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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

Secretaria Municipal da Educação


EMEF ―NACILDA DE CAMPOS‖

9º ANO A PERÍODO LETIVO


2º BIMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR
Prof. Vinícius
4º Bloco: 14/06/2021 a 08/07/2021 LÍNGUA PORTUGUESA

Nome do aluno:

CONTEÚDOS ESSENCIAIS: Gênero textual – artigo de opinião; concordância verbal e nominal.


OBJETIVOS: conhecer o suporte, esfera de circulação e estrutura composicional do gênero artigo de
opinião; refletir sobre o uso da concordância verbo-nominal na produção de textos orais e escritos;
identificar e aplicar corretamente as regras de concordância verbal e nominal.

ARTIGO DE OPINIÃO

CONCEITUANDO

O artigo de opinião é um gênero da ordem do argumentar, que associa sequências expositivas


(na apresentação de fatos, dados) e sequências argumentativas (que marcam explicitamente a opinião
do autor). Nesse gênero, o uso da primeira pessoa do singular ou do plural pode contribuir para a
aproximação com o leitor, possibilitando maior engajamento. Um artigo de opinião discute temas de
interesse social, de preferência polêmicos, não consensuais. Ele é escrito em registro formal, já que se
trata de texto que circula publicamente, nos meios de comunicação.

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TEXTO

Agora você fará a leitura do artigo de opinião ―Preconceito na escola‖ da psicóloga e consultora
educacional Rosely Sayão. Esteja atento (a) ao tema abordado e verifique como a autora elabora e defende
o seu ponto de vista através de argumentação coerente, consciente e incisiva. Aproveite esse momento de
reflexão para construir a sua própria opinião a respeito do assunto.

Estudo do texto

1 – Segundo Rosely Sayão, por que parece estranho não haver campanha contra o preconceito nas
escolas?

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2 – Pode-se afirmar que parece existir uma relação direta entre assédio moral e preconceito? O que seria
assédio moral?

3 – Dois fatos de repercussão noticiados na mídia motivaram a produção do artigo de opinião. O que havia
em comum entre eles?

4 – As pessoas não tiveram o mesmo posicionamento frente a esses acontecimentos.

a) O quem, em sua opinião, leva as pessoas a terem posicionamentos diferentes diante do mesmo
fato?

b) Como a autora justifica a resposta das pessoas frente a essas situações de preconceito?

5 – Releia os parágrafos 4 e 5.

a) Quais seriam, segundo a autora, as razões para os pais enviarem os filhos à escola que hoje não
deveriam mais ser aceitas?

b) Por que essas razões não deveriam mais ser aceitas hoje, segundo a autora?

c) Qual deveria ser, segundo a autora, a ―forte razão‖ dos pais para levar os filhos à escola? Por que
os argumentos anteriores já deveriam ter sido superados?

6 – Quais são os argumentos de seus pais a esse respeito? O que eles esperam da escola? E você?

7 – Segundo Rosely Sayão, a escola parece deixar de lado fatores importantes para a formação dos alunos.
a) Você concorda com os argumentos da autora?

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b) Em sua opinião, sua escola contempla esses fatores? Se sim, de que forma?

8 – Em sua opinião, quais são as questões importantes a serem trabalhadas na escola de modo geral?

9 – Em sua resposta anterior, você mencionou a convivência com os amigos? Por que a escola deve ensinar
os alunos a ter melhor convívio social?

10 – Considere o último parágrafo do artigo de opinião e responda:


a) Em que jornal foi publicado esse artigo?

b) Com quem a autora do artigo de opinião conversa diretamente?

c) Por que a autora considerou importante conversar diretamente com esse interlocutor?

d) Em sua opinião, essas perguntas se destinam a toda e qualquer família que tenha filhos na escola?

A linguagem do artigo de opinião e a sua estrutura argumentativa

Considere o parágrafo destacado a seguir para responder às questões 1 a 4.

―Não há um único dia em que vários preconceitos, dos mais diversos tipos, não se expressem em ambiente
escolar. Aliás, é no mínimo estranho que tenhamos tantas preocupações e campanhas contra o chamado
bullying na escola, e pouco ou quase nada contra o preconceito. Afinal, a maior parte dos comportamentos
de assédio moral nasce de preconceito.‖.
1 – A autora faz uma declaração que servirá de base para sua argumentação. Qual?

2 – Que relação a palavra em negrito estabelece entre os períodos? Em que contribui para a autora expor
a sua opinião?

3 – Que expressão é utilizada pela autora para expressar sua opinião sobre o fato de o preconceito não ser
combatido nas escolas? O que mostra que a autora se sente envolvida nesse problema?

4 – Nesse parágrafo, existe algum fato citado? Se sim, por que foi utilizado?

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5 – Observe os trechos a seguir.
I. ―Deveríamos ter como forte razão para enviar nossos filhos à escola o preparo para a cidadania,
ou seja, o ensino dos valores sociais que vão colaborar para a formação de um cidadão de bem
[...]‖

II. ―Os pais podem – e deveriam – influenciar nos rumos da educação escolar. De nada adianta
desejar um bom futuro pessoal aos filhos e desconsiderar que eles viverão em sociedade e
dependerão dela. Pais e mães, que tal vocês passarem a se preocupar com outras questões da
escola que não apenas o conteúdo a ser ensinado, a colocação em rankings etc.?‖

a) Ao expressar sua opinião, a autora utiliza a 1ª pessoa do plural. Que contribuição isso traz
para o texto? Explique.

b) No exemplo II, a autora volta a usar a 3ª pessoa do plural – os pais – e direciona seu discurso
para eles. Como percebemos isso?

6 – Observe as alterações.

I. ―Deveríamos ter como forte razão [...]‖ Temos forte razão para...
II. Os pais podem – e deveriam – influenciar Os pais influenciam...
[...]‖

a) O que acontece quando retiramos os termos destacados?

b) Recupere as seguintes informações:

 Quem escreveu o artigo?



 Para quem escreve?

 Que tema o (a) autor (a) aborda?

 Qual é o ponto de vista defendido?

Todos concordam com essa visão do papel da escola, em sua opinião?




 erando as informações levantadas no item a, responda: em sua opinião, por que a autora
c) Consi d
do artigo optou por empregar esses termos?

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A argumentação no artigo de opinião

1- Esse texto foi publicado no jornal Folha de S. Paulo, e a autora faz referência a duas notícias
publicadas anteriormente. De que forma isso pode contribuir para a construção da argumentação?

2 – Releia os seguintes parágrafos:

a) Em qual dos trechos destacados são apresentados fatos?

b) Em qual dos trechos destacados é apresentada a opinião da autora?

c) Qual dos trechos destacados poderia exemplificar uma sequência expositiva? E uma sequência
argumentativa? Justifique.

3 – Para defender um posicionamento, é importante, além das notícias, trazer a fala de um especialista, o
chamado argumento de autoridade. Há especialistas citados no texto? Leia o quadro que apresenta a autora
do artigo e indique o que garante a argumentação de autoridade do texto.

4 – Para organizar s ua argumentação, a autora faz uso de argumentos presentes na fala das famílias a
respeito do papel da escola – argumentos de consenso. Quais são esses argumentos e como ela os discute?

5 – A produção de um artigo pode, além de defender um ponto de vista, também trazer propostas de ação
para resolver o problema abordado, buscando a adesão do leitor ao ponto de vista defendido. Você
reconhece isso no texto de Roseli Sayão?

NA SEGUNDA PARTE DE NOSSAS ATIVIDADES, VAMOS ESTUDAR REGRAS IMPORTANTES DE


CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL.

Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda a conformidade estabelecida entre cada
componente da oração.

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Enquanto a concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo, a concordância nominal se ocupa
da relação entre as classes de palavras:

concordância verbal = sujeito e verbo


concordância nominal = classes de palavras
Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.
Na oração acima, temos esses dois tipos de concordância:

Ao concordar o sujeito (nós) com o verbo (estudaremos), estamos diante de um caso de concordância
verbal.

Já, quando os substantivos (regras e exemplos) concordam com o adjetivo (complicados), estamos diante
de um caso de concordância nominal.

Conheça as principais regras em cada caso:

Concordância verbal com sujeito simples (PRINCIPAIS CASOS)

Casos especiais

 Núcleo do sujeito = substantivo coletivo. O verbo fica no singular.

Exemplo: O grupo organizou a apresentação do trabalho.

 Núcleo do sujeito = substantivo coletivo seguido de nome no plural. O verbo pode ficar no singular
ou no plural.

Exemplo: O grupo de alunos organizou a apresentação do trabalho.

O grupo de alunos organizaram a apresentação do trabalho.

 Sujeito = expressão partitiva (a maioria, a minoria, parte de etc.). O verbo pode ficar no singular ou
no plural.

Exemplo: A maioria dos alunos apresentou um bom trabalho.

A maioria dos alunos apresentaram um bom trabalho.

 Sujeito = pronome de tratamento. O verbo é usado em terceira pessoa e concorda em número com
o pronome.

Exemplo: Sua Santidade visitou o Brasil no último ano.

Concordância com expressões de porcentagem

 Expressão que indica porcentagem seguida de outra palavra. O verbo concorda com a palavra.

Exemplo: Apenas 20% dos estudantes aprovaram o novo sistema de cotas.

 Quando a palavra que segue a expressão está no plural. O verbo concorda com ela.

Exemplo: Apenas 20% do grupo aprovou o novo sistema de cotas.

 Quando a expressão de porcentagem não é seguida de nenhuma palavra. O verbo concorda com o
número.

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Exemplo: 1% aprovou o novo sistema de cotas.

20% aprovaram o novo sistema de cotas.

Números fracionários

 Quando tais números forem sujeito da oração, o verbo concorda com o número que encabeça a
fração.

Exemplo: Um terço dos alunos daquela escola fez a prova do vestibular ontem.

Dois terços dos alunos não fizeram a inscrição para o Enem.

Pronomes relativos que e quem

 Que = sujeito. Verbo concorda com a palavra que o antecede.

Exemplo: Sou eu que cuido dos meus pais.

 Quem = sujeito. Verbo concorda com a palavra antecedente ou fica na 3ª pessoa.

Exemplo: Sou eu quem cuido dos meus pais.

Sou eu quem cuida dos meus pais.

Orações sem sujeito

Normalmente com verbos impessoais, que ficam na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: Choveu muito na minha cidade.

Há muitos alunos inscritos no vestibular.

Faz anos que eu o conheço.

Concordância com sujeito composto (Principais casos)

Regra geral

 Sujeito composto = verbo conjugado no plural.

Exemplo: Ana e sua mãe compraram os vestidos para a formatura.

 Sujeito composto posposto ao verbo = verbo conjugado no singular ou no plural.

Exemplo: Comprou os vestidos para a formatura Ana e sua mãe.

Compraram os vestidos para a formatura Ana e sua mãe.

 Quando o núcleo do sujeito for um pronome indefinido. Verbo fica no singular.

Exemplo: Alunos, funcionários, familiares, ninguém soube explicar o desaparecimento do colega.

 Expressão um e outro. A concordância verbal é facultativa para singular ou plural.

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Exemplo: Um e outro aluno sabia o conteúdo em sua totalidade.

Um e outro aluno sabiam o conteúdo em sua totalidade.

 Expressão um ou outro. O verbo fica na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: Um ou outro aluno participou do seminário.

CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER

 Este verbo pode concordar com o sujeito ou com o predicativo do sujeito.

Exemplo: O aluno é as maiores recompensas dos professores. (verbo concorda com o sujeito ―o aluno‖)

Aquilo eram devaneios de uma alma ferida. (verbo concorda com o predicativo do sujeito
―devaneios‖).

 Quando o sujeito se refere a quantidade. O verbo é invariável, fica no singular.

Exemplo: Dois quilos de macarrão é pouco para a festa da família.

 Com dias do mês, o verbo pode ser conjugado no singular ou no plural.

Exemplo: Hoje é dia 10 de maio.

Hoje são dez de maio.

 No caso de indicação de horas. O verbo concorda com o número mais próximo.

Exemplo: São nove horas.

É uma hora.

Concordância nominal

1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adjetivos devem concordar em gênero e número
com o substantivo.

Exemplo:
Adorava comida salgada e gordurosa.

2. Substantivos e um adjetivo
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas de
concordar:

2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais
próximo.
Exemplo:
Linda filha e bebê.

2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais
próximo ou com todos os substantivos.
Exemplos:
Pronúncia e vocabulário perfeito.

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Vocabulário e pronúncia perfeita.
Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia perfeitos.

3. Expressões é proibido, é necessário, é bom

Não variam quando o adjetivo se refere a substantivos de uma forma genérica.

―É proibido permanência de animais no recinto.‖

―É necessário alegria nesse momento.‖

―Leitura é bom para a aprendizagem.‖

Se o substantivo estiver acompanhado de algum elemento especificador, como um artigo ou um pronome,


a expressão deve seguir a concordância.

―É proibida a permanência de animais no recinto.‖

―É necessária sua alegria nesse momento.‖

―A leitura é boa para a aprendizagem.‖

Palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato

Fazem a concordância quando possuem valor de adjetivo. Cabe lembrar aqui que palavras como pouco e
muito são, originalmente, pronomes indefinidos, mas podem atuar como adjetivo, fazendo referência a
substantivos e ampliando uma informação sobre eles.

―Compramos bastantes ingredientes para a receita.‖

―Comeu meia maçã antes do almoço.‖

―Havia poucas frutas no mercado.‖

―Encontramos muitos conhecidos na feira.‖

―As laranjas estão caras.‖

―Os legumes são baratos.‖

Quando possuem valor de advérbio, tais palavras são invariáveis.

―Encontramos frutas bastante estragadas.‖

―O mamão tinha uma cor meio esquisita.‖

―Mesmo depois da feira, ainda estávamos pouco cansados.‖

―Na verdade, as laranjas custaram caro.‖

―Venderam barato os melões.‖

Palavras anexo, obrigado, mesmo, próprio, incluso e quite

De um modo geral, devem concordar em gênero e número com o substantivo ao qual fazem referência.
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―Peço que revise as cartas anexas.‖

―Ela dizia „obrigada‟ a qualquer um que encontrasse.‖

―Ela mesma pagou a compra.‖

―As próprias alunas organizaram o evento cultural.‖

―Todos os documentos foram inclusos ao processo.‖

―Eu e Joana estamos quites.‖

Observações:

Diante de preposição, ―anexo‖ fica invariável: ―As cartas seguem em anexo.‖

A palavra mesmo pode ser advérbio, ficando, assim, invariável: ―Elas compraram mesmo aquela casa.‖

Cuidado! Menos e alerta são palavras que nunca variam. É importante ter isso em mente, visto que muitos
textos apresentam inadequação com relação à concordância de tais palavras, o que pode prejudicar um
candidato numa redação de vestibular por exemplo. Vejamos.

―Como menos frutas atualmente.‖

―O soldado ficou alerta.‖ ―Os soldados ficaram alerta.‖

ATIVIDADES

1. Preencha as lacunas das frases a seguir, fazendo a concordância adequada com o vocábulo destacado
entre parênteses.

a) Partiremos amanhã, ao meio-dia e . (MEIO)

b) Não é a entrada de animais no estabelecimento. (PERMITIDO)

c) Enviarei todos os documentos em assim que possível. (ANEXO)

d) Ficamos nervosas durante as provas. (BASTANTE)

e) As botas estão muito naquela loja. (BARATO)

2. Preencha as lacunas com a concordância correta da palavra MEIO em cada caso.

a) Ficamos confusos quando nos deparamos com aquela cena.

b) Ela sempre usa verdades para se justificar.

c) Ficou apreensiva diante da prova.

d) A textura do bolo estava esquisita.

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3. Assinale V para as alternativas em que a concordância verbal está adequada e F para as alternativas
em que está inadequada.

a) [ ] Sou eu que paga a conta hoje.

b) [ ] Apenas 12% dos alunos responderam ao questionário.

c) [ ] Um quarto dos entrevistados não dominam a norma-padrão da língua.

d) [ ] A maioria dos estudantes participará das passeatas.

e) [ ] Vossa Santidade chegou ao Vaticano na manhã de hoje.

Fontes consultadas:
TEIXEIRA, L; SOUSA, S; FARIA, K; PATTRESI, N. Apoema: manual do professor. 1.ed. São Paulo: Editora do
Brasil, , 2018.

https://professornoslen.com.br/

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF ―EMEF Nacilda de Campos‖

PERÍODO LETIVO
9º ANO A 14/06 a 08/07/2021
Professor: Felipe
2º BIMESTRE – BLOCO 4

NOME DO ALUNO:

Olá, queridos alunos! Espero que estejam bem. Vamos dar início ao segundo bloco de atividades do
segundo bimestre (sendo, portanto, o quarto bloco do ano). Por favor, leiam as explicações com atenção e
baseiem-se nos exemplos para realizar os exercícios. Cuidem-se! Um abraço virtual.

MATEMÁTICA
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: (i) Unidades de medida; (ii) Relação entre arcos e ângulos na circunferência
e no círculo; (iii) Leitura e interpretação de dados de pesquisa.
OBJETIVOS: (i) Identificar e resolver situações-problemas por meio de estabelecimento de relações entre
arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência; (ii) Reconhecer e empregar unidades usadas
para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas; (iii) Ler e interpretar um determinado conjunto
de dados de pesquisa expressos em tabelas e em gráficos.

 Unidades de Medida

Unidades de medida são grandezas que compõem o sistema métrico decimal. Às vezes, ao tentar resolver
um exercício torna-se necessário fazer uma conversão de uma unidade de medida para outra. Vamos
mostrar os símbolos de cada uma adotado por convenção no Sistema Internacional (SI).

GRANDEZA NOME DA UNIDADE SÍMBOLO (SI)

comprimento metro m

capacidade litro l

massa quilograma kg

superfície/área metro quadrado m²

medidas agrárias are a

volume metro cúbico m³

tempo segundos s

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Medidas de comprimento

Comprimento é, talvez, a medida mais utilizada no cotidiano. Por isso, acredito que todos devem ter
facilidades para entender essa grandeza e sua unidade de medida.

Perceba, pela imagem, que para uma conversão para a direita é o mesmo que multiplicar por 10. Enquanto
que para a esquerda é dividir por 10. Dessa forma, podemos entender que para multiplicar por 10 basta
deslocar a vírgula para a direita uma vez, que é a quantidade de zeros. Já para dividir basta deslocar a
vírgula para a esquerda uma vez, a quantidade de zeros.

Então se quisermos converter metro (m) em milímetro (mm), multiplicamos por 1000 (10 x 10 x 10), que é
o mesmo que deslocar a virgula três casas à direita. 1 metro tem 1000 milímetros. Se quisermos
converter metros (m) em quilômetros (km), temos que dividir por 1000 (10 ÷ 10 ÷ 10), que é o mesmo que
deslocar a vírgula três casas à esquerda. 1 metro equivale a 0,001 km.

A unidade de medida padrão: metro (m)

 Quilômetros → 1 km = 1000 m
 Hectômetro → 1 hm = 100 m
 Decâmetro → 1 dam = 10 m
 Metro → 1 m = 1 m
 Decímetro → 1 dm = 0,1 m
 Centímetro → 1 cm = 0,01 m
 Milímetro → 1 mm = 0,001 m

Exemplos:

 Converter 10 dam em cm:

dam → m → dm → cm
10 dam = 100 m = 1.000 dm = 10.000 cm.
É o mesmo que deslocar a vírgula para a direita em três casas: 10 dam = 10.000 cm.

 Converter 320 dm em km:

km ← hm ← dam ← m ← dm
É o mesmo que deslocar a vírgula quatro casas à esquerda: 320 dm = 0,0320 km.

Medidas de capacidade

Medidas de capacidade também são muito importantes no nosso cotidiano. A unidade padrão para essa
grandeza é o litro (l).

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 Quilolitro → 1 kl = 1000 l
 Hectolitro → 1 hl = 100 l
 Decalitro → 1 dal = 10 l
 Litro → 1 l = 1 l
 Decilitro → 1 dl = 0,1 l
 Centilitro → 1 cl = 0,01 l
 Mililitro → 1 ml = 0,001 l

Exemplo:

 Converter 20 ml em dl:

dl ← cl ← ml 
Basta deslocar a vírgula duas casas decimais à esquerda: 20 ml = 0,20 dl.

Pela imagem abaixo, veja que converter é o mesmo que dividir por 10 para a esquerda ou multiplicar por 10
para a direita. Também pode se entender que essa multiplicação ou divisão é o mesmo que deslocar a
vírgula uma vez de uma unidade para a outra.

Medidas de massa

A grandeza massa não é muito usual no dia a dia, mas muito comum quando nos deparamos com
problemas de física. Unidade padrão: quilograma (kg).

 Quilograma → 1 kg = 1000 g
 Hectograma → 1 hg = 100 g
 Decagrama → 1 dag = 10 g
 Grama → 1 g = 1 g
 Decigrama → 1 dg = 0,1 g
 Centigrama→ 1 cg = 0,01 g
 Miligrama → 1 mg = 0,001 g

Dizemos que 1.000 kg corresponde a 1 tonelada: 1 t = 1.000 kg.

Exemplos:

 Converter 32 g em hg:

hg ← dag ← g
Devemos deslocar a vírgula duas casas decimais para a esquerda: 32 g = 0,32 hg.

 Converter 782 kg em toneladas:

Uma tonelada (1t) equivale a 1.000 kg. Assim, devemos dividir a quantidade de kg por 1.000, que é
o mesmo que deslocar a vírgula três casas decimais à esquerda. Logo, 782 kg = 0,782 t.

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Estude a imagem para entender melhor.

Medidas de superfície ou área

Medidas de superfície ou área também está presente no nosso dia a dia. A unidade de medida padrão
é: metro quadrado (m²).

 1 km² → 1.000.000 m² = 106 m² 


 1 hm² → 10.000 m² = 104 m² 
 1 dam² → 100 m² = 102 m² 
 m² → 1 m² = 1 m² 
 1 dm² → 0,01 m² = 10-2 m² 
 1 cm² → 0,0001 m² = 10-4 m² 
 1 mm² → 0,000001 m² = 10-6 m² 

Medidas de volume

Quem nunca quis saber quanto cabe em uma caixa d‘água, por exemplo. Para essa grandeza utilizamos a
unidade de medida padrão: metro cúbico (m³).

 1 km³ = 109 m³ 
 1 hm³ = 106 m³ 
 1 dam³ = 103 m³ 
 m³ → 1 m³ = 1 m³ 
 1 dm³ = 10-3 m³ (equivale a 1 litro)
 1 cm³ = 10-6 m³ 
 1 mm³ = 10-9 m³ 

Exemplos:

 Converta 2.578 mm³ em dm³ :

dm³ ← cm³ ← mm³


2.578 mm³ = 2,578 cm³ = 0,002578 dm³.
Na prática, é o mesmo que deslocar a vírgula seis casas decimais para esquerda.

 Converta 28,3 m³ em dm³ :

m³ → dm³

Devemos deslocar a vírgula três casas decimais para a direita: 28,3 m³ = 28.300 dm³.

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Medidas de tempo

A unidade de medida de tempo é uma das mais importantes utilizadas na física e também no nosso dia a
dia. No sistema internacional de medidas (SI), a medida de tempo é o segundo (s). Dessa forma, em muitos
casos o aluno terá que saber converter de horas para segundos, de minutos para segundos ou vice-versa.

 1 hora (h) = 3600 segundos (s).


 1 minuto (min) = 60 segundos (s).
 1 hora (h) = 60 minutos (min).
 1 dia = 24 horas (h).

Pela imagem percebemos que para converter de horas para minutos, horas para segundos e ao contrário
também, basta multiplicar ou dividir por 60.

Exemplos:

 Converter 3 horas para segundos: 3 x 60 x 60 = 10800 segundos.


 Converter 3 horas para minutos: 3 x 60 = 180 minutos.
 Converter 3600 segundas para horas: 10800 ÷ 60 ÷ 60 = 3 horas.
 Converter 180 minutos para horas: 180 ÷ 60 = 3 horas.
 Converter 10800 segundos para minutos: 10800 ÷ 60 = 180 minutos.
 Converter 180 minutos para segundos: 180 x 60 = 10800 segundos.

Exercícios
01) Ao estudar a planta de uma construção, um engenheiro deparou-se com unidades de área dadas em
cm². Certo cômodo dessa construção apresentava área de 120 000 cm². Essa área, expressa em m²,
equivale a:
a) 12 m²
b) 1200 m²
c) 12 m²
d) 346 m²
e) 0,12 m²

02) O comprimento de 100 dam pode ser escrito em centímetros como:


a) 105 cm
b) 10-5 cm
c) 104 cm
d) 103 cm
e) 10-4 cm

03) Somando-se 17 hm com 187 dam 5435 m, obtém-se:


a) 18.830 m
b) 2590 m
c) 6505 m
d) 2842 m
e) 9005 m
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04) Uma caixa contém 3,2 Kg de batatas, 700 g de cebola e 0,6 kg de tomate. O conteúdo da caixa em
gramas é:
a) 3276 g
b) 1132 g
c) 703,8 g
d) 738 g
e) 4500 g

05) Um muro com as seguintes medidas: 20m de comprimento e 2m de altura foi construído com tijolos de
dimensões 20cm de comprimento e 20cm de altura. Quantos tijolos foram gastos na construção desse
muro, descartando a hipótese de desperdício?
a) 100 tijolos
b) 400 tijolos
c) 1000 tijolos
d) 4000 tijolos

06) Segundo uma pesquisa, os estudantes brasileiros na faixa dos 15 anos, passam em média 190
minutos na internet por dia. De acordo com essa informação, ao final de um mês, quantos dias
aproximadamente um estudante passa na internet?
a) 2 dias
b) 3 dias
c) 4 dias
d) 5 dias

 Relação entre arcos e ângulos na circunferência e no círculo

Arco de circunferência

Um arco de circunferência é um subconjunto de pontos da circunferência que


estão entre dois dados pontos. Dizemos que os pontos destacados em vermelho
são o menor arco determinado pelos pontos A e B ou simplesmente arco 𝐴^𝐵.
Os pontos destacados em verde na figura acima formam o maior arco
determinado pelos pontos A e B. O arco é medido com a mesma unidade dos
ângulos. A medida do arco é a mesma do ângulo central que seus extremos
determinam.

 a medida do arco menor, em grau, é igual à medida do ângulo central cujos lados passam pelas
extremidades do arco;
 a medida do arco maior, em graus, é igual a diferença entre 360o (ângulo de uma volta) e a medida
do arco menor.

Exemplo: Determine a medida do arco menor e do arco maior.

Menor 𝐴^𝐵 = 52o.

^𝐶𝐵 = 360o – 52o = 308o.


Maior 𝐴 52o

Ângulo central

Qualquer ângulo que tenha o vértice no centro de uma circunferência é


denominado ângulo central. Observe na figura que AÔB é um ângulo central,
sendo o arco AB correspondente ao ângulo.

Faz um certo sentido que o ângulo central, ao qual

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chamamos de α, seja aquele cujo vértice se localiza exatamente no centro da circunferência, vocês
concordam? Agora, o mais legal de tudo, é que esse ângulo central está sempre de olho
no arco delimitado por ele na circunferência, cujos pontos extremos denominamos A e B.

A medida de um arco de circunferência é igual à medida do ângulo central correspondente.

Um arco é a porção compreendida entre quaisquer dois pontos de uma circunferência. Ora, se os dois
pontos que delimitam um arco são exatamente os mesmos pontos extremos de um ângulo central, então,
em termos de ângulo, ambos possuem a mesma medida α. É bem importante que vocês memorizem
esse detalhe, pois ele nos ajudará bastante a resolver alguns exercícios logo mais!

Ângulo inscrito na circunferência

O ângulo inscrito é aquele cujo vértice se localiza na circunferência e


cujos lados são secantes a ela (o vértice está sob a linha da circunferência).

Vejam, um ângulo inscrito, que aqui nós chamamos de β, pode se formar


em qualquer ponto da circunferência. Independentemente do lugar
escolhido, os lados desse tipo de ângulo sempre serão secantes a
circunferência, já que são segmentos que cortam a mesma em dois pontos
distintos – no vértice do ângulo e nos pontos extremos A ou B.

Reparando na imagem acima com atenção, podemos perceber que tanto o ângulo inscrito quanto o ângulo
central acabam por formar um arco na circunferência. E se nós traçássemos esses dois ângulos juntos, de
maneira que os dois formassem o mesmo arco, será que seria possível tirar alguma conclusão do caso?
Felizmente, as notícias serão boas, olhem só!

O ângulo inscrito é a metade do ângulo central


correspondente.

Então, pessoal, sempre que vocês observarem nos exercícios casos em que um determinado ângulo
central forma o mesmo arco que um certo ângulo inscrito, podem ter certeza que a medida deste ângulo
inscrito corresponderá a metade da medida do ângulo central, ou ainda, que a medida do ângulo central
corresponderá ao dobro da medida do ângulo inscrito. Usem essa propriedade a favor de vocês.

Exemplos

19
1) Na figura, o arco BC mede 120o. Calcule o valor de x.
Sendo x a medida do ângulo inscrito BÂC temos que x é a metade da medida do arco BC. Assim:

x= 120 = 600.
2

2)

O ângulo inscrito é a
metade do ângulo
central!

O ângulo central é o
dobro do ângulo inscrito!

10x + 48o
c) 7x =
2
14x = 10x + 48o
14x – 10x = 48o
4x = 48o
48𝑜
x=
4

x = 12o
Exercícios

01) Determine o valor de x:

a) b)

02) Qual o valor do ângulo indicado por x nas figuras:

20
a) b) c)

d) e)

f) g)

h) i)

 Interpretação Gráfica

21
Exercícios

01) A tabela ao lado mostra as temperaturas mínimas registradas durante


uma semana do mês de julho numa cidade do Rio Grande do Sul. Qual é o
gráfico que representa a variação da temperatura mínima nessa cidade,
nessa semana?

02) O supervisor de uma agência


bancária obteve dois gráficos que
mostravam o número de atendimentos
realizados por funcionários. O Gráfico I
mostra o número de atendimentos
realizados pelos funcionários A e B,
durante 2 horas e meia, e o Gráfico II
mostra o número de atendimentos
realizados pelos funcionários C, D e E,
durante 3 horas e meia.
Observando os dois gráficos, o supervisor desses funcionários calculou o número de atendimentos, por
hora, que cada um deles executou. O número de atendimentos, por hora, que o funcionário B realizou a
mais que o funcionário C é:
(A) 4
(B) 3
(C) 10
(D) 5
(E) 6

Referências Bibliográficas

A conquista da matemática - 9º ano. 4ª edição, São Paulo, 2018.

Blog do Ferreto. https://blog.professorferretto.com.br/

Matemática Básica. https://matematicabasica.net/unidades-de-medida/

Bons estudos!
10

22
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF NACILDA DE CAMPOS

9º ANO A PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE COMPONENTE CURRICULAR


Prof.ª Roseli
Bloco 04: 14/06 a 08/07/2021 HISTÓRIA

NOME DO ALUNO: TURMA:

HISTÓRIA
CONTEÚDOS ESSENCIAIS: O final da 2ª Guerra Mundial e República Velha
OBJETIVOS: Compreender o desenvolvimento dos conflitos armados durante a Segunda Guerra
Mundial. Conhecer a questão das práticas de exterm ínio adotadas em relação aos judeus. Entender as
motivações que levaram à criação da Organização das Nações Unidas (ONU) no contexto do pós-guerra
e os propósitos dessa organização. Relacionar a Carta dos Direitos Humanos ao processo de afirmação
dos direitos fundamentais e de defesa da dignidade humana.
Perceber os principais aspectos políticos, econômicos e sociais do Brasil na passagem do século
XIX para o século XX; verificar o papel das oligarquias no Brasil, durante a Primeira República.
Contextualizar os principais aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos da emergência da
República no Brasil. Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana, identificando
particularidades da história local e regional até 1954. Identificar os mecanismos de inserção dos negros
na sociedade brasileira pós-abolição e avaliar os seus resultados.

Olá queridos alunos!!


Na postagem passada, estudamos sobre o início da 2ª G. Mundial, a expansão nazista na Europa, a
guerra-relâmpago e o famoso dia D. Nessa aula, iremos estudar a Batalha de Berlim e a rendição
alemã, o lançamento da bomba atômica no Japão, o horror do holocausto e o fim da guerra.
Na segunda parte da atividade, estudaremos sobre A República Velha,
Link vídeo aula sobre 2ª Guerra Mundial: https://www.youtube.com/watch?v=RedndCHHtYc

Filmes: A Queda – As últimas Horas de Hitler - https://www.youtube.com/watch?v=qQ-oF2OLYGw


Pearl Harbor - https://www.youtube.com/watch?v=TJVRc19H95I
Até o último homem - https://www.youtube.com/watch?v=JdoXJug7euE
Operação Valquíria - https://www.youtube.com/watch?v=CeP3AHBw8sw

A Batalha de Berlim e a rendição alemã

Após um avanço esmagador, as forças soviéticas chegaram à fronteira alemã em janeiro de 1945.
Stálin organizou então uma nova ofensiva, fechando o cerco ao redor de Berlim, que foi duramente
bombardeada e invadida por mais de dois milhões de soviéticos. Os invasores, no entanto, encontraram
dura resistência entre os 100 mil soldados alemães que defendiam a capital, além dos civis que obedeceram
às ordens de Hitler de resistir até o fim. Mas as forças soviéticas eram muito superiores, e Berlim se rendeu
em maio de 1945. Logo depois, as forças aliadas também chegavam à capital. Hitler suicidou-se em 30 de
abril, pondo fim ao Terceiro Reich.

23
A rendição do Japão e o fim da guerra
A partir da contenção do avanço japonês, em maio de 1942, os estadunidenses investiram na guerra
submarina, procurando causar o maior número possível de perdas à marinha japonesa, enquanto investiam
na recuperação de sua própria frota.
Assim, tomando um a um os territórios sob ocupação japonesa, os estadunidenses conseguiram
isolar o Japão, que gradativamente perdeu suas fontes de recursos naturais, indispensáveis para o esforço
de guerra. O golpe final veio em agosto de 1945. Tomando uma das decisões militares mais polêmicas da
história, o presidente estadunidense
Harry Truman autorizou o lançamento de bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e

[...] Às 8h 15min 43s do dia 6 de agosto de 1945 o céu de Hiroshima deixou de ser azul e ganhou uma coloração
heterogênea: branco, violeta, púrpura, rosa e muitas outras. Milhares de pessoas simplesmente evaporaram,
devido ao calor expelido (55 milhões de graus celsius) e, apenas dois segundos depois, outros milhares morriam
esmagados pelos escombros. Segundo fontes japonesas, nesses dois segundos morreram 240 mil pessoas,
enquanto que fontes americanas informam terem sido 90 mil. [...] A 9 de agosto, foi lançada uma outra bomba
atômica sobre o Japão, agora uma bomba de plutônio, que atingiu Nagasakie matou 40 mil pessoas ou mais. [...]

Nagasaki.
Diante da destruição sem precedentes, o
Japão acabou se rendendo, marcando
o fim da Segunda Guerra Mundial.

MARQUES, Adhemar Martins et al. História


contemporânea através de textos.
11. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
p. 172. (Coleção Textos e Documentos).

http://blog.rafalecalcados.com.br/little-boy-e-fatman-as-bombas-atomicas-que-destruiram-hiroshima-e-nagasaki/

O impacto da bomba atômica sobre o Japão


A utilização da bomba atômica sobre o Japão é um assunto atualmente muito discutido. Alguns
concordam com Harry Truman, argumentando que a invasão do arquipélago japonês acarretaria enormes
perdas humanas tanto de estadunidenses como de japoneses, sendo necessária uma medida drástica, mas
eficiente, para forçar a rendição japonesa.
Outros não concordavam com oataque atômico, visto que a situação do Japão era desastrosa e que
o país poderia ser forçado à rendição apenas com o bloqueio naval.
Nesse caso, o real sentido da utilização da bomba seria fazer uma demonstração de poder, principalmente
para os soviéticos.
O lançamento das bombas atômicas sobre o Japão provocou um efeito devastador: milhares de
pessoas morreram com as explosões e dezenas de milhares pereceram nas décadas seguintes vítimas dos
efeitos da radiação.
Além da enorme destruição, o lançamento de bombas atômicas sobre o Japão causou grande
impacto psicológico em todo o mundo. De acordo com o escritor húngaro Arthur Koestler (1905-1983),
depois da bomba atômica, a humanidade passou a conviver com a possibilidade de ser destruída a qualquer
momento.

O Holocausto (Shoah)
Um dos acontecimentos mais chocantes revelados ao mundo após a Segunda Guerra Mundial foi o
genocídio cometido pelos nazistas contra judeus, ciganos e demais minorias consideradas ―inferiores‖. O
extermínio dos judeus, conhecido popularmente como Holocausto e chamado de Shoah, em língua hebraica,
representou o ápice da intolerância, do preconceito e do racismo.

24
A segregação dos judeus
A segregação de judeus e de outras minorias fazia parte da política de Estado do governo nazista.
Em 1935, as Leis de Nuremberg definiram a ―pureza racial‖ dos alemães utilizando como critério o exame
da ascendência genealógica dos indivíduos.
Inicialmente, os judeus foram segregados em áreas específicas, os guetos. Eles tiveram grande parte de
seus bens confiscada e foram obrigados a usar uma identificação, a estrela de Davi, para que fossem
facilmente distinguidos dos alemães.

Os campos de concentração
Com o início da guerra, em 1939, os judeus passaram a ser enviados para os campos de
concentração.
No campo de concentração, os prisioneiros passavam por uma triagem e, depois, eram despidos e tinham
os cabelos raspados.
Nada de valor poderia ficar com os prisioneiros, até mesmo as próteses e os equipamentos mecânicos
usados pelos deficientes físicos eram confiscados. Os homens mais fortes eram mandados para campos de
trabalho forçado, suportando maus-tratos e humilhações.

Mulheres e crianças judias chegam ao


campo de Concentração de Auschwitz,
na Polônia, em junho De 1944.

Experiências “científicas”
Os prisioneiros também eram submetidos a experiências ―científicas‖,
servindo como cobaias humanas. Nessas experiências, eram obrigados a
ingerir substâncias tóxicas e soluções contaminadas com bactérias;
passavam por transplantes de órgãos; eram expostos a altas e baixas
temperaturas com o objetivo de testar sua resistência; além de sofrer
esterilizações, amputações e outras atrocidades.

O extermínio de judeus
No final de 1942, quando os alemães começaram a ser derrotados,
delineou-se mais claramente uma política nazista de extermínio massivo dos
judeus, quando milhares deles, de toda a Europa, foram mortos em câmaras
de gás. Ao final da guerra, o número de judeus mortos foi estipulado em cerca de seis milhões.
Nem todos os alemães compactuaram com a política do Estado nazista. Embora grande parte da
nação alemã aprovasse o governo nazista e a perseguição aos judeus, tendo Hitler como um verdadeiro
guia e herói, muitos desconheciam o que se passava nos campos de concentração e extermínio. Quando o
regime caiu e essas práticas foram reveladas ao mundo, milhares de alemães sofreram um grande trauma
decorrente do sentimento de culpa.

A Organização das Nações Unidas


Em 1945, após as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial, alguns países sentiram
a necessidade de encontrar modos pacíficos e diplomáticos para a resolução de problemas internacionais.
Desse modo, tentariam evitar que novos conflitos bélicos ocorressem e combateriam a violência e a
devastação.

25
Essa ideia, porém, não era nova. Desde a Liga das Nações, organização que surgiu no fim da
Primeira Guerra Mundial, muitos países vinham pensando em alternativas para a resolução de conflitos. Por
esse motivo, a Liga das Nações é considerada a precursora a ONU, mas na época não conseguiu evitar a
Segunda Guerra e foi extinta.
Em 24 de outubro, nos Estados Unidos, durante a Conferência de São Francisco, foi criada então a
Organização das Nações Unidas (ONU). A convivência pacífica e a resolução de conflitos por meio da
diplomacia não são os únicos objetivos da organização. Ela também busca zelar pelo respeito aos direitos
humanos e pelo desenvolvimento e a igualdade.

Leia abaixo alguns dos princípios da ONU.

• Manter a paz e a segurança internacionais;


• Desenvolver relações amistosas entre as nações;
• Realizar a cooperação internacional para resolver os problemas mundiais de carátereconômico, social, cultural
e humanitário, promovendo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais;
• Serum centro destinado aharmonizar a ação dos povos para a consecução desses objetivos comuns.

Quando foi criada, em 1945, a ONU tinha 51 países-membros, entre eles o Brasil, que participou da
assinatura da carta de criação da instituição. Atualmente a ONU já conta com 193 países-membros e é uma
das instituições mais respeitadas do mundo.
A estrutura administrativa da ONU é formada por diversos órgãos, que exercem funções diferentes.
O Conselho de Segurança é o principal desses órgãos e possui poderes de decisão dentro da Organização.
Formado por 15 países (cinco deles membros permanentes e dez membros temporários), o Conselho é
liderado por Estados Unidos, França, Rússia, China e Inglaterra.
Esses países têm o poder de vetar decisões do Conselho e assim influenciar muitas das políticas
adotadas pela ONU, podendo inclusive deixar seus interesses prevalecerem nas decisões.

Exercícios de Compreensão:
1- O principal objetivo de Adolf Hitler na segunda guerra mundial era:

a) Assinar um acordo de paz junto ao tratado de Versalhes e aumentar as exportações de


produtos europeus.
b) Acabar com as imposições do Tratado de Versalhes e romper o domínio internacional criado
pelos países vencedores da Primeira Guerra.
c) Salvar seu povo e fabricar armas para os países que estavam em conflito.
d) Criar um novo tratado e apoiar o domínio internacional.

2- Em relação à Segunda Guerra Mundial, é CORRETO afirmar que:


a) Hitler empreendeu implacável perseguição aos judeus, o Holocausto, que resultou na morte
de seis milhões de pessoas;
b) Charles de Gaulle, líder da resistência francesa, foi o chefe do governo de Vichy;
c) com o ataque alemão a base de Pearl Harbor, os norte-americanos resolveram entrar na
guerra;
d) Não aconteceu a morte de milhões de judeus.

3- Quais fatores levaram os EUA a lançarem bombas atômicas sobre o Japão?

26
4- Quais foram os impactos da bomba atômica sobre o Japão? E sobre a humanidade, qual foi o
principal impacto?

5- Produza um texto sobre o Holocausto, comentando sobre como aconteceu, o que eram os
campos de concentração, as experiências científicas realizadas em judeus e quais suas
consequências:

6- Quando foi criada a ONU – Organização das Nações Unidas e quais eram seus objetivos?

7- Cite 03 princípios da ONU:

REPÚBLICA VELHA é a denominação dada à primeira fase da República brasileira, que se estendeu da
Proclamação da República em 15 de novembro de 1889 até a Revolução de 1930, liderada por Getúlio
Vargas.

27
Contexto histórico
A República Velha iniciou-se em 1889, quando aconteceu a Proclamação da República, no dia 15 de
novembro. Esse acontecimento iniciou-se pela manhã do dia citado quando os militares liderados pelo
marechal Deodoro da Fonseca derrubaram o Visconde de Ouro Preto do Gabinete Ministerial. Na sequência
do dia, José do Patrocínio, vereador no Rio de Janeiro, proclamou a República.
Após a Proclamação da República, Deodoro da Fonseca foi escolhido como presidente provisório. Em 1891,
o marechal foi eleito presidente do Brasil para um mandato de quatro anos, mas renunciou ao cargo e foi
sucedido pelo seu vice, o marechal Floriano Peixoto, que permaneceu no cargo até o ano de 1894. Esse
período de 1889 a 1894, em que o país foi governado por dois presidentes militares, é conhecido
como República da Espada.

Características
A grande marca da República Velha e pela qual todos a conhece é o domínio que as oligarquias exerciam
no país. As oligarquias eram pequenos grupos (a maioria deles era associada com a agricultura e pecuária)
que detinham grande poderio econômico e político. O controle das oligarquias no Brasil dava-se por meio
de práticas conhecidas como mandonismo, coronelismo e clientelismo.
Vejamos uma definição simples a respeito de cada um desses conceitos:
 Mandonismo: é o nome que se dá para o controle exercido por determinadas pessoas, sobre outras,
por possuírem uma grande posse de terra. No caso da República Velha, os grandes proprietários
exerciam influência sobre a população local.
 Coronelismo: prática em que o coronel (grande proprietário de terra) exercia seu domínio sobre as
populações locais, de forma a conquistar os votos que eram necessários para atender os interesses
da oligarquia estabelecida e do Governo Federal. A conquista do voto da população local acontecia,
por exemplo, por meio da distribuição de cargos públicos que estavam sob controle do coronel ou
também pela intimidação.
 Clientelismo: é a troca de favores que é praticada entre dois atores politicamente desiguais. Essa
prática não precisa da figura do coronel para acontecer, pois toda entidade politicamente superior
que realiza um favor a outra política inferior, em troca de um benefício, está praticando o clientelismo.
Outro ponto importante sobre a Primeira República é o que diz respeito a duas práticas bastante conhecidas:
a política do café com leite e a política dos governadores, dois mecanismos que davam sustentação ao
domínio político das oligarquias.
 Política dos governadores
A política dos governadores (ou política dos estados) foi criada durante o governo de Campos Sales e
estruturou o funcionamento de toda a política brasileira durante o período da República Velha. Sua atuação
foi responsável por consolidar uma aliança entre Executivo e Legislativo ao longo da República Velha.
Nessa política, o Governo Federal dava seu apoio para a oligarquia mais poderosa de cada estado como
forma de reduzir as disputas locais entre diferentes oligarquias. Em troca do apoio, as oligarquias t inham
como dever eleger deputados e orientá-los a apoiar as pautas do Executivo no Legislativo.

Para que a política dos governadores desse certo, o coronel era uma figura essencial, uma vez que todo o
arranjo para conquistar votos para eleger os deputados da oligarquia era feito por essa figura. O coronel,
enquanto figura de poder local, utilizava-se do seu poderio financeiro para exercer pressão para que os
eleitores votassem no candidato desejado. A intimidação de candidatos ficou conhecida como
―voto de cabresto‖.

28
Os coronéis, por sua vez, não obtinham a quantidade de votos desejados somente pela intimidação, mas
também por meio da manipulação eleitoral. Duas práticas muito comuns eram: utilizar o registro de pessoas
mortas (para que uma mesma pessoa pudesse votar diversas vezes) e manipular as atas eleitorais.

Política do café com leite


A política do café com leite é um dos conceitos mais conhecidos desse período e faz referência ao acordo
que existia entre as oligarquias de São Paulo e de Minas Gerais a respeito da escolha dos presidentes. Esse
acordo estipulava que as oligarquias citadas revezariam os candidatos que concorreriam à presidência.
Um ponto importante a respeito da política do café com leite é que os historiadores têm apontado limites
para seu uso, uma vez que a atuação dessa prática de revezamento não se estendeu por toda a República
Velha, já que representantes de outras oligarquias também foram eleitos no curso desse período.

Características socioeconômicas
A República Velha foi um período em que o Brasil esboçou um desenvolvimento industrial, mesmo que
bastante tímido. Os reflexos do desenvolvimento industrial do país deram-se de maneira concentrada,
destacando-se principalmente a cidade de São Paulo, que teve um grande salto populacional no período.
O desenvolvimento industrial e urbano que aconteceu em partes do Brasil levou ao desenvolvimento de
um movimento operário, que teve atuação destacada no final da década de 1910. Apesar do
desenvolvimento de uma indústria embrionária no país, a nossa economia permaneceu extremamente
dependente da exportação de café e assim ficou até a década de 1950.

Revoltas
Quando o assunto é sobre os direitos sociais, a República Velha é marcada como um período em que esses
direitos foram bastante desrespeitados. Os desrespeitos aos direitos sociais e a existência de
uma desigualdade evidente fizeram com que esse período também fosse de luta para muitos que buscavam
uma condição de vida mais digna e que estavam insatisfeitos com as ações praticadas pelos governos.
Existe, inclusive, uma frase que geralmente é atribuída ao presidente Washington Luís e que dá o tom da
forma como a questão era tratada na República Velha. A suposta frase dita pelo presidente foi: ―Questão
social é caso de polícia.‖ As tensões existentes resultaram em diversas revoltas, como:

A Revolta de Canudos (1893 – 1897)

No governo de Prudente de Morais eclodiu um


grande movimento de revolta social entre os
humildes sertanejos baianos. O líder dos
sertanejos era Antônio Vicente Mendes Maciel,
mais conhecido como Antônio Conselheiro. Esse
homem, senhor de fervorosa religiosidade, foi
considerado missionário de Deus pela vasta legião
de sertanejos que, desiludidos das autoridades
constituídas escutavam suas pregações político –
religiosas. Muita coisa divulgou-se sobre Antônio
Conselheiro e sua gente, diziam que eram loucos,
monarquistas e comunistas. Durante muito tempo
esconderam a verdade e o motivo que unia os
sertanejos em canudos: a vontade de escapar da
fome e da violência do sertão.
Conseguindo reunir um grande número de
seguidores, Antônio Conselheiro estabeleceu em
canudos, um velho arraial no sertão baiano. Em
pouco tempo canudos era uma das cidades mais
povoadas da Bahia.
Eles viviam num sistema comunitário, em que as
colheitas, rebanhos e os frutos eram repartidos entre todos. Ninguém possuía nenhuma propriedade, pois
os únicos bens era a roupa, moveis, etc...

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Com isso fazendeiros começaram a temer o poder de Antônio Conselheiro e exigiram do governo estadual
que acabasse com o arraial de Canudos. Nisso travou-se grandes batalhas até que um dia, organizou-se
um exército de 7 mil homens, que destruiu Canudos completamente e toda população sertaneja morreu
defendendo sua comunidade.

A Guerra do Contestado (1912 – 1916)

Além de canudos, outro grande movimento messiânico ocorreu na fronteira entre o Paraná e Santa Catarina.
Nessa região era muito grande o número de sertanejos sem – terra e famintos que viviam sob dura
exploração dos fazendeiros e duas empresas norte-americanas que ali atuavam.
Os sertanejos do Contestados se organizaram e eram liderados por João Maria, logo após sua morte outro
monge, conhecido como José Maria (seu nome verdadeiro era Miguel Lucema Boa Ventura)
José Maria reuniu mais de 20 mil sertanejos e fundaram alguns povoados chamados ―Monarquia Celeste‖,
como em Canudos, os sertanejos do Contestados foram violentamente perseguidos e expulsos das terras
que ocupavam. Em novembro de 1912, o monge José Maria Foi morto e seus seguidores tentaram resistir
e foram arrasados por tropas de 7 mil homens armados de canhões, metralhadoras e até aviões de combate.

A Revolta da Vacina (1904)


A fúria popular explode nas ruas do Rio de Janeiro

No Governo do Presidente Rodrigues


Alves (1902 – 1906), o Rio de Janeiro,
capital da república, já era uma cidade
com graves problemas urbanos e
sociais: pobreza, desemprego, lixo,
muitos ratos e mosquitos transmissores
de doenças. Muitas pessoas morriam
em consequência de epidemias como
febre amarela, peste bubônica e varíola.
O governo decidiu, modernizar a cidade
e tomar medidas drásticas contra as
epidemias, derrubou cortiços, casebres
e a população dali foram expulsas,
depois disso, o Prefeito Pereira Passos
iniciou as obras de modernização da
cidade. Para combater as epidemias
teve o conselho do sanitarista Osvaldo Cruz que organizou um exército de funcionários da saúde e começou
a destruir focos de ratos e mosquitos.
Osvaldo Cruz convenceu o presidente a decretar uma lei de vacinação obrigatória contra a varíola, o que
gerou a revolta da população que diziam ser uma falta de vergonha as mulheres a se vacinar, pois achavam
que as vacinas eram aplicadas nas partes intimas das mulheres.
O resultado de tanta reação foi uma revolta popular que explodiu pelas ruas do Rio de Janeiro, que o governo
conseguiu controlar com tropas do corpo de bombeiros e a cavalaria.

A Revolta da Chibata (1910)


Os marinheiros sob o comando do Almirante Negro

No final do governo do presidente Nilo Peçanha, estourou uma revolta de 2 mil marujos da marinha brasileira
liderada pelo marinheiro João Cândido.
Primeiramente os revoltosos tomaram o comando do navio Minas Gerais, matando na luta o comandante e
três oficiais que resistiram. Depois, assumiram o controle dos navios São Paulo, Bahia e Deodoro em
seguida apontaram os canhões para a cidade do Rio de Janeiro e enviaram um comunicado ao presidente
explicando as razões da revolta.

30
Queriam mudanças no código de disciplina da
marinha, que punia as faltas graves com 25
Chibatadas. O governo cedeu e aprovou um
projeto que acabava com as chibatadas e
anistiava os revoltosos, mas o governo não
cumpriu a promessa, esquecendo a anistia,
decretou a expulsão de vários marinheiros e
a prisão de alguns líderes.
João Cândido foi preso, julgado e absolvido
em 1912. Passou para a história como o
Almirante Negro que acabou com as
chibatadas na marinha do Brasil.

O Tenentismo - A rebelião dos jovens


militares

No início da década de 1920, crescia o descontentamento social contra o sistema oligárquico que
dominava a política brasileira.
Esse descontentamento partiu da população dos grandes centros urbanos, que não estava diretamente
sujeitas às pressões dos ―coronéis‖. O clima de revolta atingiu as forças armadas, difundindo – se
sobretudo entre os tenentes.
Surgiu então, o tenentismo, um movimento político – militar que pela luta armada, pretendia conquistar o
poder e fazer reformas na sociedade.
Os tenentes pregavam a moralização da administração pública, o fim da corrupção eleitoral o fim do voto
aberto e queriam uma reforma na educação, para que o ensino fosse para todos os brasileiros. Eles
conseguiram a simpatia da classe média e do proletariado, mas não da classe operária, que para eles
estabelecia a verdadeira posição entre exploradores e explorados.

A Revolta do Forte de Copacabana (1922)

A primeira revolta tenentista eclodiu no dia 5 de


julho de 1922 e foi liderada por 18 tenentes, que
reunindo uma tropa de 300 homens, decidiram
agir contra o governo e impedir a posse do
presidente Artur Bernades. Mas a revolta não
teve êxito com uma tropa superior à deles o
governo acabou ganhando a batalha e dessa
luta apenas dois rebeldes escaparam com vida:
Eduardo Gomes e Siqueira Campos.

Fim da República Velha

A política da República Velha entrou em crise porque a estrutura política que sustentava as oligarquias no
poder começou a ruir. A decadência da política da República Velha está relacionada com as disputas pelo
poder entre as oligarquias e com o surgimento de movimentos de oposição, que lutavam por impor uma
alternativa ao modelo oligárquico.

Diretamente, o fim da República Velha está atrelado com a disputa na eleição presidencial de 1930. Nessa
disputa, paulistas e mineiros romperam com seu acordo, pois os primeiros não queriam realizar o
revezamento, conforme estipulava a política do café com leite. Sendo assim, os paulistas
lançaram Júlio Prestes, e os mineiros aliaram-se com outras oligarquias e lançaram Getúlio Vargas como
candidato à presidência.
Após serem derrotados, a chapa de Vargas — chamada Aliança Liberal — rebelou-se quando o vice de
Vargas, chamado João Pessoa, foi assassinado. O assassinato de João Pessoa não teve relações com a
disputa eleitoral daquele ano, mas foi utilizado como justificativa para o levante contra o
presidente Washington Luís.

31
O resultado dessa revolta, conhecida como Revolução de 1930, foi a derrubada do presidente Washington
Luís em outubro de 1930 e o impedimento de que Júlio Prestes assumisse a presidência. No mês seguinte,
Getúlio Vargas assumia como presidente provisório do Brasil e iniciava um mandato que se estenderia
por quinze anos.

Exercícios de Compreensão:

1- Foram as bases que sustentavama Oligarquia na Primeira República:


(a) Democracia, coronelismo e voto livre.
(b) Coronelismo, Voto de Cabresto e Política dos Governadores.
(c) Voto de Cabresto e o fim do coronelismo.
(d) O fim do Voto de Cabresto e a adesão ao regime ditatorial.

2- De olho no texto e na imagem!

Quase sempre, o coronel conseguia o voto do eleitor por meio da troca de favores: o coronel oferecia às
pessoas ‗favores‗ como uma sacola de alimentos, remédio, dinheiro e emprego etc. em troca desses
‗favores‗ exigia que votassem nos candidatos indicados por ele.
Tendo como base o texto e a imagem acima, o que era o voto de cabresto?
(a) um sistema tradicional de controle de poder político através do abuso de autoridade, compra de votos
ou utilização da máquina pública.
(b) a maior representação da democracia, visto que ninguém era obrigado a votar em um candidato.
(c) o eleitor, poderia escolher em quem votar, pois era livre, porém deveria informar ao coronel.
(d) o voto era secreto e votava-se no candidato do coronel, sem sofrer nenhuma pressão.

3- Explorando a imagem:

a) Quais estados brasileiros aparecem representados na charge?


_
b) Explique como funcionava do ponto de vista político,
a República Café com Leite.
______________________________
______________________________
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4- Por que a República Velha é marcada como um período de Revoltas populares:

32
5- O isolamento social e a omissão ou violência do Estado provocaram, na República Velha,
movimentos messiânicos (religiosos) que reagiram, dentre outros fatores, contra a crise econômica
e a modernidade. Identifique-os nas alternativas abaixo.
a) Revolução Farroupilha e Balaiada
b) Intentona Comunista e Revolução de 1932
c) Revolta de Canudos e Contestado
d) Revolta da Chibata e Vacina

6- A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década
do século XX, que integrarama Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época,
essa revolta revela:

a) a consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das


epidemias.
b) a garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa da liberdade de
expressão da população.
c) o planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral.
d) a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária.

7- A Revolta da Vacina tinha outros elementos de contestação, que eram:


(a) As epidemias, o desemprego, a expulsão de muitas famílias do centro da cidade do Rio de Janeiro.
(b) Na verdade, a revolta se deu pelo ciúme dos maridos das mulheres que tinham que levantar a manga
da blusa para serem vacinadas.
(c) O fim do governo republicano e a adoção da reforma agrária.
(d) A volta da monarquia e o fim da vacinação.

8 - Explique o que foi o tenentismo:

33
9- Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, e descrita na música,
foi:
O mestre-sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara


O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam nas costas
dos negros pelas pontas das chibatas...

a) a rebelião de escravos contra os castigos físicos, ocorrida na Bahia, em 1848, e repetida no Rio de
Janeiro.
b) a revolta, no porto de Salvador, em 1860, de marinheiros dos navios que faziam o tráfico negreiro.
c) o protesto, ocorrido no Exército, em 1865, contra o castigo de chibatadas em soldados desertores na
Guerra do Paraguai.
d) a rebelião dos marinheiros, negros e mulatos, em 1910, contra os castigos e as condições de trabalho na
Marinha de Guerra.

10- O que foi a Revolução de 1930?

Fontes Consultadas: Vontade de saber: história: 9o ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana
Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.
http://blog.rafalecalcados.com.br/little-boy-e-fatman-as-bombas-atomicas-que-destruiram-hiroshima-e-
nagasaki/

https://www.otempo.com.br/mundo/paises-repudiam-lei-que-isenta-polonia-da-morte-de-judeus-1.1569606
http://linhadotempo.televeicomigo.com.br/brasil-republica-velha-1889-1930/

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-velha-1889-1930.htm

Prof.ª Roseli

34
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF ―Nacilda de Campos‖

Atividades Remotas Disciplina


9° ANO A
Professor(a): Airton 2º Bimestre bloco 4 GEOGRAFIA
14/06 a 08/07/2021

NOME DO ALUNO: TURMA:

GEOGRAFIA

Conteúdo
- Europa: Aspectos Econômicos, Indústria, Agropecuária, União Europeia.

Objetivo
- Analisar e compreender: as principais características dos setores primários
(agropecuária) e secundários (indústrias) da Europa; formação do principal Bloco
Econômico do mundo, a União Europeia.

Europa
A AGRICULTURA, A PECUÁRIAE A PESCA

Na economia europeia, o uso intensivo de tecnologia e a contínua inovação dos


processos permitem a otimização de recursos e levam à redução do número de
trabalhadores no campo e a um elevado índice de produtividade.
A agricultura europeia em geral é produtiva por conta do desenvolvimento técnico e
da intensa mecanização de seus processos. A maior parte da produção agrícola é
consumida no próprio continente.
De acordo com as condições climáticas, ao longo dos séculos, cada país foi se
especializando na produção de determinados produtos agropecuários. Os países do sul,

35
que dispõem de um número maior de horas de sol ao ano, são os principais fornecedores
de frutas e hortaliças, enquanto os países do centro-norte são os maiores produtores de
cereais e leite (veja o mapa a seguir). Essa especialização regional é facilitada pela boa
rede comercial existente entre eles. Veremos adiante que os produtores agrícolas
europeus recebem subsídios da União Europeia por meio da Política Agrícola Comum
(PAC).
No norte do continente, a pecuária bovina e suína recebe destaque com a
produção intensiva para atender à demanda de carne e leite da população.
A pesca também é muito importante para a economia europeia. Nessa atividade,
destacam-se Rússia, Noruega, Islândia, Portugal e Espanha.

A INDÚSTRIA

O continente europeu, pioneiro no desenvolvimento da indústria com a Revolução


Industrial, mantém um papel de destaque mundial no setor.
Observe, no mapa desta página, que a Alemanha, a França, o Reino Unido e a
Itália, que abrigam os principais centros e regiões industriais, compõem o espaço mais
dinâmico da economia europeia.
A Europa Oriental, embora menos desenvolvida, passa por uma reestruturação que
tem contribuído para que a indústria europeia seja uma das mais desenvolvidas do
mundo.

36
O SETOR DE SERVIÇOS

O setor de serviços europeu gera mais de 50% da riqueza do continente e abriga a


maior parte da população economicamente ativa.
- Comércio. As principais relações comerciais do continente são realizadas com os
países desenvolvidos, principalmente os Estados Unidos e o Japão. O comércio
contribui para o desenvolvimento de uma série de outros serviços, como os
transportes e os serviços bancários.
- Turismo. A Europa é o principal mercado turístico mundial, responsável por metade
da renda gerada pela atividade no mundo. Os principais polos de atração turística
são França, Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha e Áustria.

NÍVEL DE DESENVOLVIMENTODIFERENCIADO

O continente europeu, como um todo, apresenta elevado nível de desenvolvimento


econômico e tecnológico e contrastes entre os diferentes países e regiões, em
consequência de suas característ icas históricas, políticas e econômicas. Há países com
indústrias modernas, agricultura mecanizada e produtiva e prestação de serviços muito
eficiente, como Reino Unido, França, Alemanha e Itália; há outros com um menor
desenvolvimento industrial e uma agricultura menos produtiva, como Portugal e Grécia; e,
ainda, alguns com fraca industrialização e agricultura muito tradicional, como Romênia e
Albânia.

37
União Europeia

A União Europeia (UE) é um bloco formado por 28 países integrados


economicamente, com atuação conjunta em diversas ações políticas e livre circulação de
mercadorias e pessoas. Apesar da crise financeira, social e política que alguns de seus
países-membros enfrentaram, principalmente desde 2008, esse bloco representa uma
poderosa força econômica e política no cenário mundial.
Países integrantes da UE com economias mais frágeis e que haviam recebido
pesados investimentos externos, como Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, viram-se em
sérias dificuldades para honrar seus compromissos financeiros. A instabilidade econômica
criada gerou incertezas sobre a permanência de alguns desses países no bloco e sobre a
coesão da própria União Europeia. Algumas dessas economias já se recuperaram ou
estão em recuperação.
Em junho de 2016, o Reino Unido realizou um plebiscito para decidir se continuaria
na União Europeia. O episódio ficou conhecido como Brexit, que vem das palavras em
inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). Com 52% dos votos, a população britânica
optou pela saída da UE.

A ORIGEM DA UNIÃO EUROPEIA

A necessidade de estabilização política e


econômica de uma Europa instável e debilitada
após a Segunda Guerra Mundial foi o fator
determinante da construção histórica da União
Europeia (UE).
Em sua origem, esteve a Comunidade do
Carvão e do Aço (Ceca), que em 1951 reuniu
seis países europeus: a França, a Alemanha, a
Itália e os integrantes do grupo chamado
Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo).
Em 1957, com a assinatura do Tratado de
Roma, a Ceca passou a denominar-se
Comunidade Econômica Europeia (CEE) e
previa a livre circulação de mercadorias,
capitais, serviços e pessoas entre os países
membros. O objetivo era, posteriormente,
transformar a CEE em um espaço de livre-
comércio, com tarifas de importaçãounificadas.

A evolução do bloco econômico

Em 1973, incorporaram-se à Comunidade Econômica Europeia (CEE) o Reino


Unido, a Irlanda e a Dinamarca; em 1981, a Grécia; e, em 1986, Espanha e Portugal.

38
Nesse último ano, foi assinado o Ato Único Europeu, que assentou as bases de uma
futura unidade política dos países do bloco.
Em 1992, com o Tratado de Maastricht, a CEE passou a se chamar União Europeia
e fixaram-se os critérios para a adoção da futura moeda única pelos países-membros.
Três anos depois, ingressaram no bloco a Áustria, a Suécia e a Finlândia. A Noruega
chegou a negociar seu ingresso, mas preferiu não participar do bloco. Em 1999, surgiu o
euro, moeda comum de doze dos quinze países-membros da UE; Dinamarca, Suécia e
Reino Unido não o adotaram.

Mais doze países

Em 2004, a UE incorporou dez novos países do leste e do sul da Europa: Estônia,


Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Hungria, Malta e
Chipre. Bulgária e Romênia ingressaram formalmente no bloco em 2007 (ver o mapa
desta página). Os países candidatos a ingressar na UE até o início de 2018 eram Turquia,
Macedônia, Albânia, Sérvia e Montenegro. Em referendo realizado em janeiro de 2012, a
população croata aprovou, com 66% dos votos favoráveis, a entrada da ex-república
iugoslava na UE. A integração da Croácia ocorreu em 1o de julho de 2013.
Ainda em 2004, foi redigido um texto que deveria ser a Constituição da UE. Porém,
a reprovação nos referendos sobre a Constituição realizados na França e nos Países
Baixos em 2005 deixou em suspenso sua aplicação.
Para ingressar no bloco, os candidatos precisam atender a três condições básicas:
ter uma economia desenvolvida, manter um regime político democrático que respeite os
direitos humanos e aceitar a legislação da UE.

Fonte: DEL L O R E, Cesar Brumini (ed.). ARAR IB Á MAIS GEOG RA F IA . São Paulo: Editora Modern a, 2018. 240 p.

39
Atividades

1) Caracterize a agropecuária praticada na Europa.

2) O continente europeu é o pioneiro no desenvolvimento da indústria. Quais países


abrigam os principais centros industriais da Europa?

3) Qual a importância do setor de serviços da Europa?

4) Caracterize o comércio e o turismo da Europa.

5) Quais destes países são considerados menos desenvolvidos na Europa


pertencentes ao antigo bloco socialista:
a) ( ) França, Alemanha e Reino Unido
b) ( ) Reino Unido, Albânia e Espanha
c) ( ) Albânia, Angola e Moçambique
d) ( ) Romênia, Albânia e Polônia

6) Qual foi a necessidade para a formação da União Europeia?

7) Observe o mapa da página 5 e identifique quais países compõem a União Europeia


atualmente.

8) Qual país realizou um plebiscito e saiu da União Europeia?

9) Por que a Turquia não consegue fazer parte da União Europeia?

10) Qual é o nome da moeda corrente da União Europeia?

40
41
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "NACILDA DE CAMPOS"

PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


9º ANO A 14/06/2021 a 08/07/2021 CIÊNCIAS
NOME DO ALUNO:
CONTEÚDOS ESSENCIAIS:
Reações químicas:
Ligação química: regra do octeto e gases nobres.
Tipos de ligação química: iônica, covalentes e metálicas. Transformação química.
Tipos de reações químicas: decomposição, adição, simples troca e dupla troca.
Representação das reações químicas:
equações químicas.
Balanceamento de equações químicas.
Leis das reações químicas:
Conservação das massas e lei de Proust.
Funções químicas: ácidos, bases, óxidos, sais e escala de PH.

OBJETIVOS:
Conhecer os tipos de ligações químicas e as formas de ocorrência.
Identificar os tipos de reações químicas e suas especificidades.
Comparar quantidades de reagentes e produtos envolvidos em transformações químicas, estabelecendo a proporção entre
as suas massas.
Conhecer a existência dediferentes classes de substâncias químicas: ácidos, bases, sais eóxidos, identificando as principais
características de cada uma delas.

Reações Químicas
As reações químicas são o resultado da transformação que ocorre nas substâncias, onde os átomos
rearranjam-se modificando seu estado inicial. Assim, os compostos químicos sofrem alterações gerando
novas moléculas. Por sua vez, os átomos dos elementos permanecem inalterados.

Tipos de reações químicas


As reações químicas (com presença de substâncias reagentes e resultantes) são classificadas de quatro
maneiras, a saber:
Reações de síntese ou adição
Reações entre duas substâncias reagentes que resultam em uma mais complexa.

Representação A + B → AB
Síntese do gás carbônico:
Exemplo
C + O2 → CO2
Reações de análise ou de decomposição
Reações em que uma substância reagente se divide em duas ou mais substâncias simples. Essa
decomposição pode ocorrer de três maneiras:

 pirólise (decomposição pelo calor)


 fotólise (decomposição pela luz)
 eletrólise (decomposição pela eletricidade)
Representação AB → A + B

42
Decomposição do óxido de mercúrio:
Exemplo
2HgO → 2Hg + O2

Reações de deslocamento
Também chamadas de substituição ou de simples troca, são reações entre uma substância simples e outra
composta, levando à transformação da substância composta em simples.

Representação AB + C → AC + B ou AB + C → CB + A
Simples troca entre ferro metálico e ácido clorídrico:
Exemplo
Fe + 2HCl → H2 + FeCl2
Reações de dupla-troca ou dupla substituição
São reações entre duas substâncias compostas que permutam entre si os elementos químicos, gerando
duas novas substâncias compostas.

Representação AB + CD → AD + CB
Dupla troca entre cloreto de sódio e nitrato de prata:
Exemplo
NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3

Quando Ocorre uma Reação Química?


Dependendo da condição de temperatura, concentração de substâncias e do contato entre elementos
químicos envolvidos, as reações químicas podem ocorrer de maneira rápida ou lenta.

As reações gasosas, por exemplo, são rápidas, pois as moléculas conseguem se mover rapidamente e se
chocarem. Já as reações entre componentes líquidos e sólidos são lentas. Sendo assim, uma reação química
ocorre quando duas ou mais substâncias entram em contato, gerando ligações químicas, que resultam em
uma nova substância. Para que ela ocorre, os reagentes presentes nas reações químicas devem ter afinidade
química para reagirem. Note que as reações químicas endotérmicas absorvem energia, visto que a energia
química ou entalpia dos reagentes é menor que a dos produtos. As reações químicas exotérmicas, por sua
vez, liberam energia, pois a energia química dos reagentes é maior que a dos produtos.

Reações de oxirredução
As reações de oxirredução ocorrem entre metais (tendência para ceder elétrons) e não metais (tendência
para receber elétrons). Como exemplo, podemos citar a oxidação (ferrugem) que surgem nos metais com o
passar do tempo.

Nesse sentido, vale lembrar que a maioria das reações químicas ocorrem entre substâncias de caraterísticas
opostas. Por exemplo: substâncias de caráter oxidante e redutor ou as substâncias de caráter ácido e básico.

Outras reações químicas


Por sua vez, as reações que não são de oxirredução podem ocorrer de três maneiras e geralmente
são reações de dupla troca:

43
 Quando um dos produtos for menos solúvel que os reagentes, por exemplo, entre o cloreto de
sódio (NaCl) e o nitrato de prata (AgNO3): NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3
 Quando um dos produtos for mais volátil que os reagentes, por exemplo, entre o cloreto de sódio
(NaCl) e o ácido sulfúrico (H2SO4): 2NaCl + H2SO4 → Na2SO4 + 2 HCl
 Quando um dos produtos for menos ionizável que os reagentes, por exemplo, entre o ácido
clorídrico (HCl), composto ionizável, e o hidróxido de sódio (NaOH), composto iônico, o qual
resulta num composto iônico (sal) e um composto molecular (água): HCl + NaOH → NaCl + H2O

Exemplos de Reações Químicas

Para ver como as reações químicas estão presentes no dia a dia, segue abaixo alguns exemplos:

 Processo de digestão
 Preparação de alimentos
 Combustão dos veículos
 Aparecimento da ferrugem
 Fabricação de remédios
 Registro fotográfico
 Extintor de incêndio
 Queima da parafina da vela
 Explosão

Equações Químicas

A forma encontrada para demonstrar graficamente os fenômenos químicos foi através de equações
químicas.

Veja a reação de formação da água.

Observe que as moléculas de hidrogênio (H2) e oxigênio (O2) vão "desaparecer" e darão lugar às moléculas
de água (H2O). Embora os reagentes e os produtos sejam diferentes, o número de átomos é o mesmo.

Essa reação química é representada da seguinte forma:

A equação química apresenta as fórmulas das substâncias (H2, O2 e H2O) e os coeficientes estequiométricos
(2, 1 e 2) determinam a quantidade reagiu e que foi produzida na reação química.

Outro exemplo de reação química são as equações iônicas, ou seja, quando envolve substâncias iônicas
(íons), além de átomos e moléculas:

44
Essa equação simplificada indica que um ácido forte, como o ácido clorídrico (HCl) que possui um íon H+,
reagiu com uma base forte, como o hidróxido de sódio (NaOH) portador do íon OH-, e ao reagirem
formaram água.

Com isso, podemos perceber que uma equação química representa de forma abreviada como ocorre uma
reação.

Ligações Químicas

As ligações químicas correspondem à união dos átomos para a formação das substâncias
químicas.
Em outras palavras, as ligações químicas acontecem quando os átomos dos elementos
químicos se combinam uns com os outros e os principais tipos são:

 Ligações iônicas: transferência de elétrons;


 Ligações covalentes: compartilhamento de elétrons;
 Ligações metálicas: existência de elétrons livres.

Regra do Octeto
A Teoria do Octeto, criada por Gilbert Newton Lewis (1875-1946), químico estadunidense, e Walter Kossel
(1888-1956), físico alemão, surgiu a partir da observação dos gases nobres e algumas características como
por exemplo, a estabilidade dos elementos que apresentam 8 elétrons na Camada de Valência.
Portanto, a Teoria ou Regra do Octeto explica a ocorrência das ligações químicas da seguinte forma:

“Muitos átomos apresentam estabilidade eletrônica quando possuem 8 elétrons na camada de valência
(camada eletrônica mais externa).”

Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando elétrons com outros átomos,
donde surgem as ligações químicas. Vale lembrar que existem muitas exceções à Regra do Octeto,
principalmente entre os elementos de transição.

Tipos de Ligações Químicas

Ligação Iônica

Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada entre íons (cátions e ânions),
daí o termo "ligação iônica".

Para ocorrer uma ligação iônica os átomos envolvidos apresentam tendências opostas: um átomo deve ter
a capacidade de perder elétrons enquanto o outro tende a recebê-los.

Portanto, um ânion, de carga negativa, se une com um cátion, de carga positiva, formando um composto
iônico por meio da interação eletrostática existente entre eles.

Exemplo: Na+Cl- = NaCl (cloreto de sódio ou sal de cozinha). Nesse composto, o sódio (Na) doa um elétron
para o cloro (Cl) e se torna um cátion (carga positiva), enquanto o cloro torna-se um ânion (carga negativa).

45
Outros exemplos de substâncias formadas por ligações iônicas são:

 Brometo de potássio, KBr


 Cloreto de cálcio, CaCl2
 Fluoreto de magnésio, MgF2

Os compostos iônicos geralmente são encontrados no estado sólido em condições ambientes e


apresentam elevados pontos de fusão e ebulição. Quando dissolvidos em água, essas substâncias são
capazes de conduzir corrente elétrica, já que seus íons são liberados em solução.

Ligação Covalente
Também chamada de ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que ocorre o
compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto;
diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de elétrons.
Além disso, pares eletrônicos é o nome dado aos elétrons cedidos por cada um dos núcleos, figurando o
compartilhamento dos elétrons das ligações covalentes.

Exemplo: H2O: H - O - H (molécula de água) formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Cada
traço corresponde a um par de elétrons compartilhado formando um molécula neutra, uma vez que não
há perda nem ganho de elétrons nesse tipo de ligação.

Outros exemplos de substâncias formadas por ligações covalentes são:

 Gás oxigênio, O2


 Sacarose (açúcar de mesa), C12H22O11
 Ácido clorídrico, HCl
As ligações covalentes podem ser classificadas em polares ou apolares. No caso da água temos uma ligação
covalente polar, pois os átomos que compõem a molécula apresentam diferentes eletronegatividades. Já o
oxigênio (O2) apresenta uma ligação covalente apolar, pois é formado por átomos de um único elemento
químico e, por isso, não apresenta diferença de eletronegatividade.

46
Ligação Covalente Dativa

Também chamada de ligação coordenada, ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo,
ou seja, oito elétrons na última camada e o outro, para completar sua estabilidade eletrônica, necessita
adquirir mais dois elétrons.

Esse tipo de ligação é representada por uma seta e um exemplo é o composto dióxido de enxofre SO2: O =
S → O.

Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios para atingir sua
estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus elétrons para o outro oxigênio para
que ele fique com oito elétrons na sua camada de valência.

Ligação Metálica
É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados eletropositivos e bons condutores térmico
e elétrico. Para tanto, alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados de "elétrons livres"
formando assim, os cátions.

A partir disso, os elétrons liberados na ligação metálica formam uma "nuvem eletrônica", também
chamada de "mar de elétrons" que produz uma força fazendo com que os átomos do metal permaneçam
unidos.

Exemplos de metais: Ouro (Au), Cobre (Cu), Prata (Ag), Ferro (Fe), Níquel (Ni), Alumínio (Al), Chumbo (Pb),
Zinco (Zn), entre outros.

Os metais apresentam estado físico sólido em temperatura ambiente, com exceção do mercúrio, o único
metal líquido nessas condições. As substâncias metálicas são boas condutoras de calor e eletricidade e,
além disso, apresentam um brilho característico.

Fontes: https://www.todamateria.com.br/reacoes-quimicas/

https://www.todamateria.com.br/ligacoes-quimicas/

Videos: https://www.youtube.com/watch?v=VrUvy1N66U0

Atividades:

1- As equações químicas são representações das reações químicas que ocorrem entre os elementos da tabela
periódica. Segundo o tipo de união entre os átomos que interagem entre si elas podem ser de: síntese,
análise, deslocamento ou dupla troca. Feita essa observação, assinale a alternativa correta quanto aos tipos
de reações químicas:

47
a) Reação de Análise ou Decomposição: 2Cu(NO3)2 → 2CuO + 4NO2 + O2

b) Reação de Síntese ou Adição: 2KClO3 → 2KCl + O3

c) Reação de Dupla Troca ou de Dupla Substituição: Fe + CuSO4→ Cu + FeSO4

d) Reação de Deslocamento ou Simples Troca: CaO + H2O → Ca(OH)2

e) Reação de Análise ou Decomposição: FeS + 2HCl → FeCl2 + H2S

2- Segundo a Regra do Octeto, para adquirir a estabilidade apresentada por um gás nobre, o átomo de um
elemento químico cujo número atômico é 17 deve:

a) ganhar 2 elétrons

b) perder 2 elétrons

c) ganhar 1 elétron

d) perder 1 elétron

3- Entre as substâncias (I) etanol, (II) dióxido de carbono, (III) cloreto de sódio e (IV) gás hélio quais
apresentam apenas ligações químicas interatômicas do tipo covalente?

a) I e II

b) II e III

c) I e IV

d) II e IV

4- Uma das principais características dos metais é a alta capacidade de conduzir calor e eletricidade, que
pode ser explicada pela:

a) existência de mais elétrons que prótons

b) existência de elétrons livres

c) existência de mais de um tipo de ligação química

d) existência de diferentes prótons livres

48
Balanceamento de equações químicas

Reações químicas são representadas por meio de equações. As quantidades reagentes e


formadas em uma equação são representadas por números e ajustadas por meio
do balanceamento da equação química.
Balancear uma equação química é garantir que os átomos presentes na equação estarão em
mesmo número nos reagentes e produtos.

Como os átomos não podem ser criados ou destruídos, as substâncias inciais são rompidas e
transformadas em novas substâncias, mas a quantidade de átomos permanece a mesma.
Balanceamento químico

Uma equação química apresenta informações qualitativas e quantitativas das reações. As fórmulas
representam as substâncias envolvidas na reação, enquanto que os coeficientes à frente delas apresentam
a quantidade de cada componente da reação química.

Reação balanceada
Quando os reagentes se transformam em produtos, os átomos presentes na reação continuam os mesmos,
só que rearranjados, como podemos observar a seguir.

Um átomo de carbono reagiu com dois átomos de oxigênio para formar uma molécula de dióxido de
carbono. As quantidades são iguais nos dois termos da equação, mas houve uma transformação. Com esse
exemplo demonstramos o que enuncia a lei de lavoisier.

Reação não balanceada


Quando uma reação química não está balanceada a quantidade de átomos é diferente nos dois membros
da equação.

Pela reação de formação da água, vemos que há mais átomos reagentes que produtos, por isso a equação
não está balanceada. Isso contraria a lei de Proust, pois não há uma proporção fixa.

Para então tornar a equação química verdadeira, fazemos o balanceamento da equação e obtemos como
resultado:

49
Em
equação

Em Duas moléculas de hidrogênio reagem com uma molécula de oxigênio e formam duas
palavras moléculas de água.

Note que:
 Quando o coeficiente é 1 não precisa escrevê-lo na equação.
 Em um balanceamento só mudamos os coeficientes antes das substâncias, pois se trocarmos os
números subscritos mudamos a fórmula química. Por exemplo: H2O é a água, mas H2O2 é o
peróxido de hidrogênio.
Métodos de balanceamento

Para uma equação química estar correta ela deve obedecer à lei de conservação das massas, ou seja, o
número de átomos de cada elemento deve ser igual nos dois membros da equação.

O primeiro passo a seguir é escrever a equação química não balanceada.

Após ter visto quem são os reagentes da reação (à esquerda) e os produtos formados (à direita) é a hora
de balancear a equação, ou seja, ajustar os coeficientes para que as proporções estejam corretas.
Como exemplo utilizaremos a equação química que representa
a combustão do propano.

Existem algumas formas de encontrar esses coeficientes, vejamos a seguir.

Método das tentativas


Nesse método vamos atribuindo coeficientes conforme observamos a equação.

1° passo: iniciar o balanceamento pelo elemento químico que aparece apenas uma vez em cada membro
da equação.

Observamos que carbono e hidrogênio aparecem em apenas um composto nos reagentes e produtos.

2° passo: entre os elementos observados anteriormente escolher o que apresenta maior índice.
Para isso, somamos os números subscritos de cada elemento, e vemos qual apresenta maior valor.

Carbono Hidrogênio

Pelos resultados acima, escolhemos iniciar pelo hidrogênio que apresenta maior atomicidade.

A ordem do balanceamento será:

1. Hidrogênio
2. Carbono
3. Oxigênio
3° passo: transformar índice em coeficiente.
Hidrogênio
O balanceamento é feito transpondo o índice do hidrogênio no reagente e usando-o como coeficiente no
produto que tem átomos desse elemento.

50
Como no produto tem-se 2 átomos de hidrogênio, inserimos um número como coeficiente que
multiplicado por 2 obtém-se como resultado 8 átomos de hidrogênio, por isso escolhemos o 4.

4° passo: prosseguir o balanceamento para os demais elementos.


Carbono

Temos 3 átomos de carbono no reagente, logo, acrescentamos o coeficiente 3 para também termos 3
carbonos no produto.

Oxigênio
Somando o número de átomos de oxigênio nos produtos formados vemos que possui 10 átomos, sendo
assim, precisamos de 10 átomos de oxigênio no reagente.

Acrescentamos um número que multiplicado por 2 nos dê um resultado de 10 átomos.

A equação balanceada é:

Método algébrico
Esse é mais utilizado para balancear equações mais complexas.

1° passo: colocar letras para representar os coeficientes.

2° passo: separar os elementos químicos e formar equações da seguinte forma:


Multiplicar o número subscrito no elemento pela letra atribuída ao coeficiente. Em seguida, igualar o que
está antes e depois da seta, estabelecendo uma equação para cada elemento químico.

 Carbono (C):
 Hidrogênio (H):
 Oxigênio (O):
3° passo: atribuir um valor aleatório para uma das incógnitas e resolver as equações (sugere-se atribuir um
coeficiente ao composto com maior número de elementos ou átomos).
Se , os demais coeficientes serão:

Equação balanceada:

Macete para balanceamento

51
Existem outras regras para facilitar a ordem de balancear os elementos químicos. Uma delas inicia o
balanceamento por metais, em seguida ametais, e deixando por último os elementos hidrogênio e
oxigênio. Para isso, é só consultar a tabela periódica e ver a classificação do elemento.

Exemplo: Para equação

Macete para balanceamento: MACHO Ordem de balanceamento

1. Metais 1. Sódio
2. Ametais 2. Cloro
3. Carbono 3. Carbono
4. Hidrogênio 4. Hidrogênio
5. Oxigênio 5. Oxigênio

Balanceamento:

Passo a passo:
1° passo: Sódio.
Iniciamos o balanceamento com o metal sódio, que aparece uma vez em cada lado da equação. Como
reagiram 2 átomos de sódio, ajustamos o produto formado para que também tivesse 2 átomos de sódio.
O balanceamento é feito transpondo o índice do sódio reagente e usando-o como coeficiente no produto
que tem átomo de sódio.

2° passo: Cloro.
Quando atribuímos um coeficiente ao NaCl, observamos que na reação se formaram 2 cloretos de sódio,
sendo assim o próximo elemento ajustado foi o cloro, que no reagente só tinha 1 átomo.
O balanceamento inseriu o coeficiente 2 para o HCl.

3° passo: Carbono.
Observamos que o carbono só tem um átomo em cada lado, então não precisou fazer nenhuma alteração.
4° passo: Hidrogênio e Oxigênio.
O mesmo ocorreu para hidrogênio e oxigênio, pois observarmos que as quantidades de átomos foram
ajustadas quando atribuímos os coeficientes anteriormente.
Balancear uma equação é importante porque usando as equações químicas balanceadas podemos realizar
cálculos estequiométricos e prever a quantidade de reagentes utilizados e produtos formados a partir das
proporções que viabilizam as reações químicas.

Leis Ponderais

Na Química, as Leis Ponderais incluem a “Lei de Proust” e a “Lei de Lavoisier”. Ambas contribuíram para o
avanço da Química como ciência de forma que introduziram o método científico.

52
As Leis Ponderais foram postuladas no século XVIII, sendo essenciais para os estudos da estequiometria e
de outras teorias que foram postuladas posteriormente. Elas estão relacionadas com as massas dos
elementos químicos dentro das reações químicas.

Lei de Lavoisier
A Lei de Lavoisier é chamada de “Lei de Conservação das Massas” e foi introduzida pelo químico francês
Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794). Seu enunciado é:
“A soma das massas das substâncias reagentes em um recipiente fechado é igual à soma das massas dos
produtos da reação”.

Note que a famosa frase “Na natureza nada se cria, nada se forma, tudo se transforma” está inspirada na
Lei da Conservação das Massas de Lavoisier, posto que o químico descobriu que nas reações químicas, os
elementos não desaparecem, ou seja, são eles rearranjados e transformados em outros.

A experiência realizada por Lavoisier ocorreu na transformação do Mercúrio (Hg) em contato com o
Oxigênio (O2) formando o Óxido de Mercúrio II (HgO).

Assim, Lavoisier fez vários experimentos analisando as massas dos reagentes e dos produtos nas reações
químicas, o que o levou a constatar que as massas dos elementos envolvidos, após reagirem são,
constantes, ou seja, a reação possui a mesma massa inicial. Observe que a Lei de Lavoisier é aplicada para
as reações químicas que ocorrem em recipientes fechados.

Lei de Proust

A Lei de Proust é chamada de “Lei das Proporções Constantes” e foi postulada pelo químico francês Joseph
Louis Proust (1754-1826). Seu enunciado é: “Uma determinada substância composta é formada por
substâncias mais simples, unidas sempre na mesma proporção em massa”.

Da mesma maneira, Proust realizou uma série de experimentos e constatou que as massas dos elementos
envolvidos nas reações químicas são proporcionais. Isso explica a massa dos elementos químicos e sua
proporcionalidade. Ou seja, determinadas substâncias sempre reagem com outras a partir de uma
proporção definida das massas envolvidas. Observe que as massas dos elementos envolvidos podem se
alterar, no entanto, a proporção entre elas será sempre a mesma. Assim, se a massa de um elemento da
reação química é duplicada, os outros também são. Isso explica o processo de balanceamento de reações
químicas e os cálculos estequiométricos.

Funções Inorgânicas

As funções inorgânicas são os grupos de compostos inorgânicos que apresentam características


semelhantes.

Uma classificação fundamental em relação aos compostos químicos é: os compostos orgânicos são aqueles
que contêm átomos de carbono, enquanto os compostos inorgânicos são formados pelos demais
elementos químicos.
Há exceções como, por exemplo, CO, CO2 e Na2CO3, que embora apresentem o carbono na fórmula
estrutural, possuem características de substâncias inorgânicas.

As quatro principais funções inorgânicas são: ácidos, bases, sais e óxidos.


Essas 4 funções principais foram definidas por Arrhenius, químico que identificou íons nos ácidos, nas
bases e nos sais.

Ácidos

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Ácidos são compostos covalentes, ou seja, que compartilham elétrons nas suas ligações. Eles têm a
capacidade de ionizar em água e formar cargas, liberando o H+ como único cátion.

Classificação dos ácidos


Os ácidos podem ser classificados de acordo com a quantidade de hidrogênios que são liberados em
solução aquosa e ionizam-se, reagindo com a água formando o íon hidrônio.

Número de hidrogênios ionizáveis

Monoáci dos: possuem apenas um hidrogênio ionizável.


Exemplos: HNO3, HCl e HCN

Diácidos: possuem dois hidrogênios ionizáveis.


Exemplos: H2SO4, H2S e H2MnO4

Triácidos: possuem três hidrogênios ionizáveis.


Exemplos: H3PO4 e H3BO3

Tetráci d os: possuem quatro hidrogênios ionizáveis.


Exemplos: H4P7O7
A força de um ácido é medida pelo grau de ionização. Quanto maior o valor de mais forte é o ácido, pois:

Grau de ionização

Fortes: possuem grau de ionização superior a 50%.

Moderado s: possuem grau de ionização entre 5% e 50%.

Fracos: possuem grau de ionização inferior a 5%.

Os ácidos podem conter ou não o elemento oxigênio na sua estrutura, sendo assim:

Presença de oxigênio

Hidráci d os: não apresentam átomos de oxigênio.


Exemplos: HCl, HBr e HCN.

Oxiáci dos: O elemento oxigênio está presente na estrutura do ácido.


Exemplos: HClO, H2CO3 e HNO3.
Nomenclatura dos ácidos
A fórmula geral de um ácido pode ser descrita como HxA, onde A representa o ânion que compõe o ácido e
a nomenclatura gerada pode ser:

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Terminação do ânion Terminação do ácido

eto ídrico
Exemplo: Cloreto (Cl )
-
Exemplo: ácido clorídrico (HCl)
ato ico
Exemplo: clorato Exemplo: ácido clórico (HClO3)
ito oso
Exemplo: nitrito Exemplo: ácido nitroso (HNO2)
Características dos ácidos
As principais características dos ácidos são:


Têm sabor azedo.
 Conduzem corrente elétricas, pois são soluções eletrolíticas.
 Formam o gás hidrogênio quando reagem com metais, como magnésio e zinco.
 Formam gás carbônico ao reagir com carbonato de cálcio.
 Alteram para uma cor específica os indiciadores ácido-base (papel de tornassol azul fica vermelho).
Principais ácidos
Exemplos: acido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H2SO4), ácido acético (CH3COOH), ácido carbônico (H2CO3)
e ácido nítrico (HNO3).

Embora o ácido acético seja um ácido da Química Orgânica, é importante conhecer a sua estrutura devido
a sua importância.

Bases
Bases são compostos iônicos formados por cátions, na maioria das vezes de metais, que se dissociam em
água liberando o ânion hidróxido (OH-).

Classificação das bases


As bases podem ser classificadas de acordo com o número de hidroxilas liberadas em solução.

Número de hidroxilas

Monobases: possuem apenas uma hidroxila.


Exemplos: NaOH, KOH e NH4OH

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Número de hidroxilas

Dibases: possuem duas hidroxilas.


Exemplos: Ca(OH)2, Fe(OH)2 e Mg(OH)2

Tribases: possuem três hidroxilas.


Exemplos: Al(OH)3 e Fe(OH)3

Tetrab ases: possuem quatro hidroxilas.


Exemplos: Sn(OH)4 e Pb(OH)4

As bases geralmente são substâncias iônicas e a força de uma base é medida pelo grau de dissociação.

Quanto maior o valor de mais forte é a base, pois:

Grau de dissociação

Fortes: possuem grau de dissociação praticamente 100%.


Exemplos:
 Bases de metais alcalinos, como NaOH e KOH.
 Bases de metais alcalino-terrosos, como Ca(OH)2 e Ba(OH)2.
 Exceções: Be(OH)2 e Mg(OH)2

Fracos: possuem grau de dissociação inferior a 5%.


Exemplo: NH4OH e Zn(OH)2.
Solubilidade em água

Solúveis: bases de metais alcalinos e amônio.


Exemplos: Ca(OH)2 , Ba(OH)2 e NH4OH.

Pouco solúveis: bases de metais alcalinos terrosos.


Exemplos: Ca(OH)2 e Ba(OH)2.

Praticamente insolúveis: demais bases.


Exemplos: AgOH e Al(OH)3.
Nomenclatura das bases
A fórmula geral de uma base pode ser descrita como , onde B representa o radical positivo que
compõe a base e y é a carga que determina o número de hidroxilas.
A nomenclatura para bases com carga fixa é dada por:

Bases com carga fixa

Metais alcalinos Hidróxido de lítio LiOH

Metais alcalinos terrosos Hidróxido de magnésio Mg(OH)2

Prata Hidróxido de prata AgOH

Zinco Hidróxido de zinco Zn(OH)2

56
Bases com carga fixa

Alumínio Hidróxido de alumínio Al(OH)3


Quando a base tem carga variável a nomenclatura pode ser de duas formas:

Bases com carga variável

Hidróxido de cobre I
Cu+ CuOH
Hidróxido cuproso
Cobre
Hidróxido de cobre II
Cu 2+ Cu(OH)2
Hidróxido cúprico

Hidróxido de ferro II
Fe2+ Fe(OH)2
Hidróxido ferroso
Ferro
Hidróxido de ferro III
Fe3+ Fe(OH)3
Hidróxido férrico
Características das bases
 A maioria das bases são insolúveis em água.
 Conduzem corrente elétrica em solução aquosa.
 São escorregadias.
 Reagem com ácido formando sal e água como produtos.
 Alteram para uma cor específica os indiciadores ácido-base (papel de tornassol vermelho fica azul).
Principais bases
As bases são muito utilizadas em produtos de limpeza e também em processos das indústrias químicas.

Exemplos: hidróxido de sódio (NaOH), hidróxido de magnésio (Mg(OH)2), hidróxido de amônio (NH4OH),
hidróxido de alumínio (Al(OH)3) e hidróxido de cálcio (Ca(OH)2).

57
Sais

Sais são compostos iônicos que apresentam, no mínimo, um cátion diferente de H+ e um ânion diferente
de OH-.

Um sal pode ser obtido em uma reação de neutralização, que é a reação entre um ácido e uma base.

HCl espaço mais espaço NaOH espaço seta para a direita espaço NaCl espaço mais espaço reto H com 2
subscrito reto O

A reação do ácido clorídrico com hidróxido de sódio produz cloreto de sódio e água.

O sal formado é composto pelo ânion do ácido (Cl-) e pelo cátion da base (Na+).

Classificação dos sais


A seguir, temos as principais famílias de sais que podem ser classificadas de acordo com a solubilidade em
água e alteração do pH da solução da seguinte forma:

Solubilidade em água dos sais mais comuns

Nitratos
Exceções:
Cloratos
Acetato de prata.
Acetatos

Cloretos Exceções:
Solúveis
Brometos

Iodetos

Exceções:
Sulfatos

Exceções:
Sulfetos
Sulfetos de metais alcalinos,
alcalino-terrosos e amônio.
Insolúveis
Carbonatos Exceções:

Fosfatos Os de metais alcalinos e amônio.

pH

Sais neutros Quando são dissolvidos em água não alteram o pH.


Exemplo: NaCl.

Sais ácidos Quando são dissolvidos em água fazem o pH da solução ficar menor que 7.
Exemplo: NH4Cl.

58
pH

Sais básicos Quando são dissolvidos em água fazem o pH da solução ficar maior que 7.
Exemplo: CH3COONa.

Além das famílias de sais que vimos anteriormente, existem outros tipos de sais, conforme a tabela a
seguir.

Outros tipos de sais

Hidrogeno-sais Exemplo: NaHCO3


Hidroxi-sais Exemplo: Al(OH)2Cl
Sais duplos Exemplo: KNaSO4
Sais hidratados Exemplo: CuSO4 . 5 H2O
Sais complexos Exemplo: [Cu(NH3)4]SO 4
Nomenclatura dos sais
De maneira geral, a nomenclatura de um sal segue a seguinte ordem:

Nome do ânion Nome de cátion Nome do sal

Cl- Fe3+ FeCl3


Cloreto Ferro III Cloreto de ferro III

Na+ Na2SO4
Sulfato Sódio Sulfato de sódio

K+ KNO2
Nitrito Potássio Nitrito de potássio

Br- Ca2+ CaBr2


Brometo Cálcio Brometo de cálcio
Características dos sais
 São compostos iônicos.
 São sólidos e cristalinos.
 Sofrem ebulição em temperaturas altas.
 Conduzem corrente elétrica em solução.
 Têm sabor salgado.
Principais sais
Exemplos: nitrato de potássio (KNO3), hipoclorito de sódio (NaClO), fluoreto de sódio (NaF), carbonato de
sódio (Na2CO3) e sulfato de cálcio (CaSO4).

59
Óxidos
Óxidos são compostos binários (iônicos ou moleculares), que têm dois elementos. Possuem oxigênio na
sua composição, sendo ele o seu elemento mais eletronegativo.

A fórmula geral de um óxido é , onde C é o cátion e sua carga y se transforma em índice no óxido
formando o composto:

Classificação dos óxidos


De acordo com as ligações químicas

Iônicos Combinação do oxigênio com metais.


Exemplo: ZnO.

Moleculares Combinação do oxigênio com elementos não metálicos.


Exemplo: SO2.
De acordo com as propriedades

Básicos Em solução aquosa alteram o pH para maior que 7.


Exemplo: Li2O ( e demais metais alcalinos e alcalinos terrosos).

Ácidos Em solução aquosa reagem com a água e formam ácidos.


Exemplos: CO2, SO3 e NO2.

Neutros Alguns óxidos que não reagem com a água.


Exemplo: CO.

Em solução aquosa reagem com a água ou ácidos diluídos e formam água oxigenada
Peróxidos
H 2O 2.
Exemplo: Na2O2.

Anfóteros Podem se comportar como ácidos ou bases.


Exemplo: ZnO.

60
Nomenclatura dos óxidos
De maneira geral, a nomenclatura de um óxido segue a seguinte ordem:

Nome de acordo com tipo de óxido

Exemplos de óxidos com carga fixa:


CaO - Óxido de cálcio
Al2O3 - Óxido de alumínio
Óxidos iônicos
Exemplos de óxidos com carga varável:
FeO - Óxido de ferro II
Fe2O3 - Óxido de ferro III

Exemplos:
Óxidos moleculares CO - Monóxido de carbono
N2O5 - Pentóxido de dinitrogênio
Características dos óxidos
 São substâncias binárias.
 São formados pela ligação do oxigênio com outros elementos, exceto o flúor.
 Óxidos metálicos, ao reagir com ácidos, formam sal e água.
 Óxidos não metálicos, ao reagir com bases, formam sal e água.
Principais óxidos
Exemplos: óxido de cálcio (CaO), óxido de manganês (MnO2), óxido de estanho (SnO2), óxido de ferro III
(Fe2O3) e óxido de alumínio (Al2CO3).

Fontes: https://www.todamateria.com.br/balanceamento- quimico/?_gl=1*8t1yt*_ga*YW1wL VJBWEFL


aGN HRFgyVXdXVD VES U5pU2JBTEN HaktVZ W0yS VlP UVlXc3lIRkFPRE9wYUV6d2Y0MHlzT3J4VHdEQ0c

https://www.todamateria.com.br/leis-ponderais/

https://www.todamateria. com.br/funcoes -inorganicas/ Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=vg7Hl-pDvyw

1-Considerando a equação química:


Cl2O7 + 2 NaOH → 2 NaClO4 + H2O
os reagentes e produtos pertencem, respectivamente, às funções:

a) óxido, base, sal e óxido.

b) sal, base, sal e hidreto.

c) ácido, sal, óxido e hidreto.

61
d) óxido, base, óxido e hidreto.

e) base, ácido, óxido e óxido.

2- Algumas substâncias químicas são conhecidas por nomes populares. Assim temos, por exemplo,
sublimado corrosivo (HgCl2), cal viva (CaO), potassa cáustica (KOH) e espírito de sal (HCl). O sublimado
corrosivo, a cal viva, a potassa cáustica e o espírito de sal pertencem, respectivamente, às funções:

a) ácido, base, óxido, ácido.

b) sal, sal, base, ácido.

c) ácido, base, base, sal.

d) sal, óxido, base, ácido.

e) ácido, base, sal, óxido.

3- Relacione as fórmulas dos compostos inorgânicos com os seus respectivos nomes:

Coluna I: Coluna II:


a) Ácido sulfuroso I.MgO.
b) Óxido de magnésio II.CuSO3.
c) Hipoclorito de sódio III.Al(OH)3.
d) Dióxido de manganês IV.H2SO3.
e) Hidróxido de alumínio V.MnO2.
f) Óxido de alumínio VI. NaClO.
g) Sulfito de cobre (II) VII. Al2O3.

4- Toda reação de combustão envolve a presença de gás oxigênio (comburente) e um combustível que é
queimado. Quando o combustível é um composto orgânico, a reação completa sempre produz gás carbônico
e água. Abaixo temos a equação química que representa a reação de combustão completa do gás metano:
CH4(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(v)
Indique a alternativa que traz os menores coeficientes que tornam essa equação corretamente balanceada:
a) 1, ½, ½, 1
b) 1, 2, 1, 4
c) 2, 1, 1, 2
d) 1, 2, 1, 2
e) 13, 13/2, 13/2, 6

5-A equação corretamente balanceada é:


a) 2 Fe + O2 → Fe2O3
b) 2 Fe + 3O2 → 2 Fe2O3
c) 4 Fe + O2 → Fe2O3
d) Fe + 3 O2 → Fe2O3
e) 4 Fe + 3 O2 → 2 Fe2O3

62
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "Nacilda de Campos"

PERÍODO LETIVO – 2º BIMESTRE Professor(a) – Maria Cristina


9º ANO A
Bloco 4: 14/06 a 08/07/2021 ARTE

NOME DO ALUNO: TURMA:

EIXO/LINGUAGEM DA ARTE: Dança e Artes Cênicas


CONTEÚDO:
DANÇA: Recursos utilizados para atrair a atenção do espectador.
ARTES CÊNICAS: Fotografia de cena: foco e composição. Recursos utilizados para atrair a atenção
do espectador
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:
DANÇA: Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística em dança.
ARTES CÊNICAS: Explorar diferentes elementos envolvidos na composição dos acontecimentos
cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia) e reconhecer seus vocabulários.
Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística nas artes cênicas.

OLÁ QUERIDOS ALUNOS! VAMOS MANTER NOSSA ALEGRIA E


PACIÊNCIA. MUITO CARINHO AO FAZER NOSSAS ATIVIDADES E
JUNTOS VENCEREMOS!

Estamos no mês de junho. Mês de muita festa junina! Porém, pelas condições do momento, com
a pandemia, não poderemos realizar nossa tradicional festa na escola. Então vamos aproveitar os
conteúdos deste bloco de atividades e utilizar os festejos juninos como tema para nossas
atividades!
Recordando: Origem da Festa Junina
A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o mês de junho. Essa
comemoração é comum em todas as regiões do Brasil, especialmente no Nordeste, e foi trazida
para o Brasil por influência dos portugueses no século XVI. Inicialmente, a festa possuía uma
conotação estritamente religiosa e era realizada em homenagem a santos como São João e
Santo Antônio.
Os historiadores apontam que as origens da festa junina estão diretamente relacionadas a
festividades pagãs realizadas na Europa na passagem da primavera para o verão, momento
chamado de solstício de verão. Essas festas eram realizadas como forma de afastar os maus
espíritos e qualquer praga que pudesse atingir a colheita. Para melhor entendermos isso, é
preciso considerar que o solstício de verão no hemisfério norte acontece exatamente no mês de
junho. As comemorações realizadas por diferentes povos pagãos europeus começaram a ser
cristianizadas a partir do momento em que o Cristianismo se consolidou como a principal religião
do continente europeu. Assim, a festa originalmente pagã foi incorporada ao calendário festivo do
catolicismo.

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A chegada da festa junina ao Brasil
O começo da festa junina ao Brasil remonta ao século XVI. As festas juninas eram tradições
bastante populares na Península Ibérica (Portugal e Espanha) e, por isso, foram trazidas para cá
pelos portugueses durante a colonização, assim como muitas outras tradições. Quando
introduzida no Brasil, a festa era conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas,
ao longo dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no qual ocorre,
junho.
Inicialmente, a festa possuía um forte tom religioso – conotação essa que se perdeu em parte,
uma vez que é vista por muitos mais como uma festividade popular do que religiosa. Além disso,
a evolução da festa junina no Brasil fez com que ela se associasse a símbolos típicos das zonas
rurais.
O crescimento da festividade aconteceu sobretudo no Nordeste, região que atualmente possui as
maiores festas. As maiores festas juninas do país acontecem nas cidades de Caruaru e Campina
Grande, localizadas no estado da Paraíba.
Durante as festas juninas no Brasil, são realizadas danças típicas, como as quadrilhas.
Também há produção de inúmeras comidas à base de milho e amendoim, como canjica,
pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra característica muito comum é
a de se vestir de caipira de maneira caricata.
Agora vamos ver alguns conceitos sobre como atrair a atenção do espectador para qualquer
tipo de apresentação, seja de dança ou teatro:

Quando alguém vê uma apresentação de dança oi uma peça de teatro, tem uma experiência
estética, que envolve seus sentidos, sentimentos e percepção do mundo. Ou seja, criativa,
sensível e conceitual. Isso significa que as pessoas envolvidas na criação, planejamento e
execução de uma apresentação de dança ou teatro tem que estar atentos para e nvolver o seu
público nestas três esferas. O espectador é não somente aquela pessoa que assiste ao
espetáculo, mas aquela que afeta e é afetada por ele. O espectador é um sujeito ativo, que
sente, cria e avalia o espetáculo a que assiste.
Vamos começar a pensar a partir do próprio movimento, que é o fundamento da dança. Este é
primeiro recurso, é obvio, que vai ser pensado para atrair o espectador. Qual a qualidade do
movimento a ser apresentado? É clássico, moderno, contemporâneo, popular? Em princípio,
o movimento proposto artisticamente tem certas qualidades ligadas ao percurso que faz no
espaço, à velocidade com que é executado, à energia ou à força escolhida na ação. Esses
fundamentos ligados ao movimento são motrizes. Tais condições que fazem mover corpos
impulsionam a produção de sensações e sentidos no espectador. Um movimento suave causa
um tipo experiência estética. Movimentos agressivos, outra.
Outro recurso para atrair a atenção do espectador, fora da cena, é a divulgação do evento. As
informações fornecidas ao espectador por meio do histórico do grupo, redes sociais e programa
do espetáculo indicam que o espetáculo é calcado em um conceito, com motivações filosóficas e
ligadas a um modo de mover o corpo. O espectador com acesso a essas informações terá a
opção de escolha e saberá de antemão o tipo de dança, por exemplo, que será apresentado.
A coreografia, a sensibilidade aguçada pelas formas visuais expostas nas cores, nas texturas,
nos volumes, assim como pelas luzes, pelas sonoridades, enfim, pelos elementos trabalhados
pela criação do artista, são outros recursos que vão dar sentido e significado maior à experiência
estética de cada espectador.
Para o teatro, a experiência estética e sensível é similar. Se for um musical, mais ainda. Mas
para outros gêneros de teatro, além da expressão gestual dos atores em cena, o tema que será o
fio condutor da ação teatral é também um recurso para atrair o espectador, bem como,
igualmente como na dança, a divulgação que é feita. Da mesma forma que a dança, se o teatro
for clássico, de arena, popular, de rua, etc. também são fatores para atrair um ou outro tipo de
público.
Vamos começar analisando a imagem de divulgação de um evento, por que é a informação que
vai atrair o público, em primeiro lugar. Se você não sabe que um evento vai acontecer, você não
será um espectador.
Como foi dito, usaremos os festejos juninos para nossa análise. As festas juninas já são, por si,

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um atrativo, uma vez que temos a certeza de que haverá muita diversão. Porém, se as danças e
encenações não acontecerem, não será uma boa festa. Então vamos tomar a festa de São João
de Caruaru, em Pernambuco, que ano após anos disputa o título de a maior festa junina do
mundo com Campina Grande. Esta disputa já tem gerado muita atenção para atrair o publico para
as duas festas, (anteriormente à pandemia, é claro). Vamos observar o material publicitário
distribuído em 2019 para a divulgação da festa:

Material publicitário distribuído em Pernambuco e presente


no site oficial do evento, apresenta o São João de Caruaru
como O Maior São João do Mundo

1) Responda às perguntas abaixo já como parte das nossas atividades (no verso da
folha, por favor):
a) Quais os elementos presentes na divulgação, indicam ser uma festa junina, além do
texto?
b) Qual parte da divulgação atraiu mais a sua atenção? As imagens ou o texto? Por que?
c) Você acha que é uma boa divulgação? Por que?

Pois bem, é claro que esta foi só uma das formas de divulgação desta festa que atrai milhões de
turistas todos os anos. Em 2019 a expectativa era de 2,5 milhões de turistas.
Agora vamos conhecer em dois vídeos, um pouco desta grande festa:

https://www.youtube.com/watch?v=ezHKTVXMHfQ

https://www.youtube.com/watch?v=O8g04OmYFME&list=RDCMUCSv9d0kQegylHWpP83jWSQg
&start_radio=1&rv=O8g04OmYFME&t=58

Vamos ver algumas fotos de divulgação do evento em sites da internet:

65
1)

2)

66
3)

4)

As imagens acima, mostram um pouco mais sobre a festa em Caruaru.


2) Responda às perguntas abaixo tendo como referência as imagens dadas (no verso da
folha, por favor):

a) Qual das imagens mais chamou a sua atenção e porquê?


b) Na sua opinião, todas elas são boas fotos de divulgação? Justifique a sua resposta para
sim ou para não.
c) Quanto ao enquadramento das fotos, analise e coloque o número da foto nos parênteses:

67
- GRANDE PLANO GERAL ( ) - PLANO GERAL ( )
- PLANO MÉDIO ( ) - PLANO DE DETALHE ( )

ATIVIDADE 3:

-Em uma folha de sulfite avulsa, que você deverá enviar junto com o bloco de atividades, faça
um cartaz de divulgação para uma festa junina da EMEF Nacilda de Campos. É claro que
não haverá a festa de verdade, mas imagine a maior festa que poderíamos ter na nossa escola e
que seria divulgada em cartazes ou na internet. Quais elementos você usaria para atrair a
atenção das pessoas com esta divulgação para a nossa festa? Vale desenho, recorte, colagem,
fotografia, etc. Caso você queira fazer digitalmente, em seu computador ou celular, você pode
enviar o seu trabalho no nosso grupo de WhatsApp ou no privado para a professora de artes!

BOM TRABALHO E FIQUE EM CASA!

Fontes consultadas de texto:


https://brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-junina.htm
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/189137/001086689.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Fontes consultadas de imagem:


https://www.carlosmagno.com.br/noticias/1612,caruaru_se_apodera_do_termo_maior_sao_joao_do_mundo_enquanto_campina_g
rande_corta_atracoes_e_reduz_inves timent.html
https://www.cbnrecife.com/artigo/sao-joao-de-caruaru-podera-ser-online
https://www.guiaviagensbrasil.com/galerias/pe/fotos-da-festa-de-sao-joao-de-caruaru/musica-festa-junina-caruaru-pe/

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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU
Secretaria Municipal da Educação
EMEF ―EMEF Nacilda de Campos‖

9º ANO A PERÍODO LETIVO COMPONENTE CURRICULAR


2º BIMESTRE - BLOCO 4
Profª Bia Cardoso EDUCAÇÃO FÍSICA
14/06/2021 a 08/07/2021
NOME DO ALUNO:
Continuamos com o distanciamento social, e ainda estamos em nossas casas,
saindo apenas para realização de atividades essenciais.
Dessa forma muitos deixaram de realizar exercícios físicos e acabamos comendo um
pouco mais. Muito tempo de televisão, vídeo game e celular e pouco tem realizado
atividades que promovam condicionamento físico.
Voltamos a pensar sobre condicionamento físico e qualidade de vida.
Abraços virtuais.
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA: Ginástica
OBJETOS DE CONHECIMENTO : Ginástica de condicionamento físico
CONTEÚDOS : Práticas corporais com elementos de ginásticas de condicionamento físico. Conceitos de
condicionamento físico, atividade física, exercício físico, aquecimento, alongamento, saúde, avaliação física, etc.
EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM: Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de
elementos básicos de ginástica de condicionamento físico, reconhecendo as potencialidades e os limites do corpo
e adotando procedimentos de segurança.
GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
O condicionamento fís ico apresenta diferentes significados para cada pessoa. Ficar bem
condicionado fisicamente não requer atividade física intensa, exercícios monótonos ou carteirinha
de sócio de academia de ginástica. Para estar com bom condicionamento fís ico, você apenas
precisa exercitar-se com regularidade.
Entretanto, é necessário que você entenda que a busca pelo bom condicionamento fís ico é
para o resto da vida. Um program a com duração de 10 a 12 semanas não trará benefícios eternos.
Infelizmente, se você parar de se exercitar, o que ganhou em condicionamento físico será perdido
com o tempo.
Na verdade, o condicionamento físico relacionado à saúde possui quatro componentes:
Capacidade aeróbia – capacidade do corpo captar e utilizar o oxigênio para produzir energia.
Capacidade muscular – a força e a resistência de sus músculos.

Flexibilidade – a capacidade de flexionar as articulações e os músculos por meio de uma série


de movimentos.
Composição corporal – a relação entre a quantidade de tecido adiposo e a de outro tecido no
seu corpo.
Capacidade aeróbica
Vamos adotar as caminhadas para melhorar a capacidade aeróbia. A caminhada possibilita
uma intensidade de exercíc io mais facilmente tolerável e causa menos problemas musculares,
ósseos e ortopédicos nos membros inferiores que a corrida. É também uma atividade que não
requer qualquer equipamento especial, a não ser um par de tênis adequado. Outros exercícios
eficientes que empregam grande número de músculos também podem melhorar sua capacidade
aeróbia, como pedalar bicicleta ergométrica ao ar livre, nadar, patinar e subir escadas.
Capacidade muscular
A capacidade muscular é essencial para realizar a maioria das tarefas diárias. Manipular seu
corpo e os objetos a sua volta requer força e res istência suficientes para mover os objetos e manter
as posições com segurança e sucesso.

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Flexibilidade
Todos os movimentos necessitam de certo grau de flexibilidade. Articulações e músculos
que não são flexíveis limitam os movimentos e aumentam o risco de dor e lesão. Quando você
melhora sua flexibilidade, previne luxações e outros problemas, com dores nas costas. Exercícios
regulares de alongamento aumentam sua flexibilidade.
Composição corporal
Sua composição corporal não se baseia em seu peso, mas sim na quantidade de gordura
que faz parte de sua composição. Excesso de gordura no corpo pode causar problem as nos
músculos e no esqueleto e aumentar o risco e doenças do coração e de pressão alta. No entanto,
pouca gordura está associada a outros problem as médicos. Você pode ter um fís ico compacto e
atlético e ter pouca gordura no corpo ou ser magro e te r um desenvolvimento muscular deficiente e,
relativamente, mais gordura.
TRÊS PASSOS SIMPLES PARA ATINGIR O CONDICIONAMENTO FÍSICO
1. Descubra em que estágio você se encontra
2. Estabeleça um programa para alcançar suas metas – e mantenha-se fiel a ele
3. Avalie seu progresso
Estabeleça metas a curto prazo
- Proponha metas desafiadoras, porém realistas – se hoje você faz uma caminhada de
10 quadras (aproximadamente 1km) em 15 minutos, uma meta apropriada para
começar seria manter as 10 quadras em 12 minutos.
- Estabeleça metas específicas, não genéric as – em vez de falar ―ficar mais forte‖, se
proponha a aumentar o número de flexões.
- Estabeleça metas a curto prazo – tenha objetivos que possam ser alcançados em
um tempo determinado para se manter motivado.
VALE A DICA
 Se exercite com um amigo
 Desenvolva atividades que lhe dão prazer
 Faça uma avaliação periódica de seu condicionamento físico para avaliar seu progresso
 Registre seu progresso em uma tabela progressiva
 Falta de tempo? Considere exercitar-se mais vezes em menos tempo.
 Estabeleça um horário para a prática de exercícios.
PARA SABER MAIS
- O Verdadeiro Poder do Exercício Físico https://www.youtube.com/watch?v=i7QwQPiAa0A

Você se preocupa com o seu condicionamento físico? Por que?

Q uais os exercícios físicos que você mais gosta de fazer?

Fonte: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Programa de Condicionamento Fí sico da ACSM. 2. Ed. Barueri: Manole, 1999.

SEMANA 2
―Seu corpo é reflexo do seu estilo de vida.‖
O sucesso nessa situação difícil depende do esforço de todos.
Se tiver dúvidas entre em contato com seus professores, realize e entregue
as atividades propostas dentro dos prazos.
Abraços virtuais!
TESTE DE CONDICIONAMENTO FÍSICO
Quando você começa a se exercitar, antecipa uma melhoria em seu condicionamento físico.
Logo começará a se sentir e desempenhar melhor suas tarefas.

71
A realização do Teste de Condicionamento Físico da ACSM possibilita identificar seu nível
de progresso, avalie seu esforço e chegue aos resultados positivos que deseja, se sentindo
satisfeito.
O teste da ACSM é formado de 4 etapas: teste de caminhada Rockport de 1.600 metros
para capacidade aeróbica, teste de flexão para força e resistência muscular, teste de alongamento,
de sentar e alcançar, para a flexibilidade e avaliação de composição corporal por meio de índice de
massa corpórea e da proporção entre cintura e quadril.
Você precisa desses equipamentos básicos para realizar o teste:
 Um relógio com ponteiro de segundos ou um cronometro
 Uma fita métrica
 Uma balança para medir seu peso (você pode medir seu peso em outro local)
 Uma régua graduada de 1 metro (pode colar a fita métrica com durex)
 Fita adesiva (qualquer tipo)
Antes de começar preencha a ficha abaixo.
LISTA DE VERIFICAÇÃO PRELIMINAR SIM NÃO
1 Alguma vez um médico disse que você tem problemas cardíacos?
2 Sente dores no peito com frequência?
3 Sente vertigem ou costuma ter tonturas fortes com frequencia?
4 Algum médico já lhe disse que sua pressão arterial é muito alta?
5 Algum médico já lhe disse que você tem problema ósseo ou de articulação,
como artrite, e que foi ou pode ser agravado por exercícios?
6 Você tem mais de 65 anos de idade e não está acostumado a se exercitar?
7 Está tomando algum remédio para problemas cardíacos ou pressão arterial?
8 Existe alguma boa razão física que não foi mencionada aqui e que o impeça de
seguir um programa voltado para atividade física?
Se você responder ―sim‖ a qualquer uma das questões acima, consulte seu médico antes e
iniciar um programa de exercícios.
Nota: Extraí do de PAR-Q Validation Report (versão modificada) pelo British Columbia Department of Health, D.M. Chisholm, M.I. Collins, W.
Davenport, N. Gruber, L.L. Kulak, 1975, British Columbia Medical Journal, 17.

Se tudo estiver ok, vamos começar.


PREPARAR, APONTAR, FOGO!
COMPONENTE 1 DO CONDICIONAMENTO FÍSICO: CAPACIDADE AERÓBICA
TESTE DE CAMINHADA ROCKPORT DE 1.600 METROS
Material
• Terreno plano para percorrer 1.600 metros (aproximadamente 16 quadras)
• Relógio de pulso ou cronômetro.
O teste de caminhada requer que o aluno conte os batimentos cardíacos de forma precisa.
O aluno deverá tomar a sua pulsação e a contagem das batidas do coração. Sua pulsação deve ser
medida no pulso ou no pescoço, bem ao lado da traquéia. Usará os dedos indicador e médio para
encontrar seu pulso e contará as batidas durante quinze segundos. Contará a primeira que sentir
como sendo zero. Multiplicará por 4 as batidas que sentir em quinze segundos para chegar ao ritmo
cardíaco por minuto.
Procedimentos
1. Aquecer-se andando devagar por alguns minutos e, então alongar suavemente os quadríceps
apoiando-se na parede.
2. Consultar o relógio para registrar o tempo ou acionar o cronômetro.
3. Começar a caminhada. Completar a distância de 1.600 metros o mais rápido que puder.
4. Anotar imediatamente o tempo empregado para completar a distância.
5. Medir sua pulsação e contar o número de batimentos cardíacos em quinze segundos. Lembrar
de contar como zero a primeira batida que sentir.
6. Multiplicar por 4 o número de batimentos cardíacos em quinze segundos para chegar ao número
exato de batidas por minuto.
3

72
7. Registrar seu tempo e o número de batimentos cardíacos no seu perfil pessoal de
condicionamento físico.
Determinação do Nível de Condicionamento Físico
• Selecione a tabela apropriada de acordo com seu sexo e sua faixa etária.
• Encontre o número correspondente à sua taxa de batimentos cardíacos no lado esquerdo da
tabela e trace uma linha horizontal no gráfico a partir deste número.
• Encontre o tempo que empregou para completar a distância da caminhada na parte inferior da
tabela e trace uma linha reta para cima a partir desse número.
• Veja o número correspondente ao seu nível de capacidade aeróbica no ponto de interseção das
duas linhas que traçou.
• Uma vez determinado seu nível de capacidade aeróbica, registre-o no seu perfil pessoal de
condicionamento físico.

FICOU NA DÚVIDA DE COMO MEDIR AFREQUÊNCIACARDÍACA, VEJA O VÍDEO ABAIXO


Como medir frequência cardíaca durante o treino? O que é BPM?
https://www.youtube.com/watch?v=t1wcaYJxKHE

REGISTRO
TESTE DE CAMINHADA TEMPO FREQUÊNCIACARDÍACA

COMPONENTE 2 DO CONDICIONAMENTO FÍSICO: CAPACIDADE MUSCULAR


TESTE DE FLEXÕES
Equipamento
Nenhum
Preparação
• Encontre um bom espaço livre.
• Aquecer-se, certificando-se de executar o alongamento dos ombros e do tríceps.
Procedimentos
• Homens: Apoiar-se no chão com o corpo estendido e o peso sustentados pelos dedos dos pés e
pelas mãos. Seus braços devem ficar estendidos, com as mãos apoiadas no chão e
alinhados com os ombros.
• Mulheres: Apoiar-se no chão com o corpo estendido, com o peso sustentado pelos joelhos e pelas
mãos. Seus braços devem ficar estendidos, com as mãos apoiadas no chão e alinhadas
com os ombros.
1. Abaixe o corpo até que o peito toque o chão. Mantenha as costas eretas durante a flexão.
2. Suspenda o corpo e retorne à posição inicial.
3. Continue a abaixar e a levantar seu corpo até que sinta necessidade de descansar. Considere
como uma flexão completa cada vez que abaixar e erguer seu corpo.
4. Voltando para a posição inicial, conte o número de flexões que conseguiu realizar antes da
pausa para descanso.
5. Anote o resultado no seu perfil pessoal.
Determinação do nível de Condicionamento Físico
• Compare sua pontuação aos números padrão na tabela de capacidade muscular.
• Assegure-se de usar os padrões para sua faixa etária e sexo.

73
• Uma vez determinado seu nível de capacidade muscular, registre-o no perfil pessoal de
condicionamento físico.

REGISTRO
CAPACIDADE MUSCULAR QUANTIDADE DE FLEXÕES

Fonte: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Programa de Condicionamento Fí sico da ACSM. 2. Ed. Barueri: Manole, 1999.

SEMANA 3
―Tudo é possível desde que você dedique seu tempo, seu corpo e sua mente.‖
Nossa avaliação continua. Respira fundo e vem comigo!
Ficou com dúvidas? Entre em contato.
Abraços virtuais
COMPONENTE 3 DO CONDICIONAMENTO FÍSICO: FLEXIBILIDADE
TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR
Equipamento
• Régua graduada de 1 metro e fita adesiva.
Preparação
• Fixe a régua no chão colocando um pedaço de fita adesiva de 30,5
centímetros na régua na altura dos 38 centímetros.
• Aquecer-se, certificando-se de incluir o exercício de tocar os dedos dos pés
na posição sentada.
Procedimentos
1. Sentar-se no chão com a régua graduada de um metro entre as pernas (o zero na sua direção) e
as plantas dos pés separadas cerca de 30,5 centímetros e niveladas de acordo com a fita adesiva
que está na altura dos 38 centímetros da régua.
2. Peça para um (a) amigo (a) colocar as mãos nos seus joelhos, fazendo uma leve pressão para mantê-
los abaixados quando você se curvar para a frente.
3. Coloque uma mão sobre a outra de forma que os dedos médios de ambas as mãos fiquem
nivelados.
4. Incline-se lentamente sobre a régua, alcançando o mais longe que puder. Fique nessa posição
por dois segundos.
5. Anote a distância alcançada.
6. Relaxe. Repita o movimento mais duas vezes.
7. Anote a pontuação mais alta no perfil pessoal de condicionamento físico.
Determinando seu nível de Condicionamento Físico
• Compare sua melhor pontuação com os números padrão apresentados na tabela.
• Uma vez determinado seu nível de flexibilidade, registre-o em seu perfil pessoal de
condicionamento físico.

74
REGISTRO
TESTE SENTAR E ALCANÇAR CENTÍMETROS

DÚVIDA EM COMO FAZER O TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR, VEJA O VÍDEO ABAIXO


Flexibilidade - Sentar e alcançar https://www.youtube.com/watch?v=cdugHSL6C_o

COMPONENTE 4 DO CONDICIONAMENTO FÍSICO: COMPOSIÇÃO CORPORAL


ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E PROPORÇÃO ENTRE CINTURA E QUADRIL
Equipamento
• Fita métrica e balança para medir seu peso.
Preparação
• Use o mínimo possível de roupas e tire os sapatos.
Procedimentos
1. Pese-se na balança.
2. Fique em pé, apoiando a cabeça, os ombros, as nádegas e os calcanhares na parede. Use a
fita métrica para medir sua altura.
3. Use a fita métrica para medir a circunferência de seu quadril na parte mais larga das nádegas e
meça sua cintura na parte mais estreita que, em geral fica logo acima do umbigo. Tire mas
medidas expirando naturalmente o ar dos pulmões e sem apertar a fita métrica.
Determinando o nível de Condicionamento Físico
Índice de Massa Corpórea (IMC)
• Localize seu peso ao longo do lado esquerdo da tabela de Índice de Massa Corpórea e trace uma
linha horizontal pelo gráfico partindo do peso encontrado.
• Localize sua altura na parte superior da tabela e trace uma linha vertical pelo gráfico, partindo da
altura encontrada.
• Veja qual o índice de sua massa corpórea (IMC) na interseção das duas linhas traçadas.
• Registre seu IMC no seu perfil pessoal de condicionamento físico.

REGISTRO
INDICE DE MASSA CORPÓREA VALOR

Proporção entre Cintura e Quadril (C/Q)


• Divida a medida de sua cintura pela de seu quadril.
• Registre a proporção entre cintura e quadril no seu perfil pessoal de condicionamento físico.

75
REGISTRO
PROPORÇÃO CINTURAQUADRIL VALOR

NÍVEL DE COMPOSIÇÃO CORPORAL PARA O


CONDICIONAMENTO FÍSICO

• Use a tabela para determinar seu nível de


composição corporal para o condicionamento físico.
GRIFE a categoria do seu IMC
Nessa categoria, GRIFE a categoria da proporção
cintura quadril.
• Na sequência você encontra o seu nível de
condicionamento físico.

Agora que fizemos todas as avaliações, vamos criar nosso perfil pessoal de
condicionamento físico, com ele podemos começar a praticar exerc ícios físicos de forma mais
adequada.
REGISTRO
PERFIL PESSOAL DE CONDICIONAMENTO FÍSICO DA ACSM PARA

seu nome
COMPONENTES DO TESTE DATA ESCORE NÍVEL DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO CONDICIONAM ENTO
FÍSICO
CAPACIDADE AERÓBIA CAMINHADA / TEMPO:
ROCKPORT DE 1.600 BC: bpm
METROS
CAPACIDADE MUSCULAR FLEXÕES / NÚMERO:

FLEXIBILIDADE ALONGAMENTO / CENTÍMETROS:


(SENTAR E ALCANÇAR)

COMPOSIÇÃO CORPORAL INDICE DE MASSA / IMC:


CORPÓREA (IMC) C/Q:
PROPORÇÃO
CINTURA/QUADRIL (C/Q)
Fonte: AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Programa de Condicionamento Fí sico da ACSM. 2. Ed. Barueri: Manole, 1999.

SEMANA 4
Assim terminamos mais um bloco. Lembre-se de conferir se todas as atividades
foram feitas para entregar para sua professora. Se tiver dúvidas, entre em contato
para que, juntos, possamos encerrar mais essa etapa.
Conto com você!
Abraços virtuais e até mais!

76
O PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO FÍSICO DA ACSM
O Programa de Condicionamento Físico da ACSM é um planejamento de exercícios
personaliz ado que permite que você exercite com a intensidade correta para seu nível pessoal de
condicionamento.
MONTANDO SEU PRÓPRIO PROGRAMA
Primeiram ente preencha a ficha com os níveis de condicionamento físico em cada
componente.
REGISTRO
COMPONENTE DE NÍVEL DE COR NÍVEL DE
CONDICIONAMENTO FÍSICO CONDICIONAMENTO FÍSICO EXER CÍC IO
CAPACIDADE AERÓBIA
CAPACIDADE MUSCULAR
FLEXIBILIDADE
COMPOSIÇÃO CORPORAL

EXERCITANDO-SE DE MODO SEGURO E SENSATO


1. Beba muita água.
2. Aumente a porcentagem de calorias em seu corpo com carboidratos, frutas e legumes.
3. Você NÃO precisa ingerir uma quantidade extra de vitaminas ou suplementos quando se exercitar.
4. Siga as recomendações de seu médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando.
5. Preste atenção a qualquer desconforto que venha a sentir durante a prática de exercícios.
6. Adapte seus exercícios quando não estiver se sentindo bem.
7. Nos dias em que estiver muito ocupado para completar seu programa de exercícios, tente, pelo
menos, fazer uma parte deles, mesmo que por apenas 10 u 15 minutos.
8. Não se preocupe se tiver de se ausentar em uma sessão. Não cumprir o programa de vez em
quando não irá afetar seu condicionamento.
9. Organize seus exercícios de acordo com o clima.
PREPARAR, APONTAR, FOGO!
Encontre o treino adequado ao seu nível e faça por uma semana.
Registre com um X em cada atividade executada. Bom treino!
NÍVEL 1
EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E EXERCÍCIOS PARA CAPACIDADE MUSCULAR
CAPACIDADE AERÓBIA Material: uma cadeira resistente e garrafas de plástico cheias com água
Material: cronômetro/ relógio com ponteiro de segundos ou areia.
DATA DATA
Rotação de ombros 3 para trás/ 3 para frente Flexão na parede 4 vezes

Flexão do pescoço 10 segundos/ 2 vezes Extensão dos braços 4 vezes de cada lado

Caminhar sem sair do lugar 2 minutos Extensão do joelho na posição sentada 4 vezes de cada lado

Elevação lateral de braço 5 vezes de cada lado Elevação do pescoço 4 vezes

Alongamento ―do gato‖ em pé 10 segundos/ 2 vezes EXERCÍCIOS PARA FLEXIBILIDADE E RELAXAMENTO


Material: cronômetro/ relógio com ponteiro de segundos
Alongamento do peito 10 segundos cada lado Rotação dos ombros 3 para trás/ 3 para frente

Alongamento da perna 10 segundos cada lado Alongamento do peito 10 segundos cada lado –
2 vezes

Alongamento de quadríceps 10 segundos cada lado Alongamento da perna 10 segundos cada lado –
2 vezes

Caminhada 10 minutos Alongamento de quadríceps 10 segundos cada lado –


5 ida e 5 volta 2 vezes

NÍVEL 2
EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E EXERCÍCIOS PARA CAPACIDADE MUSCULAR
CAPACIDADE AERÓBIA Material: uma cadeira resistente e garrafas de plástico cheias com água
Material: cronômetro/ relógio com ponteiro de segundos ou areia.
DATA DATA

77
Rotação de ombros 5 para trás/ 5 para frente Flexão com apoio na cadeira 4 vezes

Rotação da cabeça 5 vezes cada lado Elevação de calcanhares 4 vezes


2 vezes

Caminhar sem sair do lugar 2 minutos Extensão da perna na posição sentada 6 vezes de cada lado

Elevação lateral de braço 10 vezes de cada lado Elevação do tronco em decúbito ventral 4 vezes

Alongamento ―do gato‖ em pé 15 segundos/ 2 vezes EXERCÍCIOS PARA FLEXIBILIDADE E RELAXAMENTO


Material: cronômetro/relógio com ponteiro de segundos
Alongamento do peito 15 segundos cada lado Rotação dos ombros 5 para trás/ 5 para frente

Alongamento da perna 15 segundos cada lado Alongamento do peito 20 segundos cada lado –
2 vezes

Alongamento dos ombros 15 segundos cada lado Alongamento da perna 20 segundos cada lado –
2 vezes

Caminhada 20 minutos Alongamento de quadríceps 20 segundos cada lado –


10 ida e 10 volta 2 vezes

NÍVEL 3
EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E EXERCÍCIOS PARA CAPACIDADE MUSCULAR
CAPACIDADE AERÓBIA Material: uma cadeira resistente e garrafas de plástico cheias com água
Material: cronômetro/ relógio com ponteiro de segundos ou areia.
DATA DATA
Flexão do pescoço 10 segundos/ 2 vezes Extensão dos braços 8 de cada lado

Inclinação da cabeça para o 10 segundos cada lado Step 8 de cada lado


lado
Caminhar sem sair do lugar 2 minutos Flexão com apoio nos joelhos 6 vezes

Rotação dos braços 5 para frente/ 5 para trás Elevação de uma perna em decúbito 6 de cada lado
ventral
Alongamento ―do gato‖ em pé 15 segundos/ 3 vezes EXERCÍCIOS PARA FLEXIBILIDADE E RELAXAMENTO
Material: cronômetro/ relógio com ponteiro de segundos
Alongamento do peito 20 segundos cada lado Rotação dos ombros 5 para trás/ 5 para frente

Torção dos ombros 15 segundos cada lado Alongamento do peito 20 segundos cada lado –
2 vezes

Avanço 15 segundos cada lado Alongamento da perna 20 segundos cada lado –


2 vezes

Caminhada 30 minutos Alongamento de quadríceps 20 segundos cada lado –


15 ida e 15 volta 2 vezes

NÍVEL 4
EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E EXERCÍCIOS PARA CAPACIDADE MUSCULAR
CAPACIDADE AERÓBIA Material: uma cadeira resistente e garrafas de plástico cheias com
Material: cronômetro/relógio com ponteiro de segundos água ou areia.
DATA DATA
Rotação de ombros 5 para frente/ 5 para trás Flexão de bíceps 6 de cada lado

Flexão de pescoço 10 segundos/ 2 vezes Elevação lateral 6 de cada lado

Caminhar sem sair do lugar 2 minutos Agachamento com cadeira 6 vezes

Elevação lateral dos braços 5 de cada lado Elevação do tronco com os braços 8 vezes
cruzados
Alongamento ―do gato‖ em pé 10 segundos/ 2 vezes EXERCÍCIOS PARA FLEXIBILIDADE E RELAXAMENTO
Material: cronômetro/relógio com ponteiro de segundos
Alongamento do peito 10 segundos cada lado Rotação dos ombros 5 para trás/ 5 para frente

Alongamento da perna 10 segundos cada lado Alongamento do peito 20 segundos cada lado –
2 vezes

Alongamento do quadríceps 10 segundos cada lado Alongamento da perna 20 segundos cada lado –
2 vezes

Caminhada 40 minutos Alongamento de quadríceps 20 segundos cada lado –


20 ida e 20 volta 2 vezes

78
REGISTRO
1. Você conseguiu realizar a semana de condicionamento físico? ( ) SIM ( ) NÃO
2. Qual sua maior dificuldade na execução do Bloco 4?

3. Como foi realizar sua semana de condicionamento físico? Por que?

10

79
PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU LOGO DA
Secretaria Municipal da Educação
EMEF "Nacilda de Campos" ESCOLA

Atividades Remotas Disciplina


9º ANO A 2 bimestre bloco 4 Língua Inglesa -teacher Dany
14/06 a 08/07

NOME DO ALUNO: N

Orações condicionais (IF CLAUSES)

“If Clauses” são orações condicionais em inglês que são usadas de várias maneiras. São orações
formadas por períodos compostos: um oração condicional (if clause) e uma oração principal
(main clause).

• If clauses: a oração condicional que expressa a condição.


• Main clause: oração principal que expressa a consequência.

As ―if clauses‖ sempre serão formadas acompanhadas do termo ―if‖, que no português quer dizer
―se‖.
Será o ―if‖ que irá estabelecer a relação de condicional e são utilizadas para comunicar/expressar
situações do passado, presente e futuro. Ou seja, situações prováveis e até impossíveis e de planos
futuros.

TIPO 1 – EXPRESSAR UMA SITUAÇÃO POSSÍVEL NO FUTURO;


A SITUAÇÃO FUTURA PODERÁ ACONTECER, CASO A CONDIÇÃO SEJA CUMPRIDA.

A estrutura será: If + simple present + simple future (will) + infinitivo

IF IT RAINS WE WILL CANCEL THE TRIP.

CONDIÇÃO FUTURO
SE CHOVER CANCELAREMOS A VIAGEM.

80
1. Analise as situações abaixo e escolha a alternativa correta,
usando a regra das orações condicionais.

81

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