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Ao professor Vitor,
pelas conversas que tivemos ao longo dos anos, por me
fazer questionar as não questões e chegar a conclusões.
Ao professor Miguel,
pela oportunidade desta experiência única e de acreditar
sempre que o low stress é possível.
À Catarina,
por acreditar em mim e dar força quando preciso.
Ao NucleAR,
por ser a minha base na descoberta da arquitectura.
À Rita,
por ser a minha escola do porto.
À Frederica,
cúmplice dos projectos, aventuras e pequenas alegrias da
vida.
Ao Manuel,
Rita Amado pelo apoio, partilha e por ser o meu maior impulsionador.
Outubro 2018
O meu obrigada.
amado.g.rita@gmail.com
+351 969182400
A presente memória descritiva é relativa ao
pré-existentes.
na ilha caboverdiana.
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o lugar
pintura e teatro.
8 9
o pré-existente
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sargento de dia | 01
oficiais de serviço | 02
quarto de oficiais de serviço | 03
dormitório sargentos | 04
estar sargentos | 05
estar praças | 06
20
sanitário de praças | 07
21
22
dormitório de praças | 08
conferências de comboio | 09
vestíbulo | 10
fotografia | 11
arrumações | 12
19
30
18 central telefónica | 13
30
17
29 primeiros socorros | 14
28
escutaria | 15
15 14
16 13
27 12
lavabos | 16
refeitório sargento | 17
11 copa | 18
10
cozinha | 19
23
01 02 03
24
04
05
dispensa | 20
25
26
paramenta | 21
06
07 09
refeitório praças | 22
dormitório polícias | 23
dormitório pilotos | 24
08
adjunto | 25
capitão do porto | 26
vestiário | 27
arrumação | 28
espera | 29
instalações sanitárias | 30
04
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o programa
A viagem é o propósito, tanto quando se procura Para apoiar a implantação destas tipologias,
uma experiência cultural como quando apenas se quer o programa estende-se com a adição de uma galeria,
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as estadas
atelier
quarto
residência artística
trabalhar descansar descansar trabalhar
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o projecto
ou espaços de alargamento.
como o privado.
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o muro
Murária”
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a cor
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volume um (reabilitação)
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espaço público
núcleos servidores
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volume dois e três (ampliação)
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os ateliers
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o vão e os seus estudos
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volume quatro (ampliação)
extenda. Assim,
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volume cinco e seis (ampliação)
diferentes.
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o processo da descoberta de uma arquitectura
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A criação de um espaço para produção artística
é um mote para o desenvolvimento das Artes no Mindelo
— numa tentativa de reforçar esta característica local
— mas também se torna uma crítica ao programa de
hotel, à exploração turística, à desmedida das coisas e
ao facilitismo de envolver a arquitectura no “ganhar
dinheiro”. Antes de tudo, a arquitectura é um serviço
público. Não pode deixar de o ser. Quando deixa de ser
um serviço público, passa a ser um negócio, onde só
interessa o lucro. O arquitecto é, antes de tudo mais, um
servidor da população.
A arquitectura desenha a base das vivências.
Desenha-se um muro para limitar, mas este muro pode
ser transponível, deixar de ser limitado — saltar o muro.
E então, aí, é o ocupante, o usufruidor do espaço, quem
dita a sua espacialidade e vivência. Essas podem ser
brutalmente alteradas com as suas acções no espaço.
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todas as imagens são da própria autoria
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