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MANUAL Manual de Treinamento da Sala Corridas

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TITLE:
APOSTILA TREINAMENTO DA SALA DE CORRIDAS

ÍNDICE

1 - OPERAÇÃO DA SALA DE CORRIDAS


1.1 FATORES QUE INFLUENCIAM NA OPERAÇÃO
1.1.1- DRENAGEM DE LÍQUIDOS NO CADINHO
1.1.2- NÍVEL DE LÍQUIDO NO CADINHO E SEUS EFEITOS
1.1.3- VISCOSIDADE DA ESCÓRIA, SILÍCIO E TEMPERATURA DO GUSA

2 - OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
2.1 - MESA DE OPERAÇÃO
2.2 - CONTROLE REMOTO

3 - CANHÃO DE LAMA
3.1 - CONCEITO
3.2 - CAIXA DE CONTROLE LOCAL DE ABASTECIMENTO DO CANHÃO DE LAMA
3.3 - FUNCIONAMENTO DO CANHÃO DE LAMA
3.4 - INJEÇÃO DE MASSA
3.5 - DADOS OPERACIONAIS
3.6 - AJUSTE VERTICAL E HORIZONTAL
3.7- TELAS DE OPERAÇÃO

4 - FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA PERFURATRIZ


4.1 - CARRINHO
4.2 - DADOS OPERACIONAIS
4.3 –TELAS

5 - SISTEMA HIDRÁULICO

6 - UNIDADES DE SINALIZAÇÃO

7 - GRANULADOR DE ESCÓRIA INBA


7.1 - TELAS DO INBA

8 - TELAS DE CONTROLE

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1- OPERAÇÃO DA SALA DE CORRIDAS

As rotinas de operação da sala de corridas são de extrema importância para a estabilidade


operacional do alto forno pois qualquer anomalia na área de corridas reflete diretamente na
estabilidade operacional do processo, o fluxo de operação da sala de corridas é o descrito a
seguir.

As operações realizadas no piso das ventaneiras podem ser divididas em dois seguimentos
básicos principais, atividades com o forno operando e atividades com o forno fora de operação.

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Cada atividade realizada possui um padrão operacional o qual á descreve de maneira


específica e executável, o padrão é a maneira mais fácil e segura de executar cada tarefa e os
mesmo sofrem revisões a partir do momento onde há um consenso sobre um método melhor de
realizar uma determinada atividade.

Padrão

DIREÇÃO TROCA DE VENTANEIRA NO NÚMERO


CLASSE ALTO FORNO CSA_BF
PP_40.010
REVISÃO - 0
15 / 04 / 08
PÁGINA
1/19
UNIDADE GERÊNCIA DOS ALTOS FORNOS
APROVAÇÃO:

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1.1- FATORES QUE INFLUÊNCIAM NA OPERAÇÃO

1.1.1- DRENAGEM DE LÍQUIDOS NO CADINHO

No alto forno o ferro gusa e a escória são produzidos continuamente e são removidos em
bateladas, ocorrendo, portanto, a acumulação desses materiais no cadinho.Desse modo, a
drenagem de gusa e escória se tornou de grande importância para o operador de alto forno uma
vez que o cadinho com baixo nível de líquidos é essencial para boa operação do forno.

1.1.2- NÍVEL DE LÍQUIDO NO CADINHO E SEUS EFEITOS

Na operação de um alto forno é comum observar-se alterações em seu comportamento,


acompanhando os ciclos de vazamento de gusa e escória.
O acúmulo de líquidos no cadinho é a principal causa dessas alterações a figura abaixo
mostra as variações do fator “a” de acordo com o ciclo de vazamento .

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1.1.3 - VISCOSIDADE DA ESCÓRIA, SILÍCIO E TEMPERATURA DO GUSA

Durante uma corrida existe uma tendência geral de se obter um maior esgotamento do gusa
em relação à escória, fato que pode ser explicado em função da maior densidade e menor
viscosidade do gusa em relação à escória.
Devido á maior viscosidade da escória e, conseqüentemente, a sua maior dificuldade de
atravessar as partículas de coque, ocorre uma inclinação da superfície de escória e o
abaixamento do seu nível até atingir o furo de gusa, ocorrendo então o sopro do furo que
determina o final de corrida.
Apesar do sopro , uma parcela do material líquido fica retido no interior do cadinho, sendo a
maior parte (90%) é constituída pela escória.
A viscosidade de uma escória de alto-forno a coque a 1500ºC situa-se numa faixa de 3 a 7
poises, enquanto que a do gusa, na mesma temperatura, varia de 3 a 5 centipoises, ou seja
cerca de a 150 vezes menor que a da escória. Por este motivo , a retenção de escória no cadinho
é extremamente superior á do gusa. Desse modo, quanto menor for a viscosidade da escória,
melhor será o esgotamento do cadinho.

Um outro fator a ser analisado com relação a basicidade da escória é a dificuldade da


mesma escoar pelos canais de corrida, escória com basicidade alta tende a ser difícil de escoar
pelos canais promovendo o acumulo de cascão e enchimento dos mesmos.
A escória a baixa temperaturas oferecem problemas de escoamento pois necessitam de
bastante energia para se tornarem fluidas, ponto de fusão alto.
O silício do gusa por sua vez é tão prejudicial quanto a escória pois o silício em percentual
alto pode promover obstrução de canais , bicas e gargantas.

O gráfico a seguir mostra a relação temperatura do gusa basicidade da escória.

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2- OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO

2.1 - MESA DE OPERAÇÃO

O principal meio de operação do canhão e da máquina perfuratriz é a mesa de operação


devido na mesma estar disposto a maior quantidade de informações.Cada furo de gusa possui
uma mesa de operação própria, provida de joystick onde se opera o canhão com a seleção de
canhão da chave seletora na mesa ou a máquina perfuratriz se a chave de seleção for
posicionada para a mesma.

As operações de vazamento e fechamento através da mesa podem ser feita de duas


maneiras :

Modo de operação Manual - Todas as operações ( giro,


injeção, ,recuo,inclinação,patolamento,martelo,sopro) são feitas manualmente através do joystick
mas ficando as operações sujeitas as sensibilidade do operador.

Modo de operação Semi automático – O operador dá o sinal de start pelo botão e as


operações são feitas automaticamente sem a intervenção do mesmo.
Caso haja necessidade de abortar por algum motivo um simples toque no joystick trará o
comando novamente para a mão do operador

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Modo de operação Setup - Este modo de operação pode ser selecionado na mesa de controle
da sala de corridas é controlado pelo PLC e permite a realização das funções da perfuratriz e do
canhão de lama em velocidade reduzida.

Modo over ride - Este modo pode ser selecionado na mesa de controle e permite a realização
de todas as funções do equipamento em velocidade normal (fixada no set point) com exceção da
velocidade de giro( automática ) quando o encoder não estiver funcionando.

Modo de emergência - Este modo pode ser selecionado na mesa de controle e permite a
realização de todas as funções dos equipamentos em caso de queda do PLC em função manual
normalmente.

Obs. Na transição de um modo para outro as funções são reiniciadas deveremos então fazer a
mesma com o equipamento sem estar em condição de trabalho.

2.2 - CONTROLE REMOTO

O controle remoto apesar de não fornecer uma quantidade de informação semelhante a


mesa de operação é o meio de operação mais utilizado devido a facilidade de transporte
e,tornando-se a operação mais próxima do equipamento.
Cada equipamento da sala de corridas possui seu controle remoto máquina e canhão.

CONTROLE REMOTO

Mesa de operação
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3 – CANHÃO DE LAMA

3.1 - CONCEITO

Equipamento destinado para fazer o fechamento do furo de gusa. Fixado por uma estrutura
articulada ,montado numa base de concreto armado e dotado de componentes
mecânicos ,com acionamentos hidráulicos.
Estão dispostos na parte central dos furos de gusa.o tambor de injeção consiste de um
atuador hidráulico e barril para colocação de massa de tamponamento,revestidos por
proteções refratárias com um sistema de refrigeração .

Todos os movimentos do canhão são controlados por PLC, e quando o PLC pára o modo
de emergência entra automaticamente possibilitando a operação do canhão de lama.
Em caso de desejar selecionar o modo de emergência para operação por algum motivo
somente poderá ser feito pela mesa de operação.

O canhão de lama poderá ser operado manualmente ou totalmente automático.A operação


poderá acontecer de três formas:

Mesa de controle,
Controle remoto,
Painel de operação local.

3.2 - CAIXA DE CONTROLE LOCAL DE ABASTECIMENTO DO CANHÃO DE LAMA


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O desenho seguinte mostra a caixa do controle local de enchimento do canhão de lama.

A chave seletora Ligar / desligar ativa e desativa a caixa de controle local.

A lâmpada ficará acesa enquanto a estação estiver ativa e se a estação está ativa todas as
outras estações estão desativadas por razões de segurança (controle remoto e mesa).

Os botões são ativos somente quando a chave seletora está para a caixa de controle local
de enchimento de canhão de lama. O botão avançar acionado mantém o movimento do cilindro
em frente enquanto pressionado.
O botão para trás acionado mantém o movimento do cilindro para trás enquanto pressionado.
O botão de parada de emergência pára todos os movimentos das máquinas deste furo de gusa.

3.3 - FUNCIONAMENTO DO CANHÃO DE LAMA

Com a ativação do canhão de lama o acumulador será carregado até uma pressão de
310 bar. Quando o canhão é pressionado na boca o acumulador trabalha no lado do
sentido do pistão de giro.
O ângulo de giro é usado para monitorar a posição do canhão de lama e dependendo
da posição é reduzida a velocidade parando no fim do curso ( toque macio ), e a cada
toque do canhão na boca do furo de gusa a posição é memorizada e a informação é usada
para determinar a próxima posição de redução de velocidade (próximo toque macio).

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O canhão de lama trabalha em situações severas de temperatura e está esposto ao


contato com o ferro gusa e escória líquidos.

local de trabalho do canhão de lama

3.4 - INJEÇÕES DE MASSA

A válvula proporcional movimenta o cilindro para frente/ traz com a velocidade, tal
como estabelecido no controle do sistema. A medida de volume de massa injetada é
determinda pela medida de fluxo / volume do óleo hidráulico que vem do cilindro durante o
tamponamento.A posição de pistão e o volume de massa de tamponamento serão
calculados pelo PLC.
A medida de pressão de tamponamento é feita pela medida de pressão hidráulica.
O aumento de pressão ao recuar totalmente cilindro é usado como sinal para o reajuste
do dispositivo de medida de fluxo de óleo que indicará o volume de massa injetado no
fechamento.

3.5 - DADOS OPERACIONAIS

Dados Especificação
Modelo Paul Wurth
Giro hidráulilco
Ângulo da garagem até a boca 136°
Ângulo de inclinação 10°c
Sistema de operações controle remoto ou mesa
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Pressão de injeção 310 kg/cm2


Capacidade de massa do barril 475 kilos
Diâmetro do bico 150 mm
Tempo de rotação 12 seg
Refrigeração H2O

3.6 - AJUSTES VERTICAIS E HORIZONTAIS

Para que se tenha uma perfeita centragem do canhão de lama com o furo de gusa
podemos ajustar o canhão horizontalmente através do telescópio e verticalmente através do
dispositivo de ajuste de inclinação.Essas operações são importantes pois quando o canhão não
está perfeitamente centrado com o jato de gusa que sai do furo, o bico falso é queimado
freqüentemente provocando volta de massa e a necessidade de confecção de boca do furo de
gusa o que acarreta a perda da estabilidade operacional da sala de corridas.

PONTEIRO ESTRUTURA BRAÇO DE AJUSTE


DE SUSTENTAÇÃO VERTICAL
INJEÇÃO

CREMALHEIRA

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3.7- TELAS DE OPERAÇÃO

Na tela de operação do canhão de lama estão dispostos os principais dados de operação como:

- Se o modo de operação é controle remoto ou mesa,

- Inclinação da boca do furo de gusa,

- Quantidade de massa injetada no furo de gusa,

- Pressão de injeção da massa no furo de gusa,

- Percentual de trabalho dos acumuladores,

- Posição do canhão de lama.

TELA CANHÃO DE LAMA

4 – FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA PERFURATRIZ

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Equipamento destinado para perfuração do furo de gusa fixado por uma estrutura
articulada ,montada na parte central dos furos de gusa e dotado de componentes
mecânicos ,com acionamentos hidráulicos, pneumáticos .Apresenta na parte frontal uma proteção
refratária para suportar a agressividade da ação de intempéries a quais é submetido.

A Perfuratriz é projetada para abertura do furo de gusa, a fim de que o gusa líquido e escória
sejam escoados. Com a perfuratriz você pode abrir o furo de gusa com giro da broca e martelo,
sem martelamento ou apenas com giro, sendo que em toda operação de vazamento o sopro deve
ser acionado.
Todos os movimentos da máquina são Controlados por PLC através de válvulas hidráulicas.
Quando acionado o giro a máquina se movimenta ( gira) para frente/ para trás com a
velocidade tal como estabelecido pelos controles, dependendo da posição de giro a velocidade
da máquina é reduzida e pára na posição final.

Ao acionar o patolamento libera-se o movimento de inclinação e ao acionar o comando de


despatolamento a válvula será aberta proporcionando o levantamento.

Dependendo da posição de giro a velocidade máquina é reduzida e pára na posição final.

A água de refrigeração/purga da broca é acionada pela chave seletora da máquina assim


como o nitrogênio de refrigeração. A névoa de óleo para a lubrificação da percussão do martelo
fecha ou abre quando solicitada a função martelo.
A perfuratriz trabalha em situações severas de temperatura e está esposta ao contato com o
ferro gusa e escória líquidos.

Se a pressão de nitrogênio medida cai abaixo de 6 bar, a injeção de água não pode ser ativada.

O nível de óleo dá um sinal de advertência se o nível no reservatório alcança um valor mínimo.


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A água de refrigeração/purga da broca é acionada pela chave seletora da máquina assim


como o nitrogênio de refrigeração.

A névoa de óleo para a lubrificação da percussão do martelo fecha ou abre quando solicitada
a função martelo.

Se a pressão de nitrogênio medida cai abaixo de 6 bar, a injeção de água não pode ser ativada.

4.1 - CARRINHO

O comando de avançar e recuar ativa a alimentação à frente e para trás com uma
velocidade tal como estabelecido nos controles.
A determinação da força com que a broca é movida em frente, é estabelecida nos controles
que liberam o freio da alimentação do motor.

O movimento de avanço do carrinho é usado para durante o vazamento do furo, determinar o


comprimento do vazamento através da velocidade de avanço que é aumentada quando a broca
não tem mais resistência , o comprimento do furo é dado pelo PLC.

A energia da percussão do martelo é controlada pelos controles (manual) ou pela medida de


pressão hidráulica (automático) ,durante a operação de vazamento do furo de gusa.

4.2 - DADOS OPERACIONAIS

Dados Especificação
Centragem da broca Centralizador mecânico pneumático
Ângulo de inclinação da máquina 5°,6°,9° com ajuste traseiro
Sistema de perfuração Martelo hidráulico
Percurssão 1600-1800 GPM
Rotação da broca Motor hidráulico 160 rpm
Torque 600 Nm
Arraste Hidráulico
Sistema de levantamento Atuador hidráulico dupla ação

Sistema de operações Controle remoto ou mesa

DESENHOS

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4.3 - TELAS DA PERFURATRIZ

A máquina de drenar o canal principal é uma unidade autônoma e transportável.

5-SISTEMA HIDRÁULICO

É composto por um reservatório de óleo aproximadamente 2500 litros de óleo .


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Três bombas de vazão variáveis de 145 l/min,sendo uma para cada furo de gusa e outra em
stand by. As bombas possuem uma pressão de 310 kg/cm2 e 200 kg/cm2 para a distribuição no
manifold. O sistema hidráulico tem como função principal fazer com que as ações da máquina e
canhão aconteçam de acordo com o movimento solicitado. Todos os comandos direcionados
estão dispostos na sala hidráulica distribuído por manifolds ou bloco onde temos válvulas
direcionais,proporcionais,elementos lógicos,válvulas de retenções ,válvulas redutoras de
pressão,válvulas de alívio,manômetros ,acumuladores ,bombas ,etc.
O sistema de condicionamento do óleo consiste em uma bomba de 90 l/min. e um filtro de 5
micro.
O sistema hidráulico é equipado com um sistema de acumulador para realizar operações de
emergência no furo de gusa ( retirar a perfuratriz, girar o canhão e injetar ) em caso de queda de
energia elétrica.

BOMBAS SISTEMA HIDRÁULICO

6- UNIDADES DE SINALIZAÇÃO

Próximo a cada furo de gusa está presente a unidade de sinalização que é composta por um
conjunto de lâmpadas que tem a finalidade de auxiliar o operador quando o mesmo efetua
operação pelo controle remoto ,sendo que as funções das mesmas são:

- Lâmpada ok indica que o sistema está pronto para a operação.


-Lâmpada de canhão de lama acessa
-Indica canhão selecionado e pronto para a operação.
(no modo automático esta lâmpada fica piscando)
-Lâmpada de perfuratriz acessa
-Indica perfuratriz selecionada e pronta para a operação.
(no modo automático esta lâmpada fica piscando)
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- Lâmpada de sistema hidráulico ok,


- Lâmpada de acumulador acima de 80%,
- Lâmpada de volume de massa injetado completado.

7-GRANULADOR DE ESCÓRIA INBA

O objetivo da planta da granulação é converter escória líquida do alto-forno em escória


granulada, um produto de valor agregado.
O processo é baseado na granulação da escória líquida com água fria. A qualidade da escória
depende principalmente da temperatura inicial e da composição química da escória líquida, e na
temperatura da água da granulação, assim como na forma geométrica do jato de água de
granulação.
Cada forno do projeto CSA possui um granulador INBA ,composto basicamente pelas
seguintes partes:
- Bombas ,
- Bica de granulação (1 cada furo),
- Torre de condensação (1 cada furo),
- Tambor rotativo (1 cada forno),
- Torre de resfriamento ( 1 para os dois fornos),
- Silos de estocagem (3 silos por forno) ,
- Tanque de água quente,
- Tanque de recuperação 1,
- Tanque de recuperação 2.

O sistema de INBA dos fornos 1 e 2 são independentes não tornando possível a utilização de
bombas de um forno em outro.

A seqüência básica de funcionamento do sistema INBA é a seguinte:

A escória é granulada na bica de granulação através de um jato de água vindo da torre de


resfriamento ( 4 bombas operando ) a escória juntamente com a água a 95°c ( polpa) da torre de
condensação é bombeada ( 2 bombas operando e uma na reserva) para o tambor rotativo já
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granulada através de um conjunto de movimentos sincronizados (rotação do tambor e transporte


da escória por intermédio de paletas), a escória é separada da água e direcionada para um
conjunto de correias transportadoras até os silos desaguadores.
Nos silos desaguadores o tempo de residência da escória deverá ser de no mínimo de 4 horas
para que toda a água da escória saia antes de ser descarregada para os moinhos da empresa
Votorantim cimentos.
Já a água separada da escória, irá ser bombeada para torre de resfriamento (2 bombas
operando e uma reserva) para que a mesma seja resfriada até uma temperatura de 45°c e
voltando para o processo em um circuito fechado.
Os tanques de recuperação visam receber todos os transbordos de água e a água proveniente
as reposições necessárias.

7.1 - TELAS DO SISTEMA INBA

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8- TELAS DE CONTROLE ( NÍVEL 2)

O controle das operações de sala de corrida é imprescindível para o escoamento e esse


controle é dado através de um conjunto de telas onde os operadores promovem a inserção de
dados como :
-Horários de vazamento,
-Fechamento,
-Início da corrida de escória,
-Início da corrida de gusa,
-Ferramentas utilizadas,
-Panelas cheias,
-E outras.

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