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no dia 27 de outubro de 2021 com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP,
PEV, Chega e IL, Na votação na generalidade, no plenário da Assembleia da República, o
PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções
do PAN No total, 108 deputados votaram a favor, cinco abstiveram-se e 117 votaram
contra.
PS ANA CATARINA MENDES - líder parlamentar do PS
Diz que o Governo deu "esperança" e "virou a página da austeridade", enumerando de
seguida uma série de medidas e de "conquistas": a redução do desemprego, a subida do
salário mínimo nacional, a redução dos custos do passe nos transportes públicos, a redução
do IRS.
Refere também que este oe tem o maior aumento de despesa de sempre e enuncia algumas
das medidas vertidas na proposta, como por exemplo, a atualização extraordinária das
pensões ou o aumento do salário mínimo nacional, ou ainda o compromisso com os
trabalhadores da cultura para terem proteção social.
Em relação à a resposta dada à pandemia de covid-19, a lider parlamentar do partido
socialista lembra as medidas adicionais no setor social, o teletrabalho, o layoff, os apoios
para acompanhamento a filhos menores, aos trabalhadores independentes, as moratórias,
entre outras medidas.
Conclui o seu discurso dizendo “Este Orçamento faz um esforço claro nas políticas de
empregabilidade, assim, os partidos que votarem contra o OE 2022 têm de assumir que
votam contra a a criação de emprego e recuperação económica do país. Os partidos que
votam contra a prioridade e vontade dos portugueses. E reforçando o voto a favor do oe
Antonio costa
António Costa citou a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, para dizer que "chumbar esta
proposta de lei na generalidade é fechar a porta a novos avanços que o trabalho na
especialidade ainda pode abrir."
Debatemo-nos na Europa para que a Europa tivesse uma resposta robusta para esta crise
económica e não respondesse com austeridade, mas com solidariedade"
PSD RUI RIO
Quanto ao Orçamento do Estado, o presidente social-democrata afirmou que é "uma
política orçamental errada e errática" do Governo, referindo que "o voto contra do PSD se
consubstancia nas críticas que o PSD, desde sempre, tem feito à política económica e
orçamental dos Governos de António Costa desde 2016, uma das medidas, dentro do nosso
tema, que levou a chumbar este orçamento foi os apoios prestados pela segurança social
serem insuficientes.
Bloco de Esquerda, Catarina Martins
Para Catarina Martins, a proposta de OE mantém "um investimento anémico, não trava a
perda de poder de compra para a generalidade dos salários e pensões"
O partido enviou ao Executivo nove propostas em três áreas: sendo uma delas a segurança
social, mas que considera não terem obtido resposta do Governo.
Sobre a lei do trabalho, a deputada mostra-se chocado que a proposta do Governo admita
cortar nas primeiras 120 horas de trabalho extraordinário, pagando apenas as restantes 30.
Diz que o trabalho extraordinário deveria ser penalizado de modo a estimular a criação e
emprego.
Catarina Martins refere também que a partir do momento em que a direita aumentou a
idade da reforma de acordo com a esperança média de vida, esse corte deixou de ter
qualquer relação com a sustentabilidade da Segurança Social e O resultado foi o saque a
milhares de pessoas, cansadas de uma vida inteira de trabalho, que foram condenadas a
reformas de miséria.
Conclui o seu discuro e confirma o seu voto contra o oe