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HISTÓRICO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Cristiane Lima Terra Fernandes

Resumo: O artigo apresenta um recorte temporal para apresentar alguns aspectos da


vida das pessoas com deficiência ao longo da história. Desde a idade antiga são
enumerados alguns fatos que representam as formas que a sociedade tratava essas
pessoas. O artigo culmina nos tempos atuais. Inicialmente é apresentada a vida das
pessoas com deficiência no mundo, focando, adiante, nas pessoas surdas no mundo e,
posteriormente, no Brasil. Conhecer o passado contribui para compreender o presente e
planejar novas ações necessárias para melhorar a vida dessas pessoas.

Palavras-chave: Surdos. Histórico. Oralização. Língua de sinais.

INTRODUÇÃO

Eu não quero explicar o passado nem adivinhar o futuro. Eu só quero entender


o presente. (BORGES, 1936, p. [35]).

(1)
Conforme apresentado por Borges (1936), percebo a necessidade de iniciar
nossa conversa sobre a educação de surdos a partir do resgate histórico de
acontecimentos que permeiam a vida das pessoas com deficiência. Olhar para o passado
nos permite compreender o que vivemos atualmente, ou seja, quais decisões e fatos
geraram a realidade dessas pessoas hoje. Nesse mesmo sentido, conhecer o passado e
entender o presente nos permite planejar o futuro, nossas próximas ações. Por isso, a
minha escrita busca apresentar alguns pontos que considero importantes na construção
histórica que nos contempla com o cenário atual. A escrita se desenvolverá a partir de
três aspectos: apresentação breve do histórico das pessoas com deficiência, focando
mais nas pessoas surdas; a trajetória e os movimentos sociais das pessoas surdas; e os
marcos, conquistas e eventos importantes que culminam na realidade que hoje
vislumbramos.

QUEM SÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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(2)
Antes de iniciarmos o resgate histórico precisamos compreender de quais
pessoas estaremos falando. Para isto, apresento a definição de pessoa com deficiência
encontrada na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que foi publicada em
2015.

Art 2º. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de
(3)

longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em


interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
(BRASIL, 2015, on-line).
(4)
Esse conceito caracteriza a deficiência como um impedimento ou obstáculo que
o prejudica de participar na sociedade. É importante salientar que os conceitos,
principalmente os legais, geram ações e novas políticas, ou seja, formas de se
relacionar com essas pessoas. Apesar de não concordar com alguns aspectos da
definição, temos evidenciado na Lei o fato de que as pessoas com deficiência podem
enfrentar barreiras nas suas relações na sociedade. Em virtude disso, ações que
promovam a minimização ou eliminação dessas barreiras são aguardadas. Uma das
formas de pensarmos na eliminação das barreiras atitudinais na educação de surdos é
promovendo a formação dos professores para que a atuação condiga com as
necessidades biopsicossociais desses indivíduos.

A VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ANTES E DEPOIS DO CRISTIANISMO

(5)
Por uma escolha didática de apresentação de alguns fatos desse resgate
histórico, optei por apresentar algumas condições dessas pessoas antes e depois do
advento do Cristianismo. Isso porque as ideias oriundas do Cristianismo impulsionam
ações mais sensíveis e caridosas das relações em sociedade. E isso teve influência,
também, no agir com as pessoas com deficiência.
(6)
Antes do Cristianismo as pessoas com deficiência eram vistas de forma muito
negativa, como incapazes e, até mesmo, monstruosos. Uma exceção acontecia no Egito,
onde eles eram adorados como deuses. Eles acreditavam que os deficientes eram
intermediários entre o Faraó e os deuses. Na maioria dos outros lugares, porém, eles

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eram mortos de forma cruel ou, se permanecessem vivos, eram encarados como
incompetentes e colocados como servos ou bobos da corte (ROCHA, 2007).
(7)
É complexo imaginarmos esse tipo de atitude com seres humanos. Porém, em
várias partes do mundo esse tipo de ação era muito comum com as pessoas deficientes
até que, com o surgimento do Cristianismo, novas formas de perceber as pessoas foram
surgindo. Ideias como amor ao próximo, caridade e empatia foram possibilitando
pequenas modificações nas atitudes em relação às pessoas com deficiência. Obviamente
que preconceitos de vários tipos vemos e/ou sentimos até hoje em nossa sociedade.
Porém, o Cristianismo é um marco importante na mudança de vários pensamentos sobre
todas as relações.
(8)
Nesse momento começou-se a questionar, também, de quem seria a culpa pelo
nascimento de uma criança com deficiência, se do pai ou da mãe, visto que algum dos
dois poderiam ter cometido pecado e o filho deficiente seria um castigo de Deus. Hoje
em dia vemos várias famílias desfeitas em decorrência dos pais quererem imputar culpa
um no outro pelo bebê deficiente.
(9)
Com as ideias advindas do Cristianismo outras compreensões e ações foram
sendo desenvolvidas, aos poucos, com relação às pessoas com deficiência. Porém, as
modificações não ocorreram de forma rápida. E, como vemos hoje em dia, algumas ações
discriminatórias se perpetuam e motivam novos movimentos que buscam a
conscientização coletiva sobre essas diferenças. Como exemplos de algumas primeiras
ações desenvolvidas em prol das pessoas com deficiência, temos aqui no Brasil, a partir
do século 19 a criação de espaços para atendimento das pessoas com deficiência, como
hospitais psiquiátricos, escolas para cegos e surdos e outras instituições para a
reabilitação dessas pessoas.
(10)
A partir da agora o foco da escrita serão os acontecimentos e ações especificas
para as pessoas surdas, que são narradas ao longo da história.

OS SURDOS NO CONTEXTO DAS DEFICIÊNCIAS

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(11)
No século X os surdos eram considerados incompetentes e imaginava-se que
seu nascimento fosse um castigo aos pais, vistos, portanto, com piedade e compaixão.
Por outro lado, alguns acreditavam que eles eram enfeitiçados e, por isso, deveriam ser
sacrificados. Eles não eram ensinados, pois se imaginava que em função da ausência de
uma linguagem eles não desenvolviam o pensamento, sendo desnecessário o ensino
formal. Eles também não podiam casar, nem herdar os bens das famílias, o que se tornou
uma preocupação muito grande para as famílias mais abastadas. Os surdos eram
completamente marginalizados e começou a ideia de recuperação dessas pessoas, ou
seja, de dar a fala a eles.
(12)
No século XVI permanecia a ideia de incompetência das pessoas surdas, mas,
começou a aumentar a preocupação com a transferência de herança entre as famílias
nobres que tinham filhos surdos. Com isso, na Espanha começaram a surgir os primeiros
educadores de crianças surdas, mas era um ensino exclusivo para os filhos dos nobres.
Pedro Ponce de Leon foi chamado por uma dessas famílias para iniciar o ensino de seu
filho surdo, a fim de que ele adquirisse conhecimentos que o tornaria capaz de herdar o
reino ou, pelo menos, administrar sua herança.
(13)
Pedro Ponce de Leon se torna o primeiro educador de surdos que se tem
conhecimento. Infelizmente, não há tantos registros sobre sua atuação, nem
conhecimento amplo de outros educadores que tenham se dedicado ao ensino de surdos
nesse período do século XVI. De Leon desenvolveu uma metodologia de ensino baseada
na datilologia, que é a representação das letras do alfabeto através das mãos.
Paralelamente, ele também desenvolvia tentativas de oralização, seguindo a ideia de
reabilitação que surgiu no século X. Seus métodos de ensino não foram registrados, mas,
se tornaram conhecidos por outras pessoas que também começavam a ensinar pessoas
surdas.
(14)
No século XVII, motivado pelo sucesso da prática de Pedro Ponce de Leon com
as pessoas surdas, Juan Pablo Bonet começou a utilizar suas ideias no ensino, também
na Espanha. Ele seguiu usando o alfabeto digital e exercícios que usassem os órgãos
fonoarticulatórios para o estímulo da fala.

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O século XVIII é considerado, mundialmente, como a época de ouro para a
educação de surdos, pois nele surge um importante professor, o Abade Michel Charles
L’Epeé, na França. Ao conhecer duas meninas surdas sinalizando pelas ruas de Paris,
L’Epeé se interessou pela língua e começou a aprendê-la com essas duas meninas e sua
família. Percebeu a potencialidade da língua e, através dela, começou a reunir outros
surdos da cidade, a fim de transmitir alguns conhecimentos por meio dos sinais que
estava aprendendo. Com o grupo cada vez maior de surdos tendo êxito na compreensão
de conceitos das mais diversas áreas, L’Epeé sentiu a necessidade de ampliar o espaço
para ensino dessas pessoas.
(16)
Começou, então, a organizar saraus e demonstrações públicas dos
conhecimentos adquiridos pelas crianças surdas, através da língua de sinais. Nesses
momentos pessoas importantes e ricas da sociedade eram convidadas a assistir, a fim
de que pudessem apoiar a causa e auxiliar na criação de um espaço específico para seu
ensino. Perplexos com a capacidade de aprendizagem das pessoas surdas, muitas
pessoas influentes contribuíram com o Abade para a criação da primeira escola de surdos
do mundo, localizada em Paris, no ano de 1760, o Instituto de Jovens Surdos de Paris.
(17)
O trabalho desenvolvido no instituto foi tão exitoso, que os primeiros
formandos surdos se tornaram professores de outros surdos em outros países. Ao ser
divulgado o trabalho desenvolvido pela escola, outros países convidaram esses recém
formandos para criarem escolas semelhantes, a fim de proporcionar ensino para suas
crianças surdas. Um exemplo aconteceu nos Estados Unidos, através da ida do professor
surdo Laurent Clerc, a fim de criar a primeira escola de surdos do país, que anos depois
foi transformada em uma universidade e, atualmente, é a única universidade para surdos
do mundo, a Universidade de Gallaudet.
(18)
O Brasil também proporcionou ensino às crianças surdas, através da criação do
Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), localizado no Rio de Janeiro, no dia 26
de setembro de 1857, através do trabalho do professor surdo Eduard Huet. Esse dia foi
escolhido como o Dia Nacional dos Surdos, em lembrança desse marco importante para
a comunidade surda brasileira. O trabalho nessas escolas seguia o mesmo método do
Instituto de Paris, ou seja, a língua de sinais como base para o ensino das pessoas surdas.

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(19)
Paralelo a todos esses acontecimentos felizes que evidenciam a eficácia e a
importância da língua de sinais, outros fatos aconteciam, porém, focando nas questões
de reabilitação das pessoas surdas. No mesmo século 19, motivados por médicos e
alguns pesquisadores, como Graham Bell, escolas com métodos oralistas foram criadas
a fim de promover o treino da fala e a utilização de próteses auditivas que recentemente
haviam sido criadas. Graham Bell disseminou a ideia de que os sinais eram inferiores à
fala e a surdez, inevitavelmente, era um defeito que precisava ser corrigido. Nesse
momento o casamento entre os surdos foi proibido, a fim de evitar o nascimento de
novas pessoas surdas e foi incentivado o ensino através do treino de articulação das
palavras.
(20)
É preciso destacar que duas principais visões motivaram e motivam as ações
destinadas às pessoas surdas: a visão sócio antropológica e a clinico terapêutica da
surdez. A visão sócio antropológica não encara as pessoas surdas como deficientes, mas
diferentes na forma de comunicação. Sendo assim, estimulam a aquisição da língua de
sinais, sem a necessidade do treino fonoaudiológico. Por outro lado, a visão clínico
terapêutica percebe a ausência da audição, tornando-o como foco principal de atuação
das práticas de desenvolvimento e ensino dessas pessoas. Sendo assim, todos os
métodos de reabilitação são implementados, ou seja, os aparelhos auditivos, os
implantes cocleares, as terapias de oralização, leitura labial, dentre outras (SKLIAR,
1998).
(21)
Vemos claramente esse embate filosófico acontecer no Congresso de Milão, em
1880, que reuniu diversos educadores do mundo todo para discutir e definir questões
metodológicas consideradas importantes na época. Uma delas dizia respeito aos
métodos de ensino para surdos. No dia 11 de setembro, último dia do evento, foram
feitas as votações que definiriam os rumos da educação nos próximos anos. Dentre as
decisões estava a proibição total do uso da língua de sinais no ensino de surdos e a
obrigatoriedade da oralização como método único e exclusivo de ensino dessas pessoas
(BORNE, 2002).

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(22)
Nenhum outro evento na história de surdos teve um impacto maior na
educação de povos surdos como este que provocou uma turbulência séria na
educação que arrasou por mais de cem anos, nos quais os sujeitos surdos
ficaram subjugados às práticas ouvintistas, tendo que abandonar sua cultura, a
sua identidade surda e se submeteram a uma ‘etnocêntrica ouvintista’, tendo de
imitá-los. (PERLIN; STROBEL, 2008, p. 6, grifo nosso).

(23)
Os efeitos dessa decisão baseada na falta da audição dos surdos e não nas
suas potencialidades foram devastadores. Os professores surdos foram demitidos das
escolas em todo o mundo (que até 1789 eram 21 apenas na Europa), os surdos foram
proibidos totalmente de utilizar a língua de sinais e o único método de ensino permitido
era o oralismo. Com isso, a qualidade no ensino decaiu consideravelmente e vários
surdos desistiram de estudar.
(24)
O método oralista resistiu por, aproximadamente, cem anos como método
exclusivo no ensino de pessoas surdas. O oralismo consiste no treino da fala através da
articulação dos sons, mesmo que desconhecidos por não ter acesso natural a eles por
meio da audição. As pessoas aprendem, também, a reconhecer a leitura labial. A língua
de sinais é completamente proibida nesse método. Durante esse período os educadores
sentiam-se insatisfeitos, pois não viam resultados satisfatórios no método.
(25)
No século XX, os espaços escolares que se destinavam ao ensino de surdos
perceberam que algo precisava ser modificado, a fim de que os surdos pudessem ter um
aproveitamento melhor da escolarização. Assim, alguns educadores começaram a utilizar
alguns gestos e o alfabeto manual atrelados à leitura labial e ao treinamento auditivo.
Deu-se o nome de comunicação total para esse período, visto que todos os esforços para
promover a comunicação eram aceitos. A partir disso, surge o bimodalismo, que consistia
na articulação das palavras e a sinalização simultânea. Esperava-se que as crianças
desenvolvessem habilidades linguísticas por meio da língua oral acompanhada dos
sinais.
(26)
Ao mesmo tempo, mais precisamente na década de 1960, surge nos Estados
Unidos William Stokoe, um linguista que estuda pela primeira vez a língua de sinais
americana. Em 1965 ele publica seu estudo que a reconhece como língua. Tais resultados
deram origem a outros estudos, tanto nos Estados Unidos, quanto em outros países e

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alavancou pesquisas diversas em torno da aquisição de linguagem em crianças surdas,
filhas de pais ouvintes.
(27)
Na década de 80, no Brasil, a exemplo da pesquisa de Stokoe, Ferreira-Brito
(1986), Karnopp (1994) e Quadros (1995) desenvolvem suas pesquisas em torno da
Língua de Sinais Brasileira. Tais estudos alavancam as discussões em torno da
necessidade do ensino bilíngue para surdos. Começam a surgir os primeiros movimentos
em torno do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – Libras e da constituição do
bilinguismo como método de ensino para surdos, em oposição total ao oralismo.
(28)
O bilinguismo consiste no ensino da língua de sinais como prioridade e a sua
utilização como língua de instrução da escola. Todos os conteúdos também devem ser
ensinados através da escrita da língua oral. Não há o objetivo de ensino da oralização.
Em suma, o bilinguismo se destina ao ensino de duas línguas na escola: a Língua de
sinais como primeira língua e a língua oral escrita como segunda língua.
(29)
A partir das pesquisas desenvolvidas, várias ações em prol da língua de sinais
e do ensino bilíngue foram desenvolvidas no Brasil. Um momento muito importante foi
o reconhecimento da Libras, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002 e o Decreto
5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamentou essa lei. Apesar de várias
dificuldades ainda enfrentadas, muitos foram os progressos para a comunidade surda no
Brasil, após o reconhecimento da sua língua. Dentre eles: criação do curso superior de
Letras Libras Licenciatura e Bacharelado para a formação de professores de Libras e
tradutores e intérpretes da Libras; regulamentação da profissão de tradutor intérprete
da Libras; criação de escolas bilíngues; Curso superior de pedagogia bilíngue; divulgação
da Libras em vários meios digitais, dentre outros.
(30)
Em meio a tantas coisas boas, a história se repetiu. Em 2011, o Ministério da
Educação determina que o INES, no Rio de Janeiro, deveria ser fechado. A justificativa
era que a política vigente para o ensino das pessoas com deficiência era a inclusão. De
acordo com a proposta, as escolas especiais seriam transformadas em centros de
atendimento educacional especializado. Imediatamente, a comunidade surda se
mobilizou na tentativa de impedir o fechamento desse espaço que, para além de ser uma

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escola, é um símbolo dos movimentos da comunidade surda e da resistência da língua
de sinais.
(31)
Após várias manifestações e mobilizações pelo país todo, inclusive em Brasília,
o MEC voltou atrás na sua decisão e decidiu que o INES permaneceria aberto. Apesar de
ter sido um momento tenso, tal fato foi importante, pois a comunidade surda e a Libras
adquiriram ainda mais visibilidade e, consequentemente, força. Outras escolas bilíngues
foram criadas e a Libras ainda mais fortalecida através da divulgação intensa de cursos
para ensino da língua.
(32)
Nem tudo está feito. Pesquisadores da área da educação de surdos e a
liderança surda continuam promovendo mobilizações e estudos no sentido de fortalecer
a Libras e a cultura surda dentro das escolas bilíngues, bem como a formação de
professores e a produção de materiais para a promoção e aperfeiçoamento cada vez
maior do ensino bilíngue.
(33)
A comunidade surda permanece atenta, pois, em virtude de tantos fatos
ocorridos – muitas vezes de forma repetida – é importante seguir pautando as ações em
torno da ampliação e fortalecimento do ensino bilíngue, da Libras e dos surdos no geral.

REFERÊNCIAS

BORGES, Jorge Luis. História da eternidade. Tradução de Carmen Cirne Lima. Alianza,
1936.

BORNE, Roseclélia Maria Malucelli. Representações dos surdos em relação à surdez e


implicações na interação social. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade Tuiuti do
Paraná, Curitiba, 2002.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa


com Deficiência. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm; acesso em: 18 jan 2021.

BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de


Sinais – Libras e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2002.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cCivil_03/LEIS/2002/L10436.htm. Acesso
em: 26 jan 2021.

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BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, df:
Presidência da República, 2005. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm.
Acesso em: 26 jan 2021.

PERLIN, Gladis; STROBEL, Karin. Fundamentos da Educação de Surdos. Florianópolis:


UFSC, 2008.

ROCHA, Solange. O INES e a educação de surdos no Brasil: aspectos da trajetória do


Instituto Nacional de Educação de Surdos em seu percurso de 150 anos. Rio de
Janeiro: INES, 2007.

SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

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