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Em Ciência e
Religião
Modelos e Analogia Em
Ciência e Religião
Capítulo
5
Modelos e Analogia Em
Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas
ciências naturais
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
“Os cientistas constroem teorias que
explicam as características observadas do
mundo físico postulando modelos para a
estrutura oculta das entidades que são
estudadas. Essa estrutura é relacionada
causalmente aos fenômenos observáveis, e
o modelo teórico fornece uma
aproximação dos fenômenos a partir dos
quais o poder explicativo do modelo
deriva.”
Ernan McMullin
(McGrath, A. 2020, p. 226)
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
Peter Godfrey-Smith
(McGrath, A. 2020, p. 227)
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
6. Modelos são “recursos visuais” empregados
tanto em ciência quanto em religião.
7. São maneiras uteis de visualizar o invisível
e o inacessível.
8. Resultam em linhas de pesquisa para
investigação, exploração e compreensão.
9. Os modelos desempenham uma função
psicológica quando nos permitem nos
aproximar racionalmente do mundo
aparentemente sem forma e desordenado.
10. A humanidade faz uso de modelos para
superar a confusão e fluidez conceitual do
mundo com o objetivo de trazer a sua
presumida racionalidade para um foco mais
nítido.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
“Todas as magnificas conquistas das
ciências físicas e matemáticas – nossas
doutrinas da evolução, da uniformidade
das leis e todo o resto – procedem de
nosso desejo indomável de representar o
mundo de uma forma mais racional em
nossa experiência. O mundo tem se
mostrado, em grande medida, plástico a
essas nossa demanda por racionalidade.”
William James
(McGrath, A. 2020, p. 228)
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
O que a ciência ensina sobre o nosso mundo?: Como a ciência
tradicionalmente funciona. • A ciência busca explicações para os
mecanismo de funcionamento da
natureza.
• O estudo dos fenômenos naturais
ocorre por meio da observação e
experimentação.
• As conexões estabelecidas devem ser
racionais e expressas
matematicamente.
• São aceitos como dados científicos
apenas as observações e experiências
que podem ser repetidas por outras
pessoas.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
O que a ciência ensina sobre o nosso mundo?: Como a ciência
tradicionalmente funciona.
LUCAS, Ernest. Gênesis hoje: Gênesis e as questões da ciência. São Paulo: ABU, 1994.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
O que a ciência ensina sobre o nosso mundo?: Como a ciência
tradicionalmente funciona.
Teoria
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
Lei de Boyle
pV 𝛼 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
Lei de Charles
V 𝛼 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑥 𝑇
Robert Boyle Jacques Charles
(1627 – 1691) Equação dos gases ideias (11742 – 1823)
pV 𝛼 𝑛𝑅𝑇
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
A – Estudo de caso em ciências naturais
1. Modelo cinético dos gases e o papel da descrição
Suposições básicas do Modelo cinético do gases (ideais):
Ondas de De Broglie
Louis de Broglie
(1892 – 1987) 𝒉 Aplicou as ideias de Einstein, sobre o efeito
fotoelétrico, e descobriu a natureza
𝒑= ondulatória do elétron.
𝝀
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I - O uso de modelos nas ciências naturais
A – Estudo de caso em ciências naturais
2. Dualidade partícula-onda e a complementariedade dos modelos científicos
O principio da complementariedade:
Analogia de Galileu:
O que Galileu realmente observou
através de seu telescópio foi a mudança
nos padrões de claro e escuro na
superfície da Lua, que posteriormente
interpretou como evidência da existência
de montanhas análogas às encontradas
na Terra.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
A – Estudo de caso em ciências naturais
3. Galileu e as montanhas da lua e o uso do raciocínio analógico
Marta Spranzi e os elementos centrais da analogia de Galileu:
1. Estamos acostumados com os diferentes padrões de luz e sombra em
montanhas e planícies terrestres iluminadas pelo sol.
2. O que veríamos na superfície do planeta se pudéssemos estar a uma
distância considerável da terra?
3. Qual o resultado que teríamos se desenhássemos as diferentes
imagens das sombras e manchas de luz que observamos na lua e na
superfície do planeta terra?
4. O que obteríamos se pudéssemos comparar o desenho da lua vista a
partir de um telescópio com o da superfície terrestre vista a
distância?
5. Por raciocínio analógico, podemos concluir que os desenhos que
fizemos da lua indicam que estamos realmente observando a
presença de montanhas e vales na superfície lunar.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
B – Usando modelos científicos de forma crítica
O principio da seleção natural de Darwin
A “seleção natural” como um processo subjacente que explica o fenômeno da evolução:
1. A “seleção natural” é vista como a explicação do mecanismo pelo qual o fenômeno da evolução ocorre.
2. Darwin busca dar sentido a desconcertante diversidade de plantas e animais, vivos ou extintos.
3. O processo de “seleção artificial” é análogo ao processo de “seleção natural”.
4. O termo “seleção natural” é como um meio metafórico e não literal de se referir ao processo do mecanismo que
explica os padrões de diversidade observados na natureza.
5. O pensamento de Darwin deixa claro que o processo – não observado e intrinsecamente inobservável – “seleção
natural” é análogo ao conhecido processo de “seleção artificial.”
6. Bem como, a ideia de “seleção natural” implica a noção de um processo consciente e mesmo antropomórfico.
7. O aspecto positivo da analogia da “seleção natural” permite a iluminação de uma situação complexa gerando uma
compreensão parcial de um fenômeno por meio da compreensão mais completa de outro fenômeno similar.
8. Porém, o aspecto negativo consiste, na transferência de aspectos inadequados do modelo para aquilo que o
modelo pretendia explicar.
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
I - O uso de modelos nas ciências naturais
B – Usando modelos científicos de forma crítica
O principio da seleção natural de Darwin
Modelos e Analogia Em
Ciência e Religião
Conclusão
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
Conclusão
Modelos, forma de pensar e representar sistemas complexos :
Nancy Dise
(McGrath, A. 2020, p. 230)
Modelos e Analogia Em Ciência e Religião
Conclusão
A conclusão sobre papel da modelagem na pesquisa:
Historicidade
• Consistência
Bíblia • Coerência
• Pressuposições
Teólogo Doutrina/Modelo • Simplicidade
• Conhecimento
• Abrangência
prévio
Experiência • Fecundidade
“O dado principal do ensino • Precisão
cristão é a Bíblia,
juntamente com a nossa
Sentido • Ortodoxia: Ensino
experiência de vida no
mundo, interpretada à luz verdadeiro.
dos ensinos bíblicos.” – Cristão Igreja • Ortopraxia: Pratica
(Individua) (Coletivo) Tradição correta.
Ernest Lucas. Comunhão
• Ortopatia: Sentimentos
corretos.
Preludio pra a próxima aula
O que a teologia ensina sobre o nosso mundo?: Uma visão geral
acerca das doutrinas e modelos teológicos.
Revelação de
Deus ao Homem. Ato
Criacional Deus se revela ao
homem por meio
do Livro Das
Homem Universo
(imagem de Deus) (Criação) Escrituras e do
Livro da Criação.
Revelação Especial
Bíblia
(Livro das Escrituras)
Revelação Geral
Revelação (Livro da Criação)
Progressiva.
Preludio pra a próxima aula
Ciência e Teologia Como Hermenêutica
Não existe
conflito entre a
Bíblia e a
estrutura do
Universo Criado.