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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PROJETO # EducaEMCASA MARAVILHAS – MG


Aluno(a):___________________________________________Data 09/10/2020

Professora: Renata Araújo Turma: 8º I e PAV Conteúdo: Língua portuguesa

ATIVIDADE 1 – Leia os textos a seguir e responda às questões.

URUBUS E SABIÁS
Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os
urubus, aves por natu- reza bicadas, mas sem grandes dotes para o canto,
decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes
cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gar- garejaram
do-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas e fizeram competições entre si, para ver
quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos
outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e
o sonho de cada urubuzinho, instrutor em iní- cio de carreira, era se tornar um
respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência.
Tudo ia muito bem até que a doce tranquilidade da hierarquia dos urubus foi
estremecida. A flo- resta foi invadida por bandos de pintassilgos, tagarelas que
brincavam com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos
urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram
pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.
“Onde estão os documentos de seus concursos?” E as pobres aves se olharam
perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não
haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca
apresentaram um diploma para provar que sabiam can- tar, mas cantavam,
simplesmente...
— Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à
ordem. E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que
cantavam sem alvarás...
MORAL: EM TERRA DE URUBUS DIPLOMADOS NÃO SE OUVE CANTO DE
SABIÁ.
Fonte: ALVES, Rubem. Estórias de Quem gosta de Ensinar. São Paulo: Ars Poética, 1985 .
1 – O que gera o conflito no enredo?

2 – Escreva, com suas palavras o desfecho do texto.

3 – Agora, descreva com suas palavras, a situação inicial do enredo.

4 – Marque um x nas características do gênero do texto lido. ( ) É um texto


informativo.
( ) É um texto escrito em prosa.
( ) O narrador é um narrador-personagem, isto é participa da história. ( ) Esse texto é um
fábula.
( ) A situação inicial envolve os urubus. ( ) O texto
é narrado em 3ª pessoa.

ATIVIDADE 2 – Leia o texto a seguir e responda.

DIAMANTES AO CAIR DA TARDE


À saída de Belo Horizonte, pergunto a um motorista de caminhão o que devo fazer para ir a Diaman- tina. A estrada onde estou,
pelo jeito, me levará direto para Brasília.

—O senhor vai em frente, passa por baixo de duas pontes. Depois dobra à direita quando passar pela primeira ponte.
— Pela primeira ou pela terceira?

— Pela primeira depois da segunda.


No que depender de informações desses meus conterrâneos, acabo indo parar na casa da mãe Joana. Pergunto a este outro, no
posto de gasolina, a distância dali até Diamantina.

— Não é muito perto, não. Mas também não é longe – informa ele, sério.

— Quanto tempo vou levar daqui até lá?

— É conforme, uai. Se correr muito, leva pouco, se correr pouco, leva muito.

Fonte: Fernando Sabino. A chave do enigma. Rio de Janeiro, Record, 1999.

1 – O conflito do texto se dá quando

(A) as pessoas não sabem informar.

(B)Joana explica melhor que todos.


(C) o jovem não entende a informação.

(D) o rapaz quer ir à Diamantina.

2 – Podemos dizer que o texto lido é narrado em


(A) 1ª pessoa – o narrador participa dos fatos.

(B)1ª pessoa – o narrador não participa dos fatos.


(C) 3ª pessoa – o narrador participa dos fatos.

(D) 3ª pessoa – o narrador não participa dos fatos.

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