de um pano da louça humedecido e adicione o óleo - de início, gota a
gota - sem parar de bater.
Junte o óleo em fio quando o molho começar engrossar, batendo sempre para manter a emulsão
estável.
Depois de todo o óleo ter sido incorporado e a maionese engrossar adicione o sumo de limão,
continuando a bater, e retifique os temperos.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
A maionese pode perfeitamente ser preparada num copo misturador, mas nunca faça menos de
300 ml.
Coloque as gemas, a mostarda, o vinagre, uma pitada de sal e pimenta no copo misturador ou
no copo da varinha mágica. Ligue a máquina na velocidade mínima e vá deitando o óleo em fio
através do buraco da tampa do recipiente até a maionese estar espessa e bem ligada. Adicione
o sumo de limão e misture rapidamente. Retifique os temperos.
Molho Andaluz – Para acompanhar carnes cozidas ou peixe frito. Ingredientes para 4 pessoas:
130gr molho maionese, 40gr de tomate bem espesso, 40 gr pimentos assados, sal e pimenta.
Molho Remoulade – Para acompanhar peixe frito. Ingredientes para 4 pessoas: 130gr de
maionese, alcaparras, salsa, pepinos, cerefólio, estragão, 30gr de filete de anchova bem picado,
mostarda, sal e pimenta.
Molho Mousseline - Para acompanhar carnes brancas cozidas ou peixe cozido. Ingredientes para
4 pessoas: 130gr de maionese, 60gr de natas batidas, sal e pimenta.
Molho Verde – Para acompanhar carne cozida. Ingredientes para 4 pessoas: 130gr de maionese,
folhas de espinafres, estragão, salsa, 120gr de cerefólio (posto a ferver alguns segundos,
arrefecido e picado muito fino), mostarda, molho inglês, sal e pimenta.
Molho Cocktail - Para cocktail de gambás ou camarões. Ingredientes para 4 pessoas: 130 gr
molho maionese, algumas gotas de sumo de cebola, 5 gr Bourbon, 60 gr molho ketchup, 2 gr
rábano picado, sal e pimenta
Molho Tártaro - Para acompanhar peixe frito. Ingredientes para 4 pessoas: 130 gr molho
maionese, 60 gr ovo cozido picado, 10 gr cebola picada, 5 gr cebolinho picado, sal e pimenta,
mostarda, molho inglês
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Ingredientes para 4 pessoas: 130 gr molho maionese, 60 gr nata azeda ou iogurte natural, 5 gr
ramas de funcho picado, sal e pimenta.
Um molho holandês talhado pode ser remediado colocando uma gema de ovo numa tigela limpa
e acrescentando-lhe a mistura coalhada a pouco e pouco, mexendo sempre.
Quantidade 600 ml
1 - Deite o vinagre, a água e os grãos de pimenta numa caçarola pequena de base dupla e leve
ao lume até levantar fervura. Baixe a temperatura e deixe cozinhar em lume brando 1 minuto,
ou até estar reduzido a 1 terço.
2 - Retire do lume e deixe arrefecer, depois coe o líquido para dentro de uma tigela resistente
ao calor. Junte as gemas ao líquido e mexa bem.
3 - Coloque a tigela dentro de uma caçarola com água a ferver: a base deve ficar rente à
superfície da água. Bata a mistura durante 5-6 minutos, ou até engrossar e ficar em forma de
fita, cremosa e suave.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Molho de Dijon - Para carnes grelhada. Juntar uma ou duas colheres de mostarda em grão ao
molho holandês
Molho Musselina - Para peixe cozido. Juntar 100 gr de natas batidas ao molho holandês.
Molho Maltesa - Juntar o sumo de duas laranjas muito bem reduzido e concentrado, ao molho
holandês. Molho ótimo para os espargos.
Molho Béarnaise Sem dúvida nenhuma, o molho derivado mais conhecido. Ingredientes
molho holandês
um pouco de vinagre de estragam
folhas de estragam
ramas de cerefólio
sal e pimenta
Este molho é muito conhecido para acompanhar carnes grelhadas e tem também dois derivados:
Molho Foyot - Juntar ao molho Béarnaise uma colher ou duas de extrato de carne
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
O béchamel é o rei dos molhos brancos, do qual derivam muitos outros. Ao contrário do
que muita gente pensa, deve-se juntar o leite todo de uma vez para evitar que o molho
fique com grumos. Esta receita é para um béchamel de espessura média e pode
enriquecê-lo com natas no momento de servir.
1 - Coloque numa caçarola com o leite e a folha de louro. Leve ao lume e quando estiver
quase a levantar fervura, cozinhe em lume brando durante 4 a 5 minutos. Deixe
arrefecer.
3 - Retire do lume. Junte o leite frio, deitando-o por um passador, ao roux e mexa
vigorosamente até estar tudo bem ligado.
4- Leve a caçarola a lume médio e continue a mexer durante 4-5 minutos até o molho
engrossar e começar a ferver. Baixe o lume e deixe cozinhar 20-25 minutos. Quando o
molho estiver bem ligado e brilhante, tempere com sal, pimenta branca e a noz-moscada.
A Consistência ideal
A consistência do molho béchamel - fina, media ou espessa depende do fim para que
vai utilizá-lo.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Um béchamel fino é ideal para envolver legumes e peixe ou para tornar uma
sopa mais consistente.
Um béchamel médio também serve para legumes, por exemplo o “molho
mornay” fica ótimo com couve-flor e queijo. E também ideal para gratinados e
de massa como lasanha.
Os molhos béchamel mais espessos são usados a ligar os ingredientes de cremes
e recheios e como base de soufflés. Em grande medida, são as quantidades de
farinha e manteiga usadas no béchamel que vão determinar a sua consistência,
embora um béchamel que vão determinar a sua consistência embora um
béchamel demasiado espesso possa sempre ser dissolvido num pouco de leite e
um béchamel demasiado líquido possa ser engrossado com beurre manié.
Seja qual for a consistência que se deseja para o béchamel se ele criar grumos bata-o
vigorosamente com a vara de arames ou a varinha mágica até ele ficar bem ligado.
Juntar ao molho béchamel o queijo ralado e fora do lume juntar as gemas dissolvidas
nas natas. Molho ótimo para gratinar legumes e carnes.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Molho de natas – Ingredientes para 1L: 1L de molho béchamel, 150 gr natas, sal e
pimenta.
Juntar as natas ao molho béchamel e deixar cozer até á consistência desejada. Molho
usado para acompanhar carnes, temperar legumes ou, em substituição do molho
béchamel tradicional, quando se precisa de um molho mais aveludado.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
Com meia dúzia de processos simples podemos criar molhos coloridos frescos a partir
de purés de legumes e ervas aromáticas. Use legumes cozidos ou crus e reduza-os a puré
no copo misturador ou com a varinha mágica, o passe-vite, o passador ou pisando-os
num almofariz. No fim, acrescente um pouco de manteiga ou natas e para os tornar mais
ricos e homogéneos. Estes molhos ficam bem com tudo, desde massas a pratos de peixe,
carne ou aves. Aqui vão alguns dos meus molhos de legumes e ervas preferidos.
Este molho simples mas versátil figa bem peixe, carne, aves, ou legumes. Em vez de o
reduzir a puré com a varinha mágica, podemos usar o passe-vite ou um passador. Desse
modo a cor do tomate não se altera e as peles são eliminadas. Se o molho estiver ácido,
junta-se mais açúcar.
3 – Reduza o lume e deixe ferver, sem tampa durante 30 minutos. Tempere e, com o
auxilio de uma concha, deite o molho num passador. Volte a deitar na panela e aqueça
antes de servir.
Variantes - Rústico: Não passe pelo passador e retire a folha de louro e o tomilho antes
de servir.
Picante: Para dar ao molho um travo picante, junte uma malagueta picada aos tomates.
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
22. Vinagretas
Uma vinagreta é um molho para salada e grande parte do sucesso de uma salada depende da
harmonia e do equilíbrio do molho com que é temperada, sem se sobrepor ao paladar dos
ingredientes. A vinagreta mais conhecida é a clássica, ou francesa, que é o resultado da
combinação entre um vinagre de boa qualidade e um azeite não aromatizado. Na última década,
os chefs começaram a usar os mais diversos tipos de vinagretas, quer para temperar saladas,
quer como alternativa aos molhos mais pesados da cozinha francesa.
Os vinagres variam muito quanto à acidez, três a quatro partes de azeite para uma de vinagre é
uma proporção agradável, adequada à maioria dos casos. Se for para servir com peixe ou
carne e legumes, seis partes de azeite para uma de vinagre é melhor. Certifique-se de que todos
os ingredientes se encontram à temperatura ambiente. Pode fazer grandes quantidades de
vinagreta e guardar em frascos hermeticamente fechados à temperatura ambiente. Agite bem
antes de usar.
Quantidade: 150 ml
A vinagreta clássica pode ser transformada numa diversidade de outros molhos acrescentando
diferentes temperos.
Laranja e alecrim - Junte a raspa e o sumo de 1 laranja e 1 c, chá de alecrim picado à vinagreta
clássica. Deixe repousar, de um dia para o outro antes de servir.
Mel e gengibre - Junte 1 c. sopa de mel centrifugado e 1c. chá de gengibre fresco ralado à
vinagreta clássica. Deixe repousar de um dia para o outro antes de servir.
Trufas e vinho da Madeira - Coloque 100 ml de vinho da Madeira e uma chalota picada numa
caçarola pequena e ferva para reduzir até obter um xarope espesso. Deixe arrefecer, depois
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
misture com a vinagreta clássica e 1 c. chá de óleo de trufas. Deixe repousar 1 hora, depois coe.
Para um resultado ainda melhor, junte ! c. chá de trufas frescas picadas antes de servir.
Unir o azeite nos vinagres, pouco a pouco. Entretanto, trabalha-se a vinagreta no misturador.
Retificar de sal e pimenta.
Vinagreta á Francesa
Unir todos os s ingredientes, exceto o azeite, que vai ser incorporado, pouco a pouco, enquanto
se trabalha a vinagrete com o misturador. Retificar de sal e pimenta.
Vinagreta de maçã
200 gr maçãs
100 gr cebola
3 gr rábano
250 gr vinagre de maçã
10 gr sal
pimenta
4667 – Preparação e confeção
de molhos e fundos de cozinha
400 gr azeite
Descascar as maças e as cebolas e cortar em pedaços. Triturar finamente com uma parte do
vinagre. Unir o azeite, a pouco e pouco, que entretanto se trabalha no misturador. Retificar o
sabor com o rábano, sal e pimenta.
Vinagrete de legumes
120 gr cenoura
100 gr alho francês
100 gr aipo
120 gr curgetes
100 gr pimentos amarelos
100 gr pimentos vermelhos
1 rama de cerefólio
10 gr manjericão
20 gr cebolinho
50 gr molho de soja
350 gr de Azeite
150 gr vinagre de vinho tinto
sal e pimenta
Cortar os legumes em cubos muito pequenos. Picar as ervas aromáticas. Misturar o molho de
soja com o vinagre e o azeite. Juntar os legumes e as ervas aromáticas. Finalizar o tempero com
sal e pimenta.
Nota: Estas vinagrentas podem ser finalizadas com ervas aromáticas a gosto. As ervas
aromáticas mais indicadas para as vinagrentas são:
Cerefólio
Estragão
Salsa
Coentro
Tomilho
Manjerona
Cebolinho
Hortelã
Funcho selvagem
Não esquecer que o alho, mesmo tendo um sabor forte, se bem doseado, pode melhorar
de forma determinante o sabor da vossa vina