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A estrutura social da EUROPEIA DESIGUALDADE Uma perspectiva

multidimensional

Rosário Mauritti
ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), em Lisboa, Portugal

Susana da Cruz Martins


ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), em Lisboa, Portugal

Nuno Nunes
ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), em Lisboa, Portugal

Ana Lúcia Romão


Faculdade de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-ULisboa), Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), em Lisboa,
Portugal

António Firmino da Costa


ISCTE, Instituto Universitário de Lisboa, Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), em Lisboa, Portugal

Abstrato O objetivo deste artigo é apresentar algumas contribuições para a compreensão da desigualdade social na Europa de hoje. Analisamos as desigualdades
distributivas de recursos econômicos e educacionais, bem como as desigualdades categóricas entre Estados-nação e entre as classes sociais. A fonte dos dados
empíricos foi o Inquérito Social Europeu de 2012. Fomos capazes de calcular decis de renda europeus, construir uma matriz de segmentos de países classe, e
analisar as interseções desta matriz estrutural com as distribuições de renda e escolaridade. Os resultados revelam um alto grau de desigualdade de distribuição na
Europa. Eles também mostram as configurações estruturais assumidos na Europa pela interseção das desigualdades distributivas e categóricas.

Palavras-chave desigualdade, Europa, renda, educação, classe.

Resumo O Objetivo Deste Artigo E apresentar Alguns contributos para a Compreensão das Desigualdades Sociais na Europa Atual. Analisam-se como Desigualdades
distributivas de Recursos Económicos e Educativos Assim Como como Desigualdades categoriais between estados Nacionais e between aulas Sociais. A fonte de
Informação EMPIRICA foi o Inquérito Social Europeu de 2012. foi Possível Calcular decis Europeus de rendimentos, Construir Uma Matriz de Segmentos classe-país, e
analisar como interseções Dessa matriz Estrutural com como Distribuições de rendimentos e escolaridades. Os Resultados revelam graus Elevados de Desigualdade
distributiva na Europa. Mostram also como configurações Estruturais assumidas NA Europa Pelas interseções de Desigualdades distributivas e categoriais.

Desigualdades Palavras-Chave, Europa, Rendimento, Educação, classe.

Currículo L'article objectif de cet est de présenter quelques contribuições pour la compréhension des inégalités sociales observées aujourd'hui en Europa. L'analisar
porte sur les inégalités distributives de ressources économiques et éducatives Ainsi that sur les inégalités catégorielles Entre États Nationaux et Entre aulas sociales. La
fonte d'information empirique um été l'Enquête sociale Européenne (ESS) 2012. Il a été possível de calculer les decis européens de revenus, de Construire une matrice
de segmentos de classe-paga et d'analisador les intersecções de cette matrice structurelle avec distribuições les des revenus et de scolarités. Les résultats révèlent des
niveaux élèves d'inégalité distributiva en Europa. Ils montrent aussi les configurações structurelles that prennent en Europa les cruzamentos d'inégalités distributives et
catégorielles.

inégalités Mots-clés, Europa, revenu, educação, classe.

SOCIOLOGIA, Problemas e Práticas, N.º 81, 2016, pp. 75-93. DOI: 10,7458 / SPP2016818798
76 Rosário Mauritti, Susana da Cruz Martins, Nuno Nunes, Ana Lúcia Romão e António Firmino da Costa

Resumen El objetivo de este artículo es presentar algunas Contribuciones para la comprensión de las Desigualdades sociales en la Europa real. Se analizan las
Desigualdades distributivas de Recursos Económicos y Educativos, asi como las Desigualdades de categorías between estados nacionales y Entre clases sociales. La
fuente de información EMPIRICA fue el European Social Survey (ESS) 2012. Fue posible Calcular decis europeos de rendimientos, Construir una matriz de Segmentos
clase-país, y analizar las intersecciones de esa matriz estructural con las Distribuciones de rendimientos y escolaridades. Los resultados revelan grados Elevados de
desigualdad distributiva en Europa. También muestran las configuraciones Estructurales asumidas en las intersecciones de Desigualdades distributivas y Entre
categorías Europa POR.

Desigualdades Palabras-clave, Europa, rendimiento, educación, clase.

Introdução

Até que ponto a Europa atualmente representam um espaço social de elevada desigualdade? Esta questão
emerge de um contexto global em que as desigualdades socioeconômicas recuperaram grande visibilidade.
Neste contexto, a transversalidade e estruturais características destas desigualdades, bem como a sua
interligação com uma variedade de outras facetas da desigualdade social, vieram à intensa atenção analítica de
so- ciologists, economistas e outros cientistas sociais (Wilkinson e Pickett , 2009; Therborn, 2013; Piketty, 2014;
Stiglitz, 2015).

Tem sido frequentemente observado que muitos países europeus apresentam níveis relativamente
baixos de desigualdade de renda comparedwith outras regiões do mundo. As desigualdades de renda de um
grande número de países europeus são significativamente mais baixos do que a dos EUA, os países da América
Latina, os grandes emergentes nações asiáticas, como China e Índia, ea maioria dos países da África ou no
Oriente Médio (OCDE , 2011; Bourguignon, 2015). países nórdicos têm um particularmente baixo nível de
desigualdade de renda. Além disso, os países da Europa Central como a França, Alemanha, Bélgica e
theNetherlands, amongothers, alsomaintain rela- tivamente baixos níveis de desigualdade de renda, em
comparação com os da maior parte do mundo, mesmo que eles experimentaram um aumento moderado das
desigualdades antes e depois da grande Recessão (Atkinson, 2015; OECD, 2015).

No entanto, estes países europeus representam uma realidade diferente do que a Europa como um todo.
Apesar da relevância contínua dos Estados-nação, o espaço transnacional europeia actual, com a sua
configuração única institucional, titui consti- em si um quadro de integração social, não obstante as suas
contradições e sua geometria variável (Beck, 2013; Habermas, 2015). Este inte- gração social europeu
encontra-se numa pluralidade de domínios formais e informais, envolvendo estruturas tuições cionais,
intercâmbios económicos, redes sociais, os fluxos de mobilidade, padrões culturais, andhierarchies de poder
(Favell andGuiraudon, 2011). Como, então, são igualdades in- configurado neste espaço social transnacional?

Dos vários aspectos que poderiam ser examinados nesta esfera, neste artigo, vamos abordar duas
questões específicas: (a) o que é o alcance das desigualdades europeus, considerando dimensões distributivas
básicas, tais como recursos econômicos (renda) e recursos educacionais (escolaridade) ?; e (b) qual é a estrutura
de europeus

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desigualdades, tendo em conta a interseções do acima mencionado desigualdades distributivas com desigualdades
categóricas relativo a classes e países sociais, que são altamente relevantes para a constituição socioeconômica
do espaço transnacional europeia pres- ent-dia?

Foram utilizados dados do European Social Survey (ESS, 2012) como porta SUP- empírica para responder
a estas perguntas.

desigualdades distributivas e categóricas em um contexto transnacional

Adotamos conceito amultidimensional da desigualdade inour análise, seguindo algumas das contribuições
teóricas mais significativas no campo, tais como os de Bourdieu (1979), Tilly (1998), Massey (2007) andTherborn
(2013). Nas sociedades contemporâneas, vários tipos de desigualdades relevantes existir; no entanto, eles não
compartilham os mesmos níveis de importância e suas contribuições relativas são mutáveis. Além disso,
diversos tipos de desigualdades pode muitas vezes se cruzam. Às vezes, estas igualdades in- reforçam-se
mutuamente; em outros momentos, eles se contradizem ou compensar os seus efeitos em certa medida. No
entanto, a tendência predominante é o accumulationofmultipledimensions system atic de desigualdade (Bihr
andPfefferkorn, 2008; Stiglitz, 2012).

A análise apresentada neste artigo se concentra especificamente na intersecções das desigualdades


distributivos e categóricas ( Costa, 2012a; Costa et al., 2015). Em relação desigualdades distributivas,
destacamos aqui a distribuição desigual da economia (Piketty, 2014) e educação (Breen e Jonsson, 2005)
recursos. Com efeito, no contexto de uma economia de mercado e uma “sociedade do conhecimento”, ambos
recursos econômicos e edu- mação são fatores determinantes das condições de vida e desenvolvimento etal
soci- de pessoas. Em relação desigualdades categóricas, nos concentramos em classes e países sociais, que
são ambos estruturam poderosamente categorias sociais em espaços de integração transnacional no contexto
do capitalismo globalizado, tais como o espaço social da Europa atual (Favell e Guiraudon, 2009).

desigualdades relevantes adicionais poderiam ser estudados, incluindo as desigualdades de gênero,


idade, raça, etnia, identidade cultural, e capital social, ou as desigualdades no mercado de trabalho e instituições
do Estado de bem-estar. Estas e outras desigualdades são, de fato, muito significativo. No entanto, as
desigualdades de distribuição de recursos nómicas e educacionais eco além como as desigualdades categóricas
entre as classes sociais e países são vitais para capturar a estrutura social da desigualdade Europeia.

Na análise que se segue, nos aproximamos do espaço europeu como um contexto social transnacional. Em
geral, o conceptionswhereby perspectivas explícitas ou implícitas de “nacionalismo metodológico” prevaleceu não
são mais aplicáveis ​à realidade social contemporânea (Beck, 2006). Agora, mais do que nunca, as relações e as
dinâmicas sociais, ticularmente par- aqueles que envolvem as desigualdades, não são confinados dentro das
fronteiras nacionais (Wagner, 2007; Frazer, 2008; Whelan e Maître, 2009; Costa, 2012b; Mau e Mewes, 2012).
Por conseguinte, o presente estudo é baseada na concepção de que nós

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não pode identificar e compreender as desigualdades sociais no contemporânea Europa un menos que
expressamente analisá-los como desigualdades transnacionais (Costa, Machado e Almeida, 2009; Favell e
Guiraudon, 2011).
No entanto, a fuga de nacionalismo metodológico (Mau, 2010;. Delhey et al, 2014) não implica globalismo
abstrato. Apesar do aumento da trans- interconexões nacionais e interdependências (um número deles,
incidentalmente, sendo fortemente desigual), as relações sociais e os processos permanecem em grande parte
“embedded” (Polanyi, 2001 [1944]) em estruturas, culturas e instituições que atuam na maneiras específicas e
diversificadas dentro de estados-nação. Ao invés de analiticamente negligenciando as quer o espaço
transnacional Europeia ou os Estados-nação, parecia tous pertinente touse uma abordagem
teórico-metodológica que inclui ambos os níveis de integração social (Elias, 1974) e as relações entre eles.
Usando uma terminologia conceitual inspirado byNorbert Elias (1978), buscamos ana- lisar o espaço europeu de
desigualdades como um configuração multi-nível.

Metodologia

O ESS 2012 foi a fonte empírica utilizada neste estudo. Em nossa análise, con- siderada 24 países abrangidos
pelo ESS 2012, incluindo a maioria dos países da União Europeia e três países associados do Espaço
Económico Europeu.

Os dados thatwe utilizados referem-se indivíduos entre 25 and64 anos de agewho foram caracterizados
de acordo com a renda e Educação ( desigualdades distributivas) e país e classe social ( desigualdades
categóricas) usinga conjunto de cadores duos harmonizadas. Este grupo etário abrange indivíduos que podem
ter concluído altos níveis de educação e juntou-se a força de trabalho, o que explica por que este grupo etário é
fre- quentemente usado em estudos comparativos internacionais.

Os thatwas incomevariable operacionalizadas neste studyencompasses todos os componentes do


rendimento monetário do agregado familiar, incluindo os rendimentos ge- rado do emprego ou auto-emprego,
rendimentos de propriedade (juros, eventuais dividendos e renda), e transferências. Para construir indicadores
nacionais e europeias de renda, foi realizada uma série de normalização e de harmonização ções opera-
envolvendo conversão de moeda para os países que não usam o euro, o cálculo do rendimento declarado anual
ao longo de 12 meses, eo cálculo do lucro líquido para os países com apenas os dados de renda bruta
disponível. O ano de referência foi de 2012 para ambas as conversões de moeda e para os cálculos de
rendimento anual.

A variável renda ESS é expresso como suportes, portanto, era necessário calcular as médias de cada um
dos suportes para cada país. Para o menor in- vir suporte, foi adoptado um valor que corresponde a dois terços
do limite superior do suporte. Para os melhores suportes, calculou-se um valor equivalente a uma vez e meia o
limite inferior deste suporte. Em ambos os casos, foram adotados os critérios referenciados na literatura
especializada (Layard, Mayraz e Nickell, 2008). Quaisquer possíveis vieses são susceptíveis de ser em direção a
uma subestimação das desigualdades.

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Após os incomewas médio das famílias definidas para cada país, criamos uma nova variável para a
renda líquida per equivalente individual para cada país. o
escala de raiz quadrada de equivalência ( OECD, 2008) foi utilizada para este cálculo. Basedon os rendimentos
individuais, foram calculados os decis de renda de cada país, a parcela da decis ea renda média dos decis.
Nesta abordagem, foi utilizado o ESS pesos pós-estratificação (SEE), pspwght que corrigir para o grupo de idade,
sexo, catião edu-, e região (ESS, 2014A).

No próximo passo, construímos uma distribuição agregados transnacional de decis Europeias usando
procedimentos semelhantes como descrito acima. No entanto, foi utilizado o número total de indivíduos incluídos
na amostra do conjunto de países para o cálculo do rendimento de cada decil Europeia. Para esta operação,
introduzimos o ESSnewweight, que combina o ESSpspwght withanadjustment para o tamanho dos países no
contexto da amostra ( ESS pweight) ( ESS, 2014b).

Para as análises realizadas neste estudo, a variável renda refere-se à renda nual an- por adulto
equivalente após impostos e contribuições sobre a renda. Esta variável foi calculada para cada país no espaço
europeu analisados ​de forma agregada, o que tornou possível calcular a decis de renda europeus diretamente.

O cálculo dos decis de renda europeus tem as mesmas tivas objeções analíticos como o
pioneeringworkbyDauderstädt andKeltek (2011, 2015), ou seja, analisar as desigualdades na distribuição de
renda no Europeanpopulation (andnotmerely entre países). No entanto, do ponto de vista metodológico, o
fromESS microdados 2012 permitiu a direto cálculo da decis de renda europeus como op- posou para o cálculo
indireto realizado com fonte Eurostat (EU-SILC) por Dauderstädt e Keltek.

Semelhante ao Dauderstädt e Keltek, foram calculados os rendimentos em ambas as paridades de poder


de compra (PPC) e Euros. PPS é comumente usado em interna- cional análises comparativas para adaptar o
poder de compra diversificada de dinheiro para as condições econômicas de cada país (ver Cingano de 2014,
withOECDdata e causa ality toUSAre-) .Nonetheless, mais andmore autores havenotedproblemswith esta
abordagem (Anand e Segal, 2008; Deaton, 2010), particularmente na Europa (Dauderstädt e Keltek, 2011;
2015). Ineffect, agrowingportionof o custo de livingandeconomic pacities ca- de europeus não têm um caráter
estritamente nacional, como evidenciado por meio das seguintes observações: a crescente integração do espaço
europeu, os andexports importações intensificationof, as pessoas internationalmobilityof no espaço europeu, as
transações on-line,

2012). O nível de integração transnacional que já foi alcançado nas vidas diárias de Europeansmay limitar a
praticidade de utilizar PPS em Yses anal- comparativas das distribuições de renda europeus. Portanto, uma
abordagem mais realista seria scaledat somepoint entre thePPSandEurodata. Assim, toDauderstädt e Keltek
semelhante, analisamos as desigualdades de rendimento, utilizando tanto PPS e Euros.

Nos resultados apresentados e analisados ​na próxima seção, seguimos ção conven- e apresentar os
valores no PPS. No entanto, estamos conscientes de que os valores PPS provável subestimar os níveis de
desigualdade de renda Europeia. Também presente

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certos resultados em Euros, que tendem a superestimar os níveis de desigualdade de renda na Europa. Assim, é
razoável supor que a renda Europeia real inequali- laços são posicionados entre os dois.

Dois indicadores de escolaridade que são habitualmente utilizados em estudos de desigualdade estão
Classificação Internacional Tipo da Educação (CITE) níveis educacionais e “anos de escolaridade concluído”.
Em nossa abordagem, optou-se por utilizar “anos de escolaridade concluído”, porque potencialmente permite o
uso de uma variá- quantitativa capaz. Além disso, os “anos de escolaridade concluída” indicador garante maior
padronização, porque é relativamente menos dependente dos sistemas educacionais específicos de cada país.

Porque os bancos de dados do SEE são organizados por país, a variável nacionalidade foi
operacionalizado diretamente. Qualquer um whowas 25 e 64 anos de idade e tinha sponses re- válidas para ESS
2012 dos países selecionados foi incluído na análise.
A operacionalidade da variável classe social foi realizada utilizando a tipologia ACM (tabela 1). Esta
tipologia de locais de classe, que foi proposto pelos sociólogos portugueses João Ferreira de Almeida, António
Firmino da Costa e Fernando Luís Machado, foi usado em várias análises europeus (Costa et al, 2002;. Costa,
Machado e Almeida, 2009; Carmo e Nunes, 2013; Nunes, 2013). A operacionalização desta tipologia usa
ocupação (CITP 08) e status O emprego como variáveis ​principais, combinando-os em uma matriz de locais de
classe.

A tipologia ACM incorpora as dimensões de análise e os critérios de classificação de várias sociólogos


notáveis ​contemporâneo, como Bourdieu (1979), Goldthorpe, Llewellyn e Payne (1980) andWright (1997), por
análise de classe. É bem conhecido que as conexões teóricas e propostas de operacionalização desses autores
diferem muito inmany maneiras. No entanto, eles também convergem em vários aspectos, especialmente nas
características relacionais e estruturais que são atribuídos a classes sociais. Tanto quanto dimensões analíticas
estão em causa, esta convergência só ocorre até certo ponto. Todos os autores enfatizam as relações
socioprofissionais, embora Goldthorpe e Wright formalizar status de emprego ou localização nas relações de
produção em maior medida do que os outros. quadro teórico de Bourdieu é altamente multi-dimensional,
particularmente na integração da cultura, educação e estilo de vida em sua análise de classes. Algumas dessas
dimensões, as qualificações camente espe-, são explicitamente incluídos no quadro analítico de Wright e estão
implícitos no esquema classificatório de Goldthorpe.

retribuição similar pode ser dado a tipologias mais recentes de aulas - sejam elas as classificações de
caráter micro-ocupacional desenvolvido pela Grusky e Sørensen (1998), as categorias sócio-econômicas
propostas por Rose andHarrison (2007), que é essencialmente um NewVersion do esquema de Goldthorpe, ou a
tipologia classe desenvolvido por Savage et al. (2013), que foi fortemente inspirado por Bourdieu, mas atualizado
para refletir as novas circunstâncias sociais.

A tipologia ACM contém um conjunto de propriedades conceptuais e operacionais que faz com que seja
particularmente útil para a nossa análise. Em suma, (a) que permite a operacionalização de um conjunto de
dimensões básicas das desigualdades sociais contemporâneas, como a situação de emprego, tipos de
ocupações, níveis de qualificação e orga- hierarquias zational, (b) pode converter outras tipologias de classe, tais
como aqueles do

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tabela 1 localizações de classe: tipologia ACM

EE Empresários e executivos
PM Profissionais e gestores
SE Trabalhadores por conta própria

RÉ empregados executantes
IW trabalhadores industriais

Situação de emprego

Auto-emprego, sem
Auto-emprego de
Ocupações ISCO 08 funcionários (trabalhadores por funcionários
funcionários
conta própria)

1 Managers EE EE EE
2 profissionais EE EE PM
3 Técnicos e profissionais associados EE EE PM
4 Empregados administrativos EE SE RÉ
5 serviços, vendedores e trabalhadores EE SE RÉ
6, trabalhadores florestais e da pesca agrícolas qualificados EE SE IW
7 Craft e trabalhadores Negociações relacionadas EE SE IW
8 operadores de instalações e máquinas, e montadores EE SE IW
9 ocupações elementares EE SE RE / IW

Nota: Os empregados dos grupos de trabalho 9.1, 9.4, 9.5 e 9.6 são classificados como RE; os funcionários da
9,2 e 9,3 grupos ocupacionais são classificados como IW.

autores acima referenciado, ao seu esquema, facilitando assim a comparação analítica e acumulação cognitiva,
(c) que permite o uso de ambos os dados estatísticos institucionais e inquéritos de investigação como fontes de
dados empíricos, (d) é uma classifi- cação muito compacto, que tem vantagens operacionais para análises
comparativas de grande escala, e (e) que permite mais versões graduada-finas da tipologia em função dos
problemas e os contextos em análise, especialmente para objetos de estudo locais ou específicos (Costa, 1999;
Antunes, 2011) .

Análise e discussão dos resultados

Nesta seção, apresentamos e discutimos os resultados de nossa análise usando uma seleção de indicadores de
desigualdade. Na primeira etapa de análise, buscou-se identificar o alcance
das desigualdades de renda no presente espaço social europeu, considerado como um todo. Então, em um nível
de análise mais profunda, buscou-se identificar o estrutura das desigualdades europeus com base no cruzamento
de um conjunto de desigualdades distributivas e desigualdades categóricas. As desigualdades distributivas que
analisamos foram in- vir e desigualdades educacionais, que se referem à distribuição de fontes re- básicos no
contexto contemporâneo da economia de mercado e “sociedade do conhecimento”. As desigualdades
categóricas que consideredwere países e classes sociais, estrutura theEuropeanarea whichdecisively como um
espaço de gração in- transnacional no contexto da globalização capitalista.

A Tabela 2 apresenta um primeiro olhar para as desigualdades de distribuição na Europa, re- Ferring à
renda média anual das populações europeias por país em

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mesa 2 Renda por país europeu no PPS e Euros, grupo etário 25-64, 2012 (médias nacionais)

País PPS euros

Bulgária 5.506 2.588

Hungria 6988 4.682


Lituânia 7.250 5.220
Polônia 8743 5.858
Portugal 9513 7.230
Eslováquia 10.073 7809
Estônia 10.275 8165
Eslovenia 11.172 8462
República Checa 11.499 9.049
Espanha 14.778 14.554
Chipre 15.161 14.908
Itália 15.513 15.873
Islândia 15.873 17.840
Irlanda 16.383 19.064
França 17.930 20.692
Bélgica 18.157 21.789
Países Baixos 18.983 22.772
Alemanha 19.079 23.467
Reino Unido 24.274 25.859
Finlândia 24.864 27.915
Suécia 26.004 33.396
Dinamarca 26.505 37.477
Noruega 29.744 50.448
Suíça 35.132 55.509
Europa 17.917 19.941

Fonte: ESS 2012.

PPS e Euros. Isto corresponde a análises convencionais de lidade inequa- econômica inEurope, que são
realizadas comparando as médias de mes inco- nacionais. Como pode ser observado na tabela 2, a razão entre
a média do país com os mais altos rendimentos (Suíça) para a média do país com os rendimentos mais baixos
(Bulgária) é de 6: 1 em PPS. Se usarmos Euros, uma desigualdade quase 21 vezes é AP- pai. Como foi referido
anteriormente, nenhuma destas duas unidades monetárias é completamente satisfatória para análises
comparativas em contextos sociais com um gree de- considerável de integração transnacional; portanto, as
desigualdades dos rendimentos reais estão li- kely entre 6 e 21 vezes.

Amore leitura detalhada da tabela 2 revela disparidades de renda poderosas nesses países. países
TheEasternEuropean, além como Portugal, têm rendimentos relativamente baixos. Em contraste, as populações
nacionais localizadas em corda do Norte Eu- Central e têm relativamente altos rendimentos médios anuais.

Esta abordagem, no entanto, não permite a análise integrada das desigualdades de renda que ocorrem
na população europeia como um todo. desigualdades de renda europeus são o resultado de uma combinação de
desigualdades, tanto entre países andwithin (Korzeniewicz andMoran, 2009; Milanovic, 2012; Lakner
andMilanovic, 2013; Bourguignon, 2015). Por estas desigualdades de renda europeus para ser capturados
diretamente, é necessário posicionar cada indivíduo na distribuição de renda da população europeia agregada.

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Usando o 2012microdata SEE, uma amostra global dos tionwas populações Europeias gerado. Como
explicado na secção A metodologia, esta amostra inclui indivíduos em 24 countrieswhowere integradas numa
amostra da população total da Europa. Esta agregação, foi possível calcular decis de renda europeus, isto é, os
decis de renda da população europeia considerada como um todo. A Tabela 3 mostra os resultados dessa
operação analítica.

A gama de desigualdade de renda Europeia usando essas decis europeus é de extrema pronunciado. A
proporção dos resultados Showa de 12: 1 de a 10% de europeus com os mais altos rendimentos para o 10% de
europeus com os rendimentos mais baixos. Em outras palavras, a 10% de europeus com os mais altos
rendimentos têm um nível de rendimento médio que é 12 vezes mais elevada do que a de 10% de europeus com
os rendimentos mais baixos. Este é um nível substancial de desigualdade. Se os cálculos aremade inEuros, a
razão resultante é um impressionante de 19: 1.

Uma contribuição importante da presente análise consiste, então, na surement medi- da desigualdade de
renda no espaço europeu agregado em termos de distri- buição de toda a população europeia (24 países no
total) em decis de renda europeus. Nossa análise revela que a desigualdade de renda no espaço europeu é
entre 12 e 19 vezes no PPS e Euros, respectivamente.

Este resultado, apesar de interessante por conta própria, também nos permite realizar um sis aná- das
interseções das desigualdades distributivas e categóricos na Europa. Howare as desigualdades de renda
distribuição no espaço europeu relacionado com as desigualdades categóricas entre os países e classes sociais
que estruturam este espaço transnacional?

As relações da incomedistribution inEurope a estas ables vari- categóricas são de interesse, e as


analisamos preliminarmente. Na verdade, iniciamos a análise dos nossos resultados, apresentando uma tabela
que compara os países da Europa com base em seus rendimentos médios (Tabela 2). Como observado
anteriormente, essa relação é bastante evidente. Em suma, os países ofNorthernandCentral Europa, whichhave
rendimentos relativamente elevados, mentira em oposição aos países do Sul e Europa Oriental, que têm
relativamente baixos rendimentos. A relação entre renda e classes sociais é semelhante; empresários e
executivos ( EE) e profissionais e gestores ( PM) têm, em média, os níveis de renda mais elevados do que trabalhadores
por conta própria ( SE), indivíduos

empregados de rotina ( RE), e trabalhadores industriais ( IW), que vem como nenhuma surpresa.
Esta análise, no entanto, é relativamente trivial e não esclarece as configurações estruturais da
desigualdade no espaço europeu. Assim, em vez de utilizar um -Variável orientada análise, toexplorea
seemedmorepromising caso orientado abor- dagem analítico que permita a identificação das configurações
estruturais de desigualdade no espaço theEuropeansocial. Portanto, integratedanalysis weperformedan ofmulti-
casos ple caracterizado por combinações das propriedades estruturais do espaço Europeia. Para conseguir isso,
foram utilizados dois tipos de categorias sociais, ou seja, países andclasses. Os casos considerados inour
análise são, portanto, thevarious segmentos de países classe no espaço social europeu, como mostrado nas
tabelas 5 e 6.

Para realizar a análise, foi necessário para caracterizar a estrutura da matriz das relações que se
estabelecem entre as classes e países no espaço euro-peia.

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Tabela 3 decis de renda europeus em PPS, grupo etário 25-64, de 2012 (suportes e médias)

decis Rendimento (entre parêntesis) Rendimento (média)

1 <= 5581 4.004


2 5.582 - 7.807 6.650
3 7.808 - 9.601 8.489
4 9.602 - 12.149 10.750
5 12.150 - 14.456 13.213
6 14.457 - 17.181 15.637
7 17.182 - 20.650 18.700
8 20.651 - 24.737 22.548
9 24.738 - 35.062 29.120
10 > = 35063 48.875

Fonte: ESS 2012.

Assim, a tabela 4 mostra as distribuições das posições de classe por país e na Europa como um todo. É
possível identificar uma composição social europeu, com quase 50% dos assalariados de base salariais. Entre
estes, o empregados de rotina ( RE), que realizam atividades de baixa qualificação de, um comer- cial
administrativa, ou serviço natureza, são currentlymore numerosos na Europa (quase 28%) do que trabalhadores
industriais ( IW). No entanto, IWencompass quase 22% da Europa-ans na força de trabalho.

Quase um terço da população europeia activa corresponde profissionais e gestores ( PM), ou seja, os
empregados com qualificações mais elevadas ou intermédios (aproxima- damente 31%). A PM constitui uma
grande fração de “classes médias assalariadas” de hoje na Europa, e eles jogam um papel significativo na
dinâmica contemporâneas da chamada “sociedade do conhecimento”.

o empresários e executivos ( EE), que ocupam cargos no ápice das relações assimétricas de propriedade,
poder e status, representam 13,5% da população europeia. É interessante notar, entretanto, que entre metade a
dois terços da EE são empresários realmente pequenas, cuja situação estrutural é muito semelhante ao do trabalhadores
por conta própria ( SE). A SE (cerca de 6% de peans euro-) representam um segmento de classe média de hoje
que é definida pelo pequeno empre- ness propriedade e trabalho autónomo. Neste sentido, eles podem ser
considerados em conjunto com os acima mencionados pequenos empresários; no entanto, a SE são mais
semelhantes aos rendimentos de base em salários qualificações e níveis de rendimento.

A estrutura transnacional de posições de classe no espaço europeu tem realizações cas espe- no
contexto das diferentes implicações países de uma issuewithvery signifi- cativas (Costa et al, 2002;. Costa,
Machado e Almeida, 2009) que não serão abordados na Este artigo. Em contraste, nós examinamos aqui como
duas fontes re- básicas nas sociedades modernas (renda e educação) são distribuídas em uma matriz estrutural
cional transnacio- que interliga as classes e países no espaço social europeu.

termos inoperantes, como previouslymentioned, thismatrix nos permite todiscern um conjunto de segmentos
de países classe no espaço social europeu. a estrutural

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A estrutura social de desigualdade EUROPEU 85

tabela 4 As classes sociais por país europeu, a faixa etária 25-64, 2012 (linha%)

Classe social
País
EE PM SE RÉ IW

Alemanha 12,7 34,1 3.7 29,2 20,3


Bélgica 19,4 33,7 3,0 26,3 17,6
Bulgária 10.2 21,6 5.2 31,7 31,3
Chipre 14.9 27,2 6,4 34,5 16,9
Dinamarca 12,3 31,7 2,5 37,2 16.2
Eslováquia 9.6 21,6 3,9 30,6 34,2
Eslovenia 13,9 31,7 3,9 21,4 29,1
Espanha 13,0 31,7 6,7 27,9 20,8
Estônia 17.1 30,7 2,8 21.1 28,3
Finlândia 11.2 38,9 5.1 25,7 19,0
França 9.6 35,3 2.6 30,8 21.7
Países Baixos 17,3 38,4 4.3 29,4 10,7
Hungria 7.1 25,6 4,9 28,5 34,0
Irlanda 17.1 24,5 6,9 34,2 17,3
ilha 24.2 36,3 5,9 20,6 13,0
Itália 13.7 27,9 8,6 23,4 26,4
Lituânia 7,8 22,2 3,4 28,8 37,8
Noruega 11.2 43.2 3.2 27,3 15.2
Polônia 17,3 26,1 10.6 19,7 26,2
Portugal 7,2 17,8 7.7 33.2 34,1
Reino Unido 16,4 28,5 7,4 32,2 15.5
República Checa 10,5 29,4 4,9 28,8 26,4
Suécia 15.5 39,4 3,5 26,2 15,4
Suíça 19.9 38,5 4,4 24,0 13.2
Europa 13,5 31,1 5,7 28,1 21,6

Fonte: ESS 2012.

configuração das desigualdades europeus é bastante visível quando analisamos as posições dos estes
segmentos de países classe no previamente calculado decis de renda europeus ( Tabela 5). Em seguida, é
possível relacionar as desigualdades de renda na população europeia como um todo para a estrutura da matriz
que combina as desigualdades categóricas entre as classes e países no espaço europeu transnacional. Esta é a
análise central do nosso estudo.

A Tabela 5 mostra a maneira desigual em que os diversos segmentos de países classe estão
posicionados nas decis de rendimento Europeias. Em certos países, todas as classes estão posicionados nas
decis de renda mais baixas da Europa, apesar das igualdades in- que existem entre eles. Em outros países, o
fenômeno oposto ocorre, com todas as classes que estão sendo posicionados nas decis de renda europeus
mais elevados, apesar das desigualdades de renda entre essas classes. Na maioria dos casos, os segmentos de
países classe estão posicionados nas zonas intermediárias do país theEuropean incomedistribution.Withineach,
as classes aredistributed entre parênteses que consistem em quatro a cinco decis de renda europeus. Quando
os rendimentos são calculados em euros, as posições relativas no espaço Europeu confirmam desigualdades
significativas. Além disso, a configuração estrutural das desigualdades nas peanspaceusingEuros
euro-generallycoincideswith que usingPPS, ças withonlyminordif-. InbothPPS andEuros, as distribuições de
renda intersectionbetween e

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tabela 5 decis de renda europeus por classe social e do país, grupo etário 25-64 de 2012

Classe social
País Total
EE PM SE RÉ IW

Bulgária 2 2 1 1 1 1
Hungria 2 3 2 2 2 2
Lituânia 4 3 3 2 2 2
Polônia 5 4 2 2 2 3
Portugal 4 6 3 3 3 3
Eslováquia 5 5 3 3 3 4
Estônia 6 5 4 3 3 4
Eslovenia 6 5 5 3 4 4
República Checa 6 5 3 3 4 4
Espanha 7 7 5 5 4 6
Chipre 8 7 4 4 4 6
Itália 7 6 5 6 5 6
Islândia 7 8 4 6 4 6
Irlanda 7 8 6 5 5 6
França 8 7 6 6 5 7
Bélgica 8 7 5 6 5 7
Países Baixos 9 8 6 6 6 7
Alemanha 8 8 6 6 5 7
Reino Unido 9 9 7 8 7 8
Finlândia 9 9 7 7 7 9
Suécia 9 9 8 8 8 9
Dinamarca 9 9 7 8 8 9
Noruega 10 9 8 9 9 9
Suíça 10 10 8 9 9 10
Europa 8 8 5 6 5 7

Fonte: ESS 2012.

a classe-country estruturas categóricas no espaço europeu constitui uma configuração muito desigual.

Uma contribuição do presente estudo é que ele fornece uma análise da tersection in- entre as
distribuições de recursos de grande importância social (in- vem) e uma matriz estrutural das instituições centrais
para a modernidade - o Estado-nação (no contexto da globalização e, especificamente, a integração
transnacional no espaço europeu) eo trabalho divisionof social capitalista (na fase da “modernidade ad- vanced”
ou a “sociedade do conhecimento”).

Neste contexto social, além das relações assimétricas inerente- ent em recursos econômicos, uma
distribuição assimétrica de recursos educacionais também é um componente básico das desigualdades
systemof. Acharacterization da intersecção entre as desigualdades de distribuição de recursos educacionais e a
matriz estrutural das desigualdades categóricas (classes x países) é mostrada na tabela 6.

A formação de um espaço europeu das desigualdades é também evidente na tabela 6. Os locais dos
segmentos de países classe no Europeandistribution de recursos finais educatio- (operacionalizadas por anos de
estudo) revela uma estrutura desigual que é parcialmente semelhante, mas também parcialmente diferente a
partir da estrutura das desigualdades de recursos econômicos (Meschi e Scervini, 2012). Em relação a

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A estrutura social de desigualdade EUROPEU 87

tabela 6 desigualdades educacionais na Europa por classe social e do país, grupo etário 25-64, 2012 (média de anos de estudo completos)

Classe social
País Total
EE PM SE RÉ IW

Portugal 11 15 7 9 7 9
Bulgária 14 15 11 11 11 12
Itália 13 15 10 12 9 12
Suíça 14 14 10 11 10 12
Eslovenia 15 15 11 12 10 13
Hungria 15 15 13 12 11 13
França 15 15 12 12 11 13
Polônia 15 15 12 12 11 13
Chipre 15 16 11 12 11 13
Eslováquia 15 15 13 13 12 13
República Checa 15 15 13 13 12 13
Lituânia 15 15 13 13 12 13
Bélgica 15 15 12 12 11 14
Dinamarca 15 15 13 13 12 14
Noruega 15 16 11 12 12 14
Estônia 15 16 13 13 12 14
Reino Unido 15 16 12 13 12 14
Suécia 14 16 13 12 12 14
Espanha 17 18 12 12 11 14
Alemanha 17 16 14 13 12 14
Finlândia 15 17 12 13 12 15
Irlanda 16 17 14 14 13 15
Países Baixos 16 16 13 13 12 15
Islândia 17 17 13 14 13 16
Europa 15 16 12 12 11 13

Fonte: ESS 2012.

desigualdades educacionais, existe uma clara ruptura entre os assalariados de base salariais (RE, IW) e os
auto-empregue (EP) por um lado e as classes dominantes (EE) e salariedmiddle classes de baixo especializados
(PM), por outro. Essa divisão habilitações académicas Europeia separa, em média, as classes sociais
associatedwith 15-16 anos de escolaridade de pessoas com 11-12 anos de escolaridade.

Embora não seja possível apresentar aqui uma análise detalhada país a país, não podemos deixar de
notar que emPortugal certas classes são nulos particularlyde- de recursos educacionais, considerando o
contexto europeu, particularmente o assalariados de base salariais e trabalhadores por conta própria (RE, IW, e
SE). Os empresários e ecutives ex (EE) classe é alsopositionednegatively neste contexto. As classes
salariedmiddle (PM) em Portugal se aproximar dos níveis de recursos educacionais de suas contrapartes Pean
euro-; no entanto, as classes médias assalariadas em Portugal representam apenas aroundhalf do da média
europeia (tabela 4). As intersecções das desigualdades mação edu- com estruturas sociais europeus
manifestam-se em muitos aspec- tos e em várias configurações (Martins, 2012).

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conclusões

Neste artigo, apresentamos os resultados de um projeto de pesquisa sobre a constituição de uma espaço
europeu de desigualdades. Este espaço transnacional é actualmente caracterizado por desigualdades muito
acentuadas nos recursos econômicos (renda), se examinarmos essas desigualdades com decis europeus ou
analisá-los mais estruturalmente por segmentos de países classe.

Neste espaço transnacional europeu, há uma marcada “horizontal” eco- nómico divisão entre grupos de
países, particularmente entre aqueles cujas populações estão transversalmente localizados nos mais altos decis
de renda europeus e aqueles cujas populações respectivas são transversalmente posicionado na renda
Europeia menor decis.

O espaço europeu também é characterizedby relevante, embora lessmarked, desigualdades ucational


ED. A este respeito, nós findanoverall dividir “vertical” entre as classes proprietárias, gerenciais e profissionais,
por um lado, e os assalariados de base dos salários e os trabalhadores independentes, por outro. Além disso,
certas tentativas Con- exibem um perfil de formação que é substancialmente menor do que a média europeia.

Estas análises, assim, permitir-nos sugerir uma série de contribuições tovarious tópicos no centro dos
debates atuais sobre as desigualdades. Um suchdebate envolve a importância de analisar as desigualdades
inEurope como awhole. O fato é que até agora a maioria das análises de desigualdade na Europa, e em
particular as relativas à in- vir a desigualdade, já focusedon o inequalitieswithin cada país europeu individual. É
bem sabido que essas desigualdades nacionais são relativamente pequenos Comparada com os de outros
países e regiões ao redor do mundo. Mesmo os dados do Eurostat sobre este assunto são realmente as médias
das desigualdades registadas em cada país europeu.

O problema é que esse procedimento não revelar toda a extensão das igualdades in- em
theEuropeanarea. Assim, é importante para realmente olhar para o continente como um todo ao determinar a
desigualdade na Europa. Surpreendentemente, poucos trabalhos têm considerado a pertinência da andneed
para um exame desta questão em um nível verdadeiramente europeu de análise. Houve algumas exceções
importantes, como Dauderstädt e Keltek (2011; 2015) ou Fredriksen (2012), que fazem presentes argumentos e
análises que vão nessa direção. Esperamos que a nossa própria contribuição também pode ajudar a conseguir o
reconhecimento da importância deste nível transnacional de análise iswhen se trata desigualdades
tomeasuringandunderstandingEuropean.

Quando olhamos para as desigualdades de rendimento a nível europeu transnacional, a sua extensão
parece bastante substancial, aswe ter visto. Este é o caso evenwhenwe situ- comeu os valores europeus no
contexto global. Por exemplo, Palma (2011) e da OCDE (2015) mostram que os índices de topo para os decis de
renda inferiores nos EUA não são muito maiores do que aqueles que temos calculado para o espaço europeu.

Outro debate sobre as desigualdades atuais pergunta se a tendência para o aumento das desigualdades
econômicas está ocorrendo países primarilywithin, ou entre países (Milanovic, 2012; Anand e Segal, 2015). O
fato de que esta tendência é visi- ble em torno theworld, nomeadamente no theUS e os chamados países
emergentes, faz

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A estrutura social de desigualdade EUROPEU 89

não significa por si só que ele pode ser directamente transposta para o caso europeu. No entanto, como temos
demonstrado no presente artigo, a desigualdade econômica na corda Eu- de hoje apresenta algumas
divergências importantes entre os países. Ao mesmo tempo, as desigualdades internas têm vindo a aumentar
em muitos países europeus (Braconier e Ruiz-Valenzuela, 2014; OECD, 2011 e 2015). Tomados em conjunto,
estes dois pro- cessos são responsáveis ​pelo alto nível de desigualdade econômica que encontramos na Europa
no momento.

Athird debate towhich este artigo espero que possa contribuir envolve o aluguel relevância cur- das
desigualdades de classe. Aqui, a nossa abordagem não é apenas mais um take on thedispute entre
classicparadigms e suas aplicações recentes (Wright, 2015). Temos vez desenhado em contribuições feitas não
só por Goldthorpe, Llewellyn e Payne (1980) e Wright (1997), mas também por Bourdieu (1979), Tilly (1998),
Massey (2007), Therborn (2013) andSavage et al. (2015), inorder para analisar as desigualdades de classe
dentro do conceito mais amplo de desigualdades categóricas. Este allowedus approachhas conceitual para
analisar estruturas transnacionais de dades-nos categóricas desigualdade de neste caso, estruturas de
interseção entre as classes andcountries inEurope.

Os resultados são significativos. Em resumo, o presente espaço europeu de desigualdades apresenta


distribuições muito desiguais de fontes re- econômicas e educacionais, com as desigualdades de rendimento
particularmente fortes. Este espaço europeu de desigualdades repousa sobre dois elementos estruturais
decisivas: Estados-nação e classes sociais. Portanto, ela envolve duas dimensões centrais da modernidade
avançada, ou seja, organização estatal (no processo de integração transnacional), ea divisão social capitalista
do trabalho (em fase de “sociedade do conhecimento”). Adi- cionalmente, este espaço Europeu da desigualdade
tem a forma de uma configuração de dois níveis: nacional e transnacional. Nesta configuração, as desigualdades
europeus estão particular- ularly significativo. Estas desigualdades europeus marcaram pode ser inesperado
dado os objetivos manifestos de instituições e políticas europeias ao longo da última metade tury cen-. No
entanto, as desigualdades europeus são actualmente muito alta e têm grandes implicações.

As análises apresentadas neste artigo são parte de um projeto em andamento pesquisas visando
captureEuropean desigualdades perspective.We fromamultidimensional tem aqui TESTADOa conjunto de
conceitos teóricos, procedimentos metodológicos, e inferências terpretive in- sobre desigualdades europeus.
Acreditamos que nossos resultados podem contribuir para o avanço do debate conhecimento andcritical nas
dades desigualdade de na Europa contemporânea. Temos plena consciência de que estas contribuições devem
ser reexaminados anddeepened, particularmente através da incorporação de mensões di- analíticas adicionais e
comparando os resultados com novas fontes de infor- mações empírica. Estes futuredevelopmentsmay
considerar theproposals thatwepresent neste estudo:

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A estrutura social de desigualdade EUROPEU 93

Rosário Mauritti ( autor correspondente). Professor Assistente do Departamento de Sociologia da Escola de


Sociologia e Políticas Públicas, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa; pesquisador do Centro de Investigação e
Estudos de Sociologia (CIES-IUL), Av. das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa, Portugal. O email:

rosario.mauritti@iscte.pt

Susana da Cruz Martins. pós-investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL); Professor
Assistente do Departamento de Política Pública, Escola de Sociologia e Políticas Públicas, ISCTE - Instituto
Universitário de Lisboa.
O email: susana.martins@iscte.pt

Nuno Nunes. pós-investigador no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL), ISCTE - Instituto
Universitário de Lisboa.
O email: nuno.nunes@iscte.pt

Ana Lúcia Romão. Professor assistente na Escola de Ciências Políticas (ISCSP-ULisboa) Social e; pesquisador
associado do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL), ISCTE - Instituto Universitário de
Lisboa.
O email: anaromao@iscsp.ulisboa.pt

António Firmino da Costa. Professor Titular do Departamento de Sociologia da Escola de Sociologia e Políticas
Públicas, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa; pesquisador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia
(CIES-IUL).
O email: antonio.costa@iscte.pt

Receção: 4 de março de 2016 Aprovação: 6 de maio de 2016

SOCIOLOGIA, Problemas e Práticas, N.º 81, 2016, pp. 75-93. DOI: 10,7458 / SPP2016818798

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