Design Thinking no espaço escolar

Lápis, post-its, ideias e colaboração. Essas são algumas – de muitas –

características quando pensamos do Design Thinking, abordagem essa que
veio para tomar o espaço de ensino. O projeto tem como premissa o design
como ponto de partida, suas características funcionam como pit stop para
então a linha de chegada. Quando levada para a realidade escolar,
conseguimos de forma bem-sucedida trabalhar a aprendizagem investigativa,
colaborativa e colocamos o aluno envolvido de forma ativa no processo do
conhecimento e não apenas um receptor de informação. Essa tendência
educacional incentiva a criação de uma cultura de pensamento.

O DT na sala de aula e suas vantagens:

Ao trabalhar com novas ferramentas não há a obrigatoriedade em trabalhar

apenas na sala de aula, gosto de falar – espaço de aprendizado – pois,
acredito que todo lugar é propício para aprender e devemos aproveitar todos os
recursos que estão ao nosso alcance, seja o espaço físico até o material
utilizado, ou seja, são inúmeras as formas de fazer com que o processo de
ensino-aprendizado atenda às novas demandas.

Não existe uma unica fórmula para a aplicação do Design Thinking, essa
abordagem nos leva ao redesenho do método de ensino, no qual é possível
criar, desenvolver e trabalhar na resolução de problemas, tendo como
resultado o dinamismo, autonomia e sensação de pertencimento, o aluno
passa ser ativo na construção do conhecimento, enquanto o professor atua
como mediador, levantando os seguintes pontos para o processo de
construção:

Apresentação do problema – Levantamento de situações – Apresentações das

soluções – Feedback para os alunos – Trabalho baseado no feedback

Assim como não há um único jeito para pôr em prática o Design Thinking, sua
abordagem não é delimitada a apenas uma disciplina/assunto, podendo ser
aplicada a qualquer área do conhecimento, tornando então uma prática
democrática no espaço escolar. Seu objetivo é fazer com que os alunos
estejam inseridos na produção de conteúdo, estimulando-os a opinar e
participar.

É, um novo jeito de pensar e abordar os problemas colocando o sujeito no

centro para a solução.

E aí, vamos conectar?