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CONCURSO AGENTE COMERCIAL BANCO DO BRASIL

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS EM MATEMÁTICA FINANCEIRA


→Conceito do valor do dinheiro no tempo: um valor hoje (VP) vale mais do que em qualquer data posterior (VF) em virtude do risco de crédito e da inflação.
A expressão matemática para mensurar o valor do dinheiro no tempo é feita através do cálculo de valor presente e valor futuro.

→O valor presente ou principal (VP) é dado pelo valor futuro (VF) sobre a taxa de juros (i) elevada ao período (n): VP = VF/ (1+i) n
→O valor futuro ou montante é dado pelo valor presente multiplicado pelo fator de capitalização: VF = VP x (1+i) n
→A relação entre o VF e o VP é chamada de fator de taxa efetiva de juros (FTE). FTE = VF/VP

→Capital, Juros, Taxas de Juros:


Capital: é valor de uma quantia em dinheiro “na data zero”, ou seja, no inicio de uma aplicação. Pode ser o dinheiro investido, o valor financiado ou de um empréstimo.

Juros: é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro, o preço do dinheiro no tempo.


*Simples: é o juro de cada intervalo de tempo, calculado sobre o capital inicial. J = C . i . t (Juros simples, Capital inicial, (i) Taxa de juros e tempo de aplicação)
Para saber o valor final a ser pago ou recebido, basta somar os juros simples calculados ao capital. (M = C + J) (J = M – C)
Ex1. Uma pessoa aplicou o capital de R$ 1.200,00 a uma taxa de 2% ao mês durante 14 meses. Determine os juros e o montante dessa aplicação.
J = 1200 x 0,02 x 14 → J = 336 Montante: M = C + J → M= 1200 + 336 → M = 1536

Ex2. Um capital aplicado a juros simples durante 2 anos, sob taxa de juros de 5% ao mês, gerou um montante de R$26.950,00. Determine o valor do capital aplicado.
M = C + J → J = M – C → M – C = C . i . t → 26950 – C = C . 0,05 . 24 → 26950 – C = C . 1,2 → 26950 = 1,2C + C → 26950 = 2,2C → C = 26950/2,2 → C = 12250

*Composto: juros sobre juros. M = C x (1 + i) n (Montante, (n) tempo de aplicação, Juro composto)
Ex1. Uma aplicação rende 1,5% ao mês em juros compostos. Certa pessoa deseja aplicar a quantia de R$620,00 durante 2 anos. Determine o montante gerado.
C=620 / t=2a(24m) / i =1,5%(1,5/100=0,015) / M = C . (1+i)t → M=620 . (1+0,015)24 → M= 620 . 1,015 24 → M = 620 . 1,429503 → M = 886,29

Ex2. Um capital de R$1000 é aplicado a juros mensais de 4% ao mês, gerando um montante de R$ 1731,68. Determine o tempo de aplicação desse capital.
1731,68 = 1000 . (1+0,04)t → 1731,68/1000 = 1,04t → 1,731680 = 1,04t (aplicar propriedade dos logaritmos)→ log1,04t = log1,731680 → t . log1,04 = log1,731680 →
T = log1,731680 / log1,04 → t = 0,2384 / 0,0170 → t = 14

Taxa de Juros: indica a remuneração que será paga ao dinheiro emprestado, para um determinado período.
*Taxa Exata: considera os dias conforme o calendário anual, ou seja, 365 ou 366 dias no ano, 28, 29, 30 ou 31 dias no mês.
*Taxa Comercial: é a convenção usada nos mercados, onde se considera meses de 30 dias, e anos de 360 dias (12 meses de 30 dias).

→Capitalização: é aplicação para acumulação de capital. É quando o capital é aplicado e sobre ele incide uma taxa de juros, que acaba por acumular mais capital. É um termo
utilizado na economia para relacionar as formas de juntar valores, também chamado de capitalização de juro.
*Regime de capitalização é um modelo de aplicação financeira que pega as contribuições e valores pagas pelos contribuintes e as redireciona para diferentes investimentos,
funcionando como uma espécie de poupança.

→Fluxos de Caixa e Diagramas de Fluxo de Caixa: serve para demonstrar graficamente as transações financeiras em um período de tempo. O tempo é representado na
horizontal dividido pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima e
as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Observe o gráfico abaixo:

→Equivalência Financeira: Dois, ou mais, capitais, com datas de vencimento distintas, são capitais equivalentes quando, transportados para uma mesma data, a mesma
taxa, produzem, nessa data, os valores iguais.

→Sistemas de Amortização: é a diminuição do seu saldo devedor ao longo do tempo. Juros são sempre calculados sobre o saldo devedor!
*Sistema de Amortização Constante (SAC): as parcelas são maiores no início e menores no final, por causa da diminuição progressiva dos juros.
*Sistema Price (Sistema Francês): as parcelas começam baixas e com o passar dos meses aumentam. Após um período estabelecido em contrato, a mensalidade atingirá um
valor máximo e permanecerá fixa até o final do financiamento.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
→Sistema Financeiro Nacional (SFN): é conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política monetária do governo federal.
*Estrutura: órgãos Normativos e Instituições Supervisoras, Executoras e Operadoras.

→Órgãos Normativos: elaboram as normas gerais que regulam o SFN.


*CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN): Criado pela Lei 4595/64, é o órgão máximo do SFN, o qual responde pelas diretrizes gerais sobre moeda e crédito, bem como
pela formulação da política macroeconômica do governo federal. Atribuições:
Fixar metas de inflação; Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras. Regular a constituição, funcionamento, fiscalização (e aplicação de pena) dos que exercerem atividades no SFN.
1
Se atente aos verbos: estabelecer, regular, zelar, orientar, disciplinar, regulamentar, que são característicos das atribuições dos órgãos normativos.
2
Membros do CMN: Ministro da Economia, Secretário Especial da Fazenda e o Presidente do BACEN.

*CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP): órgão normativo das atividades de seguros. É o Responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros
privados.
1
Membros: Min. Da Fazenda (Presidente) e representantes do Min. da Justiça, Min. da Prev. Social, SUSEP (vice-presidente), BACEN e da CVM.

*CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC): regula o regime de previdência complementar operado pelas Entidades Fechadas de Previdência
Complementar.
1
Membros: Min. Do Trabalho (Presidente), 06 conselheiros do setor público e 03 do privado e representantes do PREVIC (Vice-Presidente), Casa Civil, SPPC e MTP, Min. do
Planejamento, Min. da Fazenda, entidades fechadas de prev. complementar, patrocinadores e instituições dos planos dessas entidades fechadas e participantes e assistidos.

→Instituições Supervisoras: fiscalizam o cumprimento das diretrizes e normas elaboradas pelos órgãos normativos.

*BACEN: fundado em 1964, possui exclusividade na emissão de papel moeda. Seus principais objetivos estão expressos no §1º da Lei Complementar nº 179 de 24/02/2021:
Art. 1º assegurar a estabilidade de preços. Parágrafo único. Zelar pela estabilidade e eficiência do sfn, suavizar as flutuações econômica e fomentar o pleno emprego.
1
Autarquia de natureza especial (não vinculada a nenhum Ministério). Dirigentes com mandato fixo de 04 anos, não coincidente com o do presidente da República.
2
Diretoria de até 09 diretores nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.
3
Atribuições: emitir papel moeda, controlar o crédito, fiscalizar instituições financeiras, controlar o fluxo de capital estrangeiro no país, ser depositário das reservas oficiais de
ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais de Saque, efetuar operações de compra e venda de moeda estrangeira, regular os serviços de compensação de cheques e
outros papéis, gerindo o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e efetuar a compra e venda de títulos públicos federais, como instrumento de política monetária.
4
Se atente aos verbos: emitir; receber; exercer; fiscalizar; controlar; regular.

*COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM): autarquia vinculada ao Min. da Economia, disciplina, normaliza e fiscaliza o mercado de valores mobiliários. Fiscaliza também
a organização, operação e funcionamento das bolsas de valores, e de Mercadorias e Futuros. É organizada através de um Colegiado, Órgãos Seccionais, Assessorias, e Órgãos
Específicos.

1
Colegiado é o órgão máximo de decisão. É composto pelo Presidente e 04 diretores nomeados pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.
2
As Assessorias são formadas por: Chefia de Gabinete da Presidência; Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos; Assessoria de Comunicação Social.
3
Os Órgãos Seccionais são a Superintendência Administrativo-Financeira, a Procuradoria Federal Especializada, e a Auditoria Interna.
4
Órgãos Específicos são comandados pela Superintendência Geral (SGE). Existem 13 superintendências.

*SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP): autarquia Federal, com sede no RJ, responsável pela autorização, controle e fiscalização dos mercados
de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e resseguros no Brasil. No âmbito dos seguros, fiscaliza tanto os privados como os públicos obrigatórios.

1
As diretorias da autarquia, atualmente, são as seguintes:
DIRAT - Diretoria de Autorizações e Registros: responsável pela análise dos atos societários realizados pelas entidades fiscalizadas, entre eles os de constituição, fusão, cisão e
incorporação, aumento e redução de capital, transferência de controle acionário, e investidura de administradores.
DIFIS - Diretoria de Fiscalização: coordenações e divisões de fiscalização, regimes especiais e denúncias.
DITEC - Diretoria Técnica: responsável pelo acompanhamento de reservas e provisões atuariais, solvência e cálculos de capitais mínimos para atuação.
DIRAD - Diretoria de Administração: assume as funções administrativas da autarquia, tais como planejamento estratégico, licitações e pessoal.

*SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC): autarquia de natureza especial, vinculada ao Min. do Trabalho. Fiscaliza e supervisiona as
atividades das entidades fechadas de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas referidas entidades.

→Instituições Operadoras: Estão subordinados às entidades supervisoras e lidam com o público sob o papel de intermediário financeiro. São eles: bancos e caixas
econômicas, cooperativas de crédito, instituições de pagamento, administradoras de consórcio, corretoras e distribuidoras, demais instituições não bancárias, bolsa de
valores, bolsa de mercadorias e futuros, seguradoras e resseguradoras, entidades abertas de previdência, sociedade de capitalização e entidades fechadas de previdência
complementar (fundo de pensão).

→Mercado financeiro e seus desdobramentos:


*MERCADO MONETÁRIO: é o canal onde acontecem as transações de recursos a curto e curtíssimo prazo, ou seja, que ocorrem em até 24 horas e em menos de um ano. É
este o mercado responsável pela liquidez monetária no país. Neste mercado são negociados dois tipos de títulos:
Títulos públicos: títulos criados para custear as despesas do governo e que podem ser adquiridos através do Tesouro Nacional. Alguns exemplos: LTN, LFT e NTN.
Títulos privados: papéis emitidos por empresas ou instituições financeiras, com o objetivo de captar dinheiro para reservas. Alguns exemplos: CDB, debêntures e CDI.
É através do mercado monetário que o governo é capaz de controlar a quantidade de moeda em circulação e o crédito. Os investimentos são influenciados pela taxa Selic,
que interfere diretamente no custo do dinheiro no país e serve como base para todas as outras taxas de juros na economia, inclusive dos principais rendimentos.

*MERCADO DE CRÉDITO: O mercado de crédito é onde ocorrem os diferentes sistemas de empréstimos. É nele onde bancos públicos, privados e instituições financeiras
emprestam dinheiro para pessoas jurídicas e físicas com uma taxa, para diversas finalidades. Dentre os tipos de crédito que existem, podemos citar:
Crédito para pessoa jurídica: crédito para projetos e compras para a empresa, empréstimo para capital de giro, empréstimo para a criação de um negócio etc.;
Crédito para pessoa física: cheque especial, cartão de crédito, adiantamento do 13º ou do FGTS, crédito consignado etc.

*MERCADO DE CAPITAIS: Já o mercado de capitais leva esse nome porque as empresas necessitam de dinheiro, ou seja, o capital, para financiar os inúmeros projetos que ela
pode ter. Então, para conseguir esses recursos, as empresas emitem títulos de dívida de renda fixa e renda variável, como as ações. É esse desdobramento do mercado
financeiro que intermedia os investidores e quem precisa de recursos, conectando-os. Entre os principais ativos disponíveis para negociação no mercado de Capitais, estão:
debêntures - que são títulos emitidos por sociedades anônimas; mercado de renda fixa - CDB, LCI e LCA etc.; opções sobre ações - direito de compra e vendas de ações;
commercial papers - títulos privados de curto prazo; ações - que são divididas em ordinárias e preferenciais.

*MERCADO DE CÂMBIO: é ambiente onde acontecem as operações de compra e venda de moeda estrangeira, feita entre os agentes autorizados pelo Banco Central e seus
clientes. A troca de moedas é a operação mais básica neste mercado, onde você entrega uma quantidade de uma moeda e recebe o equivalente em outra.
Entretanto, existem outras operações realizadas no mercado de câmbio, como:
Investimentos em moedas estrangeiras; transferências financeiras internacionais; transferência, pagamento e recebimento feitos com cartões internacionais.
→Mercado financeiro e seus desdobramentos
POLÍTICAS MONETÁRIAS CONVENCIONAIS:
Expansionista: Aumenta a oferta de moeda para estimular o consumo. Aumenta o consumo das famílias e o Investimento Privado, porém, também pode aumentar a Inflação.
Contracionista: Reduz a oferta de moeda para diminuir a inflação e também desacelerar o crescimento da quantidade de dinheiro e diminuir a base monetária.
Instrumentos das políticas monetárias convencionais:
 
1 – Open Market: serve para que o BC controle a compra e venda de títulos públicos e a SELIC se mantenha de acordo com a meta.
Para reduzir a taxa de juros, o BC aumenta a oferta de moeda através da compra de obrigações do Tesouro Nacional no mercado. Esta compra injetará moeda na economia
forçando a queda dos juros tornando o crédito fica mais fácil e aumentando, porém, pode ocorrer o aumento da inflação. (expansionista)

Para aumentar a taxa de juros, o BC diminui a oferta de moeda através da venda de obrigações do tesouro. Esta venda retirará moeda da economia, forçando o aumento da
taxa de juros, consequentemente o acesso ao crédito fica mais difícil, diminuindo o poder de compra do brasileiro e com isso a inflação diminui. (Contracionista) 

Overnight: Operações que os bancos realizam diariamente no mercado aberto, visando a conseguir recursos para financiar suas posições em títulos públicos. Estes títulos são
negociados com investidores, que devem recomprá-los no dia seguinte mediante uma taxa diária administrativa e de corretagem.
 
2 – Recolhimento compulsório: (depósito compulsório) retira moeda em circulação direto dos bancos para que não chegue até a população, influenciando na inflação.
É uma taxa que os bancos pagam ao BC, que pode ser feito em moeda ou em títulos públicos federais.
Agora se ele reduz a taxa, aumentar a quantidade de moeda circulando, pois os bancos terão mais dinheiro para dar crédito para a população. (expansionista)
Se ele elevar a taxa, diminui a quantidade de moeda circulando, pois os bancos terão menos dinheiro para dar crédito para a população. (Contracionista) 
 
3 – Taxa de Redesconto: é uma taxa de juros cobrada pelo BC nos empréstimos feitos aos bancos comerciais.
Quando quer diminuir a inflação, ele aumenta esta taxa e os bancos aumentam as taxas cobradas nos empréstimos ao cliente, diminui a circulação de moedas.
Caso quer aumentar a circulação de moedas ele faz o contrário, abaixa a taxa de juros.
 
POLÍTICAS MONETÁRIAS NÃO CONVENCIONAIS (QUANTITATIVE EASING (QE) em português, Flexibilização Quantitativa)
Usado quando a economia está em recessão, crise ou baixo crescimento, inflação baixa, taxa de juros muito baixa praticamente no zero.
Compra de títulos públicos ou privados para reduzir as taxas de juros e expandir a oferta de moeda na economia. Essa compra de títulos também é conhecida como criação
eletrônica de dinheiro, pois o Banco Central não tem esse dinheiro como no Mercado aberto (open market). Os agentes financeiros aumentarão os créditos e terá mais
dinheiro para fazer investimentos. Como tem muito mais dinheiro no mercado, a moeda acaba perdendo valor e com isso aumenta a inflação que é o objetivo desta política.
Podemos dar como exemplo de uma política monetária não convencional a crise em que o mundo está passando devido ao Coronavírus. Acabou acontecendo uma crise
global afetando todos os setores devido ao isolamento social que aumentou o desemprego e fazendo com que a economia global começou a ficar ruim rapidamente. Então a
política monetária não convencional foi o auxílio emergencial que ajudou a população a se sustentar e com isso, fez girar a economia durante esta crise mundial.

TAXA SELIC: indica a taxa de juros básica no Brasil, é calculada diariamente e utilizada como referência para as ações de política monetária. Para seu cálculo, é feita a média
ponderada do volume financeiro das taxas de juros de operações compromissadas com títulos públicos, no prazo de um dia útil.

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS: compra e a venda de títulos com compromisso de revenda assumido pelo comprador e compromisso de recompra assumido pelo vendedor
e são representadas pelos códigos de operação 1044, 1047, 1054 e 1057. O vendedor se compromete a comprar de volta (recomprar) e o comprador se compromete a
vender de volta (revender) o título em uma data futura por um valor já definido entre eles. As operações compromissadas podem ser:

Específica: Taxa de juros prefixada.. O investidor sabe qual título está comprando.


Dirigida: taxa de juros pós-fixado.. O investidor sabe qual título está comprando.
Genérica: Taxa de juros prefixada. O investidor só depois de comprar saberá qual título comprou.
Migração Bolsa/Selic: a operação de ida é liquidada pela Bolsa de Valores, enquanto a operação de volta é liquidada pela Selic;
Migração Selic/Bolsa: funciona de maneira oposta à anterior, com ida pela Selic e volta pela B3.
 
As operações compromissadas são tributadas pelo Imposto de Renda (IR) sobre o rendimento e não sobre o valor do título.
Imposto sobre operações financeiras (IOF) somente sobre operações com prazo menor que 30 dias.
 
Principais títulos utilizados em operações compromissadas:
CDB (Certificados de Depósito Bancário); LCI (Letras de Crédito Imobiliário); CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários); LCA (Letras de Crédito do Agronegócio)
CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio); Letras Hipotecárias; Debêntures;

O DEBATE SOBRE OS DEPÓSITOS REMUNERADOS DOS BANCOS COMERCIAIS NO BC


A Lei 14.185, de 14/07/2021 autoriza o BC a receber depósitos voluntários remunerados das instituições financeiras.
Os depósitos são uma forma de controlar a liquidez (disponibilidade de dinheiro) da economia e de preservar a estabilidade da moeda.
Há duas modalidades de depósitos: à vista (dinheiro) e a prazo (aplicações). Os depósitos a prazo são remunerados, ou seja, os bancos recebem uma compensação.
O BC trabalha com depósitos compulsórios. A lei abre caminho para os depósitos voluntários a prazo, com a sua correspondente remuneração.
Atualmente, o principal instrumento do BC para gerenciar a liquidez bancária são as “operações compromissadas”. O problema é que ela é incluída na dívida pública

Vamos ao debate especificamente: Esta nova Lei está aperfeiçoando a operacionalidade da política monetária no Brasil, equiparando aos países desenvolvidos.
O governo tem uma dívida pública muito alta. O Banco Central controla a liquidez do mercado através de operações compromissadas, que acaba afetando a dívida pública.
Operações compromissadas: Venda de títulos públicos (20% do PIB)
Depósitos voluntários remunerados: Os bancos podem depositar seus excedentes de dinheiro diretamente no Banco Central, sem que o Governo venda títulos para isso e
consequentemente não haveria um aumento da Dívida Pública. O Banco Central então continua a regular a liquidez do mercado sem aumento da Dívida, que será calculada
apenas com os gastos excedentes mais o pagamento de juros da dívida pública.
 
Contra x a favor

Contra: Redução artificial da Dívida Pública. A mudança é apenas contábil, pois retira do calculo da Dívida o dinheiro que está sendo utilizado nas operações compromissadas.

A Favor: Melhora a operacionalidade do BC em sua política monetária e deixa mais claro a situação da dívida pública do Brasil tirando do cálculo o déficit causado da política
monetária e ficando somente com os gastos gerados pelos Governos Federais, estaduais e municipais. Com o indicador mais enxuto sobraria mais dinheiro para o governo
investir em Educação, saúde, desenvolvimento e etc.
 
A observação seguinte pode ser considerada positiva ou negativa dependendo de sua visão:
O mercado até então olha a dívida pública bruta e não a dívida líquida, dando assim mais ênfase ao problema fiscal do Brasil dizendo que o Estado quebraria se não aprovasse
reformas, como a redução de impostos e diminuição do Estado como um todo. Então com esta mudança para depósitos voluntários remunerados, diminuiria o tamanho da
dívida pública bruta e esvaziaria o discurso que o mercado tenta passar para os políticos e para o povo brasileiro.
ORÇAMENTO PÚBLICO: a lei orçamentária é apresentada pela Presidência, Governadores e Prefeitos. A lei orçamentária deve ser proposta e debatida antes do próximo
exercício financeiro, quando inicia a sua vigência.
Existem três tipos de leis orçamentárias (art. 165 da CF): o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Embora sejam
três tipos de lei só há um orçamento, contido na Lei Orçamentária Anual. As duas demais leis têm como principal função orientar o planejamento dos gastos à médio prazo
(PPA) e adequar metas fiscais e financeiras de curto prazo (LDO). A Lei orçamentária traz o orçamento em si, autorizando os gastos em atividades específicas.

*Plano Plurianual (PPA): art. 165 da CF e Decreto 2.829, de 29/10/1998 (revogado pelo Decreto 10.179, de 2019) é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes,
objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos.

*Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): orienta a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os três poderes  e
as empresas públicas e autarquias. A iniciativa do projeto da LDO é exclusiva do chefe do Poder Executivo. O projeto deve ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia
15 de abril de cada ano, para aprovação até 17 de Julho (Caso contrário, esta não poderá entrar em recesso). Nos municípios a lei orgânica define os prazos. A LDO:
1)Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; 2)Orientará a elaboração da LOA;
3)Disporá sobre as alterações na legislação tributária; 4)Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

*Lei Orçamentária Anual (LOA): elaborada pelo Executivo. Estabelece despesas e receitas do próximo ano. É ser votada e aprovada até o fim de cada ano (sessão legislativa).
Cabe ao Presidente enviar ao Congresso o PPO, o projeto de LDO e as propostas de orçamento previstas na CF.
Para despesas acima do limite da Lei, o Executivo emite MP, submetendo-a ao Congresso solicitando créditos especiais ou suplementares, ou nos casos especiais, como:
guerra, calamidade, comoção internas, dentre outros, emite créditos extraordinários, sem autorização prévia do legislativo, apenas anuência posterior.
Para contenção dos gastos o Executivo edita Decretos de Contingenciamento, que limitam as despesas abaixo dos limites aprovados na lei orçamentária.
O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A LOA compreenderá:
Orçamento fiscal referente aos três Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração, fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, e estatais deficitárias.
Orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
Orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados.

TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL: é uma das formas de captação de recursos para financiar atividades do governo federal. Os títulos públicos são uma opção de
investimento para a sociedade e representam a dívida mobiliária da União. Antes de 2002, o BC também podia emitir os títulos, possibilidade extinta com a sanção Lei de
Responsabilidade Fiscal, em maio de 2000. A partir de 2002, a emissão de títulos públicos passou a ser da competência exclusiva do Tesouro Nacional.
A venda de títulos públicos no Brasil pode ser realizada por meio de três modalidades:
*Oferta pública com a realização de leilão; *Oferta pública sem leilão (Tesouro Direto);*Emissões diretas para atender a necessidades específicas determinadas em lei.

Tesouro Direto: lançado em 07/01/2002 pela Secretaria do Tesouro Nacional em parceria com a B3 com o objetivo de democratizar a compra e venda de  para PF de forma
100% online. Os títulos são ativos de renda fixa, emitidos pelo Tesouro sob a forma escritural (meio eletrônico) para financiamento do Déficit Orçamentário.
Para adquirir os títulos no Tesouro Direto é necessário possuir CPF regular e conta corrente em qualquer instituição habilitada no programa.

Há três formas de compra de títulos: no site do Tesouro Direto; por meio de um Agente de Custódia; compra direta no site do Agente de Custódia.
O pagamento é feito um dia após a compra e os recursos devem estar disponíveis na conta do Agente de Custódia.
Caso os recursos não estejam disponíveis na conta do Agente de Custódia até a data-limite, o investidor será considerado inadimplente. Na primeira vez, o investidor fica
suspenso por trinta dias, se houver reincidência, o tempo de suspensão será de seis meses. Na segunda reincidência, o investidor será suspenso por três anos.
O limite mínimo de compra por investidor é R$ 30,00 e o máximo de R$ 1 milhão por mês. Não há limites quanto à manutenção de estoque de títulos públicos.

DÍVIDA PÚBLICA: é o valor que o Estado brasileiro deve, externa e internamente, por meio de seus diversos compromissos financeiros. A captação de recursos é feita através
de emissão de títulos públicos (chamada dívida mobiliária) ou estabelecendo contratos com entes públicos ou privados (dívida contratual).

PRODUTOS BANCÁRIOS

CARTÕES DE CRÉDITO E DÉBITO: no débito, o valor da compra é descontado diretamente da conta. No crédito o cliente usa um limite de crédito liberado pela operadora.

CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC): pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou por lojas (crediário). Toda vez que você compra um produto de
forma parcelada, você está utilizando o CDC. Nas compras com cartão de crédito, é o banco quem está concedendo esse financiamento.

CRÉDITO RURAL: financiamento destinado ao segmento rural. As finalidades do crédito rural podem ser descritas como:
Crédito de custeio – destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita.
Crédito de investimento – destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por vários períodos de produção. Por exemplo na aquisição de um trator.
Crédito de comercialização – destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos necessários à comercialização de seus produtos no mercado.
Crédito de industrialização – destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.

POUPANÇA: conta bancária, onde você guarda seu dinheiro e receber juros sobre ele (renda fixa). A poupança possui 2 tipos de rendimentos:
*SELIC está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança passa a render na verdade 70% do CDI + TR. *SELIC maior que 8,5% ao ano, ela volta a render os antigos 0,5% ao mês + TR.
A poupança não rende diariamente, e sem mensalmente. Independente do banco, o rendimento da poupança é sempre o mesmo e isento de imposto de renda.
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CAPITALIZAÇÃO: são produtos que não têm como atrativo a rentabilidade e sim a sorte. Você compra o título e concorre a prêmios em dinheiro sorteados pela loteria.
Ao final de determinado período, recebe uma parte do valor corrigido pela TR (Taxa Referencial), que está em 0%, e uma taxa combinada na contratação.
A questão é que uma parte do que é pago vai para o pagamento dos custos do título de capitalização e sorteios. Vamos supor que você pague R$ 100,00 por mês e o título:
Cota de capitalização: 70% (dinheiro que irá receber de volta) Cota de sorteio: 20% (para os sorteios) Cota de carregamento: 10% (taxa de administração)
O valor a que você terá direito, ao final, será R$ 70,00 corrigidos conforme combinado. Os 30% restantes são direcionados ao sorteio (se for o caso) e pagamento das
despesas de administração. E, se você precisar resgatar antes, ainda poderá perder uma parte considerável do valor.

PREVIDÊNCIA: ou Previdência Complementar, é um tipo de investimento voltado às pessoas que desejam guardar dinheiro para garantir uma renda futura.
Isso não quer dizer que o contratante não pode resgatar o valor no curto prazo, mas os rendimentos tendem a ser mais interessantes com o passar dos anos. Essa é uma
opção muito buscada por aqueles que planejam parar de trabalhar antes de atender aos critérios necessários para se aposentar pelo INSS, por exemplo.

CONSÓRCIO: um dos meios que existem para se conseguir adquirir um bem o serviço de alto custo. Basicamente é um grupo de pessoas (PF ou PJ) que se juntam para formar
uma poupança comum, com objetivo final a aquisição de uma casa ou um carro, por exemplo. Além da taxa administrativa, não existe taxa de juros.

INVESTIMENTOS: envolve um ativo, título ou modalidade financeira que oferece a possibilidade de rentabilizar o dinheiro ao longo do tempo. Assim, ao investir, você tem a
chance de fazer com que os seus recursos trabalhem para você.

SEGUROS: Os seguros são produtos financeiros nos quais uma seguradora assume determinados riscos de um cliente, chamado de segurado. Se ocorrer um evento coberto,
há o pagamento de uma indenização pela empresa. Em troca o cliente paga um valor pela cobertura, conhecido como prêmio.
NOÇÕES DE MERCADO DE CAPITAIS: O mercado de capitais é uma das partes da estrutura financeira do Brasil e a sua principal função é ligar as instituições poupadoras – que
têm dinheiro para investir e buscam rentabilizá-lo – com as instituições tomadoras – que buscam dinheiro e estão dispostas a rentabilizá-lo. Ocorre por meio da negociação
de ativos ou de títulos de dívidas, conhecidas como debêntures.
No Brasil, a B3 é uma empresa essencial para o mercado de capitais. Ela é a única bolsa de valores do país e nela é possível negociar ações, fundos
(como ETFs e FIIs), commodities e outros ativos, além de ser responsável pela manutenção desses registros.
As corretoras e distribuidoras de valores mobiliários – também chamadas de intermediárias – são importantes para a negociação e execução das ordens de compra e venda,
pois como a negociação não pode ser feita diretamente entre empresas e investidores, são elas que tratam essas questões.
No mercado primário, a compra do ativo é feita diretamente do emissor. No mercado secundário, a compra ou venda é realizada diretamente com outros investidores.

NOÇÕES DO MERCADO DE CÂMBIO: é o ambiente onde são negociadas moedas entre países. Os agentes econômicos se referenciam em regras cambiais para vendedores e
compradores que realizam a troca das moedas, chamadas de divisas. O mercado de câmbio é composto por dois segmentos:
Primário: entrada e saída de moedas feitas por importadores, exportadores e turistas. Secundário: por meio de bancos autorizados pelo BC para operar com o câmbio.

As operações acontecem em pares, quando é decidido comprar uma moeda é necessário entregar outra. Funciona durante 24 horas, 5 dias por semana e compreende quase
todos os fusos horários, começa no domingo, quando as operações asiáticas são iniciadas e fecha na sexta-feira, junto com o encerramento do mercado dos Estados Unidos.
Participam do mercado, os chamados Traders, com funções distintas, que são: Bancos centrais; Instituições financeiras; Especuladores; Hedges cambiais; Investidores.

O BC regulamenta a compra e venda de moedas estrangeiras. Qualquer negociação envolvendo dinheiro internacional que não passe pelo BC é considerada ilegal.

A troca de moedas é a operação básica, que é feita por um agente autorizado pelo Banco Central do Brasil. As demais operações realizadas no mercado são as seguintes:
Transferências, pagamentos e recebimentos com cartões internacionais; Transferências internacionais; Compra, venda e investimentos em moedas estrangeiras.
As operações podem ser feitas por PF ou PJ. Entretanto, é exigido que uma das partes sejam autorizadas pelo Banco Central para atuar dentro da legalidade.

RESOLUÇÃO 3.568 - BACEN


Art. 2º As autorizações para a prática de operações no mercado de câmbio podem ser concedidas pelo Banco Central do Brasil a bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas
econômicas, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, bancos de câmbio, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades corretoras de títulos e
valores mobiliários, sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio.

CÂMBIO FIXO: regime no qual a moeda possui um valor específico, que só pode ser alterado pelo governo. A moeda fica atrelada a outra estrangeira
É muito visto em países com economia em desenvolvimento, pois é um forte instrumento para controlar a inflação. No regime fixo, o câmbio se torna um valor artificial.
Para garantir a equivalência das moedas, o governo recorre ao uso das reservas financeiras do país. Desse modo, acaba se tornando mais sensível às ameaças externas. A
grande vantagem desse regime é a estabilidade cambial. No cenário interno há baixa oscilação da moeda e no externo, os investidores estrangeiros sabem o valor da moeda.

CÂMBIO FLUTUANTE: a moeda oscila livremente, pois é baseada na relação entre oferta e demanda do mercado, sem muita intervenção governamental.
Algumas pequenas intervenções, entretanto, podem acontecer quando o governo julgar necessário, como a mudança da taxa Selic e a compra ou venda de papéis.
Esse é o regime que melhor reflete a realidade do valor de uma moeda. Não se trata de um valor artificial, criado pelas autoridades governamentais.
A principal vantagem é que o governo não precisa utilizar suas reservas financeiras para manter as condições da moeda nacional.
Por outro lado, como o mercado é volátil, incerto e imprevisível, as taxas de câmbio mudam seu valor várias vezes durante o dia.

BANDA CAMBIAL: Regime no qual o governo de um país, por meio de sua autoridade monetária, define quais serão os limites de flutuação da moeda.
A intervenção ocorre por meio da compra e venda de moeda estrangeira. A medida é tomada quando as taxas de câmbio saem dos limites determinados pelo governo.
A oscilação pode ocorrer, mas somente dentro desses limites. A principal vantagem é a alta previsibilidade. Porém pode causar prejuízos às empresas do país.

FLUTUAÇÃO SUJA (DIRTY FLOAT): ocorre no câmbio flutuante e sinaliza a interferência do BC na direção ou na volatilidade da moeda nacional. Em outras palavras, o estado
toma decisões que afetam diretamente a taxa de câmbio. Assim, o mercado não é totalmente livre.

TAXA DE CÂMBIO: relação de valor entre moedas de dois países.


Taxa de Câmbio Nominal: É o valor divulgado pelas casas de câmbio. É o valor da moeda nacional em relação à moeda estrangeira.
Taxa de Câmbio Real: É a taxa real, pois leva em consideração a inflação tanto interna quanto a externa. É nas transações internacionais de troca de bens e serviços.

IMPACTO DAS TAXAS DE CÂMBIO SOBRE AS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES: na importação, é mais vantajosa com o dólar está em baixa, isso significa que os produtos que
chegam ao país apresentam uma vantagem em relação aos preços nacionais, aumentando o lucro. Já na exportação, é mais vantajoso quando o dólar está em alta.

DIFERENCIAL DE JUROS INTERNO E EXTERNO: é a diferença entre a taxa de juros do índice de referência e a taxa de juros com que o produto em questão é negociado.

PRÊMIOS DE RISCO: é quanto um investimento com risco rende a mais do que um investimento considerado sem risco.

FLUXO DE CAPITAIS: a movimentação de dinheiro entre países para fins de investimento. entradas e saídas de dinheiro de uma economia. O fluxo de capital impacta o valor
das moedas. Isso ocorre porque os investidores direcionarão seus investimentos para economias de melhor desempenho. Tendo em conta o risco associado a essa economia.

MERCADO MONETÁRIO INTERBANCÁRIO (MNI): é o núcleo mais importante do Mercado Financeiro, onde as Instituições obtêm e concedem empréstimos entre si, com
prazos entre o mínimo de 1 dia e o máximo de 1 ano. A taxa de juro é livremente acordada entre as partes.
É comum aos bancos: Estarem com valores menores do que o previsto nas suas contas no BC; ou com valores acima do previsto nas suas contas no BC.
Para evitar pegar dinheiro emprestado com o governo (que cobra juros altos) ou ficarem com dinheiro sobrando sem rendimento, os bancos emprestam dinheiro entre si.
Se esses empréstimos forem realizados com títulos públicos como garantia, por lei, eles devem ser pagos no dia seguinte. Assim, o banco fica com o dinheiro emprestado
apenas de um dia para o outro (overnight). O BC é quem determina quanto cada banco deve manter guardado (depósito compulsório).
A quantidade prevista de depósito compulsório que um banco deve possuir é calculada ao final do dia, contabilizando-se todas as operações que o banco fez ao longo do dia.

SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC): Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que foi implantado no Brasil no ano de 1979 através da circular 466 do BC.
Aparece dentro do mercado interbancário quando parte dos empréstimos realizados no mercado interbancário utilizam títulos de dívida pública como garantia.
Esses empréstimos são registrados em um sistema eletrônico chamado SELIC. A taxa média dos empréstimos realizados no SELIC é a chamada taxa SELIC.
O ambiente de negociação de títulos públicos entre as instituições financeiras é o de open market (mercado aberto).

CERTIFICADO DE DEPÓSITO INTERBANCÁRIO (CDI): quando precisa de dinheiro, porém não tem à disposição títulos públicos para oferecer como garantia, ou precisam realizar
o empréstimo por mais de um dia, o banco emite o CDI, onde especifica as características do empréstimo. Um banco que empresta dinheiro a outro banco comprará um CDI.
O BC determina que os bancos devem encerrar todos os dias com saldo positivo de caixa, medida para assegurar que o sistema financeiro seja estável e esteja saudável.
Quando isso não acontece, por regra essa diferença precisa seja coberta – e a saída para isso é tomar dinheiro emprestado, emitindo um CDI.
O que essa sigla tem a ver com os investimentos em geral? A resposta é: os juros. Nos empréstimos realizados entre os bancos por meio de CDIs há cobrança de juros!!
A taxa do CDI, via de regra, acompanha de perto a variação da taxa Selic.
A taxa média dos juros cobrados nos empréstimos que os bancos fazem no mercado interbancário emitindo CDI é chamada de taxa DI, ou taxa de depósitos interfinanceiros.
Esses empréstimos podem ter duração de um dia ou mais. Quando se refere somente aos empréstimos com duração de um dia, chama-se a taxa de DI over (em referência ao
termo overnight).
MERCADO BANCÁRIO:
*Operações de Tesouraria:

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