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TIANGUÁ - CEARÁ
2022
FACULESTE
TIANGUÁ - CEARÁ
2022
A meta da ressocialização: entendendo as dificuldades da execução
penal.
RESUMO
Este trabalho discorre sobre o tema da ressocialização dentro da execução penal e
faz uma análise da relação da pena dentro de alguns regimes tendo o enfoque na
premissa de que a aplicação penal deve conter elementos para que a maior
quantidade de pessoas seja beneficiada com essa execução pena. Primeiramente,
será analisada a doutrina referente as questões relacionadas a ressocialização dentro
da sanção penal e as principais Teorias. Em um segundo momento, será pontuado
princípios jurídicos e Tratados Internacionais sobre o cumprimento da pena. E não
menos importante, ao final, analisa-se o tema central dentro de uma conclusão a qual
mostra a utopia disparatada sobre o ordenamento jurídico e a realidade, que não
ressoarias, pelo contrário, só mostra mais a incapacidade de fazê-lo e confirma
através da prática que o crime demasiadamente compensa.
Palavras chave: Ressocialização. Execução. Penal. Aplicação. Pena .
Introdução
Assim sendo, precisamos entender que todas as ações confluem para uma
reação, muitas vezes oposta a que desejávamos, e tais reações podem ser além de
meros entendimentos teóricas e práticas que estão no cenário da doutrina devido ao
debate relacionado a finalidade da pena.
Desenvolvimento
Partindo para a teoria, o direito penal tem como conceito base a proteção de
uma organização dos bens jurídicos básicos autores como (DOTTI, 2003, p. 39), que
tem como estímulo, mostrar a procura para tentativa de evitar o maior número de
novas transgressões da lei, da mesma forma é a visão do autor (PIERANGELI, 2003,
p. 80).
Outro autor que escreve sobre o assunto é Bittencourt (2002, p. 83), ele traz
no corpo de sua obra que a execução penal tem, dentre várias funções, mas a mais
importante, é a função de tentar solucionar os problemas que envolvem a
criminalidade, a qual deve convergir entre as penas serem efetivamente aplicada,
mantendo o infrator longe da sociedade.
Outro autor que segue essa linha de raciocínio é Basileu Garcia (2008, p. 67)
que traz a seguinte ideia:
Castigar ou punir, expiar, eliminar, intimidar, educar, corrigir ou regenerar, readaptar, proteger
ou defender – eis variados verbos que, na diversidade de opiniões, indicam as finalidades possíveis do
Direito Penal e, através destas, as razões de sua existência.
Sendo assim, mais uma vez, precisamos inferir que pode existir algum
cidadão que após o cumprimento da pena a reincidência tenha cessado e com
uma diminuição da socialização e também, por causa desse fato, é levado ao
cometimento de ilícitos, tal situação parece, aparentemente, muito fácil de
presumir, pois aqueles de apoiam essa premissa que juntam-se com um grupo,
que se acha categoricamente, em outro patamar da raça humana, tido como os
“reincidentes”, que são chamados assim, depois de uma série de supressão de
seus direitos fundamentais e principalmente a presunção da inocência, são
prejudicamos e assim, tratado como inferiores e outras coisas mais, mas,
precisamos estar atentos para tal preconceito, travestido e opinião, pois ele pode
fazer com que muitos sigam para destinos que poderiam ser evitados. E que
dentro de um mundo racional todos os “cidadãos de bem”, podem se tornar em
algum momento, o que não é raro, um agente transgressor da lei, e vai querer ser
ressocializado por meio da punição estatal.
Conclusão
BARRETO, Tobias. Fundamentos do Direito de Punir. In: RT, n. 727, 1996, p.649.
BITENCOURT, Cezar. Roberto. Manual de Direito Penal: parte geral. vol. 1. 7. ed. rev.
e atual. São Paulo: Saraiva, 2002.
DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal: parte geral. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro: parte geral. 4. ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.